Só resta importarmos polacos para as nossas escolas.
Nuno Crato perdeu o Norte, o Sul, o Oeste e agora sobra-lhe o Leste.
Portugal atento às reformas e resultados polacos na Educação
Eu acho que devemos estar atentos é aos disparates que por cá se fazem e se pretendem fazer.
E quando Pires de Lima e Portas aparecem a falar de Educação é sempre de esperar o pior… pois o que os move é a paixão pelos interesses (leia-se distribuição dos dinheiros do QREN para a formação profissional que antes estavam a cargo do ex-ministro Álvaro…, mesmo se não leram Hirschman.
Janeiro 21, 2014 at 9:48 am
Um destes dias ainda o vamos ouvir dizer que as experiências dos campos de concentração da 2 guerra mundial existentes na Polónia foram interessantes no sentido em que ofereciam soluções finais a problemas existentes na época.
Janeiro 21, 2014 at 9:51 am
A overdose de informação, em detrimento de verdadeiro conhecimento e de sábia reflexão, tem destas coisas: há sempre, em qualquer lado, uma teoria, uma estatística, uma experiência, que “prova” que não estamos errados.
Ou pelo menos, quando não se consegue validar a políitca seguida como um todo, resta sempre o recurso algo patético de dizer que aqui seguimos o exemplo da Suécia, ali da Alemanha, isto é parecido com a Polónia, aquilo já é inspirado na nossa irrevogável latinidade e por aí adiante.
Tudo conversa de chacha para tentar justificar políticas erradas e esconder o deserto de ideias e a declaração de interesses…
Janeiro 21, 2014 at 10:04 am
Há décadas que esta “república” é governada por baratas tontas. Se calhar, tem o que merece.
Janeiro 21, 2014 at 10:09 am
A política deu lugar ao reality show das prostitutas do Capital.
” Em meados dos anos 70, compreendi que o mito da revolução estava morto ou, para ser exacto, não o compreendi, cheirei-o: tinhamos entre nós um grande cadáver ideológico que começava a cheirar mal e os seus defensores também não cheiravam bem. O político seria a partir de então, e por muito tempo, um terreno sem esperança, daí até algo de novo não havia nada a esperar”.
Sloterdijk
Janeiro 21, 2014 at 10:57 am
Hum…, convém não nos apressarmos muito com estas análises.
NC por vezes dá a ideia de ter uma política educativa catavento (o aparelho do MEC também não ajuda nada…), mas, no essencial, ele sabe muito bem o quem pretende – e que não é nada bom.
O que pode variar, isso sim, será a forma como ele quer ou consegue fazer as coisas, que basicamente apontam para um único objectivo: colocar o ensino ao serviço dos desígnios do mercado, sabendo e desejando que isso resulte no incremento das desigualdades sociais e culturais (a base do capitalismo digital).
Objectivo mercantilista no qual, como é evidente, se revê o resto do governo, ou não constituisse ele precisamente o operador conceptual e práxico que articula todas as políticas sectoriais.
Janeiro 21, 2014 at 10:57 am
É preciso compreender que há problemas de uma complexidade crescente para resolver: http://lishbuna.blogspot.pt/2014/01/horror-e-violencia-gangsta-c.html
Janeiro 21, 2014 at 11:30 am
O Chile também já foi modelo a seguir, nomeadamente na ADD.
E porque não um modelo próprio, com identidade e adaptado às nossas necessidades?
Janeiro 21, 2014 at 11:51 am
#5
“…que basicamente apontam para um único objectivo: colocar o ensino ao serviço dos desígnios do mercado, sabendo e desejando que isso resulte no incremento das desigualdades sociais e culturais (a base do capitalismo digital).
Entretanto 85 pessoas têm tanto como a metade mais pobre da humanidade!!!…
Mas será que nós, professores, temos estado suficiente e consequentemente disponíveis para a mudança?
Infelizmente, penso que não.
