Professores vão fazer greve no primeiro dia de exames nacionais
Continuo a achar que não divulgação das avaliações seria algo mais…
Maio 16, 2013
Professores vão fazer greve no primeiro dia de exames nacionais
Continuo a achar que não divulgação das avaliações seria algo mais…
Maio 16, 2013 at 7:51 pm
sim mas isso foram os “piquenos”…agora é peixe semi graúdo..depois vem o big fish o secundário…olharam para o exemplo grego…
Maio 16, 2013 at 7:54 pm
#1,
Dia 17 são as provas de PLNM… pouca gente e Português de Secundário.
Maio 16, 2013 at 7:54 pm
Eu acho que quem era tanto contra o “exame da 4ª classe” deveria ter sabotado a coisa.
A menos que certos ex-professores do 1º ciclo, afinal…
Maio 16, 2013 at 7:59 pm
pois.
Maio 16, 2013 at 8:00 pm
Pois, pois… Paulo. Nem mais…
Estamos bem representados. 😦
Maio 16, 2013 at 8:01 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2013/05/16/escola-em-tempos-de-guerra-ou-a-guerra-chegou-a-escola-publica/
isto sim era hard school..e a tabuada então…
Maio 16, 2013 at 8:01 pm
Mas esqueceram-se disto?
http://www.publico.pt/educacao/noticia/tribunal-considera-legal-servicos-minimos-para-greve-dos-professores-de-2005-1294812
Maio 16, 2013 at 8:02 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2013/05/16/edward-hopper-y-pink-floyd-wish-you-were-here/
Maio 16, 2013 at 8:02 pm
diarreia colectiva..engolem 40 mil comprimidos de agarlax e vejam os efeitos…
Maio 16, 2013 at 8:03 pm
1
no Grécia lutam contra a polícia com pedras e “coktails”, aqui metiam o rabinho entre as pernas, para não falar nas professoras que têm maridos que ganham aquilo que os boys ganham… (como dizia o Cadilhe…), e a veadagem… que só dá gritinhos…
Maio 16, 2013 at 8:04 pm
cocktails
Maio 16, 2013 at 8:07 pm
Como é que seria isso da “não divulgação das avaliações”? Greve nos dias das reuniões de avaliação? Devo estar “loira”, de tão cansada, mas não percebi.
Maio 16, 2013 at 8:11 pm
prolongar as reuniões de forma indefinida sem chegar a lançar as notas..
Maio 16, 2013 at 8:13 pm
Uma greve entre 11 e 14 de Junho, se for bem planeada, pode ter o êxito da dos idos anos 80…
Maio 16, 2013 at 8:15 pm
Esta pode ser a derradeira oportunidade dos sindicatos recuperarem alguma credibilidade e dos professores mostrarem o que realmente estão dispostos a aceitar e até onde estão disponíveis para lutar…
Maio 16, 2013 at 8:16 pm
Vai ser um déjà vu (2005), ou desta vez vamos dar o corpo ao manifesto?
Quantos irão arriscar?
E dos que não arriscarem, quantos é que em Setembro vão para a rua (desemprego ou para a rampa do) na mesma?
As decisões sobre o aumento da carga lectiva, artº 79, etc, virão depois.
Parece-me um jogo de Póker perigoso!
Acho que sou forçado a concordar com o Paulo, a retenção das avaliações talvez possa funcionar melhor… A guerrilha se bem feita tem maior probabilidade de sucesso do que guerra aberta.
Maio 16, 2013 at 8:17 pm
O problema são aqueles que andam a trabalhar para os alfinetes, e, enquanto o dinheiro chegar para os alfinetes…e os cremes isto não sai da cepa torta.
Só lhes faltam limpar as bot@s cheias de porcaria em cima…mas chegamos lá.
Maio 16, 2013 at 8:18 pm
Guerrilha, meus caros.
Guerrilha.
E um bom sopapo.
Maio 16, 2013 at 8:18 pm
carlos eu fiz essa e o governo da altura contornou a dita com um despacho..as notas saiam a conta gotas e ponto final..mas..é preciso muita cabeça e organização par se fazer uma greve dessas de forma rotativa ..foi assim que a fizemos…não creio que hoje a haja..
Maio 16, 2013 at 8:19 pm
#7
E : “Ninguém tem dúvidas de que o sector do ensino é um sector vital para qualquer sociedade democrática e evoluída.” será ainda argumento?
A obrigatoriedade dos “serviços mínimos” na educação já não convence. A não ser que apresentem outro argumento, como ter onde comer a sopa.
Maio 16, 2013 at 8:20 pm
“… entre os dias 11 e 14 de Junho, os professores farão greve a todo o serviço de avaliação….” in público online
Maio 16, 2013 at 8:21 pm
ler em 19..
Maio 16, 2013 at 8:23 pm
Maio 16, 2013 at 8:25 pm
Hum… Isso, a ir para a frente, terá mais efeito mediático – i. e., encenatório – do que prático. Até porque enfrentará constrangimentos legais já sabidos (com a única vantagem de possibilitarem o aumento do nível do ruído e da alacridade, que a TV tanto gosta…).
É uma ideia de quem privilegia o aparato em vez da eficácia. De quem quer mostrar-se e mostrar serviço – de “lutador institucional” – e menos atacar os problemas, as suas causa e os seus responsáveis.
Com a classe desmobilizada e desmoralizada (e disso os sindicatos têm apenas uma parte da culpa: a maior é da própria), iniciativas frustres destas acabam por contribuir para aprofundar os impasses.
