Se eu não posso, ou devo, escolher os meus alunos e devo motivar todos os que me aparecem para as aprendizagens, sendo essa uma das medidas possíveis para reconhecer um bom professor, porque será que as lideranças escolares precisam de seleccionar todos os seus professores para apresentarem um bom trabalho, meu caro David Justino?
Não será que a boa liderança é aquela que sabe como utilizar os recursos humanos do que dispõe?
Até porque, como é óbvio, depois de uns quantos escolherem, há quem fique sem hipótese de escolher…
Agosto 21, 2013 at 10:18 pm
Seleccionam os profs e depois os alunos… Isto vai ficar um GPS gigante…
😦
Agosto 21, 2013 at 10:21 pm
É um velho sonho do DJ.
Posso concordar com muitas das suas ideias, mas não com esta ideia antiga sua em que as escolas devem escolher os seus professores.
Nem tanto por umas quantas escolas deixarem de poder escolher, mas sim porque não existe maturidade suficiente no nosso pais para as escolhas serem feitas de acordo com critérios estritamente pedagógicos.
Agosto 21, 2013 at 10:21 pm
Está escolhido o “líder” para enterrar ou, como eles dizem, “avaliar” a LBSE.
David Justino, o homem providencial que de conselheiro de um palhaço passa a assumir ele próprio a palhaçada de “fiscalizar” a acção dos seus correligionários políticos.
Crato e Justino, dois homens da “Isaltino connection” em Oeiras, dois belos espíritos que se reencontram…
Agosto 21, 2013 at 10:22 pm
#2,
Já nem entro por aí… que é para não me acusarem de tomar a floresta por umas quantas árvores.
Já lá vou pelo argumento “sistémico”.
Agosto 21, 2013 at 10:26 pm
Claro que a questão, uma vez mais, é colocada ao contrário, porque esta gente não é séria e o objectivo é enganar as pessoas.
O que eles querem verdadeiramente não é tanto a liberdade de recrutar, porque os professores já estão quase todos recrutados, mas sim a liberdade de mandar embora quem não se adequa ao “projecto” ou não passa a devida graxa à exma. “liderança”…
Agosto 21, 2013 at 10:29 pm
E aqui temos uma vez mais a “liberdade de escolher” a ser instrumentalizada para fomentar o arbítrio, a injustiça, a exploração do trabalho, a desigualdade…
Agosto 21, 2013 at 10:31 pm
Tenho colegas melhores que eu mas também sei que há menos competentes. Os meus alunos e respectivos encarregados de edução também corroboram essa percepção. Mas em caso de envio para DACL/”requalificação” o único critério em vigor é o da antiguidade. Sairão os mais novos, não necessariamente os piores.
Como encarregado de educação conheço muitos casos de professores mais antigos piores do que outros mais novos. Mas um professor do quadro com mais antiguidade, por muito mau que seja, será sempre o primeiro a exigir as melhores turmas, incluindo os anos com exame nacional e será sempre o último a sair do sistema, a não ser que cometa algum acto de enorme gravidade que determine a exoneração compulsiva.
Esta situação persiste e não se vislumbra vontade em a alterar.
Agosto 21, 2013 at 10:31 pm
A talhe de foice. Por que será que ainda não li nada sobre a mobilidade especial do Grande Sindicalista, o “camarada” João Proença que até assinou o novo código de trabalho para defender os trabalhadores, melhor, o seu despedimento, para um novo cargo, para o qual deve já ter feito formação especifica (requalificação) para o IECFP (creio que são estas iniciais) ao lado do seu “camarada Pedro Reis para apoio às empresas. E os Trabalhadores? Estes políticos são uns rotos. O que já não se teria escrito se fosse o perigoso comunista Carvalho da Silva ou o outro perigoso M.Nogueira.
Agosto 21, 2013 at 10:42 pm
João, não se reocupe com os velhos… já saíram todos… preocupe-se consigo e com o clima que está a contribuir para criar. Inevitavelmente, “os melhores” são os lambe-botas. Vá treinando… não é a competência que o vai safar.
Agosto 21, 2013 at 10:43 pm
preocupe
Agosto 21, 2013 at 10:47 pm
#8,
Mmmm… é melhor não entrarmos por terrenos em que a diferença está na grossura dos vidros do telhado.
Agosto 21, 2013 at 11:03 pm
Paulo, o problema não está nos telhados. Dos de vidro creio que todos os teremos. Pelo menos eu tenho-os de certeza. O problema está na coluna. Há as que dobram e as que só se partirem.
Agosto 21, 2013 at 11:04 pm
Treze!
Agosto 21, 2013 at 11:06 pm
#12
É daqueles sofás novos a doze meses sem juros?
Agosto 21, 2013 at 11:15 pm
Se os melhores cérebros fossem capazes das melhores ideias, seríamos governados por uma sofocracia.
