É este tipo de discurso que leva a que não se perceba minimamente que a esquerda e a direita são um tremendo antídoto para qualquer debate lúcido e racional.
Com este tipo de infantilismo regressivo o Ramiro vai ter alguém a mudar-lhe as fraldas não tarda…
E vai daí… a receita é acabar com tudo e todos!!!
A ver se se faz desaparecer toda a corja da esquerda! E se se assegura que ficam só os da direita e apenas esses… de modo a se formarem apenas cidadãos de direita (desde os bancos das escolas particulares…claro…) logo a ideologia da privatização da educação…
Ou seja o ideal de sociedade…é uma sociedade só à direita! hum…humm…
acho que a única maneira de se conseguir uma mudança total e radical à direita … é começar por alterar o trânsito… e mudar os volantes dos automóveis para a direita…
Há com cada um… absolutamente certo das suas certezas…que até dói ouvir…
Sabiam por acaso que este senhor já participou e esteve eleito em listas do P.S. (partido socialista) na Assemblei Municipal do Entroncamento. É verdade! Tanto ódio aos socialistas miseráveis e afinal já lá esteve. Pior, por omissão, ajudou a construir uma das cidades mais desordenadas e feias deste triste país. Mas isso não interessa, as massinhas para investir em imobiliário era o que contava. Mas o pior que tudo, o pior de tudo o que palerma já fez, são, sem quaisquer dúvidas, os vocacionais. Senhores, é de fugir a sete pés!
e é esta alma funcionário público…..deveria ser coerente e pedir a exoneração, sem direito a reforma…..e assim vai o país mal governado, com ” gente ” deste jaez,
«É mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor da escola pública que não seja de esquerda.»
E esta minha outra afirmação, será verdadeira? Ou será exagero?
“É mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor convidado pelo Ministério da Educação para integrar uma equipa de elaboração de programas do ensino secundário que não seja do PCP, do BE ou da ala esquerda do PS!”
A forma mais eficaz de resolver o problema da esquerda na escola é abrir uns campos de concentração e meter lá dentro todos os professores. Coisas como 40 horas de trabalho, turmas de 30 alunos, trabalho a 400 quilómetros da residência, brutais cortes no salário, impostos sobre impostos, prova de acesso (?????) à carreira, 15 anos a trabalhar sempre como contratado a termo certo são rebuçados quando comparadas com o que aí vem… A menos que se abatam como cães os ramiros cá do reduto.
Ao menos tem de se creditar uma coisa ao Ramiro: diz alto o que muitos (da maioria governativa) pensam.
Convém sublinhar bem isto e tirar daí as devidas consequências: este tipo de pensamento é muito comum nas hostes do governo, não é apenas uma extravagância senil do Ramiro.
E mais: o que o Ramiro diz acerca dos docentes, pensam os outros em relação aos FP em geral – um “antro de esquerdalhada que vive à pala do estado e desta constituição socialista”.
Encontra-se aí, de resto, a explicação para a cruzada ideológica, revanchista e punitiva, do governo contra a FP.
«Convém sublinhar bem isto e tirar daí as devidas consequências: este tipo de pensamento é muito comum nas hostes do governo, não é apenas uma extravagância senil do Ramiro.»
É comum nas hostes deste governo e já foi comum nas hostes do outro. A cruzada contra a FP começou há muito tempo. O Sócrates e a MLR foram dois dos mais ilustres seguidores. Abriram caminho a tudo o que nos está a acontecer.
Vai-nos valer o Mário Soares. Vai reunir amanhã (?) a brigada e discutir a estratégia com a padeira de Aljubarrota. Estamos salvos.
#14
As premissas ideológicas dos socretinos não são exactamente aquelas; apesar de beberem no neoliberalismo (mesmo que por 3ª Via), são também muito permeáveis ao ideário tecno-gerencialista. Um cocktail para o desastre. Mormente da esquerda.
Mas você tem razão no essencial: vão dar todos ao mesmo.