Janeiro 21, 2014 at 1:05 pm
O miúdo te manifestado dificuldades em localizar no mapa a Albânia. Aponta ao calhas.
Janeiro 21, 2014 at 1:06 pm
“… das prostitutas da Kapital”. Agora já com menos brilho. Volta Santana que estás perdoado.
Janeiro 21, 2014 at 1:40 pm
Em Portugal.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/judiciaria-faz-buscas-em-colegios-do-grupo-gps-1620493
Janeiro 21, 2014 at 1:45 pm
Ops!
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=97377
Janeiro 21, 2014 at 2:18 pm
Este badameco incompetente pensa que todos são burros e idiotas como ele. Comparar a Polónia a Portugal é um disparate de todo o tamanho. Por lá, apesar de todos os males do regime “comunista” havia e há uma aposta grande na educação tanto por parte do Estado como das famílias. Basta comparar as taxas de frequência e finalização do Secundário e Superior (sem propinas) com as portuguesas para se perceber a enormidade destas afirmações.
(Falo com conhecimento de causa, pois dei lá aulas no ensino Superior a muitos candidatos à docência).
Janeiro 21, 2014 at 2:23 pm
No entanto, desde os governos “liberais” que o Estado tenta introduzir algumas medidas ocidentais duvidosas – propinas, mercantilização e privatização – que têm resultado numa subalternização do Ensino aos valores do mercado. Se calhar é este exemplo mais recente que a besta quer seguir, o que não se compreende pois, por lá, tentam seguir os nossos maus exemplos.
Janeiro 21, 2014 at 2:30 pm
Janeiro 21, 2014 at 2:33 pm
Percebe-se agora a comparação; exames e mais exames…”that improved results was the general examination sistem.”
Janeiro 21, 2014 at 3:27 pm
Enquanto fugirmos a uma avaliação externa adequada, não fugiremos nunca a uma certa iliteracia funcional e cívica da nossa população.
A par da revisão dos currículos, das metodologias e da formação dos professores, tal avaliação é condição necessária à boa qualidade do ensino.
Não consigo compreender a nossa recusa primária e sistemática a qualquer tipo de avaliação efetiva.
Janeiro 21, 2014 at 4:58 pm
Não compreendes? Pois, sempre me pareceu que nem a ti te compreendes. Quanto a ser primário cheira-me que tu és o mais primário de todos.
Janeiro 21, 2014 at 5:31 pm
#17,
Mas qual recusa?
Janeiro 21, 2014 at 5:33 pm
17
Essa conversa já dá vómitos… deve ter a mania que é um “expert” no assunto… deveria propor-se ao governo para tutelar um ministério da avaliação…
ele são as avaliações dos serviços, dos dirigentes, dos funcionários, das entidades, das empresas, das fundações, do tribunal de contas, da UTAO, dos tribunais,… ainda não percebeu como e onde se chega???
Enquanto a corrupção e tráfico de influências prolifera e o estado (cidadãos) empobrecem; enquanto a legislação se adensa em articulados, se esvazia em lógica e significância servindo “complots” estrategicamente situados e relacionados, enquanto os serviços/entidades de fiscalização servirem interesses governativos e não de Estado e de Direito e são esvaziados de competências e técnicos, …, nada como ofuscar uns quantos tansos com a descoberta do vendável “novo” dogma da avaliação…
Janeiro 21, 2014 at 11:56 pm
Continuo a achar o Burundi um bom paradigma. Quando o exemplo a seguir passar a ser o Burundi, lembrem-se que a ideia foi minha! Também foi o Manuel Londreira que teve a ideia de sortear carros e bolas de Berlim a quem pedisse factura e não o (des)governo!
Janeiro 22, 2014 at 6:44 pm
Por este andar, ainda olharemos para cima e divisaremos o Burkina Fasso, com tanto de admiração como de inveja…
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Só depois de ter exposto este profundíssimo pensamento é que vi o comentário 21 #
Há em toda aquela região uma mão-cheia de modelos inspiradores, com futuro para o que resta de Portugal…