Digam lá o que disserem os especialistas e frequentadores dos corredores e gabinetes que andam por lá por não serem capazes de fazer outra coisa em condições e nem mesmo essa a sabem fazer.
Ao contrário do que querem fazer crer, não é professor quem não sabe fazer outra coisa. Quem não sabe fazer nada de útil é que é quadro permanente ou esperançoso contratado da política, consultoria ou assessoria.
Se as coisas se devem decidir – como alguns afirmam – com base no grau de satisfação dos “clientes” numa lógica de mercado, o que é que os ex-relvettes, ex-borginhos, ramirílios, rosalinos e outros seres igualmente dispensáveis para o bem estar geral têm a dizer sobre isto?
Que justificação existe, portanto, para a cruzada anti-professores do actual governo, sendo ele formado por uma cambada de ineptos que seriam incapazes de gerir uma semana de aulas no 3º ciclo em ambiente não protegido?
Quem serão os verdadeiros encostados ao Estado? Os que conseguem satisfazer aqueles para quem trabalham ou a rafeiragem que infesta o aparelho político que nos desgoverna?
Expresso, 21 de Setembro de 2013
Setembro 21, 2013 at 11:22 am
E quantos políticos atuais ou anteriores, foram ou são funcionários públicos,professores incluídos?
Setembro 21, 2013 at 11:25 am
do superior netinho do superior…mas decansa acabam no privado god conexions
Setembro 21, 2013 at 11:25 am
Numa organização qualquer, o nível de qualidade geral costuma-se medir pelo sistema de avaliação de desempenho e pela qualidade do recrutamento.
A orientação a resultados costuma ser chave, a análise criteriosa de currículos é obrigatória.
Portanto…
Setembro 21, 2013 at 11:27 am
#1,
Homem, não nos embarace mais com a sua falta de argumentação e capacidade intelectual.
Professores do Ensino Básico?
O que é que raio quer vocelência dizer com esse comentário absolutamente vazio de qualquer lógica?
Mas se quiser, eu até lhe respondo. Foram para políticos porque não sabiam ser professores.
Está bem assim?
menos a ministra das Finanças que ensinou ao actual PM tudo aquilo que ele não sabe.
Setembro 21, 2013 at 11:27 am
tal como no sexo daí duas palavras estarem associadas no bench marking.. sexo e sucesso..SS
Setembro 21, 2013 at 11:28 am
#3,
Homem, não se embarace mais. O que escreve é um hino à falta de inteligência.
O recrutamento dos professores dos quadros foi feito por concurso nacional, aquele que querem destruir.
A avaliação de desempenho é uma ficção piedosa. Não existe.
O que existe é profissionalismo, apesar de alguns imbecis que gostam de largar patacoadas nas esplanadas e tertúlias com outros imbecis.
Setembro 21, 2013 at 11:31 am
#3
…portanto…e, isto é um ‘suponhamos’, se essa avaliação de desempenho carecer de qualidade?!
Setembro 21, 2013 at 11:51 am
#
Nunca se esqueça que um currículo “muitabom” apenas prova que quem o fez é muitabom a fazer currículos; não o que lá está exposto…
Setembro 21, 2013 at 11:51 am
Para o Neta, claro!
Setembro 21, 2013 at 11:54 am
Olha o Espesso do regime a elogiar-nos.
Alguma andam a tramar.
Ou então viram que já havia demasiados professores a fazer com o jornal o mesmo que eu não faço.
Será talvez política editorial do grupo, pois a Visão desta semana também trazia uma qualquer reportagem benevolente para a classe.
Setembro 21, 2013 at 11:57 am
Há outra hipótese: os alunos não terem percebido as perguntas.
Setembro 21, 2013 at 12:04 pm
#10,
O rteu nível de paranóia em relação aos jornalistas é digno de referência.
Porque misturas tudo no mesmo saco.
Fazes o mesmo que farão aqueles que acham que somos todos nunos cratos só porque somos professores e ele é, de certa forma, o nosso patrão.
Setembro 21, 2013 at 12:04 pm
Ou que todos os professores sindicalizados são mários ou joões.