Pois eu acho que Ramiro Marques exprime uma ideia muito comum da direita e que frequentes vezes é brandida neste blogue, não pelo Paulo Guinote, faça-se justiça, mas por muitos comentadores que por cá passam: a de que todas as desgraças colectivas que nos vêm sucedendo ocorrem por culpa de um pensamento, uma ideologia, uma mentalidade socialista, ou “de esquerda”, solidamente implantada nas estruturas do poder e que tem condicionado toda a vida política desde o 25 de Abril.
Em poucas palavras, a direita instala-se no poder, mas as culpas pelo que corre mal é da esquerda, enquistada não sei em que refegos do aparelho do poder, que não deixa a pobre direita fazer aquilo a que se propõe.
Tão longe que lá vai o desgraçado PREC, e tantas culpas que continua a ter no cartório…
Veja-se aos anos que passou pelo MEC a Ana Benavente e como ainda lhe continuam a assacar as culpas do eduquês ministerial.
A secretária de estado má e “de esquerda”, enquanto o ministro responsável é hoje um “senhor”, ascendendo a essa reserva moral da nação que é a administração da Gulbenkian…
Não acredito que ele acredite na parvoíce que escreve, mas só consegui ler nas entrelinhas que pretende assustar e empurrar os que governam, por os julgar tolos.
Considerar que “a melhor forma de evitar a caminhada para o socialismo é a privatização das escolas públicas” denota caciquismo e imbecilidade. E quando os caciques são também imbecis podem tornar-se verdadeiramente perigosos.
Este tipo de pensamento não é digno de quem desempenha a função de professor/formador e devia ter consequências: a exoneração dessas funções…
Ramiro no seu melhor! A destilar ódio a tudo que é professor do básico e secundário., como sempre
Ramiro, não prestas, nem como profissional nem como pessoa. Lembra-te que há quem te conheça muito bem…
Quem o viu e quem o vê. O desespero tolhe o raciocínio dos liberais de pacotilha, que vivem pendurados do OE há 30 anos. O Prof. Ramiro diz o que pensa a maior parte dos governantes, que acabará por se afogar na própria porcaria que tem feito. Sou professora, nunca fui de esquerda, mas percebo claramente que as políticas de direita são tão nocivas como as de esquerda, são elas que estão a mandar para a pobreza milhões de cidadãos, pela Europa fora, todos os dias, em nome de um deus mercado que pode tudo. Não deixa de ser irónico que esteja a acontecer o que sempre disseram, os de direita, que aconteceria se o temível comunismo chegasse ao poder; nivelar por baixo, explorar a pessoas em nome da igualdade, agora chama-se equidade, distribuir a pobreza como se fosse uma virtude e uma meta justa de organização social.
Aliás, direita e esquerda, em Portugal, só servem para fazer a alternância na distribuição do bodo. O erro deste governo será extinguir a classe média, pois com ela extinguir-se-á o tão ambicionado pote, pelo qual se luta em cada período eleitoral, com a vitória do lado daquele que conseguir enganar melhor o zé-povinho.
A escola está moribunda, este governo teve hipótese de a salvar do abismo, mas escolheu afundá-la mais depressa.
As opções seriam claras; escola obrigatória de 9 anos; dar autoridade aos professores e autonomia às escolas; alterar profundamente a formação de docentes, (criando nota mínima de acesso aos cursos, por exemplo) valorizar a profissão, investir o mais possível no pré-escolar e 1º ciclo, etc. Estas opções criavam um problema às Universidades e às ESEs, que ficariam sem alunos o que, para os liberais encostados, que pululam por esse Portugal fora, seria um grande problema. É muito mais fácil fechar escolas pequenas em aldeias onde as pessoas contam zero e são objeto de desprezo de uma classe política nociva.
Os professores competentes estão fartos de socialismo, seja de esquerda, seja de direita, querem trabalhar, querem ser respeitados e querem deixar de ser, a par dos seus alunos, os bodes expiatórios da desgraça que se abateu sobre o país, por culpa de políticos e seguidores desonestos e corruptos.
“O ódio das corporações e grupos de interesse a Nuno Crato resulta do facto de ele ter a coragem de os enfrentar.”
