Sim, também gosto da forma como pensa e sobretudo não sente o “antigamente” como o centro da perfeição (isto num rapaz da sua idade, imerso no tradicionalismo da Universidade Lisboa, é louvável).
Agora, não é mais um D. Sebastião, pouco poderá fazer contra a parva da dívida (para a qual, activa ou passivamente, todos contribuímos) que nos vai afundar. É que mesmo que nos seja perdoada uma parte, nunca mais vamos ter suficiente credibilidade, produtividade e independência para crescermos sobre as ondas da dívida.
Claro que espero enganar-me!
Os sindicatos que reunam com um NOVO GOVERNO SÉRIO.
Que se verifique ao certo o valor passível de pagamento de salário.
QUE SE AJUSTEM SALÁRIOS se necessário for e que PUNAM OS POLÍTICOS atuais e passados. MAS QUE SE DIGA À EUROPA E NA EUROPA QUE OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PORTUGUESES E OS PORTUGUESES FIZERAM O QUE MAIS NINGUÉM FEZ… SE AJUSTARAM EM CONJUNTO DESDE AS BASES…
É que mesmo que nos seja perdoada uma parte, nunca mais vamos ter suficiente credibilidade, produtividade e independência para crescermos sobre as ondas da dívida.
epá imprimimos dinheiro à barda com os américas boys…até um dia estoirar tudo..
Creio que já há um movimento cívico, ainda que por agora pouco expressivo, para propor AN como candidato a PR. Espero que esse movimento cresça e frutifique.
E o meu apoio a AN não é de agora; quando se falava das personalidades que reuniam mais qualidades para serem ministros da educação – designadamente no início desta legislatura, em que havia uma espécie de bipolarização NC/SC -, o nome que em primeiro lugar eu referia era precisamente o dele.
Qualquer um dos que defrontou o que está em funções seria melhor.
Mas ganhou, logo à primeira volta, o palhaço Silva.
Ou seja, não basta haver bons candidatos, é preciso haver quem vote e quem convença a votar neles.
#8
Não creio que AN alguma vez quisesse fazer parte do desgoverno destes rapazolas arrogantes, ignorantes e ressabiados.
Mas independentemente disso, acredita sinceramente que se AN fosse ministro da educação deste governo faria, ou seria autorizado a fazer, uma política substancialmente diferente?…
Também não me parece que AN embarcasse neste navio tão mal governado.
Mas também acredito que, se por acaso isso tivesse acontecido, mas se não o deixassem seguir as suas ideias e projectos, ele se teria demitido.
O carácter e a personalidade dos homens também contam para a acção política, como para todo o resto. Uma boa política, entregue um mau executor, deixará de ser tão boa…
Já agora, não será mau ler também a missiva de Pacheco Pereira.
“Caro Presidente Mário Soares,
Não podendo estar presente nesta iniciativa, apoio o seu objectivo de contribuir para combater a “inevitabilidade” do empobrecimento em que nos querem colocar, matando a política e as suas escolhas, sem as quais não há democracia. Gostaria no entanto de, por seu intermédio, expressar com mais detalhe a minha posição.
A ideia de que para alguém do PSD, para um social-democrata, lhe caem os parentes na lama por estar aqui, só tem sentido para quem esqueceu, contrariando o que sempre explicitamente, insisto, explicitamente, Sá Carneiro disse: que os sociais democratas em Portugal não são a “direita”. E esqueceu também o que ele sempre repetiu: de que acima do partido e das suas circunstancias, está Portugal.
Não. Os parentes caem na lama é por outras coisas, é por outras companhias, é por outras cumplicidades, é por se renegar o sentido programático, constitutivo de um partido que tem a dignidade humana, o valor do trabalho e a justiça social inscritos na sua génese, a partir de fontes como a doutrina social da Igreja, a tradição reformista da social-democracia europeia e o liberalismo político de homens como Herculano e Garrett. Os que o esquecem, esses é que são as más companhias que arrastam os parentes para a lama da vergonha e da injustiça.
Não me preocupam muito as classificações de direita ou de esquerda, nem sequer os problemas internos de “unidade” que a esquerda possa ter. Não é por isso que apoio esta iniciativa. O acantonamento de grupos, facções ou partidos, debaixo desta ou daquela velha bandeira, não contribui por si só para nos ajudar a sair desta situação. Há gente num e noutro espectro político, preocupada com as mesmas coisas, indignada pelas mesmas injustiças, incomodada pelas desigualdades de sacrifícios, com a mesma cidadania activa e o mesmo sentido de decência que é o que mais falta nos dias de hoje.