Mas, porque os mais sábios não são sempre os mais ponderados, temos de lhes dar um desconto – grande – até que fiquem mais maduros e consigam ver o mundo com mais perspicácia e equilíbrio.
Vem isto a propósito deste cinzento p(b)ostezinho do General.
O general não pode escolher os seus alunos – e ainda bem – porque não é responsável por eles.
A entidade responsável pela educação dos seus alunos, stôr Guinote, é a escola que lhe paga o ordenado e não o senhor.
Por isso, o stôr justino tem razão: deveriam ser as escolas a contratar os professores, tal como acontece nos países desenvolvidos.
Aliás, não há um único cidadão europeu ou imigrante português que perceba que o stôr defende e que se pode resumir assim: a educação está para os portugueses como o euromilhões para quem nele joga.
Agosto 21, 2013 at 11:22 pm
Não curto essa ideia idiota do “stôr”. É tão idiota que é independente de quem materializa a ideia.
Agosto 21, 2013 at 11:41 pm
#16
De facto, Fafe, a ideia do stôr é idiota mas não é independente do próprio stôr. O stôr tem boas ideias, mas não as tem sempre e no que toca à educação, é de um totalitaritarismo primário. Até fico chocado só de pensar que os meus netos poderiam estar dependentes do acaso – acho que agora é uma aplicação computurizada – no que toca aos seus professores. Perceber que os filhos da esmagadora maioria dos portugueses tem de suportar os professores que “Deus” lhes dá é doentio.
Também não curto.
Agosto 21, 2013 at 11:41 pm
Malévolo ou ignorante?
Agosto 21, 2013 at 11:48 pm
Eu também gostaria que se contratassem professores para as escola sem ser por alocação e afectação.
Porém, também gostaria que os directores de escolas e até os regionais fossem responsabilizados a sério pelas contratações de “amigos e familiares”, típicas do pais actual. Com processos de reposição de vencimento e despedimentos sumários.
E que se oferecessem condições remuneratórias adequadas para que as escolas contratassem os melhores. Uma competição a sério. De modo a que se pague aquilo que um bom professor merece. Nada de escalões e reduções e de supressões. Nada de ajustamentos either
Agosto 21, 2013 at 11:48 pm
#14
Desculpe lá a minha ignorância,mas não percebo.
Agosto 21, 2013 at 11:52 pm
O arlindovski em #2 toca num ponto importante. Conhecendo o sistema como conhecemos, e com o potencial autocrático e discricionário que o modelo de direcção unipessoal lhe acrescentou, sabemos bem o que aconteceria os critério de selecção dos professores…
Mas mesmo se déssemos isso de barato, e indo mais fundo, veremos que essa ideia conduziria à completa empresarialização do ensino.
Com a lógica (neo)taylorista que se quer aprofundar nas escolas – seguindo o exemplo do GPS e afins -, a que se junta a mistificação da meritocracia (de que a examocracia é a principal frente), estão instaladas as condições para o condicionamento dos professores pela emulação competitiva.
As direcções escolheriam aqueles professores que produzem mais… sucesso escolar. As práticas pedagógicas tenderão assim para a padronização dos meios e dos fins, para a hegemonização do adestramento massivo – cuja insidiosa eficiência será medida pelos exames.
Prefigura-se uma “escola plana”, unidimensional, subordinada por inteiro aos critérios do mercantilismo, produzindo alunos em série para a máquina produtiva e para a alienação consumista.
Formar Pessoas, autónomas, livres e críticas, com densidade moral e cultural, prover a sociedade com massa crítica: eis aquilo a que podemos dizer um doloroso (e para alguns, impossível) adeus.
Este é que deve ser o critério para se construir países verdadeiramente “desenvolvidos” (e não os dos “slogans reitorais”).
Agosto 21, 2013 at 11:54 pm
com os critérios
Agosto 21, 2013 at 11:55 pm
#20
Se desculpamos os idiotas, imagin@.
Agosto 22, 2013 at 12:03 am
#20
Está a ver, Armando? Se você diz em #14 que não percebe a referência em #12, será razão suficiente para nunca ser escolhido para professor da escola pública. Só podem ser professores da escola pública os perspicazes. Para fazerem dos alunos tipos espertos.
Agosto 22, 2013 at 12:20 am
#24
Manifesto de facto a minha ignorância e falta de perspicácia.Neste momento já não posso ser professor numa escola pública. Já o fui 30 e muitos anos. Não sei se fiz alguns alunos tipos espertos,mas não era essa a minha função. Fazê-los pensar pela sua própria cabeça, se não o consegui, pelo menos tentei. Felizmente, ou não, neste momento estou em reforma antecipada, mas tal não me impede de me preocupar com o rumo que a nossa educação leva. Infelizmente há alguns comentários de possíveis professores que deviam ser entendíveis por cidadãos comuns como eu e não por super inteligentes como aqueles que nos governam ou que aqui postam comentários para iluminados.
