Já se sabe que a notícia dos dias que passam do nosso jetseiseumquarto é a separação entre o “filósofo” M. M. Carrilho e a apresentadora-socialaite (very laite) Bárbara Guimarães.
A coisa tem o interesse que tem. Nem mais, nem menos do que qualquer discussão assanhada em duas pessoas que revelam uma certa baixeza de meios para atingir os seus fins. Aliás, quando venderam os direitos da reprodução de fotos do seu rebento, perderam qualquer credibilidade em relação ao que pensam da sua vida privada, trocada por uns milhares de euros. Não entro, portanto, pela via dos que reclamam o direito à privacidade dos visados que de livre vontade prestam declarações e dão entrevistas sobre a sua intimidade.
Mas o que mais impressiona é a quantidade de pessoas que reprova a exposição da vida particular do ex-casal e do tratamento jornalístico que está a merecer, ao mesmo tempo que reproduz e coloca links para essas mesmas notícias que consideram abusivas, de mau gosto e de mau jornalismo. Num provedor do leitor ainda se entenderia, mas em críticos da coisa, é esquisito.
É sempre estranho quando se opta por colaborar na ampliação do que se considera ser uma epidemia de algo mau e pelos vistos muito contagioso.
Outubro 28, 2013 at 12:11 pm
Eu não reprovo a exposição a que sujeitaram. isso é lá com eles. o que me incomoda é que nenhum deles para para pensar nos filhos que têm. o que também é problema deles.
Outubro 28, 2013 at 12:12 pm
Sem dúvida, tem toda a razão Paulo.
Ou nem se lê sequer, por nao merecer – que não merecem….- , ou entao….
abraço
augusto
Outubro 28, 2013 at 12:17 pm
Continuam é a ganhar dinheiro com toda esta fantochada.
Não suporto ,nem um nem outro.
Os filhos ?
Pobres crianças,apesar de bem instalados no infantário da Assembleia.
Essa …é que é essa !
Outubro 28, 2013 at 12:19 pm
Aposto que também vamos paga o divórcio!
Outubro 28, 2013 at 12:20 pm
Sem dúvida.
Outubro 28, 2013 at 12:22 pm
É o que dá ser figura pública
Outubro 28, 2013 at 12:48 pm
Não merecem ser lidos…..nunca, mas ainda menos agora.
Filhos? Se os tiveram devem no minimo quanto a Eles ser responsaveis e responsabilizaveis……como com qual outro casal…..
Outubro 28, 2013 at 1:47 pm
ao negócio do espectáculo
tudo serve pra vender
mas se tiver emoção
então vende a valer
uma barbra enfrascada
um carrilho ao pontapé
mais uma porta forçada
siga o espectáculo, olaré!
segredam-me as más línguas
que anda futre na costa
que alguma coisa soltou
este espectáculo de bosta
Outubro 28, 2013 at 1:57 pm
eu reprovo a exposição:
devia ser em privado
pra depois passar à noite
em canal codificado
Outubro 28, 2013 at 2:21 pm
É impressão minha ou quem vive da sua imagem e do físico tem muito maiores dificuldades em confrontar-se com o envelhecimento???
Outubro 28, 2013 at 2:28 pm
“A Filosofia da Barbies e a dialéctica sexual pós-moderna”
Próximo livro do Carrilho, prefaciado pelo Mestre Sócrates, com êxito garantido nas prateleiras do género gay e para todos os voyeurs
Outubro 28, 2013 at 2:31 pm
pois..
Outubro 28, 2013 at 2:33 pm
ao ver esta reportagem expresso desde já as minhas condolências ao expresso…enfim..
Outubro 28, 2013 at 2:37 pm
fechando este sórdido assunto…o passado vem sempre à tona..
Outubro 28, 2013 at 2:48 pm
#0 estou totalmente de acordo!!!
Outubro 28, 2013 at 3:08 pm
nem todo o passado: falta a história escabrosa da filha do carrilho filha da filha do vítor alves
Outubro 28, 2013 at 3:59 pm
Puseram-se a jeito. Só têm que aguentar .
Outubro 28, 2013 at 4:21 pm
Sic transit gloria mundi…
O capitalismo avançado transformou a imagem individual numa forma de capital. E somos intimados a gerir esse património, a buscar sua ininterrupta optimização. Consultores, directores de imagem e de recursos humanos, terapeutas, conselheiros de programas de televisão, todos nos querem ensinar como cuidar da nos imagem, do nosso corpo, da noss personalidade, mas que cada vez são menos nossos e nos quais muitas vezes acabamos por não nos reconhecer – anulação da pulsão narcísica pelo seu paroxismo.
Isto dá-se, não tanto por escolha própria, mas porque toda e qualquer pessoa sabe que precisa de se promover a si mesma como um produto desejável e atraente para o consumo aos olhos do outro, pois só assim receberá a atenção que almeja, seja de possíveis empregadores, seja de potenciais interesses amorosos, seja de qualquer outra relação social. Quer dizer, se não se tornarem empreendedores de si pela sua imagem (o seu maior e, nalguns casos, o único investimento), as pessoas convencem-se que não conseguirão, nesta sociedade, construir relações sociais significativas e consistentes. Assim, é pela auto-mercantilização que o indivíduo moderno é compelido a conseguir alcançar os graus de aprovação social e inclusão que incessantemente procura e incessantemente – como Tântalo – falha.
Um ponto a reflectir. A força (e a perversidade) da ideologia neoliberal talvez decorra do fato de ela começar por não visar o homem; ela cria antes um novo estatuto do objecto, definido como simples mercadoria, esperando que os homens se transformem ao adaptarem-se à mercadoria, apregoada como a única coisa real – de modo que a “natureza humana” se torne ela mesma uma “mercadoria”.
E que outra coisa já fazem aqueles que vendem a sua imagem e a sua intimidade nos realitis show?
Outubro 28, 2013 at 7:21 pm
Com filósofos destes, quem pode censurar o vulgo?