O que Nuno Crato disse é o que ele pensa e não apenas ele sobre muitos cursos de formação de professores, em ESE ou fora delas.
O problema nem está aí. Porque há bons cursos e maus cursos, é escusado andar a dizer o contrário. E há cursos universitários (se eu disser que os há em especial em algumas instituições privadas com corpos docentes muito in, fica mal?) bem piores do que o de algumas ESE. O problema está no facto de ele ser MEC e ter sob a sua tutela a agência que certifica a qualidade desses cursos e tem certificado a maioria delas.
Ora… se Nuno Crato pensa o que disse… e ele disse efectivamente o que disse e não outra coisa que possa fazer crer a quem o ouviu com clareza… então é porque desconfia seriamente da qualidade do trabalho da A3ES e deveria implodi-la, reformá-la, fazer uma prova de acesso aos avaliadores que por lá andam, etc, etc.
Escolas Superiores de Educação exigem pedido de desculpa de Nuno Crato
Que as ESE tenham recuado do pedido de demissão para o pedido de desculpas é meia admissão de culpa, desculpem-me a mim que o diga assim, sem necessidade de me vir a tentar desmentir acerca do que estou a escrever.
.*.
Já agora um detalhe pessoal… há coisa de dois anos, ano e meio, fiz parte de uma curiosa tertúlia mensal em que se pretendiam debater questões como, entre outras, a formação e avaliação de professores.
(um dia terei tempo de escrever sobre várias coisas bizarras que me aconteceram nesta última meia dúzia de anos… adiante…)
Na altura, verbalizei e cheguei a escrever num rascunho que a regulação dos cursos de formação de professores quase não existia. Que a qualidade dos professores começava pela forma como essa formação se fazia de modo escassamente monitorizado. Argumentou-me alguém – muito mais informado do que eu sobre a matéria – que a A3ES estava a fazer esse trabalho de certificação e que o estava a fazer com rigor.
A verdade é que a partir do terreno me chegaram outro tipo de apreciações… mas como é costume nestes casos, obtida a certificação que se julgava em risco, as pessoas fecharam-se em copas e não abriram mais a boca acerca da forma como a dita avaliação tinha decorrido.
Dezembro 27, 2013 at 4:54 pm
É giro quando há avaliadores da A3ES que leccionam na instituição X e vão avaliar os cursos da instituição concorrente Y. Ora se o curso da Y for fechado para onde irão os alunos?
Outro aspecto engraçado é o facto desses avaliadores, que já têm um salário e fazem currículo com aquele excelso trabalho, irem receber uns milhares de euros pela sua avaliação. Sim, estiveram a trabalhar mas… nas horas livres ou no horário das instituições?
Dezembro 27, 2013 at 5:35 pm
Aqui este título do Paulo “Vamos ser sinceros?” equivale a “Vamos ser um país decente, evoluído, do 1º mundo?”. Com a mediocridade da partidocracia instalada em altos cargos, parece-me que a resposta, infelizmente é não.
Dezembro 27, 2013 at 5:48 pm
Este episódio revela bem a verticalidade e a coerência dos interlocutores em presença…
Mas com o foco no comportamento dos agentes, o problema de fundo – a qualidade e fiscalização da formação dos professores – fica obnubilado. E então a PACC…
Dezembro 27, 2013 at 6:17 pm
A questão é que o “povinho” lê as letras gordas…e lê o que quer:
Ter um ministro a dizer que as licenciaturas dos professores são todas “marteladas”…enfim…
Quanto ao Nuno Crato?
Anda a apanhar bonés…
Dezembro 27, 2013 at 6:19 pm
Covilhã
José Sócrates no conselho geral da Universidade da Beira Interior
Ex-primeiro-ministro já aceitou o convite e deverá tomar posse na próxima reunião do conselho geral, que se realizará entre Janeiro e Fevereiro de 2014.
10-12-2013 21:03
(…)
Ler mais:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=132307
Dezembro 27, 2013 at 8:09 pm
6#
Um óptimo exemplo do chiqueiro onde vivemos. Acham que o esse sr. é uma mais valia no que toca à seriedade da instituição?
Dezembro 27, 2013 at 8:32 pm
Subscrevo !