Agosto 22, 2013 at 12:25 am
“os melhores”, “os processos de autonomia”, “a seleção”, “os critérios de mérito”, “o rigor”, a “excelência”…..
Sempre o mesmo discurso enrolado que vai ligar ao da MRL e vice-versa, continuando no de Nuno Crato.
O descobridor e detractor do “eduquês”, num argumentário igual – palavras que caem bem, mas que não dizem nada.
Até porque ainda não descobri o que é um professor com mérito e um professor excelente. Nem sei o impacto de, a existir, terá nas aprendizagens dos alunos.
Farta disto!
Agosto 22, 2013 at 1:28 am
Não há paciência para a chafurdice de ideias do costume. A cartilha deve estar gasta de tão usada… O que eu gostava de saber é como é que o DJ vai manter a promessa de rigor e de ideias fundamentadas com uma base tão fraquinha. Eu sei que nas autoproclamadas «ciências» da educação é moeda corrente travestir ideologia fraquinha com aparência científica (esse acelerador universitário de carreiras num tempo em que um doutoramento levava tempo a fazer). E as metáforas moribundas? De as ouvir há 30 anos já são vómito seco. Uma das mais regurgitadas é do maestro de orquestra como forma de surpreender as consciências da necessidade inevitável de lideranças robustas nas escolas. Que visão tão formiguinha da sociedade, transformados nós todos em meninos de coro a executar afinadinhos a mesma música ao mesmo tempo!
Esta gente pouco evoluiu em relação ao todo social, cuja maturidade já não vai nesta cantiga da liderança. Viveram em estado de negação a brisa que Abril abriu e agora, como uma doença, ressurgem no mofo dos seus fatos. Recusam conceber uma verdadeira autonomia da escola, centrada na independência do exercício da docência, na soberania que lhe é própria. Andam a ver se substituem uma heteronomia (central) por outra (local), com o jogo retórico para papalvos da distância (um ministério acusado da ineficiência que eles próprios promovem) e da proximidade (o director na dependência da autarquia).
E nem a realidade lhes arranca as escaras dos olhos. A minha escola, um dos exemplos mais flagrantes do péssimo modelo de gestão escolar que a lei nos impõe, sofreu no intervalo de pouco mais de três anos, duas CAP e dois directores. Nesta dança de cadeiras, em que o senhor que se segue percebia menos que o antecessor, a escola fluiu normalmente… Prova provada que a direcção tem um peso real muito menor do que a actividade docente exercida no dia-a-dia da escola. Fomos a espinha dorsal da escola, decidindo quando a direcção encolhia os ombros, pensando em formas de atrair alunos quando a direcção se conformava às negociatas do ministério e da autarquia com os interesses privados da região. Desmontámos os argumentos da Universidade Católica, muito interventiva na promoção da municipalização da educação. Exercemos uma verdadeira autonomia no intervalo da incompetência de quem, esmagado pela hiperbolização de funções atribuídas, se acabrunhou no bunker da direcção. E não foi um caso isolado – foram todos os candidatos a chefe de orquestra. Aqui, o silêncio é quem mais ordena – ou melhor, os silêncios, pois até eles são diferentes.
Agosto 22, 2013 at 2:05 am
#0
Com que então com medo de não vir a ser “escolhido”…
E com razão, stôr.
Afinal, quem o escolheria?
Agosto 22, 2013 at 7:05 am
#28
Auto análise? Finalmente Vª Excª Viu-se ao espelho? AAAleluiaaaa!
