Depois de tudo o que sabemos – e que eles já sabiam há bastante tempo – percebe-se melhor que apenas queriam mais um pote para lamberem o mel e nos deixarem a pagá-lo.
É, realmente, muito interessante recordar todos aqueles que defenderem essa medida, ainda muito recentemente, e questionarmo-nos sobre o porquê…
Agosto 13, 2014 at 11:58 am
Também o BdP serve para lamber mel!
http://oduilio.wordpress.com/2014/08/13/filho-de-peixe/#respond
Agosto 13, 2014 at 12:48 pm
240 milhões, professores fantasmas,periudo?
“Porque existem lá professores em exerciocio se dizem que são fanmtasmas?
http://www.angonoticias.com/Artigos/item/43703/uige-professores-querem-saber-onde-foram-os-milhoes-levantados-pelos-%E2%80%9Cfantasmas%E2%80%9D
Agosto 13, 2014 at 2:03 pm
Alguns defendem publica e acriticamente toda e qualquer privatização (inclusive aquelas que consistem na passagem de monopólios naturais do público para o privado) porque são pagos para o fazer. Se não o fizessem seriam despedidos dos seus poleiros onde colocariam outros para fazerem o mesmo serviço. Agrm, portanto, por medo e instinto de sobrevivência.
Outros ( sendo igualmente pobres e ou remediados) fazem a defesa da mesma política porque, por motivos de natureza patológica, sempre que ouvem simples palavras como público, sindicatos, coletivo… sacam imediatamente da pistola e desatam a disparar a torto e a direito sobre tudo o que mexa naqueles domínios.
Outros há, ainda, cuja ação/reação só se entende pela doentia condição de lambe botas/cus com que nasceram e que aprimoraram no convívio com betinhos e beatas salazarentas. Foram, pois, irremediavelmente condicionados num processo educativo de que resultou um auto-conceito desfocado da realidade do próprio caráter
Restam uns poucos (muito poucos mesmo) que acreditam, genuinamente, no primado da iniciativa privada sobre a pública, pecando apenas, a meu ver, por o fazerem sem atenderem à especificidade económica e financeira de cada caso/situação ( interrogarem-se, por exemplo, por que razão monopólios naturais como a EDP, gás, águas, Petrogal… … … hão de passar, simplesmente, de mãos públicas para mãos privadas?!).
Agosto 13, 2014 at 2:52 pm
RIP
O jornalista, fundador da TSF e antigo diretor-geral da SIC e RTP Emídio Rangel, morreu hoje, aos 66 anos.
http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=4076353
Agosto 13, 2014 at 3:18 pm
Não se lembram de, há alguns meses atrás – quando a hipótese da privatização da CGD andava no ar -, o Ricardo Salgado (esse mesmo) vir afirmar, do alto da sua posição e arrogância: “O Estado a gerir bancos é um desastre!”?
Os ideólogos situacionistas rejubilaram: “Vejam o êxito deste homem! Veja força do seu Banco!”, que é como quem dizia: “Entreguem a esta gente a CGD e verão!”.
Agora, esses ideólogos, uns andam calados como ratos sobre o assunto (o Raposo, p. ex.), outros contentam-se em apregoar (para ver se se convencem a eles mesmos e a mais alguém, como JMF) que “não teremos outro BPN”, outros ainda (como o impagável Rui Ramos) defendem a tese de que “quem vem a seguir é que paga sempre” (para ilibar este governo), querendo que nos esqueçamos que foram os amigos de Cavaco que arruinaram o BPN e que foi a desregulação sistémica (“virtuosa”, tese ultraliberal) que causou o terramoto financeiro que estamos a viver sob o nome genérico e desculpabilizante de “crise”.
Agosto 13, 2014 at 3:35 pm
A ideia da privatização da CGD não morreu, está só à espera que esta tempestade passe e o pessoal esqueça. Depois há-de vir with a vengeance, como dizem os americanos.