Sempre se soube… desde praticamente o início.
E foi denunciado… mas a festa tinha foguetes e salpicava muita gente de coisas boas. E os amigos do engenheiro acusavam quem criticava e avisava de serem retrógrados, verdadeiros velhos do restelo a não querer ver o progresso.
Mas agora parece ser mais útil protestar ignorância em relação ao momento em que tudo deveria ter sido escrutinado, indo-se a tempo de evitar muitos dos excessos, dos erros e, principalmente, do agravamento das assimetrias que a Parque Escolar introduziu na rede de escolas públicas.
Pois… arrastam-se… porque tudo foi mal planeado e pensado de uma forma que deixou as escolas com estruturas a três ou mais velocidades…
Abril 27, 2014 at 5:50 pm
Ora, ora, já agora vai-se pedir jornalismo de investigação*. Cada uma.
* Não era preciso muita; aqui e em diversos blogs o assunto foi bem ilustrado.
Abril 27, 2014 at 6:00 pm
Sempre se soube, e, quem sempre esteve de consciência tranquila alertou para os “erros” cometidos. Mas teremos que ser honestos, quem será mais e maior criminoso? Quem fez coisas para além do que devia e podia, ou aqueles que entenderam parar tudo, faltando aos contratos em vigor, com isso lesando dezenas de milhares de famílias (Pais, Professores Alunos e Comunidade), enviando para a falência centenas de empresas e milhares de trabalhadores e arrestar com processos nos tribunais por incumprimento contratual que no final sabemos todos quem vai pagar. e quanto nos vai custar.
Abril 27, 2014 at 6:11 pm
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O Rico & Pobre
Ainda há escolas com telhados com amianto, apesar de integrarem uma lista prioritária do Ministério da Educação …
Abril 27, 2014 at 6:21 pm
Peço desculpa mas o renovar do parque escolar foi uma óptima medida. Se houve excessos punam os culpados.
Parar obras a meio e deixar as outras escolas a cair aos bocados, que no fundo é o que faz este governo é que está errado.
Abril 27, 2014 at 6:54 pm
A medida foi boa. Muita coisa boa se fez. Dos excessos normalmente fala-se muito no geral. Poucos casos concretos. Também se assistiu a muitos diretores que, por proximidade política (hoje quem sabe recalcada), pouco colaboraram. Provocando conflitos desnecessários e muitas vezes permitindo exageros artísticos por ausência de participação. Posso dizer, por experiência pessoal e direta, que as escolas foram melhores quanto melhor a participação da comunidade escolar no projeto. Trabalhar com arquitectos tem que se lhe diga e podem ter a certeza que uma única sala de aula ficou por fazer por causa dos ditos “luxos”. Será importante perguntar aos diretores das escola com os tais luxos que programa desenharam para a sua escola…
Abril 27, 2014 at 7:32 pm
Pois … na mesma cidade, temos alunos a frequentar escolas de primeira e outros de terceira.
Qual o critério de prioridade das obras não sei.
Abril 27, 2014 at 8:15 pm
Alguns aqui parecem ingénuos.
Até as Juntas de freguesia, de vez em quando, fazem e refazem jardins e rotundas… como se dizía há uns anos, circular é “viver”… 😉
Abril 27, 2014 at 8:20 pm
SLB, SLB, SLB… Glorioso SLB. Na final!
Abril 27, 2014 at 8:24 pm
Nem solteiros contra casados é tão mau assim.
Abril 27, 2014 at 8:43 pm
SLB= Seremos Leiloados Brevemente
Abril 27, 2014 at 10:26 pm
As obras arrastam-se nas escolas? Além de até existirem infiltrações no Verão, já alguém foi preso e pagou?
Abril 28, 2014 at 1:40 am
Sim, sim, Se o programa tinha problemas por que não corrigi-los, em vez de terminar com ele?
Ah! Ok, não há dinheiro para tudo. Primeiros os privados (com instalações luxuosas)… e depois os privados!
Quanto a uma rede pública de 1ª, 2ª e 3ª, antes assim do que toda de 3ª.
Abril 28, 2014 at 3:27 am
“Pois … na mesma cidade, temos alunos a frequentar escolas de primeira e outros de terceira.
Qual o critério de prioridade das obras não sei.”
Em Leiria as Escolas centrais, cujo terreno vale ouro, foram intervencionadas. A escola a cair de podre, da zona pobre, não. Porque será? Será do Guaraná? Será dos arcondicionado, que NUNCA funcionou e NUNCA funcionará por falta de dinheiro, nestas Escolas? Há centenas de perguntas curiosas e erros divertidos que um jornalista com um QI de 105 poderia fazer que seriam uma autêntica bomba – se alguém estiver interessado eu em Leiria explica tudo…
Abril 28, 2014 at 8:46 am
#12,
Custa-me um bocadinho a aceitar que uma escola leve 15 milhões de euros porque o autarca e o director eram bem relacionados politicamente e outra não leve nada.
A escolha entre dois males não é estratégia.
Mas eu pefrcebo que algumas elites urbanas se sintam bem por terem os filhos em escolas muito, muito boas, enquanto a maralha se debate com estores por substituir, mesas a cair para o lado com as pernas tortas, pinturas por fazer, wc encravados todas as semanas e tudo isso.
O programa esteve errado desde a concepção.
Corrigi-lo agora seria mais simples do que acabar com todas as obras, claro.
Mas isso não nega o facto de existir um erro no ponto de partida e que foi: fechar escolas e deicxar outras ao abandono, enquanto se seleccionam as “boas” para investir e entregar à Parque Escolar.
Abril 28, 2014 at 3:26 pm
Abril 28, 2014 at 8:26 pm
Pelo teor de alguns comentários se vê que as políticas socratinas que desgraçaram este país continuam a ter admiradores.
A aceitação acrítica de todos os “programas” e “projectos” desde que venha algum lá para a minha escolinha.
A garantia de “financiamento” que nos faz não questionar quando, quando, como se paga…
Abril 28, 2014 at 9:48 pm
O segundo “quando” era um “quanto”…
Resultado das pressas, que já me chamavam para ir acabar o jantar…