Maio 16, 2013 at 8:32 pm
Eu sei, buli. Também fiz essa greve. Concordo que hoje será muito difícil…
Quanto a isto “privilegiar o aparato”, não será mais do que a resposta a um governo que apenas vive de aparatos…
Maio 16, 2013 at 8:38 pm
As motivações dos tempos da MLR eram outras…
Maio 16, 2013 at 8:49 pm
“Com a classe desmobilizada e desmoralizada (e disso os sindicatos têm apenas uma parte da culpa: a maior é da própria), iniciativas frustres destas acabam por contribuir para aprofundar os impasses.”
Pois eu acho que os sindicatos estão em condições de mostrar o contrário. É quererem e desvincularem-se dos interesses partidários por uns momentos (especialmente os sindicatos da FNE).
Maio 16, 2013 at 8:49 pm
Até tu Nogueira te borrifas no 1.º ciclo.
Maio 16, 2013 at 8:50 pm
As motivações dos tempos da MLR eram outras…
Maio 16, 2013 at 8:51 pm
E GREVE ÀS AVALIAÇÕES
Os sindicatos vão lançar um pré-aviso de greve para “todo o serviço de avaliações entre 11 e 14 de junho”, “com abertura para continuar depois disso”, convocaram uma manifestação nacional para o sábado seguinte, dia 15, e vão fazer greve geral no primeiro dia de exames nacionais.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3224189
Maio 16, 2013 at 8:52 pm
Basta cumprir a obrigação, legal, dos serviços mínimos, para que a greve aos exames seja um fiasco!
Maio 16, 2013 at 8:58 pm
Greve às avaliações faz sentido. Atrasa os exames. Ou não será assim?
Maio 16, 2013 at 9:03 pm
repito se os professores fossem inteligentes engoliam no dia anterior dois comprimidos agarlax e queria ver quem podia vigiar o exame..era um sacrifício em prol de uma boa causa..
Maio 16, 2013 at 9:04 pm
http://zebedeudor.blogspot.pt/2011/02/forca-do-preconceitoporque-no-fundo.html
Maio 16, 2013 at 9:10 pm
E aínda temos de fazer o raio do relatório ? Acreditam ?
Maio 16, 2013 at 9:11 pm
Realmente, se não há serviços mínimos para as reuniões de avaliação, é avançar por aí porque sem notas cá fora não há listas de chamadas dos alunos para exame…
Maio 16, 2013 at 9:16 pm
Também será convocada uma greve às avaliações. E sem as avaliações não há nada para divulgar. Ajuda, Paulo.
Maio 16, 2013 at 9:19 pm
Também sou do tempo da greve às avaliações e resolveram a questão, como já alguém disse, com o lançamento das notas aos poucos. Não acredito, no atual contexto que esta iniciativa tenha qualquer efeito. Este é um filme que já vimos algumas vezes e que não resultou. Há desmobilização, há problemas financeiros nos professores e falta imaginação aos sindicatos.
Maio 16, 2013 at 9:19 pm
O NOGUEIRA DESTA VEZ NÃO CONVOCOU OS SINDICATOS VERDADEIRAMENTE INDEPENDENTES, MAS APENAS OS QUE ACEITAM IR A REBOQUE DA ESTRATÉGIA COMUNA.
Espero que a FNE descole logo que possa se não deixo de ser sócio.
Maio 16, 2013 at 9:21 pm
Isto realmente é extraordinário!
A culpa é dos sindicatos, devia ser assim e assado…
Isto (umbigo) tornou-se uma seita.
Maio 16, 2013 at 9:24 pm
#38 mesmo que as notas sejam lançadas aos poucos, já se atrasam os prazos para os exames…
Maio 16, 2013 at 9:24 pm
Nessa semana temos de entregar o relatório da auto avaliação docente… Para as prrrooogreeeecoes de 2014…
Maio 16, 2013 at 9:25 pm
Desde quando é que se tornou digno de louvor o facto de alguém possuir uma natureza de escravo? Depois de todos os símbolos do poder terem desaparecido, já não tinhas qualquer razão para obedecer, mas continuaste a fazê-lo. Que força misteriosa te impelia a obedecer às ordens de pessoas tão desgraçadas como tu, tão nuas e miseráveis como tu? Eras demasiado cobarde para tentares fazer como os outros, para experimentares dizer uma vez que fosse ao capitão: vai buscar lenha, preciso de me aquecer à fogueira. Não, tinhas descoberto uma outra solução; enquanto estavas ainda saciado, calculavas friamente que chegaria a hora em que a tua fome seria maior do que a dos outros todos. E então pensavas: em breve ficarei faminto, tornar-me-ei selvagem e sem escrúpulos, revoltar-me-ei, não abertamente, mas de modo dissimulado, contra estes terroristas. Com a cabeça fria, fazias projectos sobre a maneira como utilizarias a tua embriaguez, e é isso que é desprezível. Para que serve o desejo de revolta se te recusas a revoltar-te quando estás saciado?
Stig Dagerman,
Maio 16, 2013 at 9:28 pm
mc
qual a sua imaginação? pode dar palpites?
—-
PQND
a senhora é das tais que :
se propõem greves…..eu proponho a bandeira nacional à janela….
se propõem a bandeira nacional à janela eu proponho greves aos exames….
esse filme já eu VI HÁ MUITO TEMPO………………. 😉
Maio 16, 2013 at 9:29 pm
#38
Problemas financeiros?
A partir de Setembro os problemas financeiros serão definitivos ou a caminho disso, para largos milhares!
Maio 16, 2013 at 9:32 pm
1 exemplo:
http://www.arlindovsky.net/2013/05/carta-aos-pais/#comment-46414
Maio 16, 2013 at 9:34 pm
Vou esperar para ver exactamente o que vai ser proposto,
Até porque é diferente a greve às avaliações e a não divulgação das avaliações.