Muito bom texto!
O Crato ficou-se por meias palavras…referiu apenas as ESE e esqueceu (propositadamente) o Ens. Superior Privado.
Ens. Superior Público ? Apenas ( Crato,Cristas,Machete e A. Branco ) todo o restante Governo veio do Privado…
Há muitos interesses, dos amigos do PSD/ PS.
Dezembro 27, 2013 at 8:41 pm
E não só: http://lishbuna.blogspot.pt/2013/12/blog-post_27.html
Dezembro 27, 2013 at 9:12 pm
Este comportamento cego, virado apenas para o umbigo de cada um a cada momento e tendo sempre e apenas posições defensivas relativamente aos outros grupos sociais e profissionais, portanto o tal corporativismo negativo, acerca das más práticas dos profissionais do ensino, serão talvez uma das razões da crise que vamos vivendo.
Dezembro 27, 2013 at 9:25 pm
1. há cursos de formação de professores maus?
há.
2. esses cursos estão no ensino superior público ou no privado?
em ambos (talvez) mais no privado.
3. esses cursos são de universidades ou politécnicos?
ambos (provavelmente) mais nos segundos que nos primeiros.
4. há cursos A MAIS de formação de professores?
HÁ.
5. no panorama actual de colocação de professores, formar professores, muitos ou poucos, é completamente irracional e desnecessário?
SIM…
Dezembro 27, 2013 at 9:28 pm
#10,
O problema é que a avaliação e certificação não nos diz isso.
Dezembro 27, 2013 at 9:30 pm
#9,
Quando nos viramos para alguém e criticamos, não somos cegos, podemos é ser míopes e não ver ao perto,
Aqui não é raro denunciarem-se más práticas docentes e ainda há uma semana me criticaram por fazê.lo no contexto da prova de ingresso.
Agora que há coisinhas muito más onde todos bem sabemos, é bem verdade.
estejam lá amigos nossos ou não.
Dezembro 27, 2013 at 9:31 pm
6. algumas instituições inflacionam as notas dos alunos/futuros candidatos a professores, sobretudo, depois da reforma de Bolonha, mas também já muito antes disso?
pois…
7. a avaliação, em algumas instituições, é pouco exigente/pouco rigorosa, passando, em alguns casos, apenas por trabalhos de grupo?
dizem que sim…
Dezembro 27, 2013 at 9:38 pm
#11
pois, parece que a A3ES e Nuno Crato têm um problema a resolver.
Outra situação curiosa é relativa às habilitações para a docência que os cursos das ESES e instituições privadas conferem.
Dezembro 27, 2013 at 10:02 pm
Em meu entender o problema é muito mais profundo, vem da preparação de base, arriscar-me-ei a chamar-lhe algum analfabetismo orgânico porque, formar profissionais com as responsabilidades sociais que deveriam ter, permitindo-lhes a omissão na análise de factos e fenómenos que deveriam ser ponto de partida para a acção em cada caso pontual com que se defrontam, ou não lhes permitindo capacidade para aquela análise e decisão ( por limitações de um funcionamento institucional padronizado, burocrático, incapaz de permitir acções diferenciadas, com responsabilidades partilhadas pelo(s) agente(s) educativo(s) singulares ou plurais e órgãos e agentes hierárquicos superiores, é uma intenção do “sistema” ou uma cegueira colectiva.
Dezembro 27, 2013 at 10:56 pm
NC é o ministro da educação. NC é responsável pelos cursos de formação de professores; NC afirma que há cursos de formação de professores que não são credíveis. NC não manda encerrar esses cursos. Uma comissão tutelada por NC diz que esses cursos são bons. NC manda os professores fazerem testes psicotécnicos. O que deveria mandar-se NC fazer?
Dezembro 27, 2013 at 10:59 pm
Esta ideia de exigir pedido de desculpas já me parece mostrar que têm metade das barbas de molho. O ministro não tem nada que pedir desculpa a ninguém, deve é provar o que disse.
Até à apresentação das provas (queremos também saber das gravações) fazia-nos falta era uma Kronicazita do Kü. Sempre tornava a coisa mais colorida.