Setembro 21, 2013 at 12:07 pm
Os alunos também dizem que a escola melhorou, mas não convém destacar isso…
Setembro 21, 2013 at 12:08 pm
Aliás, a notícia está cortada…
Setembro 21, 2013 at 12:13 pm
Ó João Neta o que é que fazes na vida?
O que é que sabes fazer?
O mundo em que vocês vivem faz-me uma confusão…
Setembro 21, 2013 at 12:19 pm
e este também foi valiado pela standard and rich??
pois..vai sendo hábito..tipo vocês não aguentam a verdade por isso temos de mentir..
http://www.esquerda.net/artigo/rui-machete-mentiu-ao-parlamento-em-2008/29550#.Uj1lAv8W-_4.facebook
Setembro 21, 2013 at 12:23 pm
Setembro 21, 2013 at 12:45 pm
#17:
Só cá é que se mente no Parlamento e non se passa nada. O tipo anda a comer muito queijo:
Rui Machete enganou-se no preço das ações da SLN
O Ministro dos Negócios Estrangeiros diz que, afinal, não comprou ações da SLN a um euro, tal como havia confirmado, e sim a 2,2 euros, o mesmo preço pago pela FLAD.
Isabel Vicente e Pedro Lima
18:51 Quinta feira, 22 de agosto de 2013
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/rui-machete-enganou-se-no-preco-das-acoes-da-sln=f826973#ixzz2fWisreyz
Setembro 21, 2013 at 1:16 pm
Curiosa a pergunta e depois a resposta.
9% da violência na escola é entre os professores… 🙂
Pensando bem, acho que esta % ,se o inquérito fosse respondido pelos profes, deveria ser mais expressiva a julgar pela minha colega coordenadora de departamento que, para se impor, berra. Violência, portanto… 😉
Setembro 21, 2013 at 1:29 pm
#12
Nada disso.
Nem me referi aos jornalistas, mas sim aos donos dos jornais, aos interesses que servem e ao regime que os protege.
Não é paranóia, é desconfiança metódica…
Setembro 21, 2013 at 1:50 pm
O cliente gosta. E para quem vê a escola de uma perspectiva mercantil-empresarial, isso deveria ser o principal.
Puro engano. O patrão (MEC) está tudo menos preocupado com a satisfação dos clientes.
Esse é, de resto, o cinismo mais insuportável: em qualquer intervenção de NC, a frase “a nossa grande preocupação são os alunos” nunca falha; mas a sua política educativa é aquele que, objectivamente, e desde o 25 de Abril, mais tem contribuído para prejudicar os alunos, se tivermos em atenção que aquilo que verdadeiramente os pode beneficiar é a qualidade do ensino.
Setembro 21, 2013 at 2:17 pm
Crato vai analisar os resultados do estudo e dizer: “Afinal sempre tinha razão. Foi mesmo possível fazer mais e melhor com menos”…
Conclusão: a maioria dos professores faz “das tripas coração” para não levar os problemas laborais para dentro das suas salas de aula…
Setembro 21, 2013 at 2:25 pm
claro..para o Crato a escola devia ser assim…e o Pedro deve concordar ..com muito muito menos. estes vão à escola ora porque ..não os nossos fazerem o mesmo..??o que se poupariam ao país..e eles enrijariam…
Setembro 21, 2013 at 2:26 pm
Setembro 21, 2013 at 2:44 pm
Interessantes as respostas, mas não muito surpreendentes. Não sei, no entanto, qual o nº de inquiridos: milhares, diz a notícia. Parece um nº significativo, mas podem ser somente 1001.
Não trabalho com alunos do 3º ciclo, sou do “secundário”, o tal, mas mesmo os alunos com mais fragilidades, os do profissional, ou por isso mesmo, têm essa opinião. Apesar de tanta campanha contra os professores, estes conseguem prosseguir a sua missão ( pode ser também por isso que levamos no pelo, mas os alunos estão ali, à nossa frente, e sem culpa destas anormalidades, então……).
Surpreende-me a resposta à questão sobre violência entre professores. 9% é muita coisa. O que será que eles veem e nós não?
Há mais informações que me intrigam, se calhar porque tenho uma visão muito restrita da realidade, mas os meus alunos, sejam de 2007 a 2012, ou entre outros anos, os “livros” que lhe chegam a casa são os da publicidade dos hipermercados.