O homem (abjecto) acaba com a brilhante/inovadora/empreendedora frase acima citada (onde quase só lhe faltou meter nalgum lado o “mais com menos”). O conteúdo da mesma contradiz toda a conversa da treta que vomitou anteriormente.
Se fosse possível quantificar “o ódio das corporações e grupos de interesse” diria que o indicador mais verossímil seria a participação em manifestações e é indiscutível que as que movimentaram mais a “corporação” foram as do tempo de Sócrates/lurdinhas que ele considera de esquerda.
ou está “tantam” ou é mesmo “lerdinhas”…
Não é que a vitória eleitoral signifique por si só a bondade da governação ulterior. Isso é outra questão. Mas estas javardices intelectuais a diminuir a legitimidade democratica de quem ganha as eleições, é o tipo de demagogia cretina e alienada da realidade que impede a discussão seria dos problemas. Quando é a esquerda a ganhar eleições é o povo que é esclarecido, quando a direita ganha as eleições, assaltou o poder entrando pela porta das traseiras da democracia.
Se a estupidez pagasse imposto, infelizmente deve ser das raríssimas coisas que ainda não paga, é até remunerada, este imbecil andava todo carimbadinho.
Em 2008, quando me envolvi, no limite das minhas possibilidades, na luta dos professores contra o ataque à dignidade profissional dos docentes por parte de Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues, tive a fortuna de conhecer muita gente boa, generosa e determinada, colegas que deram longas horas da sua vida por uma causa que lhes parecia justa. Gente de alma e corpo inteiro nas mais diferentes escolas, ainda que, pessoalmente, eu queira destacar o fabuloso pessoal da Escola D. João II de Sintra, da Escola Raul Proença das Caldas da Rainha ou da Secundária de Odivelas.
Infelizmente, também tive de tropeçar, de forma involuntária, nalgumas figurinhas pouco recomendáveis, que se alaparam ao combate desenvolvido pelos professores para daí extraírem vantagens no recato de agendas mais ou menos inconfessáveis. Verdadeiras aves trepadoras (ou vermes rastejantes?) que não vale a pena nomear aqui. Não vale a pena, salvo um que, por pudor, eu não tinha referido ainda. Este “senhor” Ramiro Marques é o exemplo acabado de alguém que andou à nossa boleia, que se mascarou como “um dos nossos”, e que agora aparece a cuspir naqueles que, enganados pela sua hipocrisia política, lhe franquearam a porta. O texto desse “senhor” que o Paulo aqui linkou é uma coisa verdadeiramente abjecta, um vómito vingativo e ressabiado, que insulta todos aqueles que, em tempos, deram generosamente a sua confiança a um fulano que – meço bem as palavras – se revela um verdadeiro pulha. E uma pessoa fica a pensar no tempo que desperdiçou a conviver com trastes deste jaez, sem conseguir evitar uma sensação de sujidade que se enrola no corpo e que nem todo o sabão do mundo consegue retirar.
Não se trata só de ódio senil por parte deste sujeito. Trata-se de medo de perder o “tacho”, numa altura em que se questiona a qualidade e a seriedade de algumas licenciaturas (sobretudo as viradas para o Ensino), nomeadamente conferidas em Escolas Superiores de Educação/Institutos Politécnicos, e em que se divulga o esvaziamento dessas instituições do Ensino Superior, a pontos de se questionar a pertinência de se manterem abertas:
«Cursos nos politécnicos da região abriram com menos vagas mas ainda ficaram muitas por preencher
[…]
No Instituto Politécnico de Santarém (IPS), o número de vagas era de 1062, tendo entrado um total de 501 alunos após as três fases de concurso.»
Da minha parte enquanto professora de História orgulho-me de facto de já ter convertido muitos jovens a ideiais mais … humanistas, que por certo não serão os da Direita. Naão tive que fazer muito esforço. Bastou mostrar a História como ela foi e como é esta a ser e mostar que os extremismos sempre se alimentaram da ignorância, do desespero e da miséria, económica e moral. Esta explica a razão de ser do cometário colocado neste post.