Agosto 22, 2013 at 10:14 am
Para mim, a ideia, em abstrato, não me choca. Como muitas coisas no nosso país, a sua implementação eram “outros 500″… Dúvido que, na esmagadora maioria das situações, os critérios de seleção fossem isentos, rigorosos, pautados pela competência…
No entanto, como EE, é certo que no inicio dos anos letivos dos meus filhos sinto sempre uma certa angústia quanto aos profs. que lhe irão calhar “em sorte”. Já tenho tido e observado algumas situações complicadas – uma professora do 1º ano (muito boa senhora…) que conseguiu o “feito” de a maioria dos seus alunos ter chegado ao fim do ano sem saberem ler nem escrever ( a minha filha safou-se dessa turma…); o prof. de Lingua Portuguesa do 7º ano do meu filho, que passou o ano a ser requisitado por uma Federação desportiva (ou pelo menos assim nos transmitiam…); uma profª de matemática do 8º ano com uma situação de depressão (não admitida pela própria) que passou quase 2 períodos a mandar os alunos fazerem desenhos e origamis…
Em todas estas situações – que naturalmente não são a regra – há um sentimento de impotência e frustração muito grande dos EE, não só porque não conseguem fazer nada, mas porque sentem que a escola não tem grande autonomia para agir nestas situações. Quem perde são os nosssos filhos… em especial quando as familias não têm dinheiro para procurar algumas alternativas que possam minorar os danos. No caso da profª de matemática do 8º ano, várias amigas minhas tinham os filhos nas turmas da profª – quem tinha possibilidades para tal, colocou os filhos em explicações, para ao menos não irem “perdendo o comboio”, mas outras pessoas não tinham essa possibilidade e até se conseguir resolver a situação (de uma forma desagradável…), o programa de matemática dos alunos resumiu-se desenhos e origamis… A mesma professora já tinha tido identicas situações noutras escolas e, provavelmente, continuará a tê-las…
Contudo, e agora em resposta ao comentador “Reitor”, pelo facto de na escola pública não se escolherem os professores dos nossos filhos (em regra), não significa isto que nos colégios, só pelo facto de as regras de recrutamento serem diferentes, os professores sejam todos bons – lembro-me do meu professor de Geografia do 10º ano (num colégio particular) que as aulas dele se limitavam a 50 minutos de leitura do manual; lembro-me que uma das nossas professoras de matemática era irmã dos donos do colégio, assim como vários outros elementos do corpo docente eram familiares… Quando há coisa de 2 anos se realizou pela 1ª vez prova intermédia de Filosofia no 11º, um amigo do meu filho, num colégio aqui da zona, pouco antes da mesma (que se realizou logo após as férias da Páscoa) teve de ter aulas suplementares nas férias para lhes ser dada “à pressão” a matéria que saía na prova, porque o prof. não tinha dado matéria quase nenhuma em 2 períodos (curiosamente, tiveram todos boas notas…).
Agosto 22, 2013 at 10:29 am
Esta conversa está mal enquadrada. O que deve justificar a discricionariedade, parcialmente, na escolha dos professores deve ser a comprovada e escrutinável adequação ao projecto de escola. Permitindo-se a autonomia e a correspondente diversidade de projectos, trata-se não de escolher os melhores professores mas sim de escolher os mais adequados a cada projecto. Parte-se do princípio de que todos os que chegam a essa fase do escrutínio já passaram por um rastreio em que se identificaram os que são capazes para o exercício de funções docentes.
Agosto 22, 2013 at 1:56 pm
Só admito que as escolas escolham os professores depois de acabar a CUNHA em Portugal.
Já agora! quando vai acabar a cunha?
Agosto 22, 2013 at 2:21 pm
#30,
Penso que todos sabemos sobre os factos que coloca de situações incompreensíveis de notória incompetência e/ou de graves problemas de saúde de professores que se recusam a tratar-se e se vão arrastando para mal de todos, especialmente dos alunos (e que tanto acontece no público como no privado).
Há casos sérios de depressão e burnout.
E nunca entendi e continuo a não entender como é que as escolas não têm aqui um papel fundamental na resolução destes casos, no sentido de garantir aos alunos as aprendizagens a que têm direito e aos docentes manifestamente doentes , uma ajuda.
Parece que a tal de “autonomia”serve para outras coisas e tem outros desígnios.
#31,
A ideia parece mais , digamos, pedagogicamente correcta, mas vai dar ao mesmo enquadramento e discricionariedade.
Que escolas, na sua esmagadora maioria, necessitam de uma adequação tão específica de professores aos seus projectos e que uma boa formação inicial e contínua de professores não dê?
A não ser que estejamos a falar de projectos muito específicos e especiais, como uma escola que, por exemplo, defenda o criacionismo no seu projecto educativo. (só para dar 1 exemplo, embora que exagerado)
Agosto 22, 2013 at 2:35 pm
#0
“Não será que a boa liderança é aquela que sabe como utilizar os recursos humanos do que dispõe?”
Pergunta o Paulo no post.
Tenho a certeza que sim. Esta é a boa liderança.
Dá mais trabalho, mas o resultado do processo de um trabalho conjunto e aceite traz resultados mais sólidos para todos- alunos, professores e escola.
E a diversidade numa escola, mesmo com um projecto bem concebido e participado por todos, é o que dá à escola uma imensa mais valia.
Agosto 22, 2013 at 3:37 pm
Excelente: #7, 21, 27, 31
Quanto a outros é a habitual perspectiva do rebanho, numa negação absoluta da diferenciação, preferindo o monolitismo espiritual e a obediência cega ao Estado.
Agosto 22, 2013 at 3:44 pm
#28,
Anda um bocado enganado e… já agora, até os meus alunos mais distraídos sabem que sou “professor” e não “setor” que isso é de quem dava aulas com o propedêutico mal feito e depois se armava em doutor da mula arruçada.
Agosto 22, 2013 at 3:45 pm
#35,
O “cunhismo” faz-nos monolíticos?
Ou não existe?
Ou, como uma vez me chegaram a chamar, eu sou quase um “proto-fascista” porque quero negar a “liberdade” aos directores?
>E se eu quiser exercer a minha “liberdade” em relação a certas condutas?