Ainda me parece necessário perceber exactamente o que se pretende e quem apoia.
Era importante que a FNE abandonasse a sua postura de apoio ao MEC.
Por agora, fico-me por aqui, até porque acho importante que se busque um apoio mais amplo.
Maio 16, 2013 at 9:35 pm
A greve de 17 é a todo o serviço de exames, incluindo secretariado de exames? Se for é lindo.
Maio 16, 2013 at 9:36 pm
Sem a sensibilização e apoio das direcções a greve de 11 a 14 pode ser contornada pela tutela.
è algo a discutir mais em privado.
Maio 16, 2013 at 9:37 pm
Ah, greve às avaliações, isso já poderá ser outra coisa.
Embora menos mediática, pode acabar por ser mais eficaz; até porque não levanta os mesmos constrangimentos legais (como, p.ex., os “serviços mínimos”).
Greve às avaliações pode constituir uma boa base para a luta dos zecos.
Convém discutir e aprofundar este cenário. E mobilizar, então, a malta!
Maio 16, 2013 at 9:39 pm
#48,
essa é, para mim, a questão essencial… até porque eu conheço situações que podem ser “curiosas”…
Maio 16, 2013 at 9:45 pm
pois..já o disse uma coisa destas necessita de muita boa organização ousadia e coragem…e sindicatos firmes..tenho sérias dúvidas mas..carry on..we will see later..
Maio 16, 2013 at 9:48 pm
a estratégica d’ir ca.gar
estando nós de vigilância
nem precisa laxativo
é certeira na cagança
não há falta pra ninguém
o serviço era prestado
só que a meio da função
ficava tudo borrado
entrava um suplente
outro e outro e mais nenhum
esgotava-se o pessoal
estava tudo a fazer pum
e não seria possivel
a esta legislatura
exigir serviço mínimo
a um tipo com soltura
Maio 16, 2013 at 9:49 pm
Mais uma vez, Mário Nogueira a mostrar que tem o cérebro ligado ao intestino grosso. Segundo Nogueira, a condição para os professores não irem para a greve é terem a garantia do Ministério da Educação de que não haverá professores na mobilidade especial? E os contratados? São defendidos por quem?
Maio 16, 2013 at 9:50 pm
Até que enfim!
É claro que a FNE vai dizer NÃO, não fosse uma das suas principais negociadoras uma grande admiradora do Crato.
Farpas, veja se desperta a consciência daqueles trastes de Almodâvar.
Maio 16, 2013 at 9:50 pm
49
Talvez não esteja a pensar bem, mas como poderá ser contornada uma greve às avaliações? Se eu fizer greve a uma reunião de avaliação, então não há classificações à minha disciplina, certo? A reunião é adiada, torno a fazer greve, a reunião é novamente adiada, e assim sucessivamente. Se eu entender fazer um mês de greve, como saem as notas da minha disciplina?
Maio 16, 2013 at 9:52 pm
A greve aos exames conduz à requisição apoiada pelos pais.
Greve ao processo de avaliação que atrasa tudo: mas cumprindo a lei. Cumprindo tudo ao pormenor. As reuniões podem demorar dias, as actas terem dezenas de paginas as reuniões poden não ter fim.. e assim tudo se atrasa.
Não temos de analisar individualmente todos os alunos em ontes de aspectos. faz-se isso ao pormenor, ditam-se todos os elementos, cumpre-se alei ao pormenor. A reunião não acaba. è convocada outra e assim sucessivamente. paraliza-se tudo.. e não podem fazer nada. estamos a cumprir de forma rigorosa a lei. burocratizar tudo ao máximo.. e atrasa-se
Maio 16, 2013 at 9:53 pm
#54
Veja nos posts deste e de outros blogs, a última vez que surge uma referência a contratados. Meu caro, esses já passaram à história.
Maio 16, 2013 at 9:54 pm
Uma greve às avaliações, se for bem organizada e participada, inviabilizaria logo a realização dos exames, pelo menos nas datas previstas (e, por tabela, a própria greve aos ditos)
Um problema grande será se isso servir para adiar apenas o processo; porque desse modo, a época de exames ainda acabaria lá para Agosto, acabando por penalizar à mesma os zecos.
É um problema para reflectir…
Maio 16, 2013 at 9:55 pm
#57: Isso é masoquista. Cada reunião dura 1h30. Eu só em dois dias tenho doze reuniões. Vou andar 1 mês com 6 reuniões de 1h30 por dia? Antes dar um tiro na cabeça.
Maio 16, 2013 at 9:58 pm
#60
Espera vir a conseguir alguma coisa sem sofrimento?
Maio 16, 2013 at 10:00 pm
#58
Se já passaram à história, não valerá então a pena lutar. Mais vale os contratados irem trabalhar como cordeirinhos e aproveitar o dinheirinho de um dia de greve para tempos mais agrestes. Façam greve os que estão no quadro!
Maio 16, 2013 at 10:01 pm
#61
Só a facto de se apresentar como Saruman já indicia um alto nível de inteligência. Concordo totalmente consigo.
Maio 16, 2013 at 10:02 pm
afinal Cristo morreu em sacrifício por nós na cruz..
Maio 16, 2013 at 10:04 pm
O problema de se prolongar uma greve às avaliações (imagine-se que as reuniões vão sendo sucessivamente convocadas) é o desgaste e a pressão que isso pode acarretar para os grevistas e a consequente quebra de adesão. Tudo poderá desmoronar como um castelo de cartas.
