Confesso que já o vi e ouvi a contornar a verdade de forma mais subtil.
Passos não exclui nem inclui ninguém na corrida a Belém
Líder do PSD diz-se surpreendido por Marcelo se excluir da corrida por se sentir visado pela negativa no perfil traçado na moção ao congresso.
É curioso o processo que leva estas pessoas a descolarem da realidade de forma meteórica…
Janeiro 20, 2014 at 8:10 pm
Aldrabões e cínicos!
Metem nojo!
Pode arrumar as botas!
“Apropriou-se daquilo que não era dele, logo autoclassificou-se como…
Janeiro 20, 2014 at 8:23 pm
Incluir ou excluir alguém??? Para isso era preciso ter legitimidade dentro e fora do PSD. E também era preciso ter credibilidade dentro e fora do PSD. E também era preciso ter carácter e não mentir. E também era preciso ser reconhecido pelos portugueses como um governante idóneo…
Estamos conversados, não é verdade?
Janeiro 20, 2014 at 9:15 pm
DESOBEDIÊNCIA CIVIL.
RUA COM ESTA “E COM A OUTRA” ESCUMALHA POLÍTICA.
Janeiro 20, 2014 at 9:23 pm
PC sabe muito bem que, com MRS presidente, teria em Belém, não um mero inquilino à espera do descanso da reforma, mas uma personalidade, com ideias, estilo e notoriedade próprios (onde algum maquiavelismo não anda ausente…), e demasiada popularidade e sentido de protagonismo para se circunscrever a uma presidência burocrática e cinzenta como a de Cavaco, que funciona apenas como um eco superlativo do discurso governamental em tudo o que respeita às grandes orientações políticas – convergentes no austeritarismo e no conexo “ajustamento” -, que Cavaco subscreve na íntegra.
A ordem político institucional que PC quereria era esta: um Governo, uma maioria e um Presidente. Com MRS, arriscava-se a que a ordem fosse, pelo menos em muitas ocasiões, antes esta: um Presidente, uma Maioria (que seria também presidencial…) e um Governo. Não se perspectivaria uma boa coabitação, pelo menos ao nível dos egos, coisa que, ao contrário de alguns que tendem a desvalorizar estes aspectos pessoais na política, tem muito relevo e às vezes é decisiva. Daí que PC, apesar da afinidade de área política, comece já a minar o terreno para cortar cerce as aspirações desse problemático candidato, desse incómodo rival.
Evidentemente, mesmo com MRS presidente, mas com esta maioria, no fundamental, prosseguiriam as políticas em vigor de desvalorização interna, travestidas de “empobrecimento redentor”, continuando a sua caminhada de devastação social e cultural e de afundamento da Zona Euro. O eventual presidente MRS, quando muito, poderia ter alguma interferência no refinamento da forma, quer dizer, na maneira de comunicar, na acentuação de uma vertente mais política para o discurso da maioria.
Por isso, o essencial no que concerne ao país, jogar-se-á nas Legislativas.
Janeiro 20, 2014 at 9:29 pm
Ganhará quem mentir melhor!
Janeiro 20, 2014 at 11:26 pm
What a surprise! o PSD fervilha de candidatos. Ele é o santana, o marcelo , o barroso, o mendes…..
Janeiro 21, 2014 at 9:35 am
“O Presidente tem desenvolvido uma acção de cooperação estratégica e institucional com os governos constitucionais e com os outros órgãos de soberania que vai ao encontro do desejo dos Portugueses de o verem a desempenhar um papel construtivo e positivo que possa impulsionar, e não complicar ou bloquear, as soluções de que o País carece e por cujas preferências o País patenteia nas escolhas efectua das noutros actos eleitorais. Nessa medida, ainda, o Presidente deve comportar-se mais como um árbitro ou moderador, movendo – se […] acima do plano dos partidos, evitando tornar-se numa espécie de protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou num catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político. Não podendo eximir-se da crítica, não deve buscar a popularidade fácil, nem furtar – se ao exercício corajoso de uma influência mais ou menos discreta em razão das circunstâncias e das questões políticas, mas efectiva e real, ainda que possa não obter a aprovação generalizada dos protagonistas políticos em confronto. Não podendo ter partido, para ser isento e manter o seu espaço próprio de reserva de competência respeitado, também não pode colocar – se contra os partidos ou os governos como se fosse apenas mais um protagonista político na disputa política geral.”
Eu diria que tudo isto poderia ser subscrito por Oliveira Salazar, que também não gostava de “catalisadores” do que quer que fosse na Presidência.
Um paleio deste tipo seria perfeitamente apropriado para justificar a substituição, em 1958, de Craveiro Lopes pelo Tomás das galinhas enquanto candidato presidencial do regime.
Embora Salazar escrevesse melhor…