… nos últimos anos e que se sente com as costas quentes para ofender todo e qualquer funcionário do Estado, em particular os professores das escolas públicas, como se andássemos a extorquir dinheiro ao Estado e não a prestar um (bom) serviço público pelo qual recebemos a cada vez mais indevida, porque escassa, remuneração.
Este liberais de aviário já renegaram – ou já nem leram – o que Weber escreveu sobre a necessidade de um funcionalismo público como corpo de elite, sendo que ele era mais liberal do que qualquer friedman de 4º escalão.
Acresce ainda que esta gentinha de carácter diminuto gosta de apontar o dedo aos funcionários públicos mas com excepções, claro… que aos médicos e outros eles não ofendem desta forma, até porque os consideram outra coisa.
Aos professores é que eles consideram gente menor, embora muito poucos conseguissem fazer o que eles fazem e que, em tantas situações, até é uma missão que deveriam estimar: tentar que a descendência das classes perigosas não se tornem mais perigosas e saltem os muros dos condomínios mentais e físicos privativos das tertúlias be(a)tas em que se movem.
Dezembro 5, 2013 at 7:37 pm
Seria interessante uma análise ao “porquê” dos ataques desta gentinha a uma das classes profissionais que aparece sempre nos primeiros lugares das classes melhor conceituadas pela população.
Dezembro 5, 2013 at 8:10 pm
ALGUÉM SE LEMBRA DOS TURBO PROFESSORES??? E ESTES AINDA EXISTIAM EM 2005
http://causa-nossa.blogspot.pt/2005/09/acumulaes.html
O que o Diário Económico ontem revelou sobre a acumulação de professores do ensino superior é simplesmente escandaloso, revelando extensa violação da lei e falta de fiscalização e punição dos prevaricadores. Por exemplo, os professores do ensino superior público em tempo integral só podem dar aulas em mais uma escola, com tempo limitado. Ora, são várias as situações de infracção desta norma. As escolas do sector privado têm de possuir um mínimo de professores em tempo integral, que naturalmente não podem estar no mesmo regime noutra escola. Ora são dezenas os casos de violação desta regra.
Para um Governo que tem apostado na moralização da vida pública e na extinção de privilégios sectoriais ilegítimos –, eis um sector que está a precisar de uma boa vassourada.
Dezembro 5, 2013 at 8:11 pm
http://aventar.eu/2011/01/06/cavaco-o-turbo-professor-e-o-seu-processo-disciplinar/
Dezembro 5, 2013 at 8:15 pm
Será que os professores não percebem o valor que têm? Não parece. Talvez consigam perceber se lhes for permitido um bocado de distanciamento da escola. Mas, se no decorrer de tudo isto, quando distanciados, nem vontade têm de pensar no assunto….
E assim se desmantela aquilo que deveria ser um pilar da sociedade. Sem educação, não há boa saúde ou qualquer ideia de justiça.
Talvez um dia, porque alguém mexeu ou tenha mexido inadvertidamente na borboleta, aconteça alguma coisa boa.
Até lá, vamos continuar a permitir que esta ‘gente’ mantenha, desenvolva e imponha esta presença e descendência (?!).
Dezembro 5, 2013 at 8:20 pm
Paulo, como já tenho escrito, essa gente de que falas, a cada dia de manhã vai deixar os filhos nas mãos dos energúmenos em que batem. Ou têm uma relação estranhíssima com os filhos de quem não gostarão, ou, na verdade, os discursos que fazem assentam numa profunda arrogância e ignorância (andam juntas, vê os escritos do MST), acreditando ainda que lhes “fica bem” esse discurso dirigido em particular aos professores, justamente quem lhes leva os filhos ao futuro. Não há saco
Dezembro 6, 2013 at 11:04 am
Foi um Governo socialista que inaugurou a hostilização sistemática da nossa profissão. Nunca mais pararam. O dinheiro parece ser o único argumento camuflado de outros.
Dezembro 8, 2013 at 10:58 pm
a essa guerra psicológica apresento o meu ostensivo desprezo. e se chatearem muito, começo a ter a fama e o proveito.