Proposta de iniciativa de cidadania europeia:
DO NOT COUNT EDUCATION SPENDING AS PART OF THE DEFICIT! EDUCATION IS AN INVESTMENT!
Janeiro 4, 2014
Janeiro 4, 2014
Proposta de iniciativa de cidadania europeia:
DO NOT COUNT EDUCATION SPENDING AS PART OF THE DEFICIT! EDUCATION IS AN INVESTMENT!
Janeiro 4, 2014 at 8:44 pm
Se a educação fosse despesa… então, o que seria a ignorância?
Janeiro 4, 2014 at 9:48 pm
#0
Já tenho visto idiotices mais ajuizadas.
Isto é o mesmo que dizer que a Educação não custa dinheiro !!!
Já agora, as despesas de investimento também oneram o défice…
Janeiro 4, 2014 at 10:31 pm
Contabilísticamente, os custos poderão, ou não, serem considerados como tais. Se assim não for, estes custos, ainda no âmbito da contabilidade, passarão a ser considerados como despesas.E é aqui que está o ponto!
A fazer lembrar, por exº, o caso concreto do IVA que nalguns casos o imposto é dedutível e noutros não.
Janeiro 4, 2014 at 10:45 pm
#2,
Mmm… desorçamentações só as que dão jeito.
Sabemos.
Nem é que eu concorde muitio com isto, mas…
Olha lá, ó palerma, foste tu que ajudaste a fazer aquela lástima do relatório da DGAEP?
Ou és um dos candidatos aos tachos a concurso?
Janeiro 4, 2014 at 11:03 pm
Investimento pressupõe a lógica de produzir capital com os bens ou os recursos adquiridos. Logo, considerar a Educação enquanto um investimento está na base da própria mercantilização da Educação e da ideologia neoliberal dominante.
A educação pensada como serviço destinado a realizar mais-valias é exactamente a raiz do problema que nos conduziu a um beco sem saída de instrumentalizacão do conhecimento, do saber e da coisificação das relações pedagógicas.
Um investimento pressupõe a aceitação das regras do modelo de gestão capitalista e a submissão dos recursos às necessidades de reprodução e acumulação da riqueza naqueles sectores políticos financeiros que controlam o mundo.
Fantástica esta proposta que desvaloriza a educação pensada enquanto uma despesa. Despesa essa inevitável para manter a civilização e para elevar as crianças a seres humanos completos e eticamente responsaveis.
E isso não é um investimento pelas razões acima apontadas, porque um investimento tem um único propósito: valorizar o capital investido e nunca o ser humano!
Janeiro 4, 2014 at 11:05 pm
homessa, deficit é certo
e deficit de entendimento
quem arruma tal valor
ignorando o provento
Janeiro 4, 2014 at 11:22 pm
aqui só se investe em sanitas e lixo o passos que o diga estave á frente de um lixão ou etar..
Janeiro 4, 2014 at 11:29 pm
É muito importante apoiar esta Iniciativa. Desde já. Os professores, todos os professores devem fazê-lo desde a 1.ª hora.
Janeiro 5, 2014 at 6:32 am
#2
Para quem defende as escolas privadas…até que estás a ser coerente….
O capital aplicado na Esucação é sim, um investimento! Mas vindo de ti este comentário…não me espanta: confirma o que penso..E lamento….acredita. Porque perdemos todos! Escusas de ter ilusões de pretensa superioridade!!!As “idiotices” partem de ti, da tua mente distorcida, só isso me basta para te não dar crédito algum pelo que dizes, ou fazes….
Fica bem.
Janeiro 5, 2014 at 9:53 am
Os comentários demonstram bem como a ideologia e a propaganda do Deus Mercado colonizou por completo os neurónios de muita gente.
E é lamentável que nem percebam o que quer dizer investimento…
Janeiro 5, 2014 at 10:43 am
Mais tarde ou mais cedo a questão do dinheiro terá que ser reconsiderada. É possível os estados delegarem em bancos privados (os principais bancos centrais, a Federal Reserve dos EUA e o Banco Central Europeu são dominados pelo capital privado) o poder de emitir moeda, sem amputar gravemente funções como a assistência à saúde e à instrução da população? Todos os factos recentes têm mostrado que isso não é posssível.
O problema é trazer ao conhecimento geral a forma como foi sendo subtraido ao controlo público o poder decisório sobre o dinheiro. Os partidos do centrão não estão interessados em fazê-lo; não questionam a origem da crise, para eles o mundo foi criado já com todos os actuais ingredientes, que incluem o défice sistemático das contas públicas. Explorar até ao limite do possível a desinformação (fomentada intencionalmente pela reserva de secretismo da maior parte das decisões com impacto na vida das pessoas), dificultar ao máximo a compreensão dos factos económicos é a única estratégia destes partidos. Em contrapartida, os partidos que pugnam pelo conhecimento têm uma tarefa muito mais complexa pela frente.
Há um antídoto: questionar sempre a ordem de precedência dos factos, para evitar cair em becos sem saída (“doubt everything”, como diria Descartes).
Ultimamente, as forças que pugnam pela compreensão dos factos económicos receberam um reforço inesperado, vindo do Vaticano:
Il denaro serve, non governa
Papa Francisco
Janeiro 5, 2014 at 11:37 am
E porque não? Isto é tudo arbitrário de fio a pavio. Os EUA, por exemplo, escolhem os itens para o cálculo da inflação como muito bem lhes serve. É mesmo a única maneira de alguma conta bater certa, dado o panorama actual.
A partir do momento em que se substituem os conceitos de verdadeiro e de falso por números tudo é possível. Já agora, em quanto avaliam o jovem licenciado? Não deveríamos receber uma certa quantia por cada um que emigra? Saem a custo zero? Nem as prostitutas nem os futebolistas têm um regime tão liberal!
Janeiro 5, 2014 at 12:17 pm
Toda esta pretensa discussão sobre a educação está inquinada de base porquanto a elevação dos seres humanos deveria ser uma finalidade em si mesma, não devendo estar condicionada por cálculos económicos ou avaliada em função dos ganhos em produtividade e competitividade.
Mas de facto a alienação do capital transforma as mentes em terminais de reprodução do próprio sistema e os próprios professores e educadores muito têm contribuído para isso.
Janeiro 6, 2014 at 1:52 am
Os investimentos públicos constam do Orçamento, portanto, influenciam os cálculos do défice (se ele existir). Se desorçamentassem a Educação, teriam de desorçamentar a Saúde, os subsídios à natalidade, etc.
Tendo a discordar das desorçamentações, por serem manipulações numéricas que visam esconder a realidade económica e financeira.