Dirijo-me a si (…) para divulgar da forma que melhor lhe parece, o autêntico escândalo que algumas empresas de formação estão a utilizar para desviar os alunos das escolas públicas. No caso em apreço, Monção, onde existe um agrupamento, cuja escola secundária tem desde há muitos anos cursos profissionais e uma escola profissional tem agora a feroz concorrência de uma empresa de formação, que pasme-se, oferece além de inúmeras regalias, ainda a oferta da carta de condução. E parece que em outros concelhos, com outras instituições acontece algo semelhante. O que parece estar na moda é oferecer cartas de condução.
A juntar a tudo isto acrescente-se que [alguém com responsabilidades na Educação local] é sócia desta empresa.Em anexo envio o prospecto que me colocaram na caixa do correio.
Anexo: Triade
Junho 21, 2013
Junho 21, 2013 at 10:26 pm
Junho 21, 2013 at 10:26 pm
#1
http://www.arlindovsky.net/2013/06/concorrencia-desleal/#comment-50725
Junho 21, 2013 at 10:27 pm
tony sopranices???
Junho 21, 2013 at 10:38 pm
muito muito muito interessante…
http://www.newfoundations.com/SchoolImage.html
Junho 21, 2013 at 10:39 pm
retirado do link…
The School as Organization
RETURN
edited 2/10/09
CONTENTS
Three Images of the School
The Moral Community: school as temple
The Production Unit: school as factory
The Political Arena: school as town meeting
Comparing the Images
School Images: costs and benefits
Schooling in the United States is an enterprise that has long been fraught with disagreement. Controversies have persisted in the face of concerted effort by intelligent people to address them. People disagree as to what schooling should be because they have different expectations of the school. These expectations can be understood in terms of their having three different images of the school, the Temple , the Factory and the Town Meeting. Conflicting images generate conflicting expectations. Conflicting expectations maintain school controversies. Let’s look at this more closely.
Three Images of the SchoolThe most common complaint that teachers make of students is that they lack interest in their studies1 But techniques of motivation have been known since antiquity. Why don’t schools use torture chambers or brothels to provide motivation? The great majority of us would agree that it’s immoral to do so.
Some school districts pay certain students to attend school. This is often objected to as improper. But why is it done? It’s effective in getting them to attend.
A large school district threatened to discontinue football on the grounds that it was too costly per student to justify it over educational necessities such as reading and summer school. Powerful members of the community prevailed on the superintendent to change his mind. He did, after extracting from them pledges of substantial financial support. But why not just drop the football? It would have been impolitic.
At a school board meeting of the Springfield, Montgomery County, Pennsylvania School District held in 1992, parents described the kind of superintendent they wanted to replace the one then retiring. Here are some of the descriptions offered by various community members: “strong leadership,” “child-focussed,” “focus on the future,” “team-builder,” “responsive to the needs (of children),” “someone who is proactive,” “knows right from wrong,” “can get all the constituents together,” ” employs interactive management,” “should recognize students as individuals that require undivided attention.” If we assume that God was not applying for the position we can appreciate how very demanding and possibly conflicting these characteristics might be in a single individual. But these characterizations are not merely some hodge-podge. They focus about three points, forming constellations of expectations we will call expectations models of the school.
What is the school that people worry about its being moral and effective and politic, often all at the same time? It is a very complex organization and it is often best to approach complexity through piecemeal simplicity. Better to ask, what is the school like? A school is like a church or temple. A school is like a factory. A school is like a town meeting, a political forum where different interests meet to trade off support on common means to ends they may not share. But the school is different from all these in being complex enough to incorporate them all in itself, albeit with difficulty. We will see that because the school is perceived as different things by different people, their expectations are different. Because certain images of the school are preferred by some, others by others, consensus on school issues can be hard to find. Controversy is the norm in education.
Junho 21, 2013 at 10:40 pm
alguns exemplos.. de escolas ..No artigo “No break, no bells in school of the future”, publicado no The Observer, é apresentada a Thomas Deacon Academy, uma escola pública inglesa, inaugurada em 2007, que utiliza o inovador método de ensino criado pelo seu Director, Paul Kelley. Nesta escola do futuro, com 2200 alunos dos 11 aos 18 anos, as aulas podem ter apenas 8 minutos, os intervalos são flexíveis, as campainhas não tocam, as aulas de ioga são obrigatórias, não há recreio para brincar e a arquitectura dos edifícios faz lembrar um centro comercial.
Segundo Stephen Heppell, consultor do governo britânico no projecto de modernização das escolas, a Thomas Deacon Academy assinala o nascimento de um novo modelo de educação e, ao mesmo tempo, a morte da “escola fábrica” que durante mais de meio século funcionou como os restaurantes de fast-food.
Daqui:http://blogdaformacao.wordpress.com/tag/escola-fabrica/
Res
Junho 21, 2013 at 10:41 pm
Depois não há dinheiro que chegue para tantos escândalos..
No meu tempo se queria estudar tinha de pagar!
Agora paga-se a quem não quer estudar!…
Estamos a alimentar um país de diplomados analfabetos!…
CEF, Cursos Profissionais, noutro tempo – novas oportunidades, etc.
Junho 21, 2013 at 10:45 pm
Quer-me parecer que ser estudante na Tríade é mais lucrativo do que ser professor.
Além do mais, a nós, só nos dão carta de re-condução.
Junho 21, 2013 at 10:47 pm
Cuidado com as generalizações. É que ainda há por aí gente que é profissional competente e que faz formação séria com resultados comprovados.
Junho 21, 2013 at 11:18 pm
#0
Continuando essas loucuras, mais vale aoferecerem também o caixão modelo familiar e todo o serviço funerário para os formandos e para as suas futuras vítimas…
Digo isto porque me parece que será uma OFERTA mesmo da carta e não das lições.
As escolas de condução andam em guerra com o governo por quererm mudar as leis, para permitir que qualqer acompanhante com carta possa dar umas liçõezinhas de condução, num qualquer carro, sem as regras de formação e de segurança que uma Escola de Condução é obrigada a ter… 😦
Liberalinhos ao extremo…
Quantos menos portugueses sobrarem melhor.
Junho 21, 2013 at 11:47 pm
#8
Pensei exatamente o mesmo.
Perto da minha escola há uma profissional que funciona mais ou menos nestes moldes.
Junho 22, 2013 at 7:30 am
#9,
Onde?
Junho 22, 2013 at 7:35 am
Subsídios de valor mensal até mais de 300 euros + carta de condução?
Espetáculo!
Junho 22, 2013 at 2:24 pm
A escola pública não pode ser gerida como as empresas. Mas é isso que o ME quer. Como é que estas empresas privadas, divulgam para o ano letivo 2013/14, cursos profissionais de diferente áreas de conhecimento e as escolas públicas não conseguem? O que é isto? É urgente fazer algo. O que dizem de uma associação, que com informação de interesse, fizesse frente a este lobbie das escolas de formação profissional de vão de escada? Sabemos que a preocupação destas escolas privadas não é a formação, mas sim os benefícios financeiros, que daí advém, sendo os formandos os seus clientes/ mercadoria.
Junho 23, 2013 at 11:34 am
Esta instituição de “vão de escada” faz concorrência desleal à escola pública! Se é grave a “oferta” mais grave é o facto de pelo menos um curso existir na escola pública e uma das sócias da empresa ser subdiretora da própria escola pública! Um verdadeiro escândalo.