… as que têm conduzido a consistentes descidas de resultados dos alunos, enquanto Portugal vai conseguindo recuperar do seu profundo atraso?
O que têm a dizer acerca disto os defensores da “liberdade de escolha” que acenam com a Holanda, Suécia, Austrália, Nova Zelândia, etc, como exemplos maiores do modelo de gestão do sistema de ensino que querem para Portugal?
A “narrativa” não pode ir pelo lado da qualidade, pois não?
Prefere ir pelo lado do retrato estático, ignorando a tendência de médio prazo (2003-12).
E se, afinal, o que estamos habituados a ouvir não passar de uma ficção instrumental? De uma MENTIRA?
Mais grave… e se os “narradores” souberem que é mentira, mas já se estiverem nas tintas pois colocaram os seus homens nos lugares certos para olear as decisões?
Dezembro 3, 2013 at 2:58 pm
Continuamos a baixar as calcinhas. O resto é conversa.
Lamento.
Dezembro 3, 2013 at 3:36 pm
Bem, eles devem ter decorado bem aquelas tretas do Friedman e podem dizer que defendem apenas a liberdade de escolha. Da escola, neste caso em concreto.
Concebendo a liberdade como um bem absoluto, como demasiadas vezes se faz, está a argumentação feita. Se o importante é escolher, se a escolha de cada um é sagrada, o que é que interessam PISAs, correlações, evoluções e demais tralha estatística?
Se aceitamos cair na armadilha do pensamento neoliberal, estamos tramados…
Dezembro 3, 2013 at 3:38 pm
Como serão as escolas em Xangai?
Dezembro 3, 2013 at 3:45 pm
Com 20 milhões de habitantes, a província de Xangai, na China, até parece um país. Melhor colocada em todo mundo no PISA, tem liberdade para inovar e adaptar as rígidas regras do governo chinês e oferece uma educação de qualidade excepcional para os estudantes, inclusive os migrantes. Neste episódio, o público vai conhecer estudantes nota 10, pais exigentes e professores qualificados. Em Xangai, a dedicação ao ensino é levada tão a sério que o Estado teve que criar leis para limitar as horas de estudo em casa. Tanto esforço tem bases históricas e culturais, principalmente na ênfase da educação como mecanismo de ascensão social ao longo da história.
Dezembro 3, 2013 at 4:20 pm
Em XANgai nÃo são pesSoas mas robosts.
Dezembro 3, 2013 at 4:28 pm
Bem, na Europa, para as condições sociais que têm destacam-se a Estónia e a Polónia.
Dezembro 3, 2013 at 5:23 pm
Aqui com cRato e companhia seremos os primeiros no PISA.
As privadas irão tratar da coisa…
Vai ser a loucura.
Dezembro 3, 2013 at 5:55 pm
Para as narrativas ideológicas os factos são pouco relevantes…
NC sabe muito bem – e nós também já o sabemos – o que quer para a Educação, não precisa de dados que venham atrapalhar.
A resposta a esta gente terá de ser impiedosamente política.
Dezembro 3, 2013 at 7:45 pm
Ao que parece, na Suecia a culpa dos maus resultados PISA é dos imigrantes, segundo os blasfemos.
Dezculpaz!
Dezembro 3, 2013 at 9:28 pm
Os resultados estagnam a partir da chegada ao governo de Nuno Crato. Não é uma coincidência. As medidas tomadas, as que dizem respeito às práticas e às metas, assim como o sacrifício dos professores, tratados aos pontapés, tem um impacto negativo nos resultados. Nuno Crato chumbou neste exame e deve assumir a responsabilidade de ser pior do que o seu país. Deve assumir a responsabilidade de ser um fator de atraso no desenvolvimento da nação.