Dezembro 27, 2013 at 11:06 pm
Há anos que falo disto ,colegas da Fac. de Letras do Porto com licenciatura de 4 anos mais dois anos ( pedagógicas e estágio ) em Inglês/ Alemão ou alunos dessa mesma faculdade com cinco anos e estágio integrado, não podiam ser professores no 2º ciclo mas alunos das ESES com muito menos preparação ou alunos de cursos das privadas ( ex: Marketing !!! ) podiam concorrer a Inglês para o 2º ciclo !!!! Os sindicatos nunca ouviram as queixas , o Ministério nunca leu as cartas enviadas pelos queixosos ?
Apenas sei que tenho colegas de Inglês muito bem preparados que neste momento estão fora do sistema e conheço antigos alunos que entraram nas ESES com médias baixas ( saíram com médias muito mais altas que os que estudaram nas faculdades públicas ) e que já se encontram a trabalhar com vínculo ….É este país que temos !!!! Uma vergonha !!!
Dezembro 27, 2013 at 11:16 pm
Porque me lembrei de Nuno Crato ao ver este vídeo?
Dezembro 27, 2013 at 11:25 pm
#15,
Até compreendo, mas nada tenho contra pontos finais.
Ou fechar parênteses.
E coisas assim que, embora padronizadas, permitem que o colectivo fique mais capacitado para exercer a sua análise sem ter de aguentar com os efeitos das omissões na explicitação dos fenómenos que se pretendem defrontar porque a responsabilidade pelo analfabetismo orgânico também pode resultar da incapacidade para desenvolver uma hermenêutica ajustada a um discurso que, sendo rico, também pode acabar por circular em torno de si mesmo sem que isso signifique, porém, que numa perspectiva cósmica se esteja a desenvolver de forma linear. mesmo que a aparência superficial indique alguma confusão no seu desenvolvimento.
(inspirar depressa…)
Dezembro 27, 2013 at 11:34 pm
Enquanto alimentarmos a fulanização de factos, de fenómenos, enquanto não formos capazes de caracterizar os factos, de os analisar enquanto fenómenos sociais com causas e consequências, continuaremos com as tricas que têm alimentado o “sistema” e não se vais a lado algum. Deixemos o Crato enquanto cidadão e procuremos como esse tipo de cidadão se multiplica exponencialmente na sociedade e chega aos cargos a que chegam!
Dezembro 27, 2013 at 11:44 pm
#21,
Qual fulanização do cidadão?
Mas que raio de conversa é essa?
Mas o que é que isso tem a ver com o post?
Faça-me um favor: escreva uma prosa que se entenda sobre o que quer dizer e mande-ma para publicar ou faça isso num blogue ou jornal.
Agora atirar tijolos de texto sem meada ou fio só serve para ajudar à confusão.
Penso eu de que.
Mas agora vou-me embora fulanizar um livro.
Dezembro 27, 2013 at 11:51 pm
Multiplicação exponencial?
Dezembro 28, 2013 at 12:03 am
Como eu disse em #4, o Nuno Crato não sabe a que anda:
Editorial
A ampliação do erro de Crato
27/12/2013 – 00:07
Como se esperava, o episódio das escolas superiores de Educação (ESE) versus Nuno Crato tem sequela garantida para 2014. Hoje, reúnem-se em Coimbra os presidentes das ESE e diz-se que pode sair de lá uma exigência de demissão do ministro. O que não espanta, por uma razão simples: em lugar de chamar os responsáveis das ESE e dizer-lhes, cara a cara, o que tinha a dizer (fosse o que fosse), Nuno Crato preferiu emitir um comunicado ministerial tentando desdramatizar as suas declarações. E se já tinha sido errado fazê-las com a leviandade com que o fez, pior foi esta “emenda” em prosa de recurso: não eram as ESE o alvo, era “o conjunto do sistema de formação inicial de professores, que tem programas curriculares diversos”. Isto ajuda a perceber o que quer o ministro? Não, não ajuda. Se algo está mal, aponte o quê e trate das mudanças necessárias. As ESE sugerem o óbvio a Crato: demita-nos ou demita-se. Como não as perceber?