Mas é gratificante saber que os alunos, nessa percentagem ou um pouco menor, acham que os professores se esforçam para eles aprenderem e, naturalmente, não devem ter respondido sob “tortura” 🙂
Setembro 21, 2013 at 2:52 pm
#14 e 15,
Sim, a notícia está cortada por motivos que penso óbvios, mas não está essa informação.
Setembro 21, 2013 at 3:20 pm
#23
Perante essa tentativa demagógica e canhestra de apropriação dos resultados dos inquéritos, convirá opor e distinguir – do ponto de vista analítico e do rigor – dois níveis: um subjectivo, impressivo – que é o reflectido pelos inquéritos -, e outro mais objectivo, que se prende com a política educativa seguida e a realidade vivida nas escolas.
Então, eu seria tentado a dizer que, apesar do MEC, ou mesmo contra as políticas do MEC, o profissionalismo e o brio dos docentes tem conseguido manter as escolas a funcionar com bastante dignidade e minorando os prejuízos para os alunos provenientes do miserabilismo e da incompetência dos órgãos superiores.
Quem responde pela Educação perante os alunos e as suas famílias, quem dá a cara (o coiro e o cabelo) perante eles todos os dias são os professores, não é NC nem é o seu séquito de burrocratas.
Setembro 21, 2013 at 5:22 pm
Os inocentes e os inquéritos.
Perdoai-lhes, senhor, eles não sabem o que (dizem) fazem.
Setembro 21, 2013 at 7:00 pm
colocar tanta ênfase em inquéritos de satisfação é estar a elogiar a corda com que se enforcam os culpados.
sinceramente parece-me um absurdo fazer qualquer analise séria com base neste tipo de inquérito, não se sabendo como foi realizado, por quem, como e em que condições.
a menos que a ideia de escola supermercado esteja a ter sucesso…
Setembro 21, 2013 at 7:25 pm
#30.
Apenas uso as mesmas armas do adversário.
Se o ênfase é colocado do lado do “cliente” no ” mercado da Educação”, então…
Mas, seja como for, é um tipo de reconhecimento que não me desagrada.
Setembro 21, 2013 at 7:43 pm
E foi apresentada mais uma versão do cheque ensino, desta vez pela esquerda, que vai permitir manter as escolas primárias abertas até ás 6 da tarde.
Labour would legislate to force primary schools to guarantee childcare
Parents would still have to pick up the bill for costs or use vouchers
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2427883/Labour-childcare-Schools-stay-open-8am-6pm-parents-work-Stephen-Twigg-says-party-conference.html#ixzz2fYPvEfA7
É uma ideia para o Seguro aplicar se chegar a 1º ministro
Setembro 21, 2013 at 7:47 pm
#31
Andei a pesquisar o tipo de intervenção e metodologia usada nos questionários, mas não existe nada disponível de concreto. Apenas outros questionários e um programa de mediadores que revelam muito amadorismo e coisas inacreditáveis, tais como o propósito de “reabilitação neuro psicológica” dos alunos envolvidos no projecto.
Diria que o charme do charlatanismo luso vigotskyano não deve ser estranho a tão bizarro conceito…
Setembro 21, 2013 at 7:53 pm
#6
“A avaliação de desempenho é uma ficção piedosa. Não existe.”
Pois. Não existe, graças à “colaboração” de professores e sindicatos. Mas o caro, queria muito ter uma real avaliação de desempenho, aliás como todos os professores… o problema (único certamente) era “o mau ambiente entre colegas”. Relembro que este desabafo foi usado pela diretora daquela escola pública de referência em Coimbra.
Setembro 21, 2013 at 7:56 pm
#34
Talvez definir o que entende por “real avaliação do desempenho” ajude a perceber a sua ideia.
Pois a ADD que temos, e pela qual ambos os partidos do centrão tanto batalharam, é mais surreal do que outra coisa…
Setembro 21, 2013 at 8:43 pm
#35,
A real avaliação do desempenho é uma avaliação a ser feita pela realeza e será por certo feita a partir do Eton College.
A da Cambridge university é para os alunos de 9º ano.