A política, a política em nome da cidadania, do bom governo, e da melhoria social, é que é decisiva. O que está a acontecer em Portugal é a conjugação da herança de uma governação desleixada e aventureira, arrogante e despesista, que nos conduziu às portas da bancarrota, com a exploração dos efeitos dessa política para implementar um programa de engenharia cultural, social e política, que faz dos portugueses ratos de laboratório de meia dúzia de ideias feitas que passam por ser ideologia. Tudo isto associado a um desprezo por Portugal e pelos portugueses de carne e osso, que existem e que não encaixam nos paradigmas de “modernidade” lampeira, feita de muita ignorância e incompetência a que acresce um sentimento de impunidade feito de carreiras políticas intra-partidárias, conhecendo todos os favores, trocas, submissões, conspirações e intrigas de que se faz uma carreira profissionalizada num partido político em que tudo se combina e em que tudo assenta no poder interno e no controlo do aparelho partidário.
Durante dois anos, o actual governo usou a oportunidade do memorando para ajustar contas com o passado, como se, desde que acabou o ouro do Brasil, a pátria estivesse à espera dos seus novos salvadores que, em nome do “ajustamento” do défice e da dívida, iriam punir os portugueses pelos seus maus hábitos de terem direitos, salários, empregos, pensões e, acima de tudo, de terem melhorado a sua condição de vida nos últimos anos, à custa do seu trabalho e do seu esforço. O “ajustamento” é apenas o empobrecimento, feito na desigualdade, atingindo somente “os de baixo”, poupando a elite político-financeira, atirando milhares para o desemprego entendido como um dano colateral não só inevitável como bem vindo para corrigir o mercado de trabalho, “flexibilizar” a mão de obra, baixar os salários. Para um social-democrata poucas coisas mais ofensivas existem do que esta desvalorização da dignidade do trabalho, tratado como uma culpa e um custo não como uma condição, um direito e um valor.
Vieram para punir os portugueses por aquilo que consideram ser o mau hábito de viver “acima das suas posses”, numa arrogância política que agravou consideravelmente a crise que tinham herdado e que deu cabo da vida de centenas de milhares de pessoas, que estão, em 2013, muitas a meio da sua vida, outras no fim, outras no princípio, sem presente e sem futuro.
Para o conseguir desenvolveram um discurso de divisão dos portugueses que é um verdadeiro discurso de guerra civil, inaceitável em democracia, cujos efeitos de envenenamento das relações entre os portugueses permanecerão muito para além desta fátua experiência governativa. Numa altura em que o empobrecimento favorece a inveja e o isolamento social, em que muitos portugueses tem vergonha da vida que estão a ter, em que a perda de sentido colectivo e patriótico leva ao salve-se quem puder, em que se colocam novos contra velhos, empregados contra desempregados, trabalhadores do sector privado contra os funcionários públicos, contribuintes da segurança social contra os reformados e pensionistas, pobres contra remediados, .permitir esta divisão é um crime contra Portugal como comunidade, para a nossa Pátria. Este discurso deixará marcas profundas e estragos que demorarão muito tempo a recompor.
O sentido que dou à minha participação neste encontro é o de apelar à recusa completa de qualquer complacência com este discurso de guerra civil, agindo sem sectarismos, sem tibiezas e sem meias tintas, para que não se rompa a solidariedade com os portugueses que sofrem, que estão a perder quase tudo, para que a democracia, tão fragilizada pela nossa perda de soberania e pela ruptura entre governantes e governados, não corra riscos maiores.
Precisamos de ajudar a restaurar na vida pública, um sentido de decência que nos una e mobilize. Na verdade, não é preciso ir muito longe na escolha de termos, nem complicar os programas, nem intenções. Os portugueses sabem muito bem o que isso significa. A decência basta.”.
Passos recebido com protestos de taxistas em Chaves
Na zona industrial de Chaves, cerca de 30 taxistas esperavam a sua chegada com cartazes, protestando contra a perda do transporte de doentes não-urgentes.
A Fenprof decidiu prolongar a greve a partir de dia 18 de Junho, caso o Governo não recue na proposta de colocar os professores em mobilidade especial e de aumentar o horário de trabalho.
