À esquerda há imensas, algumas apenas à espera de um convite. Seja para o que for. Excepção para os que têm autarquias e convidam em circuito fechado
Fevereiro 24, 2014
Fevereiro 24, 2014
À esquerda há imensas, algumas apenas à espera de um convite. Seja para o que for. Excepção para os que têm autarquias e convidam em circuito fechado
Fevereiro 24, 2014 at 9:18 pm
o joaquim bastinhas???
Fevereiro 24, 2014 at 9:28 pm
A boa alternativa seria a união das esquerdas.
Mas não havendo, que isso não justifique nenhum voto na direita por parte dos que se assumem de esquerda…
Fevereiro 24, 2014 at 9:31 pm
Sejamos claros, não existe esquerda em Portugal.
Porquê?
Porque o que resta activo é tão só o remanescente de uma amnésia dos crimes contra a Humanidade, agora apresentados como uma inércia intelectual e uma preguiça ideológica.
Não existe uma partícula de novidade ou sequer um átomo de experimentalismo e desafio nas propostas da nossa esquerda situacionista.
Não conheço qualquer ensaio ou qualquer proposta corajosa e sedutora, oriunda da esquerda, para transformar a sociedade portuguesa e para mudar a vida miserável que carregamos e com que nos arrastamos na via sacra da exploração e alienação.
O 25A produziu um deserto de ideias e um vazio ideológico, preenchidos com o sistema politico – mafioso que nos controla e nos anestesia no dia-a-dia.
No tempo da ditadura do Estado Novo ainda havia a esperança, mas agora só resta a agonia de ter se assistir aos desfiles de escravos e o nojo de constatar os concursos sem sentido dos zombies politicos que se passam por militantes dos partidos parlamentares.
Fevereiro 24, 2014 at 9:48 pm
#3
Que comentário mais pessimista. Não se pode fazer mesmo nada? É o fim da história? Não há mais nada a inventar?
Experimenta votar nem branco. Não custa nada.
Fevereiro 24, 2014 at 9:49 pm
O sistema partidário é uma situação blindada.
A lei eleitoral, que os partidos nunca deixarão alterar substancialmente, transforma a democracia numa jogo viciado, numa espécie de casino, em que o lucro fica sempre em casa.
A verdadeira alternativa passa por ir desmontando a democracia representativa, na mesma medida em que se aproxima o poder de decisão politica do verdadeiro titular da soberania – o cidadão.
Como?
Dando passos do género: regionalizar, potenciar o associativismo, usar as novas tecnologias na organização e na expressão da vontade dos cidadãos, referendar… em suma, seguir o princípio da intervenção mínima…
Não me venham com a treta das ideologias.
E eu até sou de formação filosófica!
Fevereiro 24, 2014 at 10:03 pm
SEmpre houve união da esquerda. No tempo do Cunhal PCP e MDP-CDE sempre foram uha com carne; o mesmo se pode dizer actualmente para o PCP e os Verdes.
E os outros? Os outros não são de esquerda…
Fevereiro 24, 2014 at 10:05 pm
#5
Não concordo. Precisamos de um Governo esclarecido, justo, regulador. E precisamos de partidos, com outras pessoas. Aquelas que se preocupam com o bem comum e assim…
Fevereiro 24, 2014 at 10:08 pm
Fevereiro 24, 2014 at 10:10 pm
Os partidos da esquerda estão mais preocupados com a sua situação do que com a situação do país. Fundamentalmente, o BE procura sobreviver-se e o PCP procura conservar os seus redutos.
Não admira assim que lhes seja reconhecida uma postura mais reactiva do que propositiva. Na maior parte do tempo, limitam-se a reagir contra as iniciativas ou propostas do governo – ficando dessa maneira condicionados pelos termos e objectivos daquelas – ou a protestar contra as medidas daquele – ficando por saber quais seriam as sua propostas alternativas. (Não me refiro a alternativas “avulsas”, mas a projectos alternativos, que sejam gradualmente percebidos pela população como tais).
Daí, aliás, a ideia que passa para o público, veiculada pelo insistente discurso governamental e dos seus ecos comunicacionais, da falta de “alternativas”.
Dado o bloqueio em que se encontra o PS, pelo menos a médio prazo, a alternativa que poderia alterar significativamente as coisas do ponto de vista da esquerda, do seu crescimento eleitoral, da correlação global das forças, seria uma coligação ou união à esquerda que aglutinasse o eleitorado mais à esquerda dos socialistas e muitos descontentes “não fixados”, que pudesse obrigar aqueles a inflectir pela ameaça do seu poder de atracção.
Assim, o mais provável é continuaremos com as “soluções” ditadas pelo Centrão…
Fevereiro 24, 2014 at 10:13 pm
É incompreensível que alguém que se assume como anarquista(?) confunda situacional com situacionista…
Fevereiro 24, 2014 at 11:01 pm
#10 Lamento que seja tão limitado e arrogantemente convencido de que é por aí que me “apanha”…
Situacionista, no meu comentário, tem o sentido de partidário da situação actual e mais nada do que isso.
O Situacionismo é outra coisa, meu caro detector de infracções.
Fevereiro 24, 2014 at 11:41 pm
Diz que no Maio de 68 ao Vaneigem foram apanhá-lo a tomar umas belas banhocas na Costa Azul (em francês). Isso da revolução é uma chatice, a malta precisa é de criar umas «situações» em que se possa aplicar umas teorias sobre arte e arquitectura. A única coisa que o Debord fez de realmente revolucionário, foi matar-se.
Fevereiro 24, 2014 at 11:47 pm
#11 Pois…
E se para si um autocarro for um animal com 4 patas e qe zurra eu também terei de aceitar?
A propósito, os adjectivos que me atribui assentam-lhe que nem uma luva.
De qualquer modo, como gosto de ensinar, digo-lhe que um situacionista é um defensor do situacionismo, isto é, defende que os indivíduos devem construir as situações da sua vida no seu cotidiano. Não tem portanto nada a ver com ser partidário da situação actual. Isto de uma forma muito simplista, claro.
Cumprimentos.
Fevereiro 24, 2014 at 11:55 pm
#12 Pelo que afirma deve ter uma obra revolicionária digna de ser divulgada e que deverá ficar nos anais revolucionários, a par com a sua prática, claro.
Fevereiro 25, 2014 at 8:31 am
#13
Gostaria de conhecer a sua versão “compliquista”.
Obrigado