Em jeito de balanço, muito resumido, e no qual até me esqueci de incluir o aumento da dimensão das turmas, como outro claro exemplo da defesa dos “interesses dos alunos”.
Mesmo a acabar o texto leia-se “os professores contarem apenas consigo mesmos”. Erro meu, má fortuna de não rever os textos à lupa.
Público, 31 de Dezembro de 2013
Dezembro 31, 2013 at 3:39 pm
Muito boa síntese, bem direccionada para um universo de leitores aos quais, não sendo professores, quase sempre chegam apenas os soundbytes da propaganda governamental, acriticamente amplificada pela maior parte da comunicação social.
Dezembro 31, 2013 at 4:05 pm
Uma óptimo relatório sobre a Educação em Portugal. A destruição sistemática e propositada que é levada a cabo pelo Ministro de Educação ao Ensino Público em Portugal, será estudada e julgada num futuro próximo.
Dezembro 31, 2013 at 4:17 pm
Parabéns pela qualidade da sua explanação.
Dezembro 31, 2013 at 4:23 pm
Sem dúvida um claro balanço de como a educação (des)andou no ano 2013. Parabéns!
Dezembro 31, 2013 at 4:27 pm
Este, sim, um texto a ler. Excelente.
Dezembro 31, 2013 at 4:27 pm
Bravo.
Dezembro 31, 2013 at 4:31 pm
Acabei de ler em versão papel.
Um balanço exacto (infelizmente … pelo panorama que apresenta da Educação em Portugal).
Se nos querem corporativos, já que disso nos acusam a eito, corporativos nos terão, a tentar defender os cacos ainda aproveitáveis da implosão que o MEC tem vindo a levar a cabo nos últimos “reinados”.
Parabéns.
Bom Ano Novo a todos que por aqui passam, especialmente ao Paulo G. e sua família. Coragem para continuares, é o que te peço. De resto, tudo de bom para os teus.
Dezembro 31, 2013 at 4:33 pm
Bem haja por nos dar voz!
Muito bem!
Dezembro 31, 2013 at 4:42 pm
Tenho por princípio que é quando os tempos estão mais negros e as pessoas andam mais tristes com as malfeitorias que contra elas se fazem, individual ou colectivamente, que mais devemos tentar dar-lhe palavras de alento e o nosso apoio.
Julgo que nos portugueses em geral e nos professores em particular, apesar da excessiva tolerância de que nos gabam, há ainda pouca resiliência no sentido de que há uma forte tendência para o “enterro da cabeça na areia ” (ai eu já nem vejo notícias, ai eu já nem vou aos blogues, etc etc.). É errado, a meu ver.
Quanto mais duro for o caminho, mais o devemos tentar aplainar, por nós e pelos outros, com redobrada solidariedade. Obrigada a todos os que fazem e participam nestes blogues , tão desprezados pelas elites comentadeiras do status quo, pela chama que ainda conseguem manter viva de alguma Esperança para um portugal melhor e mais justo, para uma Educação realmnete centrada nos alunos e na defesa do saber, no desenvolver da capacidade de aprender, de pensar, de ter curiosidade pelo que de bom e belo se vai desenvolvendo no Mundo.
Bom 2014a
Dezembro 31, 2013 at 4:46 pm
Escusado será dizer que o WordPress me impediu de ler e corrigir as últimas frases do último comentário(corrigirei apenas a última):
Bom Ano de 2014, apesar de tudo, ao(s) autor(es) e leitores aqui do “Umbigo”.
Dezembro 31, 2013 at 7:37 pm
Um bom balanço, a pôr o dedo na ferida dos grandes erros de Nuno Crato. Na senda do meu comentário em post anterior, não sei se outro qualquer, nas circunstâncias atuais, faria melhor.
As minhas reticências sobre um modelo de avaliação que dependa do contexto da aula, tipo de alunos, turmas, escola, etc. A dificuldade em encontrar um modelo de avaliação docente justo prende-se, em minha opinião, com o facto do resultado do nosso trabalho depender de muitos fatores externos, que não conseguimos controlar. Eu sei que isto é “La Palisse”, mas apeteceu-me recordá-lo ao colega Paulo.
Um Novo Ano mais feliz para todos.
Dezembro 31, 2013 at 8:20 pm
É um bom e sintético balanço.
Um espectacular 2014 para todos!
Dezembro 31, 2013 at 9:38 pm
Obrigado pela forma abnegada como continua a desempenhar esta tarefa não remunerada! Como professor, que tb se orgulha de o ser, reitero o meu agradecimento e desejo-lhe um feliz ano novo!
Janeiro 1, 2014 at 1:47 am
Obrigada Paulo .Bom Ano 2014 !
Janeiro 1, 2014 at 1:36 pm
Paulo:
Com a clarividência e a coragem que nunca te faltaram.
Força e bem hajas.
Um grande Abraço !
Janeiro 1, 2014 at 2:11 pm
Serviu para preparar o desconsolo de 2014, o horror de 2015, a enormidade de 2016 …
De resto, é comparável ao fastio de 2012, ao desconchavo de 2011, ao odioso 2010 …
Janeiro 2, 2014 at 5:54 pm
Sou professora e afirmo-o com muito orgulho. Apesar dos tempos cada vez mais difíceis e, por vezes, causadores de desânimo, é esta a profissão que escolhi e não me vejo sequer a trocá-la por outra. Mas devo agradecer-lhe por colocar em palavras os meus pensamentos, as minhas emoções e as minhas esperanças. Não passo um dia sem aqui vir e muitas vezes revejo aqui as minhas frustrações, tristezas e dúvidas, mas também as minhas alegrias, a razão da minha motivação e a minha vontade de futuro. Sou professora há 20 anos, concluí o ano passado um Mestrado e penso avançar para Doutoramento (se houver dinheiro e conseguir manter a motivação), mas o Paulo é sempre uma fonte de inspiração. Adorei o seu artigo recente sobre o nível 1 a atribuir a determinados alunos e hoje o que mais me preocupa é o que a escola pode (e deve) fazer pelos alunos com menos de 18 anos que não querem lá estar. Mas já vai longo o meu texo… só um obrigado e um excelente 2014. Continue… que eu, e muitos mais, cá estaremos para o seguir.