Agosto 22, 2013 at 3:49 pm
#31,
O problema é quem define o “projecto”…
O director tem um “projecto de intervenção” quando é escolhido, mas… deve o projecto ser definido assim?
Não deve o director adequar-se ele mesmo ao “projecto de escola” definido, já agora, pelos encarregados de educação e professores?
🙂
Agosto 22, 2013 at 4:04 pm
#31, #33
Discordo por completo dessa ideia peregrina de as escolas deverem poder escolher os professores na base da “adequação ao projecto”.
Recordo-me bem de há uns anos atrás ter discutido esta questão com alguns defensores do projecto da Escola da Ponte. O autor do projecto inicial já nem sequer estava na escola, mas quem quisesse ir para lá era na condição de dar continuidade à coisa. Chamei e chamo a isso a “ditadura do projecto”.
Era a época em que os projectos “mandavam” nas escolas, começando no projectos curriculares de escola, agrupamento e turma, projecto educativo e acabando na área disciplinar de Área Projecto. Claro que os projectos não mandavam nem mandam nada, são apenas papéis e quase sempre mal escritos, mas servem para escamotear os interesses instalados e as relações de poder que entre estes se estabelecem, e é aí que se encontra o verdadeiro poder.
Defendo que um bom projecto é aquele que é capaz de incluir e aproveitar o melhor de todas as pessoas que fazem parte de uma comunidade educativa. São os projectos que devem ser feitos para as pessoas, não as pessoas que devem ser moldadas ou descartadas em função dos projectos, por melhores que estes aleguem ser.
Agosto 22, 2013 at 4:05 pm
#38
Ora nem mais!…
Agosto 22, 2013 at 6:26 pm
#39,
António Duarte,
“Discordo por completo dessa ideia peregrina de as escolas deverem poder escolher os professores na base da “adequação ao projecto”.”
Eu também, António. Eu também. E foi isso que expressei em #33.
Chamei a esta estratégia, a da adequação ao projecto educativo, “digamos, mais pedagogicamente correcta” em relação ao que se estava a discutir – a escolha dos professores pela escola (?!) – mas afirmei e continuo a afirmar que vai dar tudo ao mesmo.
Talvez devesse ter escrito “digamos, mais politicamente correcta/ eufemisticamente correcta”.
Mas não quis ir por aí.
Concordo em absoluto com o que escreveste em #39.
bj
Agosto 22, 2013 at 6:26 pm
O medo da “exclusão” parece ser uma vertente patológica associada ao modelo do consenso em torno do Estado-pai e da Tutela-mãe.
De facto em Portugal não existe uma praxis de responsabilidade assente na intervenção dos cidadãos nem uma ética da convicção dinamizada na inter ajuda da própria comunidade.
Daí a historia do projecto-escola ser algo de abstracto e irreconhecível porque simplesmente se confunde ideologia de aviário com hábitos enraizados e reconhecidos. A escola da ponte era mais coreografia do que trabalho com a comunidade.
Não se pode portanto vir a comparar o ovo com a galinha e apretexto de que não se conhece bem o ovo querer exterminar as galinhas todas.
Agosto 22, 2013 at 6:30 pm
#35,
h5n1,
“…numa negação absoluta da diferenciação”
Está a falar do quê quando refere “diferenciação” e “negação absoluta dessa diferenciação”?
Agosto 22, 2013 at 6:31 pm
#42,
O meu problema é com a segregação assumida em nome da “liberdade”.
Uma coisa é um tipo ou grupo querer manter-se à parte. Tem todo o direito.
Outras coisa é querer do Estado os mecanismos para os manter à distância.
Eu, por exemplo, agradeço ser excluído de certas irmandades.
Agosto 22, 2013 at 6:35 pm
#35: O arrogante do costume. Espero que seja coerente e não trabalhe no Estado. O que defende já existe no ensino (realmente) privado: escolas que escolhem aqueles professores que melhor se adequam ao seu projecto educativo. O problema é que também escolhem os alunos. Como não conheço escolas “libertárias” em Portugal, gostava que deixasse de ser menos arrogante e mais concreto e desse exemplos dessas escolas.
Agosto 22, 2013 at 6:40 pm
A adequação dos professores à escola causa confusão porquê?
Só numa perspectiva em que a escola é telecomandada por uma entidade distanciada e opaca, seja o Estado ou uma Direcção autosuficiente e mafiosa, é que se compreende tamanha desconfiança e relutância dos professores em se enquadrarem e se mobilizarem em torno de um projecto da comunidade escolar.
O problema não reside portanto na adequação mas sim na colonização das direcções das escolas por personagens de carácter duvidoso e perverso.
Agosto 22, 2013 at 6:42 pm
#42: Vá que ao menos desta vez fala de casos concretos. Agora só falta dar exemplos desse tipo de escolas que existam noutros países, para se ver do que está a falar. O palavreado do anarquista intelectual desiludido é dispensável.