Hum… Desde que nao seja como aqueles candidatos “independentes”, pletoricos de etica e bom-senso no inicio, e afogados em contradicoes la mais para diante.
Este Sr. não é do aparelho de nenhum partido, nem ele quer ser – segundo a sua entrevista dada à Visão da semana passada. Nunca alinharia na politiquice rasteira que por aí anda ….
Estou tão descrente que não sei se não seria mais uma desilusão, tal como Crato tem sido!
Será o meu candidato.
Espero que, depois de eleito, se mantenha direito e humano.
Também já tive ilusões acerca da honestidade e limpeza do Ministro Crato.
Que bom ouvir alguém que fala verdade mas, não é só por falar verdade, é por trazer verdade dentro de si. É bom sentir-me emocionado ao ouvir o AN. Quem sabe se ainda é possível sacudir este país de desgraça e escuridão?
Um discurso redondo, com apelos à união nacional e louvores ao trabalho e á terra, é algo que talvez console os mais carentes e iluda os mais sentimentais, mas não me parece que anuncie algo de diferente do que já foi realizado pelos que nos conduziram ao estado actual.
Penso que antes de chegar aí (PR) há muito trabalho na área da educação que ele pode primeiro desenvolver e, então, mais lá para a frente (no tempo), outros voos. O país, presentemente, precisa de uma ação interventiva na educação que ele pode dar antes de…
Não sei o que será mais tolo, se o comentador (de 31 de Maio, 8:19) de nick «pretor» se o seu comentário tonto e desinformado.
Quem fez o arranjinho com o Passos para ser presidente da AR foi o Fernando Nobre, médico e presidente da AMI.
António Nóvoa, concorde-se ou não com as suas ideias é, sempre foi, um homem íntegro.
Nunca teve um único tacho, foi reitor da UL por votação democrática dos corpos eleitorais da universidade em processos eleitorais com mais candidatos (no último eram 3).
A 1.ª coisa que fez ao tomar posse foi prescindir do motorista e das ajudas de custo.
Quantos se podem orgulhar disso?
Vai a todo o sítio que o convidem fazer conferências e recusa-se a receber um cêntimo (é a sua obrigação cívica, diz ele).
Há muitos anos, quando ainda não era muito conhecido, foi à Faculdade de Medicina fazer uma conferência sobre a relação entre Educação e a Saúde, numa perspectiva histórica, e, no final, como era costume, apareceu a funcionária com o cheque na mão.
Recusou-se a recebê-lo.
Portanto, senhor ignorante «pretor», antes de despejar a fossa, informe-se e não lance o labéu sobre quem não conhece.
[…] logo o que me apareceu como o melhor e desejei que viesse a concorrer. Escrevi isso mesmo na altura e repeti mais recentemente que seria a melhor escolha de sempre. E isto achava-o independentemente de quaisquer outros candidatos que viessem a […]
Maio 31, 2013 at 11:41 am
CORROBORO. E SUBSCREVO…finalmente um ser pensante por si mesmo…
Maio 31, 2013 at 11:53 am
Sem dúvida!
Maio 31, 2013 at 12:12 pm
Sim, também gosto da forma como pensa e sobretudo não sente o “antigamente” como o centro da perfeição (isto num rapaz da sua idade, imerso no tradicionalismo da Universidade Lisboa, é louvável).
Agora, não é mais um D. Sebastião, pouco poderá fazer contra a parva da dívida (para a qual, activa ou passivamente, todos contribuímos) que nos vai afundar. É que mesmo que nos seja perdoada uma parte, nunca mais vamos ter suficiente credibilidade, produtividade e independência para crescermos sobre as ondas da dívida.
Claro que espero enganar-me!
Maio 31, 2013 at 12:16 pm
Será o MEU presidente.
Um HOMEM e HUMANISTA.
Maio 31, 2013 at 12:19 pm
Os sindicatos que reunam com um NOVO GOVERNO SÉRIO.
Que se verifique ao certo o valor passível de pagamento de salário.
QUE SE AJUSTEM SALÁRIOS se necessário for e que PUNAM OS POLÍTICOS atuais e passados. MAS QUE SE DIGA À EUROPA E NA EUROPA QUE OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PORTUGUESES E OS PORTUGUESES FIZERAM O QUE MAIS NINGUÉM FEZ… SE AJUSTARAM EM CONJUNTO DESDE AS BASES…
Maio 31, 2013 at 12:22 pm
É que mesmo que nos seja perdoada uma parte, nunca mais vamos ter suficiente credibilidade, produtividade e independência para crescermos sobre as ondas da dívida.
epá imprimimos dinheiro à barda com os américas boys…até um dia estoirar tudo..
