Não sei exactamente qual é o balanço.
Sei que, como todas as expressões de luta, deve ter tido aspectos mais positivos e outros menos positivos.
Tenho a certeza que, se um dia acabassem este ou outro tipo de manifestações e expressões de luta, os resultados seriam catastróficos. Assim, são (apenas) bastante maus…
#1 Livresco
Ah! Afinal é esse o objectivo deles!
Têm estado a ver se empobrecem todos para acabar com as manifestações!
O Portas mais valia estar calado. Tem sido um dos que mais tem contribuído para que isso aconteça. As lágrimas de crocodilo que se seguem a cada amochar não iludem ninguém! http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=88483
Se não está de acordo com o que o governo decide tenha Tom**** e saia do governo.
E é engraçado ver o o Joãozinho da bancada que antes era todo defensor dos que “sofriam” e agora parece um leão a defender as estratégias do governo e a tomar como suas as dores de todos os que nos desgovernam e roubam
A manif não correu, antes rolou pela ponte que é nossa, tal como Angola o era também.
Arménio é mais um burocrata competente, daqueles que confiam e precisam de um Estado generoso, que mobiliza velhos e funcionários para as coreografias e para os telejornais.
Onde estavam os jovens, os desempregados, os imigrantes?
Diria que o sentimento era o mais conservador possível, e o Tribunal Constitucional a referência desta nova tendência de desejo de regresso ao passado, curiosamente na altura em que morreu o autor do “Tempo volta para trás”
Pois, para o Portas, qualquer pessoa que ganhe o ordenado mínimo é um privilegiado e então com uma reformazinha, pensão de sobrevivência, super, mais de 600, ricos, 2000 milionários. Cá pra mim ele até deve achar que os profs são mesmo milionários!!!
Eis o resumo do evento realizado pelo velho jornal do regime, o DN, em editorial. Vale a pena ler com atenção:
“Não houve problemas e isso é importante. Os protestos fizeram-se ouvir e o Governo sabe que muita gente contesta as suas opções. A polícia fez sentir a sua presença, mas não teve de agir. Assim, o sentido de responsabilidade de todos acabou por vir ao de cima e se é verdade que a CGTP sabe enquadrar de forma ordeira as suas manifestações, é evidente também que os portugueses, mesmo em tempo de crise económica aguda, preferem evitar somas novas crises que não trariam vantagens para ninguém a não ser os defensores do caos. Bom senso.”.
Como deixa bem subentendido o editorialista do DN, a CGTP integra de parte inteira o satu quo que vigora no país. A oligarquia dominante nada tem assim a temer da central (o seu “bom senso” é reconhecido e confiável), tal como esta, no fundo, não tem razões para temer aquela (sabe-se necessária pelo seu papel regulador e apaziguador: constitui uma válvula de segurança para aliviar a pressão do momento político-social).
Esta situação pode e deve ser motivo de crítica e de reflexão.
Há os que as produzem na perspectiva ideológica tradicional da direita, tentando desacreditar desde logo as bases do próprio sindicalismo e desvalorizar o seu papel (como, p. ex., resulta do comentário de PP), por motivos que nem vale a pena explicitar.
E há os que, como eu, reflectem sobre o papel e a acção dos sindicatos, mas na perspectiva de uma crítica ao sistema na sua totalidade – e onde os sindicatos aparecem incluídos pelas razões apontadas. Entendamo-nos: não se trata de querer menos sindicalismo, quer-se é mais e melhor sindicalismo.
Na passada 6ª feira uma profª depois de ser esclarecida de que eventualm/ o corte do seu vencimento seria de 240 euros (2.000 * 0,12 ) não conteve as lágrimas e…
Estes cortes são cegos. Não terão em conta outras variáveis da composição de agregado familiar.
Por isso, vou defendendo que, a haver cortes, estes deveriam ser em sede de IRS.
Enquanto isso, o PR vai tentando passar entre os “pingos da chuva” e procura agora capitalizar as suas boas relações com Angola.
Separação de poderes? O nº 2 angolano , M. Vicente,lá vai dizendo que espera que o processo seja arquivado para se preparar a Cimeira Portugal-Angola . Capice? 😉
Querer “mais e melhor sindicalismo” é exactamente o quê?
Ficar à espera que ele nasça de geração espontânea?
Acho piada à atitude de quem, vivendo do seu trabalho e perante a política de um governo claramente apostado em favorecer o capital, olha para as lutas sociais e laborais com esta pretensa equidistância que não faz qualquer sentido.
Porque as pessoas que convocam e participam são trabalhadores como nós, vão em nosso nome também, o que consigam, ou não, com a sua acção, também nos diz respeito.