Agosto 22, 2013 at 6:43 pm
#41
Fernanda, percebi que estávamos em sintonia de ideias.
E já agora, porque julgo que ainda o não tinha feito, permite-me saudar o regresso dos teus comentários pois são, como agora se diz, uma mais-valia para este blogue. Embora o Paulo nem sempre seja da mesma opinião…
Agosto 22, 2013 at 6:46 pm
#46: «enquadrarem e se mobilizarem em torno de um projecto da comunidade escolar.»
Exemplifique, por favor.
«O problema não reside portanto na adequação mas sim na colonização das direcções das escolas por personagens de carácter duvidoso e perverso.»
Indique alternativas concretas, por favor.
Agosto 22, 2013 at 6:46 pm
#48,
ehhhhheee…
Eu gosto do Paulo, embora tenha mau feitio, às vezes.
Eu também tenho.
No problem!
Agosto 22, 2013 at 6:50 pm
#45
Será que não percebe a diferença entre trabalhar no Estado e querer que seja o Estado a controlar tudo e todos para que reine o consenso nacional?
Agosto 22, 2013 at 6:56 pm
#42
Demasiado teórico, demasiado Freud à mistura…
O compromisso da escola deve ser acima de tudo com os seus alunos, não com essa coisa vaga da “comunidade”.
O que é a comunidade? Os caciques locais? O grémio da lavoura ou a associação de comerciantes ou industriais? Os 5% de pais que vão às reuniões da escola falar em nome de todos?
Talvez seja politicamente incorrecto dizer-se, mas a escola deve servir, não para confinar e conformar o aluno à sua comunidade, mas para abrir os seus horizontes ao mundo.
Porque para formar crianças e jovens para trabalharem nas terras dos pais ou na fabriqueta lá da terra não é preciso escola digna desse nome. Os velhos esquemas de aprendizagem doméstica e corporativa do Antigo Regime, mais a catequese e a missa dominical, serviam perfeitamente.
Neste momento temos aí o grande Projecto Educativo Nacional que tantos defenderam, o dos exames-a-dar-c’um-pau, normalizados, nacionais, iguais para todos e em toda a parte. O projecto de todas as escolas consiste em dar a matéria e preparar bem os alunos para o exame nacional. Querem projectos de escola para quê?…
Agosto 22, 2013 at 6:58 pm
#49
Isso dos exemplos e das alternativas concretas é capaz de ser complicado.
Fez bem em pedir por favor, mesmo assim aconselho esperar sentado…
Agosto 22, 2013 at 7:05 pm
#38
Deve também o director adequar-se ao projecto da escola. Mas há uma confusão, tradicionalmente, entre esses dois projectos. No entanto, um director que permanecesse em funções na mesma escola 15 ou 20 anos imprimiria certamente o seu cunho pessoal ao projecto da escola (nem que esse cunho fosse apenas a capacidade de mediação que permitiria à comunidade encontrar o seu projecto comum).
A candidatura de um director deveria mostrar como pode garantir a gestão da situação existente em termos puramente técnicos, a sua preocupação em auscultar a comunidade e a capacidade de diálogo, a capacidade de criar contextos que permitam inovação, a prévia noção de quais as virtualidades e problemas da comunidade e do projecto de escola, a capacidade de apontar duas ou 3 linhas de rumo que permitam resolver os principais problemas e melhorar o que pode ser melhorado, para além de muitas outras coisas que influenciarão o seu desempenho no dia-a-dia. a autonomia que exponho não é a do director: é a da escola. Não repudio que uma escola possa querer prescindir da sua autonomia e para ser exactamente igual à do lado. Felizmente, até hoje, só leccionei 1 ano numa escola assim. Saí horrorizado.
Agosto 22, 2013 at 7:11 pm
#52
Esse tipo de argumentação é o mesmo da MLR e dos que defendem a concentração da rede escolar. Só não percebo porque não é também favorável à escola a tempo inteiro, afinal os alunos ficam mais tempo na escola a “abrir os seus horizontes ao mundo” (com os professores, claro), longe dos pais, avós e vizinhos labregos.
Agosto 22, 2013 at 7:12 pm
#52
Essa comunidade de qu fala é algo que já não existe.
Falo numa comunidade de pessoas ligadas por valores, princípios e objectivos que se afirmem num projecto participado e discutido pelos intervenientes.
Quaqnto à abertura ao mundo, isso pode soar de várias maneiras, seja numa ligação ao mercado e ao Capital (que é a perspectiva do FMI, Banco Mundial,CE, OCDE), seja numa visão iluminista, seja numa doutrinação, etc.
Dequalquermaneira não existe neutralidade na escola e existe sempre um projecto-doutrina oculta no currículo.