Maio 31, 2013 at 12:27 pm
Já que tem de haver um…
Maio 31, 2013 at 12:32 pm
Subscrevo!
Creio que já há um movimento cívico, ainda que por agora pouco expressivo, para propor AN como candidato a PR. Espero que esse movimento cresça e frutifique.
E o meu apoio a AN não é de agora; quando se falava das personalidades que reuniam mais qualidades para serem ministros da educação – designadamente no início desta legislatura, em que havia uma espécie de bipolarização NC/SC -, o nome que em primeiro lugar eu referia era precisamente o dele.
Maio 31, 2013 at 12:35 pm
Qualquer um dos que defrontou o que está em funções seria melhor.
Mas ganhou, logo à primeira volta, o palhaço Silva.
Ou seja, não basta haver bons candidatos, é preciso haver quem vote e quem convença a votar neles.
Maio 31, 2013 at 12:38 pm
#8
Não creio que AN alguma vez quisesse fazer parte do desgoverno destes rapazolas arrogantes, ignorantes e ressabiados.
Mas independentemente disso, acredita sinceramente que se AN fosse ministro da educação deste governo faria, ou seria autorizado a fazer, uma política substancialmente diferente?…
Maio 31, 2013 at 12:57 pm
e eleger pessoas com parkinson deveria ser bem ponderado..
Maio 31, 2013 at 1:00 pm
#9
Também não me parece que AN embarcasse neste navio tão mal governado.
Mas também acredito que, se por acaso isso tivesse acontecido, mas se não o deixassem seguir as suas ideias e projectos, ele se teria demitido.
O carácter e a personalidade dos homens também contam para a acção política, como para todo o resto. Uma boa política, entregue um mau executor, deixará de ser tão boa…
Maio 31, 2013 at 1:01 pm
É para #10.
Maio 31, 2013 at 1:12 pm
Portugal visto pelos angolanos. Ao que chegamos… anedota. 😦
Maio 31, 2013 at 1:17 pm
Já agora, não será mau ler também a missiva de Pacheco Pereira.
“Caro Presidente Mário Soares,
Não podendo estar presente nesta iniciativa, apoio o seu objectivo de contribuir para combater a “inevitabilidade” do empobrecimento em que nos querem colocar, matando a política e as suas escolhas, sem as quais não há democracia. Gostaria no entanto de, por seu intermédio, expressar com mais detalhe a minha posição.
A ideia de que para alguém do PSD, para um social-democrata, lhe caem os parentes na lama por estar aqui, só tem sentido para quem esqueceu, contrariando o que sempre explicitamente, insisto, explicitamente, Sá Carneiro disse: que os sociais democratas em Portugal não são a “direita”. E esqueceu também o que ele sempre repetiu: de que acima do partido e das suas circunstancias, está Portugal.
Não. Os parentes caem na lama é por outras coisas, é por outras companhias, é por outras cumplicidades, é por se renegar o sentido programático, constitutivo de um partido que tem a dignidade humana, o valor do trabalho e a justiça social inscritos na sua génese, a partir de fontes como a doutrina social da Igreja, a tradição reformista da social-democracia europeia e o liberalismo político de homens como Herculano e Garrett. Os que o esquecem, esses é que são as más companhias que arrastam os parentes para a lama da vergonha e da injustiça.
Não me preocupam muito as classificações de direita ou de esquerda, nem sequer os problemas internos de “unidade” que a esquerda possa ter. Não é por isso que apoio esta iniciativa. O acantonamento de grupos, facções ou partidos, debaixo desta ou daquela velha bandeira, não contribui por si só para nos ajudar a sair desta situação. Há gente num e noutro espectro político, preocupada com as mesmas coisas, indignada pelas mesmas injustiças, incomodada pelas desigualdades de sacrifícios, com a mesma cidadania activa e o mesmo sentido de decência que é o que mais falta nos dias de hoje.