O único “balanço” que faz sentido fazer, na minha opinião, é este: se estas acções de luta são insuficientes, não chegam, o que tencionamos fazer nós, os que não atravessamos pontes nem gostamos de multidões, para somar ao que os outros já fizeram?
O que estamos dispostos a fazer, para além de opinar sobre o que os outros fazem, eis a questão.
#13,
Eu sei lá!
Assinar um acordo?
Não assinar, mas elogiá-lo?
Desconvocar uma greve a tempo de evitar chatices?
Fazer um entendimento em cima da maior manif de uma profissão?
Diz-me tu…
O problema da “fidelidade à organização”, mesmo que não tenhas cartão, faz-te criticar quem critique o facto desta manif se ter esgotado no pingue-pongue com o ministro Miguel Macedo que, até com uma educação pouco habitual em muitos dos seus colegas, resolveu a coisa sem que se tenha notado qualquer especial perturbação.
O Paulo ainda não ultrapassou o trauma relativo às eleições legislativas de 2011. O seu voto ainda o queima por dentro, ainda por cima a combustão é aumentada pela trajetória de Crato.
Outubro 20, 2013 at 7:24 pm
Se fosses ter com o amigo…
Reacção
Portas diz que os mais pobres não se manifestaram
Económico com Lusa
20/10/13 18:30
(…)
Ler mais:http://economico.sapo.pt/noticias/portas-diz-que-os-mais-pobres-nao-se-manifestaram_179829.html
Outubro 20, 2013 at 7:24 pm
Prima dona de m€rd@…
Outubro 20, 2013 at 7:35 pm
Não sei exactamente qual é o balanço.
Sei que, como todas as expressões de luta, deve ter tido aspectos mais positivos e outros menos positivos.
Tenho a certeza que, se um dia acabassem este ou outro tipo de manifestações e expressões de luta, os resultados seriam catastróficos. Assim, são (apenas) bastante maus…
Outubro 20, 2013 at 7:36 pm
Antes palavras de ordem do que o silêncio. Por natureza o Tuga é acomodado… até nas reivindicações pessoais.
Outubro 20, 2013 at 7:38 pm
Boa leitura!
http://correntes.blogs.sapo.pt/1857182.html
Outubro 20, 2013 at 7:44 pm
#1 Livresco
Ah! Afinal é esse o objectivo deles!
Têm estado a ver se empobrecem todos para acabar com as manifestações!
O Portas mais valia estar calado. Tem sido um dos que mais tem contribuído para que isso aconteça. As lágrimas de crocodilo que se seguem a cada amochar não iludem ninguém!
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=88483
Se não está de acordo com o que o governo decide tenha Tom**** e saia do governo.
E é engraçado ver o o Joãozinho da bancada que antes era todo defensor dos que “sofriam” e agora parece um leão a defender as estratégias do governo e a tomar como suas as dores de todos os que nos desgovernam e roubam
Outubro 20, 2013 at 7:59 pm
A manif não correu, antes rolou pela ponte que é nossa, tal como Angola o era também.
Arménio é mais um burocrata competente, daqueles que confiam e precisam de um Estado generoso, que mobiliza velhos e funcionários para as coreografias e para os telejornais.
Onde estavam os jovens, os desempregados, os imigrantes?
Diria que o sentimento era o mais conservador possível, e o Tribunal Constitucional a referência desta nova tendência de desejo de regresso ao passado, curiosamente na altura em que morreu o autor do “Tempo volta para trás”
Outubro 20, 2013 at 8:15 pm
O comentário de Portas é uma delícia!…
Afinal só lá andavam burgueses…
Outubro 20, 2013 at 8:16 pm
faltaria, digo eu, “correu bem”… talvez aquela notinha entre o “mediano” e “enorme sucesso”…
Outubro 20, 2013 at 8:21 pm
Pois, para o Portas, qualquer pessoa que ganhe o ordenado mínimo é um privilegiado e então com uma reformazinha, pensão de sobrevivência, super, mais de 600, ricos, 2000 milionários. Cá pra mim ele até deve achar que os profs são mesmo milionários!!!
Outubro 20, 2013 at 8:35 pm
Eis o resumo do evento realizado pelo velho jornal do regime, o DN, em editorial. Vale a pena ler com atenção:
“Não houve problemas e isso é importante. Os protestos fizeram-se ouvir e o Governo sabe que muita gente contesta as suas opções. A polícia fez sentir a sua presença, mas não teve de agir. Assim, o sentido de responsabilidade de todos acabou por vir ao de cima e se é verdade que a CGTP sabe enquadrar de forma ordeira as suas manifestações, é evidente também que os portugueses, mesmo em tempo de crise económica aguda, preferem evitar somas novas crises que não trariam vantagens para ninguém a não ser os defensores do caos. Bom senso.”.
