Incapaz de admitir os seus erros, incomodado com o facto de nem todos o acharem um génio, dispara sobre os bichos-papões que, como são “genéricos”, servem de desculpa para tudo. Incluindo a incompetência dos acusadores.
Vítor Gaspar é um economista mediano, na esteira da mediania da sua escola ideológica. De História Política percebe muito pouco e o que percebe baseia-se em chavões. Ele não faz a mínima ideia do que era uma corporação no sentido salazarista do termo, que tinha como principal razão de ser a eliminação do conflito social e laboral.
Penso que já está velho para aprender conceitos novos. Novos para ele, entenda-se.
Fevereiro 11, 2014 at 4:51 pm
Será que ele não percebe que talvez tenha de ira ao rotativismo se quer ir por esse caminho??
No fundo não passa de um merceeiro a delivery boy de alguém que lhe manda fazer o servicinho e nada mais do que isso.
Fevereiro 11, 2014 at 4:55 pm
Mediano? Está a ser generoso, caro Paulo Guinote. Quais os artigos e em que revistas publicou o académico Gaspar? A mesma pergunta para Nuno Crato.
Enfim, só mesmo a tia ( gostei desta! :-)) de Cascais, que nem expor um argumento sabe, poderia escrever um livro apologético!
Já vi que também aí por Lisboa as redes de compadres e amigos existem e sobrepõem-se às opções partidárias da confraria. Pensava eu que isso só existia em pequenas localidades e nunca mais cosmopolita Lisboa.
Fevereiro 11, 2014 at 5:00 pm
Apoiado.
Pior que ser governado por tipos medianos, incompetentes e arrogantes é te ainda que os aturar depois de sairem do governo. É deprimente…
Fevereiro 11, 2014 at 5:08 pm
Abençoada cuspidela, mas disso não fala ele nas suas quatrocentas e tal páginas…
Fevereiro 11, 2014 at 5:12 pm
Quanto ao chavão do corporativismo, vem claramente dos tempos socratinos, período em que se gerou muito do caldo de cultura em que se alimenta este liberalismo da treta que aturamos hoje, de gente com escasso ou nulo conhecimento da história, da vida e mesmo da economia real, aquela que diz respeito às pessoas e não apenas às finanças, aos “mercados” ou aos “negócios”…
Fevereiro 11, 2014 at 5:29 pm
Nhonhinhas Gaspar,
Fevereiro 11, 2014 at 5:45 pm
O gaspar existe mesmo?
Parece umpossível.
Fevereiro 11, 2014 at 6:43 pm
Não há dúvida, temos aqui um problema de fundo. Que a crise torna talvez mais visível ou premente.
Fazer entender a todos estes visionários, que nos calharam em sorte, que essa pulsão reformista que os consome mais não reflecte, no fundo, do que uma tradição política paternalista e a ausência de uma cultura de co-responsabilização, onde se prefere impor e simular que se dialoga e negoceia, onde se opta por decretar em vez de pensar e planear, onde se gosta mais de improvisar do que de ensaiar e experimentar, onde se privilegia a medida de curto prazo e se desiste perante o projecto estratégico e de fôlego estruturante, onde se crê que é melhor dividir para poder reinar – fazer entender tudo isto, não haja dúvida, parece tarefa quase impossível.
Governar os diversos sectores em “petit comité”, consultando sempre os mesmos “especialistas de gabinete”, privilegiar sempre os mesmos interlocutores, e tomar as reformas como um fim em si mesmas, como um ponto de chegada voluntarístico, e não como um ponto de partida: tais são os eixos em torno dos quais se move o círculo vicioso da nossa “governação-das-reformas”.
E, já se sabe, acaba sempre por ser muito útil aos intrépidos reformadores ter as ditas “corporação” sempre à mão, para, quando for oportuno, se poderem justificar ou eximir às responsabilidades próprias (“as nossas reformas até eram boas, os poderes corporativos é que as boicotaram”…).
Fevereiro 11, 2014 at 7:07 pm
Nunca percebi o endeusamento a respeito de Gaspar. Uma carreira académica relativamente fraca, um técnico muito bem visto mas nos corredores do BdP em termos apenas de um escola a entrar em decadência. Mais um adepto do RBC que não aprendeu nada. E continuam em negação estes gaijos de agua doce
Fevereiro 11, 2014 at 7:11 pm
#9-Técnico? O que a gente ouve….