Uma solução para esse problema é que a greve se fizesse, p. ex., por departamentos/gupos disciplinares, que se sucederiam ou revezariam na acção, ou melhor, na omissão.
Maio 16, 2013 at 10:04 pm
Numa greve às avaliações, basta que dois ou três professores faltem para que a reunião seja adiada. Na segunda tentativa poderão faltar ou 2 ou 3 que não os primeiros. E assim sucessivamente… não mexe muito com a carteira, mas faz um estrago danado!!!
Maio 16, 2013 at 10:06 pm
#58
Repare, se os contratados, há um ano atrás, quando começou a ser mais que evidente a desgraça que se avizinhava, tivessem tomado medidas como a que é agora proposta, talvez não tivessem sido extintos.
Maio 16, 2013 at 10:06 pm
Já agora, o que aconteceria se os professores destacados para cumprir serviços mínimos ficassem doentes? Também seriam castigados? 3 chibatadas a cada um?
Maio 16, 2013 at 10:06 pm
Greve às avaliações de 11 a 14?
Já há várias escolas com as reuniões na semana de 3 a 7, ao fim da tarde.
Maio 16, 2013 at 10:07 pm
Os que criticam o dia, nem nesse, nem noutro qualquer dos 365 dias do ano, farão alguma vez greve.
Deixem-se de merdas.
Maio 16, 2013 at 10:07 pm
Acho que fazer a greve às avaliações e imediatamente a seguir aos exames é capaz de não ser boa ideia….Mas confesso que estou farto dos que arranjam todas as desculpas e mais algumas para não fazer nada…
Maio 16, 2013 at 10:08 pm
Digo “e, imediatamente a seguir, aos exames”
Maio 16, 2013 at 10:09 pm
#58
Repare, se os contratados, há um ano atrás, quando começou a ser mais que evidente a desgraça que se avizinhava, tivessem tomado medidas como a que é agora proposta, talvez não tivessem sido extintos.
A verdade é que, também no que à bananice diz respeito, não há qualquer diferença entre contratados e os do quadro.
Maio 16, 2013 at 10:09 pm
#56,
Não vou explicar isso em “on”.
Se fosse director bem comportado para com a tutela teria forma de contornar isso.
#66,
Mais por aí…
O meu problema são os gajos de punho do ar ao fim de semana, ou que estão de fora a lançar azeite para cima de quem está dentro e, ainda para mais, usando os “contratados” como “argumento” quando foram os primeiros a abandoná-los.
#58,
Pode concretizar?
É que eu sei quando foi que aqui escrevi sobre os contratados e não só.
Maio 16, 2013 at 10:09 pm
Da última vez o que aconteceu foi que, depois de algum tempo em rotatividade de greve, veio uma ordem para que os professores que não estivessem em greve lançarem as notas e os que estavam em greve lançariam quando terminassem a greve.
Maio 16, 2013 at 10:12 pm
#69,
Ora bem…
#73,
Atrás de um nick todos somos “munta bons”.
Importa-se de concretizar a sua luta não-bananeira?
E pelo que vejo começou o bombardeamento, sem qualquer esclarecimento, por parte dos “munta bons”.
Pergunta difícil: o que faz um dirigente ou delegado sindical metido num secretariado de exames perante esta convocatória?
Maio 16, 2013 at 10:14 pm
Tanta ilusão…..
Será que a realidade das vossas escolas é tão diferente da minha? Os professores têm “medo” de represálias (desemprego) e só fariam greve a exames não mais que “meia dúzia” de professores! Resultado? Nada!
Maio 16, 2013 at 10:17 pm
#67
Pois, nisso tenho de concordar consigo. Só não sei como poderia tê-lo feito. Sindicatos, professores e blogs andavam mais preocupados com DACLs…
Maio 16, 2013 at 10:19 pm
#77: O resultado não seria “nada” se nesses professores se contarem elementos do secretariado de exames. E se o responsável da informática + o substituto fizerem greve?
Maio 16, 2013 at 10:21 pm
#76
Claro que sim.
Fui convocado para vigilância dos dois exames do 4º ano. Não compareci a nenhum,é que estou colocado com um horário de 13 horas a 125 KM de casa e, nesses dias, o carro “não pegou”.
Maio 16, 2013 at 10:21 pm
Já percebi que cada um é melhor do que o outro e a sua causa específica a mais dolorosa.
E que tal irmos discutindo até se fazer alguma luz?
Repito: para um maior impacto as “escolas” deveriam unir-se e eu acho que esta seria uma boa oportunidade para as “lideranças” se organizarem e, de uma vez por todas, decidirem se estão do lado de cá ou de lá.
A paralisia de tudo é possível se umas centenas de pessoas decidirem que é desta vez que dão um murro na mesa.
Maio 16, 2013 at 10:23 pm
#80,
Assim sendo, os meus parabéns.
Tomara mais gente assim.
Maio 16, 2013 at 10:23 pm
fui…avizinham-se..
Maio 16, 2013 at 10:25 pm
Greve na semana das avaliações dos anos de exame.
As minhas já estão marcadas para dia 12 de junho, querem afixar as notas dia 13, pois os exames começam no dia 17.
Basta 1 professor fazer greve fica logo tudo adiado até 48 horas, seria grande a desestabilização, os alunos não podem ir a exame sem as notas afixadas.
Maio 16, 2013 at 10:25 pm
Eu estou por tudo. Se marcarem greve às avaliações farei e não vou estar à espera que se faça à vez. Faço greve a todas as reuniões que tiver e pouco me importa se os exames forem adiados para Agosto, Setembro, … Estou cansada de ouvir disparates todos os dias, ditos como se fossem algo muito inteligente!
