A verdadeira inclusão começa nas relacões produtivas, na praxis jurídica da comunidade. O resto é uma serie de placebos para acalmar e desviar a atenção. Ainda estou à espera de que alguém demonstre como a educação pode acabar com a exploração e com a injustiça, com a acumulação de riqueza numa minoria da sociedade à custa dos maus tratos aos outros.
#3
“Ainda estou à espera de que alguém demonstre como a educação pode acabar com a exploração e com a injustiça, com a acumulação de riqueza numa minoria da sociedade à custa dos maus tratos aos outros.”
O ensino talvez não, mas a educação não só pode acabar com a exploração, como é a única forma de o fazer.
Como?
Por exemplo, não é impossível convencer os alunos de que o consumismo cego, promovido pelo marketing, deve ser substituído por uma atitude crítica, indutora de uma escala inteligente de prioridades ou de que a economia é que deve estar ao serviço do homem e não o contrário ou de que é gratificante cultivar o princípio de questionar toda e qualquer situação, em vez de a aceitar passivamente…
Ou seja, não é impossível orientar a educação para a liberdade!
#1, de acordo.
Aliás eu só estaria disposto a ouvir falar sobre este assunto a alguém que já tivesse leccionado turmas de CEFs ou de cursos profissionais.
Sem essa experiência não faz sentido… Seria o mesmo que alguém falar de cinema sem nunca ter visto ou realizado um filme; alguém que só tivesse lido livros sobre cinema. Ou alguém falar sobre surf, sem nunca ter praticado. É irrelevante, absurdo e estúpido.
“Pode um professor dar uma palmada a uma criança?”
Pode uma educadora de infância dar uma palmada numa criança por ser demasiado lenta a comer? O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) diz que não. A funcionária até tinha um historial de educadora zelosa e carinhosa, não eram conhecidos episódios de agressão, mas bastou que uma mãe a visse dar uma palmada com as costas da mão a uma criança que teimava em comer um pão em pé e devagar para o tribunal superior considerar que devia ser despedida com justa causa da creche. Os castigos com objectivos correctivos, concluíram os juízes, a serem aceitáveis, só se forem dados pelos pais.
(…) No Supremo, em 2006, num acórdão de quatro juízes – um deles Henriques Gaspar, actual presidente do STJ – o entendimento foi outro: era “utópico” pensar uma educação sem castigos corporais. Afinal, perguntavam, qual era “o bom pai de família que, por uma ou duas vezes, não dá palmadas no rabo dum filho que se recusa ir para a escola?”
Vale a pena ler tudo, para percebermos as linhas com que nos podemos/devemos coser…
In the early days, I wanted him to be in a normal primary school. I wanted him to aspire to be like normal children. Lets face it I thought, he is going to have to live and work with these people when he leaves school. What on earth made me assume that the role models he would have would be good ones? The fact is, my child, who lacks any degree of cunning, guile or cruelty, has been exposed to all of those unpleasant qualities found in some children. Because he is different, he has been a target for children who should know better.
I object to having inclusion imposed on me by faceless people professing to know what is best for my child. It’s all very well for David Blunkett to sit there and moan that he wished he had gone to a normal school. With respect, Mr. Blunkett you are not mentally impaired, like autistic children .
Parents should have a real choice of how and where their child is educated. They should not have to put up with the lip service paid to their wishes, by education authority officials, who are totally budget driven, and have no intention of agreeing to their choice of school.
Setembro 23, 2014 at 6:56 pm
A inclusão é coisa linda de pasmar, para quem não tem de dar aulas a Vocacionais, CEF’s e afins.
Quem defende certa inclusão que vá dar aulas a estes alunos!…
Ofereço-lhes duas turmas e pago o dobro ou o triplo do que recebo!…
Apareçam os candidatos!
Setembro 23, 2014 at 7:05 pm
Um dos bons temas.
Sem uma verdadeira inclusão, a educação para todos é uma treta.
Parece uma tautologia, mas não é.
Basta olhar os factos.
Setembro 23, 2014 at 7:35 pm
A verdadeira inclusão começa nas relacões produtivas, na praxis jurídica da comunidade. O resto é uma serie de placebos para acalmar e desviar a atenção. Ainda estou à espera de que alguém demonstre como a educação pode acabar com a exploração e com a injustiça, com a acumulação de riqueza numa minoria da sociedade à custa dos maus tratos aos outros.