PS: Mesmo que um professor de História não queira transmitir ideais de esquerda, vai ser que ser obrigado a fazê-lo se quiser cumprir com as novas metas curriculares para o 9º ano que agora estão em discussão. Oficialmente teremos que ser todos perigosos esquerdiistas
Novembro 21, 2013 at 2:49 pm
E é este homem funcionário público!!!!!! sem palavras.
Se fosse coerente pediria a exoneração, já que se considera de tão vil modo
Novembro 21, 2013 at 2:50 pm
Para quando uma cuspidela no Ramirius num hiper.mercado de Santarem?
Novembro 21, 2013 at 2:53 pm
Perdeu o juízo. Aliás, há muito que não o tem!
Novembro 21, 2013 at 2:59 pm
Internem o homenzinho! Só pode estar doido!
Novembro 21, 2013 at 3:01 pm
Enfim…
Novembro 21, 2013 at 3:13 pm
É este tipo de discurso que leva a que não se perceba minimamente que a esquerda e a direita são um tremendo antídoto para qualquer debate lúcido e racional.
Com este tipo de infantilismo regressivo o Ramiro vai ter alguém a mudar-lhe as fraldas não tarda…
Novembro 21, 2013 at 3:30 pm
E vai daí… a receita é acabar com tudo e todos!!!
A ver se se faz desaparecer toda a corja da esquerda! E se se assegura que ficam só os da direita e apenas esses… de modo a se formarem apenas cidadãos de direita (desde os bancos das escolas particulares…claro…) logo a ideologia da privatização da educação…
Ou seja o ideal de sociedade…é uma sociedade só à direita! hum…humm…
acho que a única maneira de se conseguir uma mudança total e radical à direita … é começar por alterar o trânsito… e mudar os volantes dos automóveis para a direita…
Há com cada um… absolutamente certo das suas certezas…que até dói ouvir…
Novembro 21, 2013 at 3:45 pm
Sabiam por acaso que este senhor já participou e esteve eleito em listas do P.S. (partido socialista) na Assemblei Municipal do Entroncamento. É verdade! Tanto ódio aos socialistas miseráveis e afinal já lá esteve. Pior, por omissão, ajudou a construir uma das cidades mais desordenadas e feias deste triste país. Mas isso não interessa, as massinhas para investir em imobiliário era o que contava. Mas o pior que tudo, o pior de tudo o que palerma já fez, são, sem quaisquer dúvidas, os vocacionais. Senhores, é de fugir a sete pés!
Novembro 21, 2013 at 3:53 pm
e é esta alma funcionário público…..deveria ser coerente e pedir a exoneração, sem direito a reforma…..e assim vai o país mal governado, com ” gente ” deste jaez,
Novembro 21, 2013 at 4:03 pm
«É mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor da escola pública que não seja de esquerda.»
E esta minha outra afirmação, será verdadeira? Ou será exagero?
“É mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor convidado pelo Ministério da Educação para integrar uma equipa de elaboração de programas do ensino secundário que não seja do PCP, do BE ou da ala esquerda do PS!”
Novembro 21, 2013 at 4:06 pm
Isto cheira-me a doutrina nazi!…
Novembro 21, 2013 at 4:13 pm
A forma mais eficaz de resolver o problema da esquerda na escola é abrir uns campos de concentração e meter lá dentro todos os professores. Coisas como 40 horas de trabalho, turmas de 30 alunos, trabalho a 400 quilómetros da residência, brutais cortes no salário, impostos sobre impostos, prova de acesso (?????) à carreira, 15 anos a trabalhar sempre como contratado a termo certo são rebuçados quando comparadas com o que aí vem… A menos que se abatam como cães os ramiros cá do reduto.
Novembro 21, 2013 at 4:25 pm
fico sem palavras… 8-0
Novembro 21, 2013 at 4:26 pm
😯
Novembro 21, 2013 at 4:29 pm
O ramiro vende o cu por cinco tostões.
Novembro 21, 2013 at 4:37 pm
Ao menos tem de se creditar uma coisa ao Ramiro: diz alto o que muitos (da maioria governativa) pensam.
Convém sublinhar bem isto e tirar daí as devidas consequências: este tipo de pensamento é muito comum nas hostes do governo, não é apenas uma extravagância senil do Ramiro.