Meu principal motivo para a greve: exigir políticos e políticas que sirvam o povo português.
Maio 16, 2013 at 10:27 pm
#84,
Já foi assim, mas já não é. As coisas já foram mais simples. Essa de rodar um de cada vez só produz efeito nas assinaturas.
Maio 16, 2013 at 10:38 pm
Em resumo, o principal problema que se coloca a uma greve das avaliações é o seu PROLONGAMENTO, que, além de trazer DESGASTE para os grevistas, pode atrasar apenas o processo e arrastar os exames para AGOSTO.
PARA CONTORNAR ISSO, tem que se pensar em formas de greve que permitam que os grevistas se possam SUCEDER ou REVEZAR (individualmente, por grupo ou departamento) na acção.
Paralelamente, tem que se jogar no plano da acção e da influência junto da OPINIÃO PÚBLICA, mormente junto dos EE, mostrando que a luta dos zecos é POR TODOS, contra uma política educativa lesiva dos interesses do país e da população.
Maio 16, 2013 at 10:39 pm
77
Não entendo! Mas medo de quê?
Maio 16, 2013 at 10:40 pm
A greve às avaliações parece-me boa ideia. Mas dependerá muito de como for organizada.
O aspecto focado pelo Paulo em #49 é essencial e a discrição, neste momento, também.
Espero que a FNE adira.
Quanto aos professores, se se sentirem apoiados, acredito que estarão à altura. A sério.
Que cada um faça a sua parte – sindicatos, direcções e professores – a bem da nossa dignidade e sobrevivência.
Maio 16, 2013 at 10:41 pm
#79
Mas passa pela cabeça de alguém que os membros do secretariado de exames façam greve??!!! Eles foram escolhidos pelas direções, portanto a conclusão é fácil!
Maio 16, 2013 at 10:43 pm
90
Pela minha passa. Porque não?
Maio 16, 2013 at 10:48 pm
Vamos em frente.
E greve por tempo indeterminado a todos os exames?
Eu faço.
Ou agora ou nunca mais!…
Chegou a altura de dizer basta.
Maio 16, 2013 at 10:48 pm
#86
As coisas já foram mais simples, mas ainda dá para fazer bastante estrago gastando relativamente pouca energia.
Maio 16, 2013 at 10:49 pm
#87
BEM VISTO!
Temos que aprofundar o plano da luta!
Maio 16, 2013 at 10:50 pm
#90
Olhe que pode não ser como julga…
Maio 16, 2013 at 10:57 pm
Li os primeiros 20 comentários e fiquei esclarecido. Os professores (quantos serão não sei, a amostra do umbigo será representativa?) são, de facto, uns seres muito estranhos. Mal se anuncia a greve, toca de fugir cada um para o seu lado e justificar a borradela nas calças com os sindicatos. Para usar uma expressão bem familiar “podemos limpar as mãos à parede”ou “estamos entregues à bicharada”.
Maio 16, 2013 at 10:59 pm
Acho que a greve de 11 a 14 seria uma boa solução.
Nesses dias, realizam-se as reuniões de avaliação dos alunos que irão a exame na semana seguinte. Mesmo que só alguns professores fizessem greve, como é que seria com a realização dos exames, se as notas ainda não tivessem saído?
Maio 16, 2013 at 11:01 pm
#96
Convém ler mais uns quantos…
Maio 16, 2013 at 11:02 pm
Under international law, Greece has binding obligations to respect and protect the right to freedom of association, which includes the right to organise – to form and join trade unions – and the right to strike.
These rights can only be limited under very specific circumstances if it is demonstrably necessary and proportionate, and will protect national security, public safety, public health or morals, or the rights and freedoms of others.
On this basis, very narrow restrictions of the right to strike can be permissible. This could apply to the armed forces, the police and other public servants who exercise authority in the name of the state. It could also apply to workers in essential services – services which, if interrupted, would endanger the life, personal safety or health of the population.
According to International Labour Organisation experts, the education sector does not constitute an essential service in that strict sense of the term and, more generally, that any limitations on strikes must be reasonable and must not place a substantial limitation on trade unions.
Amnesty International, hoje
Maio 16, 2013 at 11:08 pm
#96
Só vinte, não é representativo 😉
Maio 16, 2013 at 11:19 pm
Curioso, ou talvez não. Aposto que se no ano lectivo transato se tivesse proposto uma forma de luta destas, a esmagadora maioria dos “zecos enquadrados” a teria refutado alegando o superior interesse dos alunos. Lidos cerca de 100 comentarios ainda não vi ninguém referir-se ao tal “superior interesse”…
Maio 16, 2013 at 11:30 pm
#101
Leia o último parágrafo do #87 e talvez perceba esse “fenómeno”…
Maio 16, 2013 at 11:35 pm
Profissionais das Actividades de Enriquecimento Curricular contra propostas do Governo
Lusa
16/05/2013 – 21:37
Manifestação no Porto juntou duas centenas de professores contra a redução de horário imposta pelo Executivo.
(…)
Ler mais:http://www.publico.pt/sociedade/noticia/profissionais-das-actividades-de-enriquecimento-curricular-contra-propostas-do-governo-1594656
Maio 16, 2013 at 11:45 pm
#101,
Nunca usei esse argumento mas o do efeito negativo na opinião pública.