Como deixa bem subentendido o editorialista do DN, a CGTP integra de parte inteira o satu quo que vigora no país. A oligarquia dominante nada tem assim a temer da central (o seu “bom senso” é reconhecido e confiável), tal como esta, no fundo, não tem razões para temer aquela (sabe-se necessária pelo seu papel regulador e apaziguador: constitui uma válvula de segurança para aliviar a pressão do momento político-social).
Esta situação pode e deve ser motivo de crítica e de reflexão.
Há os que as produzem na perspectiva ideológica tradicional da direita, tentando desacreditar desde logo as bases do próprio sindicalismo e desvalorizar o seu papel (como, p. ex., resulta do comentário de PP), por motivos que nem vale a pena explicitar.
E há os que, como eu, reflectem sobre o papel e a acção dos sindicatos, mas na perspectiva de uma crítica ao sistema na sua totalidade – e onde os sindicatos aparecem incluídos pelas razões apontadas. Entendamo-nos: não se trata de querer menos sindicalismo, quer-se é mais e melhor sindicalismo.
Outubro 20, 2013 at 8:45 pm
Na passada 6ª feira uma profª depois de ser esclarecida de que eventualm/ o corte do seu vencimento seria de 240 euros (2.000 * 0,12 ) não conteve as lágrimas e…
Estes cortes são cegos. Não terão em conta outras variáveis da composição de agregado familiar.
Por isso, vou defendendo que, a haver cortes, estes deveriam ser em sede de IRS.
Enquanto isso, o PR vai tentando passar entre os “pingos da chuva” e procura agora capitalizar as suas boas relações com Angola.
Separação de poderes? O nº 2 angolano , M. Vicente,lá vai dizendo que espera que o processo seja arquivado para se preparar a Cimeira Portugal-Angola . Capice? 😉
Outubro 20, 2013 at 9:14 pm
Querer “mais e melhor sindicalismo” é exactamente o quê?
Ficar à espera que ele nasça de geração espontânea?
Acho piada à atitude de quem, vivendo do seu trabalho e perante a política de um governo claramente apostado em favorecer o capital, olha para as lutas sociais e laborais com esta pretensa equidistância que não faz qualquer sentido.
Porque as pessoas que convocam e participam são trabalhadores como nós, vão em nosso nome também, o que consigam, ou não, com a sua acção, também nos diz respeito.
O único “balanço” que faz sentido fazer, na minha opinião, é este: se estas acções de luta são insuficientes, não chegam, o que tencionamos fazer nós, os que não atravessamos pontes nem gostamos de multidões, para somar ao que os outros já fizeram?
O que estamos dispostos a fazer, para além de opinar sobre o que os outros fazem, eis a questão.
Outubro 20, 2013 at 9:19 pm
#13,
Eu sei lá!
Assinar um acordo?
Não assinar, mas elogiá-lo?
Desconvocar uma greve a tempo de evitar chatices?
Fazer um entendimento em cima da maior manif de uma profissão?
Diz-me tu…
O problema da “fidelidade à organização”, mesmo que não tenhas cartão, faz-te criticar quem critique o facto desta manif se ter esgotado no pingue-pongue com o ministro Miguel Macedo que, até com uma educação pouco habitual em muitos dos seus colegas, resolveu a coisa sem que se tenha notado qualquer especial perturbação.
Volta “moderado” Carvalho da Silva!!!
Outubro 20, 2013 at 9:30 pm
O Paulo ainda não ultrapassou o trauma relativo às eleições legislativas de 2011. O seu voto ainda o queima por dentro, ainda por cima a combustão é aumentada pela trajetória de Crato.
Um dia passa-lhe.
Outubro 20, 2013 at 10:36 pm
#15,
😆
😆
Se soubesses onde votei até te caia o neurónio para o lado…
Já nas europeias… isso foi outra coisa. E não me arrependo do que fiz ou fiz.
Outubro 20, 2013 at 11:11 pm
Qual manifestação?
Outubro 20, 2013 at 11:16 pm
A dos autocarros a 20 km/h… 🙂
Outubro 21, 2013 at 1:33 am
Claro que Angola”era nossa”….com essa é que te desmascaraste meu Anarca de merda.
Outubro 21, 2013 at 10:53 am
pelo menos desta vez não ficam dúvidas sobre os efectivos 300 mil que encheram o recinto.