Setembro 23, 2014 at 8:10 pm
Quando li David, tive um ligeiro arrepio… 🙂
Setembro 23, 2014 at 8:15 pm
#3
“Ainda estou à espera de que alguém demonstre como a educação pode acabar com a exploração e com a injustiça, com a acumulação de riqueza numa minoria da sociedade à custa dos maus tratos aos outros.”
O ensino talvez não, mas a educação não só pode acabar com a exploração, como é a única forma de o fazer.
Como?
Por exemplo, não é impossível convencer os alunos de que o consumismo cego, promovido pelo marketing, deve ser substituído por uma atitude crítica, indutora de uma escala inteligente de prioridades ou de que a economia é que deve estar ao serviço do homem e não o contrário ou de que é gratificante cultivar o princípio de questionar toda e qualquer situação, em vez de a aceitar passivamente…
Ou seja, não é impossível orientar a educação para a liberdade!
Setembro 23, 2014 at 8:20 pm
#1, de acordo.
Aliás eu só estaria disposto a ouvir falar sobre este assunto a alguém que já tivesse leccionado turmas de CEFs ou de cursos profissionais.
Sem essa experiência não faz sentido… Seria o mesmo que alguém falar de cinema sem nunca ter visto ou realizado um filme; alguém que só tivesse lido livros sobre cinema. Ou alguém falar sobre surf, sem nunca ter praticado. É irrelevante, absurdo e estúpido.
Setembro 23, 2014 at 9:03 pm
“Pode um professor dar uma palmada a uma criança?”
Pode uma educadora de infância dar uma palmada numa criança por ser demasiado lenta a comer? O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) diz que não. A funcionária até tinha um historial de educadora zelosa e carinhosa, não eram conhecidos episódios de agressão, mas bastou que uma mãe a visse dar uma palmada com as costas da mão a uma criança que teimava em comer um pão em pé e devagar para o tribunal superior considerar que devia ser despedida com justa causa da creche. Os castigos com objectivos correctivos, concluíram os juízes, a serem aceitáveis, só se forem dados pelos pais.
(…) No Supremo, em 2006, num acórdão de quatro juízes – um deles Henriques Gaspar, actual presidente do STJ – o entendimento foi outro: era “utópico” pensar uma educação sem castigos corporais. Afinal, perguntavam, qual era “o bom pai de família que, por uma ou duas vezes, não dá palmadas no rabo dum filho que se recusa ir para a escola?”
Vale a pena ler tudo, para percebermos as linhas com que nos podemos/devemos coser…
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/pode-professor-dar-uma-palmada-uma-crianca-0
Setembro 23, 2014 at 9:34 pm
#6,
Penso que as duas pessoas que lá vão têm currículo nessa matéria e não apenas teórico.
Setembro 23, 2014 at 9:58 pm
The Inclusion ‘Illusion’
In the early days, I wanted him to be in a normal primary school. I wanted him to aspire to be like normal children. Lets face it I thought, he is going to have to live and work with these people when he leaves school. What on earth made me assume that the role models he would have would be good ones? The fact is, my child, who lacks any degree of cunning, guile or cruelty, has been exposed to all of those unpleasant qualities found in some children. Because he is different, he has been a target for children who should know better.
I object to having inclusion imposed on me by faceless people professing to know what is best for my child. It’s all very well for David Blunkett to sit there and moan that he wished he had gone to a normal school. With respect, Mr. Blunkett you are not mentally impaired, like autistic children .
Parents should have a real choice of how and where their child is educated. They should not have to put up with the lip service paid to their wishes, by education authority officials, who are totally budget driven, and have no intention of agreeing to their choice of school.
http://www.mugsy.org/illusion.htm
Setembro 23, 2014 at 10:07 pm
A inclusão é um projecto político com cariz economicista e totalitário.
1. Pretende economizar gastos ao Estado, concentrando todos os alunos em unidades normalizadas de propaganda e repressão.
2. Quer uniformizar a educação, produzindo zombies para benefício da elite político-mafiosa.
3. “A educação liberta” é o novo mantra da Solução Final engendrada pelo Banco Mundial e FMI.
A combinação de 1,2 e 3 pode ser feita de diversas formas, consoante a imaginação e a crueldade dos seus mentores e executores.
Setembro 23, 2014 at 10:26 pm
#10,
Boas questões para colocar no dia 16,