Ainda mantenho, mas…
Maio 16, 2013 at 11:57 pm
Deveria existir uma reivindicação, mais consensual e eventualmente integradora de outros outros implicados na educação (como por exemplo os encarregados de educação) que poderia ser a redução do número de alunos por turma. Em vez de se focarem “só” na mobilidade especial” (não é que não seja importante) mas é demasiado setorial para não gerar o tal efeito negativo na opinião pública e até gerar divisões entre quadro/contratados…
Maio 17, 2013 at 12:01 am
Já sei que os sindicalistas me vão dizer que sim… que defendem a redução do número de alunos/turma, mas a questão é que a “bandeira” que aparece na notícia do jornal é a mobilidade especial.
Maio 17, 2013 at 12:10 am
105
Desiste. Nunca aprenderão. Ou então é porque não querem mesmo ser bem sucedidos.
Maio 17, 2013 at 12:10 am
#105 e #106, precisamente.
Maio 17, 2013 at 12:27 am
#105 claro que isso é essencial. Hoje em dia esse tipo de “marketing” é essencial para sermos apoiados pelo povo Português não docente. Só quem usa formas de luta do sec. XIX é que nem pensa nisso.
Maio 17, 2013 at 12:31 am
#86 , pois , se as Direcções não alinharem nada é possível. Basta uma direcção exigir por carta as notas dos alunos e pumba … desfez-se o efeito da greve.
Não entregar a carta seria desobediência pedagógica .
Maio 17, 2013 at 12:48 am
Posso estar enganado mas não me parece que o anúncio desta greve seja para levar a sério.
Maio 17, 2013 at 12:53 am
eu n faço greve pq tou desempergade…caguei
Maio 17, 2013 at 1:25 am
Boa noite!
No ano em que entrei para Faculdade, sabem em que mês começou o 1.º semestre? Em janeiro, já a caminho de fevereiro. E querem saber porquê?
Porque nesse ano fez-se greve aos exames. No meu caso, fui, creio que 6 vezes, à FEUP para fazer exame de matemática 10/12 e…nada! Os professores estavam em greve!
Só não não sei que professores eram. Mas penso, dado os exames terem sido realizados nas faculdades, que seriam professores do ens. superior!
O que terão conseguido? Não faço ideia! Não era coisa que me preocupasse na altura.
Maio 17, 2013 at 1:27 am
pelos vistos, serviços mínimos era coisa desconhecida nessa ocasião!
Maio 17, 2013 at 1:29 am
#90
Estou no secretariado de exames, escolhido pela direção e, se houver mesmo greve, irei fazê-la, embora saiba que o meu substituto não a fará, com toda a certeza. Cuidado com as generalizações.
Maio 17, 2013 at 1:30 am
De 2006 até hoje… ainda não perceberam? Ainda não sentiram? Ainda não viram? Ainda restam dúvidas?
Ainda esperam o quê?
Gozam connosco – literal, absoluta e inequivocamente! Humilham-nos, desprezam-nos e sacodem-nos para o canto da indigência… Usam-nos como tapete barato e descartável, sem resquício de vergonha, assomo de consciência, voluntariosos e impunes.
“Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.” William Shakespeare
De 2006 até hoje, que o amanhã será muito pior.
Adivinhem quem as tem, SEMPRE, aproveitado?
Maio 17, 2013 at 1:37 am
Nos meus tempos universitários, quantos exames foram interrompidos trás um aviso de bomba.
Maio 17, 2013 at 1:39 am
Há muita coisa que se não se deve discutir em público, como o Paulo e outros comentadores já referiram.
Uma grave às avaliações (seja de que tipo for) e/ou aos exames, nunca será fácil de concretizar. Não é impossível, mas..
E para que uma greve deste tipo tenha sucesso é quase imperativo o apoio das direções. No mínimo, que não estorvem.
E depois… depois há a motivação: ou vamos todos, bem organizados, ou então nem vale a pena. É só para perder dinheiro (e dar mais algum ao fantasminha).
É esperar para ver, como também diz o Paulo lá mais para trás.
Maio 17, 2013 at 1:40 am
#117
Também já foi chão que deu uvas.
Maio 17, 2013 at 1:40 am
ok, mas temos de nos organizar senão é como diz: é dar mais algum ao fantasminha!
Maio 17, 2013 at 1:42 am
Não sabem o que se passou em 89/90? Que greve foi aquela? Por que razão muitos cursos apenas começaram em jan de 1990?
Maio 17, 2013 at 1:46 am
fast food….. encher o ME de batatas fritas….. e colocar cartazes: não nos nos tirem o pão, seus palhaços!!
Maio 17, 2013 at 1:50 am
#121 foi greve nacional às provas específicas
ou seja os profs do ensino sup. fizeram greve pq não queriam levar com os exames do secundario … e resultou … levamos nós com eles
exames que deveriam ser feitos nas univ. são feitos nas esc. sec.
Maio 17, 2013 at 7:31 am
Paulo Guinotte, acompanho diariamente a sua peleja. Admiro o seu esforço. Admiro o seu espiríto guerreiro. Mas perante isto…O que fazer?
Quando sindicatos espartilham, rasgam, dividem, partem, cerceiam, cortam, ciclos de ensino, repartindo-os, menorizando-os, humilhando-os, colocando-os em patamares bem diferenciados, como neste caso bem concreto; como quer o meu amigo que a luta dos professores seja frentista e de oposição cerrada a este ou a qualquer outro governo se quem deve dar e ser exemplo mata a luta e vai para a rua com a guerra antecipadamente perdida, pois já dividiu a classe.
Meu caro amigo, tem toda a razão: os EXAMES NACIONAIS INICIARAM-SE A 7 e 10 de maio de 2013. Deve-se enviar aos sindicatos deste país os normativos aprovados em conselho de ministro e insertos em DR.
