MFB costumava escrever de forma mais escorreita, esta prosa demasiado arrevesada nem parece dela; talvez porque o tema escolhido não se presta a um daqueles argumentários limpinhos sem osso de que tanto gostam os ditos liberais.
Duas notas:
1. Subentende-se o traço identitário do pensamento de qualquer liberal, mesmo daqueles que são pagos, como é o caso, pelo contribuinte: considerar a liberdade, leia-se, o entendimento que têm da liberdade, mais importante do que a democracia. E é assim que surgem os pinochets ao virar da esquina…
2. O “baixar impostos” é um fetiche da direita, não da esquerda, por isso não vale insinuar que todos os políticos prometem não sei quê. A direita promete baixar impostos para ganhar eleições e aumenta-os de seguida àqueles que não lhes podem fugir, essa é a verdade. À esquerda há muito que se sabe que serviços públicos universais e de qualidade custam muito dinheiro, e está-se disposto a pagá-los. O que não se aceita é pagar mais, não para servir melhor os cidadãos, mas para sustentar as clientelas do Estado liberal.
Fevereiro 13, 2014 at 5:25 am
Aqui está um texto com semântica “fragmentada”, isto é, um texto que não diz nada porque nada se percebe. Quem escreveu isto?
Fevereiro 13, 2014 at 9:12 am
MFB costumava escrever de forma mais escorreita, esta prosa demasiado arrevesada nem parece dela; talvez porque o tema escolhido não se presta a um daqueles argumentários limpinhos sem osso de que tanto gostam os ditos liberais.
Duas notas:
1. Subentende-se o traço identitário do pensamento de qualquer liberal, mesmo daqueles que são pagos, como é o caso, pelo contribuinte: considerar a liberdade, leia-se, o entendimento que têm da liberdade, mais importante do que a democracia. E é assim que surgem os pinochets ao virar da esquina…
2. O “baixar impostos” é um fetiche da direita, não da esquerda, por isso não vale insinuar que todos os políticos prometem não sei quê. A direita promete baixar impostos para ganhar eleições e aumenta-os de seguida àqueles que não lhes podem fugir, essa é a verdade. À esquerda há muito que se sabe que serviços públicos universais e de qualidade custam muito dinheiro, e está-se disposto a pagá-los. O que não se aceita é pagar mais, não para servir melhor os cidadãos, mas para sustentar as clientelas do Estado liberal.