Voltamos à inevitabilidade de um novo pacto germano-soviético, agora em versão cheia de efeitos especiais e 3D, que atesta a falência de uma Europa decadente e entregue a zombies sem talento para a política.
Os EUA não têm nada a ganhar com mais esta trapalhada e a UE está mais dependente do gás da Rússia e dos capitais mafiosos de leste do que se pensa.
A City está colonizada pela máfia russa. A França está entretida com os escândalos de lençóis e restam-lhe os saques e os negócios sujos em África.
O resto é paisagem e a Ucrânia irá ser retalhada entre Putin e Merckl, de forma “civilizada”, repetindo o processo iniciado na Polónia em 1939, embora agora ninguém saiba como vamos acabar…
O caos está a aumentar nas relações internacionais. A ferocidade com que a NATO retalhou a Jugoslávia foi o tiro de partida. Para trás ficaram os acordos longamente aguardados de Helsínquia sobre a coexistência pacífica. Agora os estados relacionam-se noutro patamar, mas o interesse dos cidadãos na manutenção da paz permanece e tem que ser cultivado. O artigo do Foreign Affairs (Reino Unido) é expressivo quanto à marginalização da França e da Inglaterra – e também dos EUA – nas questões europeias mas omisso quanto aos interesses dos povos da Europa. Este é o momento em que cada um é chamado a travar a escalada de tensões internacionais para os níveis de não-retorno. Independentemente de o que os “especialistas” possam dizer ou escrever.
Não convém ignorar os interesses anglo-saxónicos. Caso contrário teríamos uma Europa dividida (por um novo Tordesilhas) entre estes dois. Nada de novo desde, pelo menos, Catarina – a Grande.
Apesar dos intentos, respectivamente, do nazismo e o comunismo (irmãos desavindos), estes gigantes continuam a sê-lo. Mas por que hão-de as formigas protestar ante a grandeza das águias?
Março 10, 2014 at 4:42 pm
Inevitável; são os dois colossos da Europa continental.
Março 10, 2014 at 5:54 pm
Chiça! (ler à alemã)
Março 10, 2014 at 6:49 pm
Voltamos à inevitabilidade de um novo pacto germano-soviético, agora em versão cheia de efeitos especiais e 3D, que atesta a falência de uma Europa decadente e entregue a zombies sem talento para a política.
Os EUA não têm nada a ganhar com mais esta trapalhada e a UE está mais dependente do gás da Rússia e dos capitais mafiosos de leste do que se pensa.
A City está colonizada pela máfia russa. A França está entretida com os escândalos de lençóis e restam-lhe os saques e os negócios sujos em África.
O resto é paisagem e a Ucrânia irá ser retalhada entre Putin e Merckl, de forma “civilizada”, repetindo o processo iniciado na Polónia em 1939, embora agora ninguém saiba como vamos acabar…
Março 10, 2014 at 11:02 pm
Então e o «povo ucraniano»?…
Março 10, 2014 at 11:30 pm
O caos está a aumentar nas relações internacionais. A ferocidade com que a NATO retalhou a Jugoslávia foi o tiro de partida. Para trás ficaram os acordos longamente aguardados de Helsínquia sobre a coexistência pacífica. Agora os estados relacionam-se noutro patamar, mas o interesse dos cidadãos na manutenção da paz permanece e tem que ser cultivado. O artigo do Foreign Affairs (Reino Unido) é expressivo quanto à marginalização da França e da Inglaterra – e também dos EUA – nas questões europeias mas omisso quanto aos interesses dos povos da Europa. Este é o momento em que cada um é chamado a travar a escalada de tensões internacionais para os níveis de não-retorno. Independentemente de o que os “especialistas” possam dizer ou escrever.
Março 11, 2014 at 2:00 am
Não convém ignorar os interesses anglo-saxónicos. Caso contrário teríamos uma Europa dividida (por um novo Tordesilhas) entre estes dois. Nada de novo desde, pelo menos, Catarina – a Grande.
Março 11, 2014 at 9:31 am
Apesar dos intentos, respectivamente, do nazismo e o comunismo (irmãos desavindos), estes gigantes continuam a sê-lo. Mas por que hão-de as formigas protestar ante a grandeza das águias?