… porque o que deveria ser recomendado era o reforço de uma oferta de qualidade em articulação com as organizações profissionais e universidades.
CNE recomenda diminuir peso da formação contínua na progressão da carreira
Claro que andar a fazer – outra vez como outrora – acções de formação da treta só para ter créditos não é solução seja para o que for.
Mas… daí a fazer este tipo de proposta vai uma enorme diferença que me parece uma rendição perante as circunstâncias.
Maio 15, 2013 at 9:49 pm
Diminuir?!
Podem acabar! Quero lá saber de formações de caca.
Maio 15, 2013 at 9:57 pm
Parece-me uma proposta sensata do CNE.
Mas, proposta séria era a de diminuir a enorme desigualdade salarial que existe na classe docente. Isso sim era uma proposta séria, justa e equilibrada. Uma maior harmonização salarial assente num menor número de escalões… Qual a lógica de termos uns a ganharem 1000 euros e outros quase 2000 euros quando a função é a mesma?
Maio 15, 2013 at 10:01 pm
É uma pena, o governo nem lá fora, na estranja, defende o clube do regime. E faltou lá um janelas, coisa assim, se bastava outro penalti e outro ainda a seguir .
Maio 15, 2013 at 10:11 pm
Eu diria antes, recomendação da treta.
Onde é que está a “progressão na carreira”?
Porque é que se continuam a exigir e a querer regulamentar obrigações profissionais supostamente equacionadas e recompensadas com a progressão da carreira se isso é coisa que não existe e provavelmente não voltará a existir?
Se apesar do meu “desenvolvimento pessoal e profissional”, continuo congelado no mesmo ponto da carreira em que estava há uns 9 ou 10 anos atrás, com que direito me vêm exigir formações disto ou daquilo?
Se para o patrão o meu trabalho vale cada vez menos, porque tenho ainda de aturar o discurso hipócrita de que me devo valorizar?
O CNE igual a si mesmo, agora a fazer o papel de polícia bom dos professores que os quer valorizar, por contraste com o polícia mau que é o MEC e que nesta matéria se limita a seguir, mal e porcamente, a agenda dos socratinos que saíram do MEC mas têm peso no CNE.
Eduqueses de um lado, “examocratos” do outro, mas todos a fazer o mesmo, gente que deixou de ensinar a ditar sentenças sobre os profissionais do ensino, num discurso condescendente e paternalista que trata os professores como profissionais incapazes de reflectir e ter uma palavra determinante sobre a sua carreira, a sua formação, a sua avaliação.
Maio 15, 2013 at 10:14 pm
#2
Não se preocupe. Mais cedo do que tarde, se os deixarem, colocarão todos os professores em igualdade de circunstâncias e a ganharem bem menos de mil euros.
Ou julga que o que conseguirem retirar aos professores mais velhos o vão dar a si?…
Maio 15, 2013 at 10:17 pm
#4 mas a OCDE diz agora que se deve investir em melhores professores em vez de turmas mais pequenas para reduzir os custos de educação dos alunos. Vai ver que o MEC agora também vai apostar nessa cassete!
Maio 15, 2013 at 10:19 pm
#5:
Esquece. O tipo não acerta uma.
Maio 15, 2013 at 10:19 pm
nas filipinas nos tempos do marcos um professor ganhava tanto como um varredor de lixo..o Pedro deve ter andado por lá nesse tempo..
Maio 15, 2013 at 10:26 pm
#2,
Vai-te tratar contra a inveja.
Detesto gente mesquinha, que avilta os outros para se safar a si.
Arranjem um cartão do PC e vão defender “trabalho igual, salário igual”.
Que criatura obcecada.
Maio 15, 2013 at 10:29 pm
aconselho ao Pedro esta dieta…
Maio 15, 2013 at 10:31 pm
“Se para o patrão o meu trabalho vale cada vez menos, porque tenho ainda de aturar o discurso hipócrita de que me devo valorizar?”.
– Muito bem, António Duarte!
Quando é o próprio MEC a assumir a desvalorização da Educação perante o país, quando é o próprio MEC a desvalorizar a qualidade das aprendizagens com a sua política mega miserabilista, quando é o próprio MEC a desvalorizar cada vez mais os docentes e o seu trabalho pela sua proletarização crescente – vir reclamar-se, neste cenário, a “valorização dos docentes”, seja pela formação contínua ou por outra forma qualquer, é de uma hipocrisia insuportável.