E mais: o que o Ramiro diz acerca dos docentes, pensam os outros em relação aos FP em geral – um “antro de esquerdalhada que vive à pala do estado e desta constituição socialista”.
Encontra-se aí, de resto, a explicação para a cruzada ideológica, revanchista e punitiva, do governo contra a FP.
Novembro 21, 2013 at 4:46 pm
«Convém sublinhar bem isto e tirar daí as devidas consequências: este tipo de pensamento é muito comum nas hostes do governo, não é apenas uma extravagância senil do Ramiro.»
É comum nas hostes deste governo e já foi comum nas hostes do outro. A cruzada contra a FP começou há muito tempo. O Sócrates e a MLR foram dois dos mais ilustres seguidores. Abriram caminho a tudo o que nos está a acontecer.
Vai-nos valer o Mário Soares. Vai reunir amanhã (?) a brigada e discutir a estratégia com a padeira de Aljubarrota. Estamos salvos.
Novembro 21, 2013 at 4:54 pm
Nem palavras merece.
Pode continuar pelo mais fácil: no palheiro, a procurar agulhas. Ou o que lhe aprouver, desde que lá.
Novembro 21, 2013 at 5:10 pm
#14
As premissas ideológicas dos socretinos não são exactamente aquelas; apesar de beberem no neoliberalismo (mesmo que por 3ª Via), são também muito permeáveis ao ideário tecno-gerencialista. Um cocktail para o desastre. Mormente da esquerda.
Mas você tem razão no essencial: vão dar todos ao mesmo.
Novembro 21, 2013 at 5:15 pm
Pois eu acho que Ramiro Marques exprime uma ideia muito comum da direita e que frequentes vezes é brandida neste blogue, não pelo Paulo Guinote, faça-se justiça, mas por muitos comentadores que por cá passam: a de que todas as desgraças colectivas que nos vêm sucedendo ocorrem por culpa de um pensamento, uma ideologia, uma mentalidade socialista, ou “de esquerda”, solidamente implantada nas estruturas do poder e que tem condicionado toda a vida política desde o 25 de Abril.
Em poucas palavras, a direita instala-se no poder, mas as culpas pelo que corre mal é da esquerda, enquistada não sei em que refegos do aparelho do poder, que não deixa a pobre direita fazer aquilo a que se propõe.
Tão longe que lá vai o desgraçado PREC, e tantas culpas que continua a ter no cartório…
Novembro 21, 2013 at 5:18 pm
Veja-se aos anos que passou pelo MEC a Ana Benavente e como ainda lhe continuam a assacar as culpas do eduquês ministerial.
A secretária de estado má e “de esquerda”, enquanto o ministro responsável é hoje um “senhor”, ascendendo a essa reserva moral da nação que é a administração da Gulbenkian…
Novembro 21, 2013 at 5:19 pm
Não acredito que ele acredite na parvoíce que escreve, mas só consegui ler nas entrelinhas que pretende assustar e empurrar os que governam, por os julgar tolos.
Novembro 21, 2013 at 6:24 pm
# 13
Concordo inteiramente com a sua análise.
Acrescento apenas isto:
Considerar que “a melhor forma de evitar a caminhada para o socialismo é a privatização das escolas públicas” denota caciquismo e imbecilidade. E quando os caciques são também imbecis podem tornar-se verdadeiramente perigosos.
Este tipo de pensamento não é digno de quem desempenha a função de professor/formador e devia ter consequências: a exoneração dessas funções…
Novembro 21, 2013 at 6:33 pm
Ramiro no seu melhor! A destilar ódio a tudo que é professor do básico e secundário., como sempre
Ramiro, não prestas, nem como profissional nem como pessoa. Lembra-te que há quem te conheça muito bem…
Novembro 21, 2013 at 6:33 pm
Quem o viu e quem o vê. O desespero tolhe o raciocínio dos liberais de pacotilha, que vivem pendurados do OE há 30 anos. O Prof. Ramiro diz o que pensa a maior parte dos governantes, que acabará por se afogar na própria porcaria que tem feito. Sou professora, nunca fui de esquerda, mas percebo claramente que as políticas de direita são tão nocivas como as de esquerda, são elas que estão a mandar para a pobreza milhões de cidadãos, pela Europa fora, todos os dias, em nome de um deus mercado que pode tudo. Não deixa de ser irónico que esteja a acontecer o que sempre disseram, os de direita, que aconteceria se o temível comunismo chegasse ao poder; nivelar por baixo, explorar a pessoas em nome da igualdade, agora chama-se equidade, distribuir a pobreza como se fosse uma virtude e uma meta justa de organização social.