A bem da nação e da classe docente, que sonsice! Então o ensino prinário, prefiro assim, não existe e os exames do 4º ano não aconteceram?
Maio 17, 2013 at 9:18 am
Uma pergunta:
– Alguém aqui acha, sinceramente, que os exames nacionais vão deixar de ser realizados por mais greves que os Sindicatos convoquem?
…
Eu entendo a lógica – mais do que gasta, a meu ver – do, pelo menos, criar algum rebuliço. Mas isto não leva a lado nenhum.
Temos uns representantes que andam a fingir que berram e outros que, depois de terem anestesiado a malta, andam a ver como conseguem por os professores a berrar outra vez.
Enfim…
Continuo a achar que necessitamos de outro tipo de representação.
Esta está mais do que gasta.
…
Maio 17, 2013 at 9:39 am
Na minha escola os que fariam/ farão greve não serão convocados para nada. Na minha escola, não seria preciso tomar os comprimidos de que o Buli fala, pois mesmo que se encontrassem nesse desinteressante estado de forma natural, os esforçados “colegas” iriam de fralda e/ou arrastadeira fazer o serviço de exames!
Maio 17, 2013 at 9:53 am
#117
No meu tempo de estudante quantas vezes a escola foi evacuada por ameaça de bomba.
Hoje em dia isso já não acontece, são outros tempos, já ninguém tem medo de bombas.
Maio 17, 2013 at 9:57 am
Estou numa das 5 escolas onde, em 2005, devido à greve não se realizaram exames, mas devo dizer que isso só aconteceu porque a direção assim o quis.
É fundamental este apoio das direções, se eles quiserem o boicote é total, se não quiserem a situação resolve-se sempre, entre eles, assessores e amigos está o problema resolvido.
Maio 17, 2013 at 11:45 am
#128….AHAHAHAHAHAHAH
Não me diga que quer que o representante do patrão, vá fazer as coisas à feição dos trabalhadores para estes fazerem greve….
🙂 🙂 :-), mas que classe é esta?
parecem castrados assopeirados
Maio 17, 2013 at 11:48 am
# 118
E para que uma greve deste tipo tenha sucesso é quase imperativo o apoio das direções.
Estão `a espera que seja o representante do patrão a ajudar à greve……..!!!!!……..
Cagões…covardes…i d i o t a s !
Maio 17, 2013 at 12:06 pm
Olhem que agora o que está em causa já não são zecos contratados… pois esses, e as respectivas famílias, já foram para o hiperespaço, com a obrigatoriedade de concorrerem no mínimo a 5 distritos mesmo para uma pequena substituição tapa buracos.
Olhem que isso não está na agenda de luta dos sindicatos… para eles os nossos Colegas contratados nunca contaram, nem contarão. Para quando uma real união?!…
Afinal , agora que nos toca a nós do quadro será…
Maio 17, 2013 at 12:15 pm
Todas as escolas devem enviar isto aos pais:
Ex.mo Sr.
Encarregado de Educação:
Tendo em conta a gravidade da situação do país e, muito em particular, da Escola Pública, dirigimo-nos, deste modo, aos Pais e Encarregados de Educação.
Como é sabido, o Governo tem vindo a encetar uma série sucessiva de cortes nas funções do Estado e, em particular, na Escola Pública, visando, ao que dizem, equilibrar as contas públicas e diminuir a dívida do país.
No entanto, como também é público, não só a dívida global do país tem aumentado como também o défice, pese embora o crescente empobrecimento de funcionários públicos e pensionistas, não dá sinais de estabilizar. Em grande parte, a subida da dívida e a manutenção do défice nos valores atuais deve-se a que as políticas de austeridade têm conduzido a um brutal aumento do desemprego, e consequentes encargos sociais, e à diminuição do consumo em geral, fazendo diminuir, ao mesmo tempo, os resultados das coletas de impostos, em virtude da diminuição acentuada da atividade económica.
No entanto, o efeito destas políticas especificamente sobre a Escola Pública é ainda mais terrível. Tendo como objetivo a sua desestruturação, o Governo decidiu encetar na Educação uma série de políticas, das quais destacamos:
cortes nos apoios socioeconómicos às famílias (SASE, NEE, apoios escolares…);
aumento do preço dos manuais escolares;
aumento do custo dos passes de transportes escolares;
aumento do número de alunos por turma, até ao máximo de trinta;
aumento do horário de trabalho letivo dos professores, implicando a diminuição de aulas de apoio individualizado aos alunos;
aumento de número de turmas e de alunos por professor, que pode, em alguns casos, chegar a mais de 250 ou mesmo 300 alunos por professor;
diminuição do número de horas dos professores para receber as famílias dos alunos;
quase eliminação de horas no horário de trabalho dos professores para o trabalho individualizado ou não disciplinar com os alunos;
congelamento das carreiras e progressões profissionais dos professores, há pelo menos seis anos;
redução acentuada dos salários;
redução do número de funcionários auxiliares/administrativos.
Todas estas políticas, incluindo um novo e considerável aumento do horário de trabalho dos professores, nova redução de salarial, anunciado aumento das propinas dos alunos (espécie de taxas moderadoras da educação), das refeições escolares/bar/reprografia têm um único objetivo: reduzir o investimento na educação até um mínimo desprezível, permitindo o despedimento do máximo de professores e outros funcionários das escolas, abrindo espaço à privatização do ensino público e à sua transformação num negócio, transformando a Escola Pública numa escola exclusiva para pobres.
