Só é triste que use o argumento deplorável que usa para se justificar e nem estou a falar da sanha anti-aposentados, já de si lamentável.
Falo da demagogia do pior gosto ao usar o argumento da filha para se colocar a jeito de uma nomeação para… deputado? secretário de Estado adjunto?
(poderíamos sempre afirmar que a causa é puramente egoísta e feita com um explícito propósito anti-solidário, mas penso que isso é assumido pelo escriba)
Até que ponto se pode descer neste jogo de disponibilidades?
Isto é pior do que injecções de botox, colagénio e silicone para se tornar aprazível…
(…)
Expresso, 23 de Maio de 2014
Maio 23, 2014 at 3:58 pm
Não seria melhor este senhor emigrar, levando a sua filha, para um país onde não haja direitos para ninguém, em que cada um seja responsável pela sua reforma e não haja descontos nem impostos?
Maio 23, 2014 at 4:35 pm
A filha deverá é dizer:
“Que mal fiz eu a Deus para ter um pais assim?!…”.
O problema do Raposo não é apenas o facciosismo e o fanatismo ideológico (o que já não seria pouco): é a baixeza moral e ética, a vileza de carácter.
Todos aqueles (como há tantos aqui pelo Alentejo, mas não só: basta lembrar as inúmeras crianças que tiveram de trabalhar em “empresas” de vão de escada no calçado e afins) que tiveram que começar a trabalhar aos 12 ou 13 anos, que trabalharam em condições duríssimas, que foram explorados e humilhados até mais não: o que é que Raposo e os da sua igualha lhes teria que dar para os ressarcir? Saberá ele o montante de uma pensão por trabalho agrícola? E quem pode devolver a vida que não viveu a quem mal teve infância ou não teve juventude?
Que culpa têm os reformados e pensionistas que os governos lhes atribuíssem os montantes que recebem? Quem decidiu, desde logo, sobre o que deveriam descontar? Quantos recebem miseravelmente?
E quantos desse pensionista e reformados não são ou foram o sustentáculo das famílias dizimadas pelo desemprego e miséria, amparando filhos e netos com as suas economias?
A má fé do Raposo consiste sobretudo nisto: quer acirrar a divisão na sociedade para que os verdadeiros culpados pela situação saiam dela com os seus privilégios reforçados. Pretende que os jovens, em vez de lutarem contra a exploração crescente – a causa comum do empobrecimento que devasta a sociedade -, se distraiam e confundam com falsos problemas, para deixarem incólumes os interesses da plutocracia.
Maio 23, 2014 at 4:43 pm
E quem defendeu meu caro raposo durante 48 anos os que nunca receberam um tostão sequer??O TEU antepassado QUE CHULOU MUITOS NO TEMPO DA OUTRA SENHORA NÃO??
aconselho a ouvir este três minutos de um colega seu…de jornal…
http://www.rtp.pt/play/p519/e154981/contas-do-dia
Maio 23, 2014 at 4:44 pm
Ou este aqui..faça campos de trabalho para velhos e ponha um letreiro o trabalho liberta …velhos para o forno novos para as lieben farms…
http://www.rtp.pt/play/p312/e155037/a-volta-dos-livros
Maio 23, 2014 at 6:08 pm
A altíssima diferença entre o que o reformado descontou e o que recebe???
Mas o que é que esse bastardo sabe da realidade além das quatro esquinas entre as quais se movimenta?
Posso pessoalizar como tu, raposeco? A minha mãe recebe cerca de 250 euros de pensão por mês, acrescidos de mais 200 correspondentes à metade da do meu falecido pai.
Talvez lhe devessem cortar a parte paterna e, em cima disso, cortar para 125 euros, pois é evidente que ela não descontou o suficiente para estar a receber há 19 anos essa choruda reforma.
P.S. Convém acrescentar que o meu papá nunca foi à escola e começou a trabalhar aos 8 anos e que a minha mãe começou aos 14, servindo como criado nesta e naquela casa.
Resumindo, vai para o pénis que te possua!
Maio 23, 2014 at 6:15 pm
Esse raposo é um verme.
Parvo e velhaco até dizer basta.
A filha deve ter vergonha do pai que tem…
Se é que ela existe…
as personagens do raposo costumam ter a consistência de uma ficção!
Maio 23, 2014 at 7:00 pm
Mas será que ainda não perceberam que é esta mesma publicidade que o “verme” quer? O pior que lhe podiamos fazer é não comentar, pura e simplesmente! o Expresso tirava-lhe logo a “mama”.
