Elton John, Saturday Night’s (Alright for Fighting)
Junho 28, 2014
Elton John, Saturday Night’s (Alright for Fighting)
Junho 28, 2014
… pois corresponde a tudo o que eu esperava e ainda vai mais longe na forma de manipular as coisas por forma a tornar uma obra sobre os 40 anos da Educação em Democracia um mero instrumento para legitimar as políticas desenvolvidas entre 2005 e 2009 e rasurar por completo as críticas ou visões alternativas da realidade reescrita.
Aliás, difícil seria esperar diferente de uma obra feita por uma facção político-académica, com um par de convidados especiais para dar a ilusão de pluralismo, que convida os seus alunos e colegas para abordar algo em que se foi parte interessada e bem interessada.
Não tenho tempo, por agora, para fazer uma recensão completa às 600 páginas, mas gostava de deixar, desde já, algumas notas básicas:
Só isto já me fez considerar bem gastos os 19,20 aérios (tinha 70 cêntimos no meu cartão da Almedina para descontar) que dei pelo cartapácio, pois eu adoro ter para leitura, exploração e utilização futura todo aquele tipo de obras muito datadas e comprometidas com determinada Situação, ao ponto de se tornarem caricatas ao fim de um par de décadas, mesmo quando surgem com chancela académica.
Quantas obras tidas como “essenciais” nos anos 60 ou 70 (e já mesmo 80) conseguem resistir hoje a uma leitura sem um sorriso algo condescendente sobre o seu “alcance” e as motivações que se vão tornando cada vez menos fáceis de ocultar?
Junho 28, 2014
A coisa das professoras
A indisciplina nas escolas constitui o inconfessado orgulho de uma sociedade que gosta de crianças e jovens dinâmicos, ativos, engraçados, inconformados, indignados, reivindicativos.
Eu resumo, para não ocupar o tempo da leitura do artigo dele.
Eu concordo que existe um nível de indisciplina e distúrbios na escola e nas aulas que só dificulta o trabalho de alunos e professores. E concordo que muitos desses fenómenos são justificados com conversas da treta derivadas da formula global “são crianças/jovens” e “teacher, leave the kids alone”. Concordo ainda que muitos problemas não são resolvidos porque fora e dentro das escolas há gente que parece que confunde rebeldia, crescimento, construção da identidade com parvoíce. E que sorri, como se tivesse engolido o blister todo das escápulas.
Aquilo com que não concordo é com o tom que muitas vezes o Gabriel usa – e que foi retomado pela M. F. Mónica no seu último livro – e que roça o cataclísmico, ao mesmo tempo que dá a sensação que as coisas só não resolvem porque não se quer. As coisas não são assim tão simples, tão lineares. E continuo a achar que as soluções que ele preconiza – fundamentalmente pela repressão autoritária – só resolvem a superfície das coisas, deixando-as a fermentar lá por baixo, até rebentarem de forma pior.
Junho 28, 2014
… serve para esconder tudo o que se fez de igualmente errado.
E, pelo caminho, serve para se apresentar como a agregadora de todos os que, como ela, acham que a Educação só não melhorou por culpa dos executantes, pois o que há mais é governantes a dizer que quiseram fazer o bem, que fizeram mesmo o bem, só a realidade é que não lhes obedeceu.
E está em marcha um processo bem explícito e escancarado de auto-legitimação de todos aqueles que, enquanto “investigadores”, surgem a explicar e justificar a obra de si mesmos enquanto “políticos”.
Até o Trocado da Mata.
A obra é, obviamente, imprescindível para percebermos até que ponto a promiscuidade vai nestas matérias.
Expresso, 28 de Junho de 2014
Junho 28, 2014
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
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