Muito me divertem as piruetas dos politólogos de trazer por casa. Quem defendia a legitimidade revolucionária do povo ucraniano pós-europeu está contra a legitimidade do povo ucraniano pró-russo.
E vice-versa.
Só falta mesmo ir para lá alguém distribuir bandeirinhas da URSS.
Abril 19, 2014 at 5:41 pm
Psico em acção
promovido pelo jornal israelita Haaretz.
e a explicação do hoax
Abril 19, 2014 at 6:11 pm
Quando a Nato se arma em defensora da soberania nacional, o assunto passa a merecer atenção. Não vejo como pudesse ser de outra forma. Uma aventura bélica, que neste caso ficaria demasiado próxima de um conflito nuclear, é a aposta de algumas “forças vivas” muito favoráveis à morte dos outros.
Apropos:
Jornalista: A NATO afirma que o escudo anti-míssil nada tem a ver com a Rússia, mas sim com o Irão.
Abril 19, 2014 at 8:01 pm
Deixem os ucranianos resolver os seus problemas. A Rússia já tem a Crimeia (um erro histórico!), deixe o resto da Ucrânia em paz. Está toda a gente a brincar com o fogo, a fazer queimadas em tempo de verão. Os russos têm o direito de defender o seu território e os seus cidadãos. Mas a Ucrânia não é da Rússia, nem da NATO. Desmantelar/desestabilizar a Ucrânia será um erro grave, a acontecer. Se fôssemos a refendar todos os que querem a autodeterminação, ia ser bonito: Catalunha, Galiza, país basco, Bélgica (pró-Holanda), Itália (norte), etc. E se o México decidisse referendar S. Diego, Los Angeles, Novo México, etc, só porque lá existem muitos mexicanos. E se os “árabes” do sul de França decidissem referendar a sua auto determinação? Enfim, se os russófanos da Ucrânia não querem ser ucranianos, mudem-se. Deixem acontecer as eleições e depois logo se vê… Chiça!
Abril 19, 2014 at 8:05 pm
Outra coisa: o escudo anti-míssil ter a ver com o Irão é ridículo. Aqui o sr. Putin tem razão. Coloque mísseis ao longo da sua fronteira com a UE, nomeadamente na sua zona que faz fronteira com a Polónia, na Bielorrússia, na Crimeia, porque não? Mas arranjar desculpas para “anexar” mais partes da Ucrânia, não!
Abril 20, 2014 at 4:12 am
É um gravíssimo erro histórico a Europa meter-se nos problemas russos.