Maio 23, 2014 at 7:53 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2014/05/23/mao-morta-horas-de-matar-o-videoclip-do-ano/
Maio 23, 2014 at 9:07 pm
Há algum equivoco quando se fala nas condições de vida das crianças que eram obrigadas a trabalhar desde muito novas, comparando com a suposta boa vida que as crianças levam nos dias de hoje.
Na verdade as crianças também trabalham hoje em dia e desde muito mais cedo, sendo submetidas a uma disciplina e a uma organização colectiva que as prepara, desde uma tenra idade, ao regime de trabalho que mais tarde irão encontrar: horas para entrar, horas para sair, prolongamento de trabalho extra, disciplina, regras, sempre ao toque da fábrica-escola.
A vigilancia, os suicídios, o bullying, as depressões, a violência entre crianças, tudo em regime escolar cada vez mais pesado e prolongado, são o treino para uma vida adulta de zombie.
Depois admiram-se…
Maio 23, 2014 at 10:41 pm
Ser filha deste palhaço deve ser difícil.
Nojo !
Maio 23, 2014 at 10:50 pm
Tanto palavreado para nem conseguir reproduzir correctamente as palavras da filha.
Com respeito à cobardia do pai, ela nunca usou pretérito nem o futuro.
Maio 24, 2014 at 8:24 am
Ninguém explica onde se vai buscar o dinheiro para pagar esses desequilíbrios, pessoas que se reformaram com 50 nos e que, evidentemente, nunca descontaram o suficiente para as reformas que recebem!
Com o dinheiro dos outros? Seria fácil mas não me parece!
Maio 24, 2014 at 8:45 am
O nível destes comentários mostra bem o baixo nível dos professores que usam este espaço para derramar má educação, inveja e ódio. O mandante é um comunista, que finge não o ser, e que faz da mentira e da calúnia um modo de vida. O que é lamentável é que o mandante seja pago pelo Governo, via MEC, para exercer a tempo inteiro a função de manter um blogue que desprestigia os professores. O mandante faz mais pelo desprestígio da profissão docente do que os sindicatos de professores todos juntos.
Maio 24, 2014 at 10:11 am
#12,
Penso que desconhece os mecanismos básicos de uma sistema de Segurança Social.
Se a base do sistema fosse que cada um recebia o que tinha descontado, mais valia deixar no banco, mesmo que com poucos juros.
O princípio da solidariedade geracional passa, exactamente, por serem os filhos ou netos a financiar as aposentações dos pais e avós.
Caso contrário, nunca um sistema de Segurança Social poderia erguer-se.
Para além disso, foi o actual governo que incitou ao êxodo migratório e tornou a natalidade um (ainda maior) risco económico.
Mas, o essencial do post é sobre outra coisa… é sobre o modo como esta malta faz liftings públicos, diz que o mundo mudou e que o que tinha garantido a pés juntos há pouco tempo já não é verdade, sendo que o que tinha garantido se relaciona directamente com formas de estar na vida.
Mudou?
Quer colaborar no novo PREC de forma mais activa?
Não se justifique com a filha.
É feio.
Ahhh… e se cobarde/corajoso, não passa por aceitar cargos acolchoados ou mostrar-se disponível para eles.
E nem sequer é especialmente inédito ver liberais de aviário a alinhar-se para uma prebenda ou tença do estado-Mau.
Maio 24, 2014 at 11:05 am
#13,
O seu comentário, que estava retido no spam, provavelmente porque o WPress detectou a sua indigência mental, foi libertado em homenagem a todos os idiotas que pensam como vocelência.
Deduzo, pelas suas doutas palavras, que eu deveria ser empalado e publicamente açoitado porque:
a) Sou um comunista encoberto.
b) Sou um comunista encoberto que trabalha para o Estado.
c) Sou um comunista encoberto que, para além de dar aulas, com poucas faltas e alunos preparados para exame e matérias dadas, mantenho um blogue “atempo inteiro”.
d) Sou chato para os poderes instituídos, tanto para este como para o anterior.
Penso que a sua argumentação é digna, até pelo anonimato, de uma bosta virtual.

Maio 24, 2014 at 11:16 am
(agora é que o ramirinho ex-esquerdista esquecido se vai passar…)
Maio 24, 2014 at 11:18 am
Como é que mantinhas o teu blogue?
Com meia hora de aulas semanais à noite, era isso?
🙂
Maio 24, 2014 at 4:06 pm
Temos um problema (com as reformas e aposentações) muito grave, mas ninguém diz como se deve resolver…
Porém, sei uma coisa: já descontei para a CGA muito mais do que 80% dos atuais aposentados. Mesmo assim, não me deixam aposentar porque tenho de continuar a trabalhar para pagar as reformas desses que já se reformaram, que descontaram menos do que eu e muitos dos quais são mais novos do que eu.
Isto assim é que não pode ser!