Claro que conhecemos uma certa argumentação segundo a qual o despedimento de professores tem diretamente a ver com a redução do número de alunos. Mas isso simplesmente não é verdade. O número de professores aposentados nos últimos anos tem sido verdadeiramente esmagador, compensando a relativa diminuição do número de alunos, para já não falar no enorme número de adultos e jovens adultos portugueses com baixíssimas qualificações que procuram as escolas portuguesas mas a que estas, pelos cortes produzidos, não são capazes de responder.
A Escola Pública está no centro da Democracia portuguesa. Ela é o seu mais poderoso instrumento de ascensão, mobilidade e igualdade social, tendo produzido as mais qualificadas gerações da história de Portugal, permitindo que os jovens de todas as classes sociais e níveis económicos pudessem aspirar a uma vida melhor. O que estas políticas do Governo pretendem é, pelo contrário, diminuir a capacidade de ação educacional e cívica da Escola Pública, entregando ao mercado e à competição económica a tarefa de qualificar os portugueses. Todos sabemos onde isso nos irá conduzir: à criação de uma sociedade com dois níveis: um para ricos e outro para pobres, sem espaço para a justiça e a igualdade social. A curto prazo é a própria democracia portuguesa que está em causa.
Todas estas políticas afetarão imediatamente as vidas de milhares de professores, muitos com dezenas de anos de serviço, conduzindo-as à pobreza, mas, logo a seguir, afetarão também profundamente todos os portugueses e a capacidade da Escola Pública para educar e formar as crianças e jovens, eliminando as suas perspetivas de um futuro com um mínimo de esperança e prosperidade.
Todas as posições que os professores venham a adotar visam defender a Escola Pública. Neste sentido, vimos apelar aos pais dos nossos alunos para que se ponham do nosso lado na defesa de uma educação de qualidade; sem um número mínimo de professores e condições profissionais, o seu trabalho será crescentemente difícil ou, até, uma triste impossibilidade, cujo preço final não deixará de ser pago pelos alunos das escolas portuguesas.
A defesa da Escola Pública e do trabalho, com qualidade, dos professores, é, afinal, a defesa das crianças e jovens de Portugal (vossos e nossos filhos), para os quais se exige a nossa mobilização e ação conjuntas.
Contamos consigo.
Maio 17, 2013 at 12:45 pm
#129 e 130,
Quando à partida aliena quem pode facilitar as coisas está a dar tiros nos dois pés.
Lá por isso, o que se deve esperar dos que se entenderam no passado com o patrão?
Maio 17, 2013 at 1:47 pm
#124
O 1º ciclo é o parente pobre dos sindicatos, e do governo.
Os sindicatos nunca apresentaram qualquer proposta para os professores do 1º ciclo que passaram a trabalhar mais horas e a reformarem-se ao mesmo tempo dos outros, sem terem redução de horário a não ser a partir dos 60 anos.
Podem isso sim, pedir um ano sem turma se tiverem 25 anos de serviço e 55 de idade se não estou em erro. Podem fazê-lo apenas um ano.
Isto é normal?
Nem sindicatos nem governo querem saber. Um ciclo que está esquecido.
Ao que parece o governo prepara-se para lhe dar mais uma dose de trabalho diário. Possivelmente entrarem todos os dias às 9 e sair às 19h ou mais, para guardarem os meninos cujos pais estão em casa na sua maioria…
Maio 17, 2013 at 3:44 pm
A greve que os sindicatos propõem é também ao serviço relativo às avaliações. Até que apareça alguém com uma ideia melhor e à altura da gravidade da situação que os professores enfrentam, esta forma de luta parece-me lógica. Penso que devíamos encará-la como uma oportunidade única de nos fazermos respeitar.
Maio 17, 2013 at 3:51 pm
#135
Que ninguém tenha dúvidas, é agora ou nunca… daí ser necessário, para obter a necessária União com os Colegas contratados, introduzir nos pontos de luta coisas como a revogação dos 5 Distritos mínimos para se concorrer a tapa buracos e o fim de qualquer tipo de “concurso” de Escola.
A ver vamos…
Maio 17, 2013 at 3:55 pm
As direcções (e os “colegas” mais obedientes) podem substituir professores em greve às aulas, como já foi feito no passado, o governo pode obrigar-nos a fazer o serviço de exames, como também já aconteceu, mas quero vê-los a divulgar as avaliações dos alunos se os professores fizerem greve às reuniões de avaliação. E sem avaliações, não há exames.
Maio 17, 2013 at 6:40 pm
Quero só dizer ali ao colega de cima que nem em todo o lado quem é nomeado para o secretariado de exames é pau mandado. Eu conheço cá um sítio em que é sempre o mesmo tóné a dar com os costados nos programas informáticos, não por falta de outros tónés e tóninhas, mas porque herr direktor gosta de massacrar este tóné em especial. Vai daí se o tóné faltar no dia 17 acho que nem o substituto vai estar à altura. Mas que ele vai faltar, ai isso vai! Pena que não seja a todos os exames!
Maio 17, 2013 at 6:50 pm
#138
Até pode argumentar com mialgia nos corpos cavernosos.
É uma ideia! 😀
Maio 17, 2013 at 6:58 pm
#58
Se ESTE contratado for à história, como diz, terei todo o gosto em convidá-lo a ser um dos primeiros a juntar-se a mim no inferno.
Mentalidades de merda retrógradas, segregacionistas e ordinárias como a sua é o que nos tem desgraçado. Não as políticas de meia dúzia de pés de chinelo.
Maio 17, 2013 at 7:34 pm
#110
Se estou em greve, obviamente que não posso enviar cartas ao meu “patrão” porque suspendi, temporariamente, o meu vínculo laboral.
#132
Excelente ideia. Talvez um pouco mais curto, não vá o EE cansar-se muito
😉