Aliás, direita e esquerda, em Portugal, só servem para fazer a alternância na distribuição do bodo. O erro deste governo será extinguir a classe média, pois com ela extinguir-se-á o tão ambicionado pote, pelo qual se luta em cada período eleitoral, com a vitória do lado daquele que conseguir enganar melhor o zé-povinho.
A escola está moribunda, este governo teve hipótese de a salvar do abismo, mas escolheu afundá-la mais depressa.
As opções seriam claras; escola obrigatória de 9 anos; dar autoridade aos professores e autonomia às escolas; alterar profundamente a formação de docentes, (criando nota mínima de acesso aos cursos, por exemplo) valorizar a profissão, investir o mais possível no pré-escolar e 1º ciclo, etc. Estas opções criavam um problema às Universidades e às ESEs, que ficariam sem alunos o que, para os liberais encostados, que pululam por esse Portugal fora, seria um grande problema. É muito mais fácil fechar escolas pequenas em aldeias onde as pessoas contam zero e são objeto de desprezo de uma classe política nociva.
Os professores competentes estão fartos de socialismo, seja de esquerda, seja de direita, querem trabalhar, querem ser respeitados e querem deixar de ser, a par dos seus alunos, os bodes expiatórios da desgraça que se abateu sobre o país, por culpa de políticos e seguidores desonestos e corruptos.
Novembro 21, 2013 at 6:34 pm
Não costumo ler os posts que ele escreve mas este era especialmente mau. O que é que ele faz??
Novembro 21, 2013 at 6:53 pm
… choque e pavor …
e fui eu obrigada a ler alguma da merd@ que publicou.
Novembro 21, 2013 at 7:23 pm
“O ódio das corporações e grupos de interesse a Nuno Crato resulta do facto de ele ter a coragem de os enfrentar.”
O homem (abjecto) acaba com a brilhante/inovadora/empreendedora frase acima citada (onde quase só lhe faltou meter nalgum lado o “mais com menos”). O conteúdo da mesma contradiz toda a conversa da treta que vomitou anteriormente.
Se fosse possível quantificar “o ódio das corporações e grupos de interesse” diria que o indicador mais verossímil seria a participação em manifestações e é indiscutível que as que movimentaram mais a “corporação” foram as do tempo de Sócrates/lurdinhas que ele considera de esquerda.
ou está “tantam” ou é mesmo “lerdinhas”…
Novembro 21, 2013 at 7:25 pm
peço desculpa mas, por uma daquelas coincidências do caraças, o WPress desatou a colocar comentários a este post em spam.
Andei em missão libertadora.
Novembro 21, 2013 at 7:59 pm
Este Ramiro é uma verdadeira anta.
…
Novembro 21, 2013 at 8:01 pm
#26
Sepulte-se!
Novembro 21, 2013 at 8:05 pm
Os meus comentários:
Não passa de um pobre de espírito.
Novembro 21, 2013 at 9:21 pm
#21,
Há rastos que perduram.
Mas sou justo… o Valter Lemos já andava no IIE ainda era (julgo) do CDS.
Novembro 21, 2013 at 9:49 pm
“a direita instala-se no poder,”
Não ganhou as eleições ?
Não é que a vitória eleitoral signifique por si só a bondade da governação ulterior. Isso é outra questão. Mas estas javardices intelectuais a diminuir a legitimidade democratica de quem ganha as eleições, é o tipo de demagogia cretina e alienada da realidade que impede a discussão seria dos problemas. Quando é a esquerda a ganhar eleições é o povo que é esclarecido, quando a direita ganha as eleições, assaltou o poder entrando pela porta das traseiras da democracia.