A política, a política em nome da cidadania, do bom governo, e da melhoria social, é que é decisiva. O que está a acontecer em Portugal é a conjugação da herança de uma governação desleixada e aventureira, arrogante e despesista, que nos conduziu às portas da bancarrota, com a exploração dos efeitos dessa política para implementar um programa de engenharia cultural, social e política, que faz dos portugueses ratos de laboratório de meia dúzia de ideias feitas que passam por ser ideologia. Tudo isto associado a um desprezo por Portugal e pelos portugueses de carne e osso, que existem e que não encaixam nos paradigmas de “modernidade” lampeira, feita de muita ignorância e incompetência a que acresce um sentimento de impunidade feito de carreiras políticas intra-partidárias, conhecendo todos os favores, trocas, submissões, conspirações e intrigas de que se faz uma carreira profissionalizada num partido político em que tudo se combina e em que tudo assenta no poder interno e no controlo do aparelho partidário.
Durante dois anos, o actual governo usou a oportunidade do memorando para ajustar contas com o passado, como se, desde que acabou o ouro do Brasil, a pátria estivesse à espera dos seus novos salvadores que, em nome do “ajustamento” do défice e da dívida, iriam punir os portugueses pelos seus maus hábitos de terem direitos, salários, empregos, pensões e, acima de tudo, de terem melhorado a sua condição de vida nos últimos anos, à custa do seu trabalho e do seu esforço. O “ajustamento” é apenas o empobrecimento, feito na desigualdade, atingindo somente “os de baixo”, poupando a elite político-financeira, atirando milhares para o desemprego entendido como um dano colateral não só inevitável como bem vindo para corrigir o mercado de trabalho, “flexibilizar” a mão de obra, baixar os salários. Para um social-democrata poucas coisas mais ofensivas existem do que esta desvalorização da dignidade do trabalho, tratado como uma culpa e um custo não como uma condição, um direito e um valor.
Vieram para punir os portugueses por aquilo que consideram ser o mau hábito de viver “acima das suas posses”, numa arrogância política que agravou consideravelmente a crise que tinham herdado e que deu cabo da vida de centenas de milhares de pessoas, que estão, em 2013, muitas a meio da sua vida, outras no fim, outras no princípio, sem presente e sem futuro.
Para o conseguir desenvolveram um discurso de divisão dos portugueses que é um verdadeiro discurso de guerra civil, inaceitável em democracia, cujos efeitos de envenenamento das relações entre os portugueses permanecerão muito para além desta fátua experiência governativa. Numa altura em que o empobrecimento favorece a inveja e o isolamento social, em que muitos portugueses tem vergonha da vida que estão a ter, em que a perda de sentido colectivo e patriótico leva ao salve-se quem puder, em que se colocam novos contra velhos, empregados contra desempregados, trabalhadores do sector privado contra os funcionários públicos, contribuintes da segurança social contra os reformados e pensionistas, pobres contra remediados, .permitir esta divisão é um crime contra Portugal como comunidade, para a nossa Pátria. Este discurso deixará marcas profundas e estragos que demorarão muito tempo a recompor.
O sentido que dou à minha participação neste encontro é o de apelar à recusa completa de qualquer complacência com este discurso de guerra civil, agindo sem sectarismos, sem tibiezas e sem meias tintas, para que não se rompa a solidariedade com os portugueses que sofrem, que estão a perder quase tudo, para que a democracia, tão fragilizada pela nossa perda de soberania e pela ruptura entre governantes e governados, não corra riscos maiores.
Precisamos de ajudar a restaurar na vida pública, um sentido de decência que nos una e mobilize. Na verdade, não é preciso ir muito longe na escolha de termos, nem complicar os programas, nem intenções. Os portugueses sabem muito bem o que isso significa. A decência basta.”.
Maio 31, 2013 at 1:20 pm
Hoje.
Passos recebido com protestos de taxistas em Chaves
Na zona industrial de Chaves, cerca de 30 taxistas esperavam a sua chegada com cartazes, protestando contra a perda do transporte de doentes não-urgentes.
Maio 31, 2013 at 1:25 pm
A Fenprof decidiu prolongar a greve a partir de dia 18 de Junho, caso o Governo não recue na proposta de colocar os professores em mobilidade especial e de aumentar o horário de trabalho.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=77136
Maio 31, 2013 at 1:26 pm
Hum… Desde que nao seja como aqueles candidatos “independentes”, pletoricos de etica e bom-senso no inicio, e afogados em contradicoes la mais para diante.
Maio 31, 2013 at 1:32 pm
Este Sr. não é do aparelho de nenhum partido, nem ele quer ser – segundo a sua entrevista dada à Visão da semana passada. Nunca alinharia na politiquice rasteira que por aí anda ….
