A entrevista de Maria de Lurdes Rodrigues ao Público de hoje. Limita-se a elogiar o seu próprio trabalho na FLAD e enquanto ME, mantendo aquela visão que atravessa todo o livro que fez sobre o seu mandato: para ela tudo o que fez foi bem feito e de acordo com todos (os que lhe interessavam).
Para ela as críticas à sua acção não existem e nunca existiram.OPu se existiram eram apenas por parte de gente que não lhe interessava sequer ouvir,por muita razão que tivessem. É como se apenas ouvisse o eco da sua própria voz e dos seus fervorosos apoiantes numa bolha hermética.
Quanto ao futuro, percebe-se que não tem sido sondada por António José Seguro, pelo que aposta fortemente numa futura liderança do PS por parte de António Costa. O que para mim é o primeiro grande factor a factor do TóZé.
Dezembro 15, 2013 at 4:31 pm
Tinha acabado de ler a entrevista e pensei o mesmo que tu: é a primeira vez que tenho um pensamento positivo sobre o Tó-Zé. Pelo menos não é da pandilha que quer regressar a todo o custo.
Achei o maior dos desplantes a senhora afirmar que não houve contestação à maioria das medidas por ela aplicadas. Antes houve vários consensos!!
Até percebo o que ela quer dizer…, mas não acredito que não tenha noção da gigantesca onda de contestação. Ou será que sofre de alguma perturbação que a impede de ver o que se passa à volta?
Dezembro 15, 2013 at 4:39 pm
horrorosa aberração
do socratismo infrene
provado o tacho uma vez
só aspira a ser perene
Dezembro 15, 2013 at 4:44 pm
ainda vai acabar a vender dildos de madeira numa feira africana gay…
Dezembro 15, 2013 at 5:21 pm
Irrelevante, mas revelador. Há elites, grupos de influência, organizações que contam, e outros, incluindo grupos profissionais numerosos e qualificados como os professores, que se consideram, lá está, irrelevantes.
A lurdinhas diz, com razoável clareza, o que outros que pensam o mesmo evitam dar a entender.
Dezembro 15, 2013 at 5:24 pm
MLR revela aqui a pior faceta do socretinismo: o autismo (paredes meias com o autoritarismo) de quem se julga iluminado e mandatado para cumprir um desígnio político- ideológico superior (mormente à compreensão dos simples zecos).
Dezembro 15, 2013 at 5:40 pm
Não sei se estou enganada, mas não me lembro de algum ministro que tenha abandonado a pasta, por demissão ou queda do Governo que volte tantas vezes à ribalta! Quanto mais se reconhecem, como negativos, os propósitos que seguia(m), mais reaparece, como se tivesse feito obra! Inesquecível é, de tão má, entre a classe docente e para o país, pelo desperdício que gerou – não esquecer as vezes que chamou os senhores diretores a Lisboa e outros centros, para lhes lavar o cérebro e todos a pagarmos essas despesas?!. E a festa, aquilo é que foi uma festa, com as obras da Parque Escolar! E….tantas obras e tantos contratos, de vigilância, de assistência às escolas, no âmbito tecnológico, mas que afinal não resultou em nada. Mas pagou-se,ou há-de pagar-se, pois então!
Dezembro 15, 2013 at 5:45 pm
Alguma direita adora MLR.
Alguma esquerda adora MLR.
Alguns grandes interesses económicos adoram MLR.
MLR adora MLR.
Dezembro 15, 2013 at 6:12 pm
#4,
Por isso é que nunca estarei disposto a vê-la do “mesmo” lado… sei que para ela faço parte daqueles cuja opinião não interessa.
Ora… eu tenho o direito de achar que ela chegou onde chegou em virtude das capelinhas pós-anarquistas.
Dezembro 15, 2013 at 7:48 pm
MLR fala para a seita de aberrações de esquerda que convivem com as mesmas convicções de juventude, mas agora ao serviço do sistema capitalista e da elite cleptocrática mundial que nos controla e nos governa.
Lutam em nome dos pobres e dos necessitados, recostados em teorias da treta, rodeados de “conselheiros” e de manuais das Organizações Transnacionais, nos seus gabinetes bunkerizados, protegidos e confortavelmente instalados.
As universidades, os “observatórios” e os “centros de estudos” regurgitam desta gentinha, ex-sindicalistas, ex-governantes, ex-deputados, ex-antifascistas (às vezes basta ter sido ex-companheira), dedicados lutadores que vivem num mundo seguro e alternativo, com presença assídua nos media, em Seminários, Conferências e outras feiras de venda de artigos contrafeitos, de efeito garantido na resolução das crises e da miséria. Não lhes falta nada, a não ser a vergonha.
É a Casa dos Esquerdistas.
Dezembro 15, 2013 at 7:55 pm
Engraçado é sabermos que a contestar nas ruas a MLR esteve também a esposa do António Costa:
“Mulher do número dois do PS esteve na ‘manif’ dos professores contra o Governo”
http://www.dn.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1004038
– Ripa na rapaqueca!
Dezembro 15, 2013 at 8:05 pm
#4, António,
Não sentes saudades da Milu? Nem uma pontinha?
É que da forma que vens defendendo algumas das opções do Pinócrates, já espero tudo de ti…
…
Dezembro 15, 2013 at 8:51 pm
#10, bem lembrado, Maurício!
Dezembro 15, 2013 at 9:09 pm
Na entrevista, MLR explica bem a necessidade da PACC, com argumentos que só se podem usar quando se é ex-ministro.
Quanto ao envio de alunos para empresas para receberem formação, no caso dos miúdos pré-delinquentes é a escola o melhor local?.