Vai dar banho ao cão, pá.
Novembro 21, 2013 at 10:15 pm
Novembro 21, 2013 at 10:20 pm
Se a estupidez pagasse imposto, infelizmente deve ser das raríssimas coisas que ainda não paga, é até remunerada, este imbecil andava todo carimbadinho.
http://trasgalhadas.blogspot.pt/2013/11/jingobel_21.html
Novembro 22, 2013 at 1:19 am
Em 2008, quando me envolvi, no limite das minhas possibilidades, na luta dos professores contra o ataque à dignidade profissional dos docentes por parte de Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues, tive a fortuna de conhecer muita gente boa, generosa e determinada, colegas que deram longas horas da sua vida por uma causa que lhes parecia justa. Gente de alma e corpo inteiro nas mais diferentes escolas, ainda que, pessoalmente, eu queira destacar o fabuloso pessoal da Escola D. João II de Sintra, da Escola Raul Proença das Caldas da Rainha ou da Secundária de Odivelas.
Infelizmente, também tive de tropeçar, de forma involuntária, nalgumas figurinhas pouco recomendáveis, que se alaparam ao combate desenvolvido pelos professores para daí extraírem vantagens no recato de agendas mais ou menos inconfessáveis. Verdadeiras aves trepadoras (ou vermes rastejantes?) que não vale a pena nomear aqui. Não vale a pena, salvo um que, por pudor, eu não tinha referido ainda. Este “senhor” Ramiro Marques é o exemplo acabado de alguém que andou à nossa boleia, que se mascarou como “um dos nossos”, e que agora aparece a cuspir naqueles que, enganados pela sua hipocrisia política, lhe franquearam a porta. O texto desse “senhor” que o Paulo aqui linkou é uma coisa verdadeiramente abjecta, um vómito vingativo e ressabiado, que insulta todos aqueles que, em tempos, deram generosamente a sua confiança a um fulano que – meço bem as palavras – se revela um verdadeiro pulha. E uma pessoa fica a pensar no tempo que desperdiçou a conviver com trastes deste jaez, sem conseguir evitar uma sensação de sujidade que se enrola no corpo e que nem todo o sabão do mundo consegue retirar.
Novembro 22, 2013 at 9:00 am
Não se trata só de ódio senil por parte deste sujeito. Trata-se de medo de perder o “tacho”, numa altura em que se questiona a qualidade e a seriedade de algumas licenciaturas (sobretudo as viradas para o Ensino), nomeadamente conferidas em Escolas Superiores de Educação/Institutos Politécnicos, e em que se divulga o esvaziamento dessas instituições do Ensino Superior, a pontos de se questionar a pertinência de se manterem abertas:
«Cursos nos politécnicos da região abriram com menos vagas mas ainda ficaram muitas por preencher
[…]
No Instituto Politécnico de Santarém (IPS), o número de vagas era de 1062, tendo entrado um total de 501 alunos após as três fases de concurso.»
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=66877&idSeccao=479&Action=noticia#.Uo8af8RdWAg
Novembro 22, 2013 at 11:43 am
Da minha parte enquanto professora de História orgulho-me de facto de já ter convertido muitos jovens a ideiais mais … humanistas, que por certo não serão os da Direita. Naão tive que fazer muito esforço. Bastou mostrar a História como ela foi e como é esta a ser e mostar que os extremismos sempre se alimentaram da ignorância, do desespero e da miséria, económica e moral. Esta explica a razão de ser do cometário colocado neste post.
PS: Mesmo que um professor de História não queira transmitir ideais de esquerda, vai ser que ser obrigado a fazê-lo se quiser cumprir com as novas metas curriculares para o 9º ano que agora estão em discussão. Oficialmente teremos que ser todos perigosos esquerdiistas
Novembro 22, 2013 at 2:49 pm
Ah, mas ele consegue «abaixar-se» ainda mais:
http://blasfemias.net/2013/11/22/o-triunfo-da-bondade/#comment-1486386
Esquecendo-se de que, a quem muito se abaixa…