Agosto 22, 2013 at 7:15 pm
#39
Tenho muita pena de que seja tão defensivo ao ponto de se impedir às vezes de viver. A experiência ensinou-me que só encontraremos outros projectos se estivermos para aí virados. Quem não acredita que as coisas possam ser de outra maneira, em geral acaba por só encontrar quem lhe confirme as piores expectativas.
Agosto 22, 2013 at 7:18 pm
«Falo numa comunidade de pessoas ligadas por valores, princípios e objectivos que se afirmem num projecto participado e discutido pelos intervenientes.»
O que já fez de prático para promover essa discussão? Ou como pensa fazer isso?
Agosto 22, 2013 at 7:34 pm
“O projecto de todas as escolas consiste em dar a matéria e preparar bem os alunos para o exame nacional. Querem projectos de escola para quê?…”
– Pois, o ponto bate aí. Como referi no meu comentário (#21), a principal ameaça que impende sobre essa ideia do DJ é a do aprofundamento da homogeneização do ensino e das práticas pedagógicas, pela sua completa subordinação à lógica da eficiência/produtividade que subjaz à merito/examo-cracia.
E isto não é uma mera elucubração teórica: os estabelecimentos privados, para mostrarem a excelência da sua oferta nos rankings, já revelam bem para onde nos levaria essa tendência.
Agosto 22, 2013 at 7:36 pm
#57
Tenho pena que esteja a tirar ilações sobre o que desconhece.
Não tenho nada contra o facto de as pessoas fazerem projectos na sua vida pessoal e profissional, inovarem, assumirem novos desafios e tudo o mais.
Agora o que contesto é o discurso que se faz sobre estas coisas, que tem objectivos concretos mas não explicitados. E claras contradições, como julgo que já demonstrei.
Para ser ainda mais claro, acho muito bem que cada um desenvolva o seu projecto e que isso seja uma mais-valia para si e para os outros. Não concordo com os projectos feitos à medida, não do interesse da comunidade escolar, mas para que este ou aquele possam brilhar.
E mais, o discurso educativo em torno do “projecto” é terrivelmente eduquês, mas é engraçado que com a direita pura e dura no poder as campainhas de alarme anti-eduquesas que na caixa de comentários deste blogue sempre tocaram bem alto e afinadas parecem ter-se calado de vez…
Agosto 22, 2013 at 7:47 pm
“o discurso que se faz sobre estas coisas, que tem objectivos concretos mas não explicitados”
Até posso concordar. Mas não deixo de perceber aqui um processo de intenções e uma defensiva niilista.
Agosto 22, 2013 at 8:16 pm
Creio que já estamos a falar de coisas diferentes.
O D Justino, defende que as escolas devem escolher os seus professores, baseando-se no mérito, na excelência, na seleção dos melhores, em nome de um processo de autonomia da escola.
Já se falou sobre o que isto pode querer significar, em termos concretos, pela experiência que conhecemos.
Depois , foi introduzida a variável projecto de escola que serviria como seleção dos professores, por oposição à opinião mais generalista defendida por DJustino.
Na minha opinião, vai dar ao mesmo.
Não está aqui em causa as vantagens de um projecto de escola participado e implementado pela escola.
O que penso é que esta também não é uma razão para a escola seleccionar os seus professores.
O projecto é exequível, compreendido por todos, ajustado?
O papel de qualquer liderança deve ser o de motivar todos para este objectivo.
Inverter a coisa é que me parece estranho, ou seja, a escola selecciona os professores considerados adequados para este objectivo.
Agosto 22, 2013 at 8:39 pm
Essa visão instrumental da pessoa humana é-me estranha.
Agosto 22, 2013 at 8:48 pm
Sem bem de onde vem este conceito de “projecto” como protagonista da história, capaz de moldar os indivíduos e as massas. Para mim é o contrário. Não é esse o conceito de projecto a que me referi.
Quero lá saber do que é que Justino está a falar. Nunca o ouvi dizer nada de interessante. Mas se ele abrir uma brecha, acredito que lhe poderemos causar mais problemas forçando-o a dar-nos aquilo que ele finge oferecer.
A escola escolher os melhores para quê? Claro que ele não sabe nem pensou. Podemos nós fazer-lhe o favor de lhe preencher as lacunas no raciocínio. E exigir verdadeira autonomia para que a coisa seja coerente e exequível. Tem riscos? Tem. Isto de viver é uma série de riscos. É um esboço em progresso. Não acredito em projectos que definem a vida de cada um e das comunidades como uma linha.
Agosto 22, 2013 at 9:06 pm
#62
Pol Pot demonstrou como é possível levar à prática a mobilização de todos para o projecto de uma sociedade igualitária…
Agosto 22, 2013 at 10:46 pm
Pelos vistos, o eduquês é como o azeite…
Agosto 22, 2013 at 10:46 pm
… não se mistura com a água?
Agosto 22, 2013 at 10:51 pm
Metodologia do projecto, área escola, projecto educativo de escola… Não foi assim que isso começou?