É tudo muito long live the queen e the commonwealth.
Setembro 21, 2013 at 8:48 pm
#35,
A propósito, não é surreal é uma real c@g@d@….ou será surreal c@g@d@?
É ambas as 3 coisas.
Setembro 21, 2013 at 9:22 pm
No fundo, os seres humanos não passam de veículos, ou locais de passagem, para os genes. De geração em geração, correm dentro de nós até nos esgotarem, como cavalos de corrida. Os genes não pensam no bem e no mal. Não querem saber se somos felizes ou infelizes. Para eles, não passamos de um meio para atingir um fim. Só pensam no que é mais eficaz do seu ponto de vista.
Haruki Murakami
Setembro 21, 2013 at 10:29 pm
#35
A ADD que existe é ficção. Foi uma apreciação negativa.
A ADD que existe é surreal. Foi uma apreciação negativa.
Por oposição, para que passem a ser positivas as apreciações, deve haver uma real ADD.
A ADD existente, a tal ficcionada, se bem se lembra, não nasceu tão surreal, foi o partido menos centrão e mais esquerdão, apenas para usar o seus termos, pela mão do seu filiado e presidente do “seu” sindicato que o transformou nesta “coisa”. Mas com o apoio generalizado dos professores (que esqueceram as ideologias e os partidos). E isso aconteceu objetivamente para tornar inoperante a ADD.
Uma avaliação de desempenho é incompatível com quotas. Um profissional excelente, é excelente quer seja caso único quer seja caso universal. O mesmo para o péssimo e todas as outras classificações.
Uma avaliação de desempenho também é para aferir (e aqui está A QUESTÃO) a qualidade, para diferenciar os bons dos maus, para premiar os bons e penalizar os maus.
As quotas existem para afunilar as progressões na carreira.
Tal como existe o centrão partidário também existe o cinzentão social, ou o “mais ou menos” tão português, e todos acordaram satisfeitos esta ADD: uns salvaram a cara política, outros conseguiram uma ADD muito menos penalizadora para os colegas, outros porque não têm o mau ambiente com os colegas com a entrega de objetivos, outros porque pouparam as dores de barriga das aulas assistidas.
Setembro 22, 2013 at 10:18 am
“Os professores esforçam-se para que os alunos aprendam e os DT esforçam-se para resolver os seus problemas”
Nenhuma novidade para quem está no terreno, mas é bom ver a realidade refletida neste inquérito. Emoldurar para memória futura e para esfregar na cara dos que gostam de denegrir os professores.
Setembro 22, 2013 at 12:44 pm
#40
Santa miséria, quando a resposta pretendida já está no modo de fazer a pergunta.
A isto chama-se manipulação do inquérito e distorção dos resultados.
E não estou a fazer considerações sobre a realidade da escola, mas sim sobre a realidade dos inquéritos e da gentinha que os utiliza de qualquer maneira.
Setembro 22, 2013 at 12:48 pm
sabes ..lá tu h5n1 se o que dizes não é induzido por algum tipo de mensagem subliminar ..olha que…
Setembro 22, 2013 at 1:48 pm
#39
Talvez organizar melhor as ideias e tentar desenvolver um raciocínio coerente ajude. O que para aí está é uma baralhada de vacuidades e contradições.
Para começar, a ADD que existe é a que o governo decidiu impor, é o enésimo remendo da 1ª ADD socratina e não teve o apoio do meu sindicato.
Em democracia são os governos que decidem e devem ser responsáveis e responsabilizados pelas suas decisões. Não é fazerem o que entendem e depois, quando as coisas correm mal, vir-se dizer que a culpa é “dos sindicatos” os dos partidos da oposição.
Dito isto, a ADD que temos é uma treta, porque determina a progressão na carreira, mas a carreira está congelada e o tempo de serviço não está a ser contado, qualquer que seja a classificação que lhe é atribuída.
De resto, julgo que nem num curso de gestão da farinha Amparo ensinarão essa de avaliar os recursos humanos de uma organização, seja ela uma escola, uma repartição ou uma empresa, na base dos “bons&maus”. Sugiro que leia umas coisas sobre a matéria e reflita bem antes de vir para aqui mandar bitaites ao estilo de conversa de café…