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/a-ampliacao-do-erro-de-crato-1617628
Dezembro 28, 2013 at 10:14 am
Dizer que o que NC disse sobre as ESES vs formação de professores é, na essência, um brutal ataque a todos os professores do 1º ciclo. Se o 2º e 3º ciclos recebem professores oriundos das ESEs e das Universidades, o 1º CEB foi o alvo clarinho de Crato. Nesse ciclo, não há professores formados pela Universidade. Só isso merecia que todos os professores do 1º CEB se concentrassem frente ao MEC para pedir explicações!
Dezembro 28, 2013 at 3:52 pm
#25
Desculpe, mas na minha zona há professores do 1º CEB formados pela Universidade. Durante muitos anos, a Universidade do Minho fez formação de professores específica para o 1º ciclo. Agora não sei muito bem como fazem. Trabalho com muitos colegas do 1º ciclo oriundos da UM. Por favor, não generalize a partir da sua realidade ou conhecimento de…..
Dezembro 28, 2013 at 4:17 pm
Isto é um daqueles assuntos em que a hipocrisia nacional se manifesta em todo o seu esplendor. Andamos dezenas de anos a reclamar e quando alguém o faz oficialmente a culpa, afinal, não era de ninguém.
Como foi possível abrir tantos estabelecimentos de ensino superior sem importar doses industriais de doutorados? Exacto, só foi possível porque se baixou a bitola. É claro que se formos observar os casos um a um facilmente encontraremos a prima de um amigo implicada na instituição. Donde essa não pode ser vilã. Não faz mal porque poderemos continuar a queixar-nos gratuitamente: sabemos que com este sistema ninguém sai lesado nos seus interesses.
Dezembro 28, 2013 at 5:24 pm
Sim, Braga, Aveiro, Évora e Vila Real são distritos sem politécnicos, logo a formação de professores do 1º ciclo ficou a cargo das universidades locais.
O motivo da PACC reside num único ponto: por mais avaliação que exista dos cursos superiores ninguém consegue regular as classificações neles atribuídas, por estas dependerem de inúmeros fatores, currículo, modelo de avaliação, peso das diferentes unidades curriculares…
Quem tem melhor preparação: o professor de Educação Física formado na Fac. de Motricidade Humana, com 13 valores ou o da Lusófona com 15 valores (e que não conseguiu entrar na 1.ª?
O professor do 1.º ciclo formado na ESE de Setúbal, com 13 valores ou o do Piaget de Almada com 15 valores (e que não conseguiu entrar na 1.ª?
Dezembro 28, 2013 at 5:43 pm
#28, #26 e #18
ora nem mais…
Será Nuno Crato o culpado de situações absurdas que, ao longo de anos e anos, até décadas, foram sendo criadas, nomeadamente no que se refere ao regime de habilitações para a docência, fundamentalmente, para justificar a existência de instituições e respectivo corpo docente, em muitos casos, perfeitamente desnecessárias, como muitas das ESEs e instituições privadas de formação de professores, com a cumplicidade, entre outros, de sindicatos?
Dezembro 28, 2013 at 5:50 pm
Não. Ele só é culpado de incompetência. O resto é culpa dos outros incompetentes.
Dezembro 28, 2013 at 5:52 pm
Os sindicatos não abriram ESE’s. Há uma história antiga de fundos gastos em formação por um sindicato amarelo mas não implicava a abertura de um estabelecimento com porta para a rua.
Dezembro 28, 2013 at 5:53 pm
Cherchez o autarca.
Dezembro 28, 2013 at 6:20 pm
Era o que faltava, meia dúzia de matrecos exigem a demissão de um ministro e ficam convencidos que têm que ser levados a sério!
Dezembro 28, 2013 at 6:46 pm
#18 Verdade!
BAGUNÇA no MEC é total…
E no privado… o MEC nem quer ouvir falar…
O que se passa é a humilhação de quem trabalha e de quem estuda e de quem escreve… E humilhação e desautorização do ensino superior público, também. O ensino superior também vai ter uma grande queda…
MEC humilha e discrimina os professores do ensino básico e secundário…
Tudo o resto é conversa para colocar as pessoas umas contra as outras…
Aliás, o ambiente nas escolas já é de guerrilha desde 2005. Este objectivo já foi conseguido em pleno…
Dezembro 28, 2013 at 6:51 pm
#28,
Então faz-se uma prova – feita por ninguém sabe quem – e consegue nivelar-se tudo, é isso?