Agosto 22, 2013 at 10:52 pm
#64,
PPM,
1- Não estou a entender o seu raciocínio (em #64), comparando-o com o expresso em #31.
Para nos entendermos, que projecto de escola é esse que exigiria uma saudável seleção de professores com base numa discricionariedade?
2- “A escola escolher os melhores para quê? Claro que ele não sabe nem pensou. Podemos nós fazer-lhe o favor de lhe preencher as lacunas no raciocínio.”
Eu queria é que me preenchesse as minhas lacunas em 1º lugar, porque não entendo o que aqui está escrito.
Agosto 22, 2013 at 10:58 pm
#65
Pol Pot, e os seus seguidores, muitos formados nas “melhores” universidades francesas, não demonstraram a possibilidade de criar ou mobilizar todos para a criação de uma sociedade igualitária. Mostrou sim, a impossibilidade de a criar, mesmo matando milhões de pessoas “diferentes”…
Agosto 22, 2013 at 11:03 pm
#65,
h5n1,
Pol Pot morreu, o Adolfo e o Mussolini também e tantos outros também….
Além disso, “todos” é tanta gente,
Mariana!
Agosto 22, 2013 at 11:08 pm
#67
Está a tergiversar, certo?
Agosto 22, 2013 at 11:24 pm
O raciocínio de David Justino e que serviu de ponto de partida para os comentários, a saber e concretamente—— a colocação de professores nas escolas——-:
“A autonomia deve, na sua opinião, implicar uma alteração no processo de colocação dos professores. As escolas devem poder escolher os seus docentes(…)
Pois.
Agosto 22, 2013 at 11:34 pm
#73,
…..daqui a serem os municípios a escolherem os professores, depois as famílias, os alunos, a comunidade escolar alargada, etc, vai um pulito…..por vias da excelência ou de adequação a um projecto educativo.
A seguir vêm outras variáveis- o sexo, a orientação sexual, os hobbies, a indumentária, o aspecto saudável e decididamente gourmet, etc….
Agosto 22, 2013 at 11:34 pm
#73
Como diria a prima do Raul Solnado, aquela que gostava muito de dizer “coisas”: pois…
Agosto 22, 2013 at 11:51 pm
Não será com o objectivo de ser polémico, mas concordo com o preceito de as escolas poderem escolher os seus docentes – e não só por questões directamente relacionadas com a autonomia por que tanto se clama.
Concordo em tese, tendo-se como premissa a clareza dos procedimentos e, aí sim, numa validação séria da avaliação docente que, como sabemos, na maioria dos casos-a-caso actuais não é séria nem justa, nem são justos nem sérios os concursos nacionais presentes, pois nem sequer se ousa considerar neles pouco mais que uma graduação temporal.
Mas isso seria num mundo ideal que não computasse apenas números de partida mas também percursos em que a velhice não fosse considerada um posto, coisa que os adeptos do rebanho unido contestarão, preferindo-o pardo para passarem despercebidos como ovelhas negras.
Agosto 23, 2013 at 3:00 am
“devo motivar todos os que me aparecem para as aprendizagens”
Não subscrevo este dever.
“sendo essa uma das medidas possíveis para reconhecer um bom professor”
Como é que se distinguem os alunos motivados para as Ciências pelo professor de Biologia dos motivados pelo professor de Físico-Química e dos que já vinham motivados de anos anteriores, de casa, etc.?
Quanto ao David Justino, ainda não se esforçou o suficiente para merecer comentários.
Agosto 23, 2013 at 3:23 am
#76,
Um comentário escrito no potencialmente, aparentemente.
E aparentemente cordato.
Traído por esta ideia do “(…) mas também percursos em que a velhice não fosse considerada um posto(…)”, ideia preconceituosa e que dá lugar ao pior do que se leu e tem lido por aí, em que professores se jogam contra professores porque são mais excelentes, com mais títulos académicos, mais velhos, mais novos, ou vice-versa.
Um comentário de um novo ciclo do nosso amigo Fafe, em osmose com uma mudança de domicílio, pelo que se pode ler algures mais para baixo e em osmose ainda, com o novo ciclo do governo.
Tal como este último, há indícios de recaída, não com a alusão a idiotas, mas com a alusão a rebanhos e ovelhas negras (que também as há de outras cores), em simultaneidade com a defesa do ensino vocacional de Nuno Crato na área da agricultura, pastorícia e demais sectores primários.
Eis a visão :
“Nuno Crato disse que o Governo pretende aumentar as ofertas do ensino profissional e vocacional nas áreas da agricultura, mar e ordenamento do território”.
(por acaso não mencionou a agro-pecuária, mas deve estar em tese e em premissa)
http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=D3F0F7CB169E7662E0400A0AB8005E7A&schemaid=&opsel=1
Agosto 23, 2013 at 10:41 am
“ovelhas negras (que também as há de outras cores)”
Errado! O preto não é cor, só a sua ausência.