É exatamente o que acontece no ensino.
O preconceito mantém as turmas heterogéneas.
Perante isso, inevitavelmente, os professores apontam para a média, para a mediania, porque é completamente impossível dar a devida atenção a tantos níveis diferentes.
A mediania, inevitavelmente, porque despreza quer os mais quer os menos, resvala paulatinamente para a mediocridade.
Inevitavelmente!…
Claro. O ideal seria que aprendessem a segregação desde cedo. Isso permitiria aumentar o número de alunos nas turmas: 50 alunos homogeneizados e pasteurizados aguentam-se perfeitamente. De resto, desde que não haja fêmeas no horizonte, os rapazes passam a comportar-se como recipientes ávidos de conhecimento. É muito vantajoso este regresso ao passado. Se possível retirar mesmo as raparigas do sistema de ensino e construir escolas modeladas segundo a planta de Alcatraz, para a ciganada se ir ambientando. É sempre a aviar.
Mas não é tudo para a excelência??? para o mérito??? para premiar os melhores??? para os cluster´s das oportunidades e dos empreendedorismos???
… pois… fogo de vista… pois, toca a distrair o pessoal e a alimentar as invejas… pois…fogueira de vaidades e de deslumbramentos… basta ver que as nódoas caem bem agarradinhas (as que se vêm que muitas outras andam disfarçadas… mas elas lá vão reaparecendo…) nos que mais proclamam e enchem a boca a começar nos desgovernos do cantinho à beira-mar plantado…
Dicionários com entradas do sueco para outras línguas definem “lagom” como “o bastante, o suficiente, adequado, a quantia precisa.” O termo “lagom” também é traduzido como “em moderação”, “equilibradamente”, “mediano” ou “medianamente” e “comum” ou “típico”. Contudo, ao passo que palavras como “suficiente” ou “típico” sugerem um certo grau de abstinência, escassez ou falha, “lagom” pressupõe uma conotação de perfeição ou de forma apropriada.
O valor de “na medida certa” pode ser colocado em contraste com o valor de “quanto mais melhor”. Aquele valor é visto como uma alternativa sustentável ao acúmulo extremo do consumismo desenfreado: “Por que eu precisaria de mais que dois? Um é lagom” (AtKisson, 2000). O “lagom” também pode ter natureza repressiva: “você não deve ser bom demais ou rico demais” (Gustavsson, 1995). A mentalidade lagom já foi (e ainda é) atacada por representar um obstáculo ao crescimento econômico e por ser vista como a razão pela aparente falta de patriotismo por parte do povo sueco.
De forma resumida, diz-se, de forma geral, que “lagom” descreve as fundações do espírito nacional sueco – que encontra-se baseado no consenso e na igualdade. Recentemente, a Suécia desenvolveu maior tolerância ao risco e ao fracasso, como resultado de uma severa recessão no início dos anos 90. Ainda assim, a modéstia, o evitar os extremos e o buscar de soluções de sucesso são ideais consagrados. “Minha tia costumava cerrar seu punho e dizer: ‘quanto você conseguirá desta mão? É muito mais fácil conseguir algo desta mão [aberta]” (Silberman, 2001). “Representa, mesmo, a idéia de que, para cada coisa, existe a quantidade certa: a quantidade perfeita, e melhor, de comida, espaço, riso e tristeza.”
O conceito de “lagom” é similar àquele do caminho do meio, na filosofia oriental, e ao justo meio da moderação de Aristóteles, na filosofia ocidental.
in wiki…
Setembro 27, 2014 at 7:39 pm
É exatamente o que acontece no ensino.
O preconceito mantém as turmas heterogéneas.
Perante isso, inevitavelmente, os professores apontam para a média, para a mediania, porque é completamente impossível dar a devida atenção a tantos níveis diferentes.
A mediania, inevitavelmente, porque despreza quer os mais quer os menos, resvala paulatinamente para a mediocridade.
Inevitavelmente!…
Setembro 27, 2014 at 8:43 pm
Claro. O ideal seria que aprendessem a segregação desde cedo. Isso permitiria aumentar o número de alunos nas turmas: 50 alunos homogeneizados e pasteurizados aguentam-se perfeitamente. De resto, desde que não haja fêmeas no horizonte, os rapazes passam a comportar-se como recipientes ávidos de conhecimento. É muito vantajoso este regresso ao passado. Se possível retirar mesmo as raparigas do sistema de ensino e construir escolas modeladas segundo a planta de Alcatraz, para a ciganada se ir ambientando. É sempre a aviar.
Setembro 27, 2014 at 10:11 pm
Mas não é tudo para a excelência??? para o mérito??? para premiar os melhores??? para os cluster´s das oportunidades e dos empreendedorismos???
… pois… fogo de vista… pois, toca a distrair o pessoal e a alimentar as invejas… pois…fogueira de vaidades e de deslumbramentos… basta ver que as nódoas caem bem agarradinhas (as que se vêm que muitas outras andam disfarçadas… mas elas lá vão reaparecendo…) nos que mais proclamam e enchem a boca a começar nos desgovernos do cantinho à beira-mar plantado…
Setembro 28, 2014 at 1:16 pm
Dicionários com entradas do sueco para outras línguas definem “lagom” como “o bastante, o suficiente, adequado, a quantia precisa.” O termo “lagom” também é traduzido como “em moderação”, “equilibradamente”, “mediano” ou “medianamente” e “comum” ou “típico”. Contudo, ao passo que palavras como “suficiente” ou “típico” sugerem um certo grau de abstinência, escassez ou falha, “lagom” pressupõe uma conotação de perfeição ou de forma apropriada.
O valor de “na medida certa” pode ser colocado em contraste com o valor de “quanto mais melhor”. Aquele valor é visto como uma alternativa sustentável ao acúmulo extremo do consumismo desenfreado: “Por que eu precisaria de mais que dois? Um é lagom” (AtKisson, 2000). O “lagom” também pode ter natureza repressiva: “você não deve ser bom demais ou rico demais” (Gustavsson, 1995). A mentalidade lagom já foi (e ainda é) atacada por representar um obstáculo ao crescimento econômico e por ser vista como a razão pela aparente falta de patriotismo por parte do povo sueco.
De forma resumida, diz-se, de forma geral, que “lagom” descreve as fundações do espírito nacional sueco – que encontra-se baseado no consenso e na igualdade. Recentemente, a Suécia desenvolveu maior tolerância ao risco e ao fracasso, como resultado de uma severa recessão no início dos anos 90. Ainda assim, a modéstia, o evitar os extremos e o buscar de soluções de sucesso são ideais consagrados. “Minha tia costumava cerrar seu punho e dizer: ‘quanto você conseguirá desta mão? É muito mais fácil conseguir algo desta mão [aberta]” (Silberman, 2001). “Representa, mesmo, a idéia de que, para cada coisa, existe a quantidade certa: a quantidade perfeita, e melhor, de comida, espaço, riso e tristeza.”
O conceito de “lagom” é similar àquele do caminho do meio, na filosofia oriental, e ao justo meio da moderação de Aristóteles, na filosofia ocidental.
in wiki…