Fevereiro 11, 2014 at 7:26 pm
O país está pejado de pseudo-mentes brilhantes e de “meninos de ouro”.
De uma maneira ou de outra, o pior é que essas luminárias têm conseguido enganar e ludibriar até mesmo os menos incautos. E a prova é que conseguiram levar um país à ruína e sair dessa situação sem qualquer consequência nefasta para os próprios. Pelo contrário, ainda foram (e continuarão a ser) “promovidos” à categoria de “exilados dourados” ou a “cargos dourados”.
Passeiam-se por aí com a maior das sobrancerias, seguidos por séquitos fiéis e fanáticos, quase à laia de seita. Os seus interesses continuam acima de tudo e de todos.
Neste país deve estar tudo louco, só assim se compreende tamanha insanidade!
Fevereiro 11, 2014 at 7:28 pm
singela homenagem a este gaspares..
Fevereiro 11, 2014 at 7:31 pm
treze..resumindo… que vão…fui..
Fevereiro 11, 2014 at 7:34 pm
o gaspas voltou à tona
no charco da baboseira
e ei-lo a fazer bolhas
coaxando com pieira
Fevereiro 11, 2014 at 8:00 pm
Os Ena Pá deviam fazer um flash mob na próxima apresentação do livrofrouxo do Gasparzinho.
Fevereiro 11, 2014 at 9:12 pm
Um ministro muito contestado costuma ser um bom homem..
Já aqui os entendidos percebem de História Política e economia que se fartam.
Fevereiro 11, 2014 at 9:24 pm
sim o adolfo era contestado..
Fevereiro 11, 2014 at 9:38 pm
“Um ministro muito contestado costuma ser um bom homem”
Deve ser um ditado popular criado nas Universidades de Verão dos laranjas.
Penaié que seja mentira
Fevereiro 11, 2014 at 9:42 pm
Bom, mesmo bom é aquele político que cria um partido para se colar ao PS e garantir a continuidade do tacho na Europa…
Fevereiro 11, 2014 at 9:53 pm
O que me pareceu mais relevante sobre os excertos da entrevista que fui lendo nos jornais é a tentativa de justificação da sua fraquissima cotação de mercado quando comparada com a de Paulo Portas.
Deve ser muito difícil aceitar, para quem se acha o máximo, que a sua saida do governo tenha feito baixar imediatamente os juros enquanto o pedido de demissao de PP, felizmente para todos não aceite, originou um burburinho e um nervosismo enorme por essas praças fora.
Pois é… É o mercado a funcionar. 🙂
Fevereiro 11, 2014 at 9:56 pm
É péssimo para o conhecimento um burro que pensa que é um génio!
Fevereiro 11, 2014 at 9:59 pm
felizmente?? o irrevogável paulinho das feiras..numa coisa o gaspar tem razão o tipo é ambicioso..e não vai olhar a meios para obter os seus fins..o que me espanta é como ninguém vê isso.o perfeito demagogo..lembra-me este filme..
Fevereiro 11, 2014 at 10:10 pm
#19,
Já se malhou nesse em devido tempo e se malhará assim que fizer um acordo com o PS.
Fevereiro 11, 2014 at 10:17 pm
tenho dúvidas que o faça….e repito: tenho um certo apreço por o Tavares…pelo que tenho lido tem feito um bom trabalho no parlamento e inclusive ajudado alguns portugueses a ter bolsas com o seu dinheiro..reconheço no entanto que se está a meter num saco de escorpiões..naífe??a ver vamos..
Fevereiro 12, 2014 at 12:17 am
O Gaspar repete a ladainha que aprendeu na Católica. O paleio é decalcado do do JCN.
Fevereiro 12, 2014 at 12:25 am
Mediano, na minha perspectiva, é uma classificação demasiado lisonjeira para o Gaspar.
O Salazar deixou o país tão mal, em termos económicos que, já com Marcelo, no início dos anos 70, o PIB crescia, a preços constantes, entre 8 e 10% ao ano e Portugal contava-se entre os 20 países mais ricos do mundo (agora anda pelo 50.º lugar, apesar dos milhões da UE). Muitas críticas se podem apontar a Salazar, problemas económicos do Estado, não.
Fevereiro 12, 2014 at 12:27 am
Pesada herança…
Fevereiro 12, 2014 at 12:51 am
🙂