Uma prova escrita de 2 horas, mais um exame de disciplina, conseguem demonstrar a diferença entre um bom e mau professor?
Sem um cheirinho de aula?
Mas eu pensava que o liberalismo era isto mesmo, a autonomia das instituições certificadas superiormente, poderem formar os seus alunos de forma não homogénea.
Não é que eu seja liberal nesse sentido, mas acreditava que o sistema liberal deixava “o mercado” tratar da sobrevivência e morte das instituições e que só as melhores teriam lugar.
Não é isso que a teoria diz?
Dezembro 28, 2013 at 7:02 pm
O Mundo ao contrário.
1. Morreu uma criança electocutada no botão de comando de um semáforo numa passadeira do Campo Grande em Lisboa? Apresente-se o jardineiro a julgamento. Qual Presidente da Câmara, qual quê? Da responsabilidade sobre os equipamentos colocados à disposição do público, o Presidente da Câmara reserva para si o salário, não as consequências desastrosas da má gestão.
2. Morreram 53 moradores da Freguesia de Raiva na queda da ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios? Apresentem-se a julgamento os técnicos sem poder de decisão, que não puderam alegar desconhecimento da situação porque, precisamente, assinaram documentos em que alertavam para a perigosidade. Qual displicência governamental, qual carapuça. Da responsabilidade sobre a gestão dos equipamentos públicos, os ministros estiveram interessados apenas no vencimento, não nas consequências desastrosas de respectivas decisões – ou falta delas.
3. Há lacunas nos currículos das instituições tuteladas pelo Ministério da Educação?. Pois responsabilizem-se os alunos que lá foram formados. Todos os administradores de escolas, directores nacionais ou regionais e até ministros são tão inimputáveis como qualquer pré-adolescente.
Isto sim, é um verdadeiro filme de terror.
Dezembro 28, 2013 at 7:09 pm
[…] estava eu a ler mais abaixo um comentário que defendia a existência da PACC nos seguintes termos, mais coisa, menos coisa: é preciso um […]
Dezembro 28, 2013 at 7:34 pm
Infelizmente continua-se a alimentar a discussão do acessório para não se analisar e discutir o problema de fundo!
Dezembro 28, 2013 at 7:46 pm
#38,
Ainda bem que está aqui para nos fazer perceber o essencial e que é a formatação do indivíduo contemporâneo perante a máquina trituradora da descaracterização e o desenvolvimento do carreirismo político como matriz para o “sucesso”.
Ainda não tínhamos dado por isso.
Dezembro 28, 2013 at 7:49 pm
O problema de fundo é que, tanto no domínio da Educação, como no da Saúde, como da Segurança Social, os privados estão a levar abébias à vista de toda a gente. Vai daí, este governo teve uma brilhante idéia:
– Veremos se fazem gemadas sem ovos.
E canalizam o dinheiro dos impostos para bolsos privados sem qualquer vergonha. Estamos a assistir a um roubo descarado.
Dezembro 28, 2013 at 8:11 pm
…e os secretários de estado desta criatura…ambos “licenciados” nas ESES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dezembro 30, 2013 at 10:46 am
Tirei o curso de professores do Ensino Básico – 1.º Ciclo na ESE de Portalegre há 11 anos, com uma média muito baixa, como quase todos os meus colegas porque a classificação máxima era 16. Também é verdade que me esforcei muito pouco. Apesar de ter uma média baixinha (13) sempre trabalhei na área da educação, desde o primeiro ano de trabalho. No segundo ano de trabalho foi-me atribuída uma turma do 1.º ano… uma grande responsabilidade. Desde então, sempre tive a meu cargo turmas desde o 1.º até ao 4.º ano. É verdade que a experiência que fui adquirindo fez-me evoluir bastante mas a verdade é que nunca senti dificuldades que eu associasse a uma possível falha na minha formação de base. Tenho muito orgulho na ESE de Portalegre e sei que me proporcionaram a possibilidade de uma aprendizagem bastante completa e exigente. É devido à minha formação inicial que tenho conseguido exercer a minha profissão de forma tão exemplar como tenho feito até agora.