Estou tão descrente que não sei se não seria mais uma desilusão, tal como Crato tem sido!
Maio 31, 2013 at 1:55 pm
Uma certa obsessão com o endorsement. O Umbigo já tem candidato, portanto.
Maio 31, 2013 at 2:01 pm
Enquanto isto, há quem ande em contra-mão 😉
Maio 31, 2013 at 2:04 pm
Independentes? Tá bem, tá!
Maio 31, 2013 at 2:42 pm
Será o meu candidato.
Espero que, depois de eleito, se mantenha direito e humano.
Também já tive ilusões acerca da honestidade e limpeza do Ministro Crato.
Maio 31, 2013 at 2:43 pm
Discordo.
Penso que o melhor candidato seria, indubitavelmente, o grande Miguel Relvas. Um verdadeiro estadista!
Maio 31, 2013 at 2:46 pm
Miguel Relvas, caso fosse eleito, afundaria de vez, sem dó nem piedade, este país desolado. Seria tiro e queda!
Maio 31, 2013 at 2:48 pm
Cavaco Silva não passa de um empata. Miguel Relvas, não. Daria mesmo cabo de tudo!
Maio 31, 2013 at 3:58 pm
Se alguma vez Ant. Novoa quiser… pelo tenho lido e discurso desassombrado de ontem a noite , garanto que terá os votos de muita gente.
Maio 31, 2013 at 5:54 pm
Que bom ouvir alguém que fala verdade mas, não é só por falar verdade, é por trazer verdade dentro de si. É bom sentir-me emocionado ao ouvir o AN. Quem sabe se ainda é possível sacudir este país de desgraça e escuridão?
Maio 31, 2013 at 8:04 pm
Um discurso redondo, com apelos à união nacional e louvores ao trabalho e á terra, é algo que talvez console os mais carentes e iluda os mais sentimentais, mas não me parece que anuncie algo de diferente do que já foi realizado pelos que nos conduziram ao estado actual.
Maio 31, 2013 at 8:19 pm
AN ???? quem é ?
AA já sei é aquele que fez um arranjinho com o PAssos Coelho para ser à força presidente da assembleia …
realmente grande estadista
Junho 1, 2013 at 2:01 am
Penso que antes de chegar aí (PR) há muito trabalho na área da educação que ele pode primeiro desenvolver e, então, mais lá para a frente (no tempo), outros voos. O país, presentemente, precisa de uma ação interventiva na educação que ele pode dar antes de…
Junho 1, 2013 at 11:32 am
Não sei o que será mais tolo, se o comentador (de 31 de Maio, 8:19) de nick «pretor» se o seu comentário tonto e desinformado.
Quem fez o arranjinho com o Passos para ser presidente da AR foi o Fernando Nobre, médico e presidente da AMI.
António Nóvoa, concorde-se ou não com as suas ideias é, sempre foi, um homem íntegro.
Nunca teve um único tacho, foi reitor da UL por votação democrática dos corpos eleitorais da universidade em processos eleitorais com mais candidatos (no último eram 3).
A 1.ª coisa que fez ao tomar posse foi prescindir do motorista e das ajudas de custo.
Quantos se podem orgulhar disso?
Vai a todo o sítio que o convidem fazer conferências e recusa-se a receber um cêntimo (é a sua obrigação cívica, diz ele).
Há muitos anos, quando ainda não era muito conhecido, foi à Faculdade de Medicina fazer uma conferência sobre a relação entre Educação e a Saúde, numa perspectiva histórica, e, no final, como era costume, apareceu a funcionária com o cheque na mão.
Recusou-se a recebê-lo.
Portanto, senhor ignorante «pretor», antes de despejar a fossa, informe-se e não lance o labéu sobre quem não conhece.
Junho 1, 2013 at 11:50 am
concordo manel silva…
Junho 4, 2013 at 12:50 am
Concordo!
Mas será que aceita pensar nisso?
De qualquer forma seria importante que lhe chegassem estas opiniões.
Janeiro 3, 2016 at 3:41 pm
[…] logo o que me apareceu como o melhor e desejei que viesse a concorrer. Escrevi isso mesmo na altura e repeti mais recentemente que seria a melhor escolha de sempre. E isto achava-o independentemente de quaisquer outros candidatos que viessem a […]