Maio 15, 2013 at 10:53 pm
Ao ler o artigo não percebi de que modo o título expressa o que lá está dito…
Contudo, penso que múltiplos são os caminhos para chegar a um mesmo objetivo: a desvalorização da escola pública. E percebe-se que um Estado autocrático não esteja interessado num ensino de qualidade… com gente motivada, interessada…. crítica…
As questões são: que tipo de formação, realizada por quem e qual o objetivo.
Há muito que as universidades e as escolas deveriam seguir num mesmo sentido… nem sei se é estratégia se é pura burrice… mas paga-se caro… em sentido literal e não literal…
Maio 15, 2013 at 10:54 pm
#2,
Outra vez ?
Sempre a mesma “conversa ” ?
Vai fazer um piquenique com a Maria, pá.
DASSSSEEE…
Maio 15, 2013 at 11:01 pm
A questão que se devia pôr é muito simples: faz sentido um bom professor ser obrigado a fazer as mesmas horas de formação contínua, para poder progredir, que um professor medíocre?
Maio 15, 2013 at 11:02 pm
Absolutamente de acordo com o António Duarte!
Quando aplicarem a si próprios o que criam, promovem e defendem para os outros… então se verá… até lá, enfiem pelo dito cujo acima!
Nunca este país sairá da cepa torta… a mediocridade governa/ comanda/ dirige/chefia/ sentencia… !!!!
Maio 15, 2013 at 11:07 pm
#14
Só mesmo para a tua cabecinha simplória é que a questão se pode resumir a esse simplismo.
Bem precisavas de formação!
(Formatação já tens de sobra).
Maio 15, 2013 at 11:12 pm
O prof. Pedro está convencido que vai ganhar mais se os mais velhos ganharem menos. Santa inocência! Os mais velhos já ganham bem menos e o prof. Pedro ainda não deu conta…
Aconselho – o, prof. Pedro ,a seguir a carreira política e verá como a sua conta bancária melhorará substancialmente.
Maio 15, 2013 at 11:19 pm
#2 Professor Doutor Pedo,
Pela mesma razão que caso viesses substituir a minha empregada doméstica,te pagaria metada do que ela recebe por hora.
Simples.
,9
Maio 15, 2013 at 11:21 pm
Mas a formação interessa muuuuuuuuuito a muitos.
Interessa tanto que até a vão facultar (obrigar) aos que entrem em mobilidade.
Para depois os mandarem para o desemprego!
Desempregados, sem subsídio de desemprego, mas com formaçãozinha!
CANALHAS!
Acabei de me lembrar de uma empresa que deu formação a 20 funcionários dos 7 que havia numa empresa (os números não são realmente estes mas andam por lá perto). Parece que o pedro e o miguel são bons nisso.
Maio 15, 2013 at 11:21 pm
#14
Agora fiquei a pensar…
O que é um bom professor?
Maio 15, 2013 at 11:27 pm
#16
Pois é Farpas, também o seu problema é muito simples: não é capaz de contra-argumentar, só sabe papaguear (o que pode passar por argumentação, desde que não haja contraditório).
Maio 15, 2013 at 11:32 pm
#21
Então mostra lá a fundamentação do teu comentário – como pede #20, por ex. – para se poder contra-argumentar.
Maio 15, 2013 at 11:35 pm
#20
Acredito que não saiba o que é um bom professor e é pena. De qualquer modo, nestas circunstâncias, penas lhe posso dizer que conhecer um bom professor é uma experiência extraordinária, que pode mudar, e mudou em muitos casos, tenho a certeza, a vida de muita gente.
Maio 15, 2013 at 11:39 pm
#22
??!
Maio 15, 2013 at 11:53 pm
#23
Isso é só conversa fiada!
Queremos saber qual é o critério distintivo relevante aplicável ao caso para se poder saber a quem, como e que tipo de formação se deverá ministrar.
Fico à espera….
Maio 16, 2013 at 12:00 am
mas cais progressão cais nada
se avançamos pró abismo
progressão da roubalheira
temperada com cinismo?
Maio 16, 2013 at 12:51 am
o chegahmosaisto de certeza que é bom professor 🙂
Maio 16, 2013 at 2:15 am
Vamos aos critérios habitualmente considerados para avaliar decisores:
Não acerta uma previsão e falha os cálculos mas é um excelente economista!
É um “banha da cobra” mas é um excelente político!
É um mentiroso comprovado mas um excelente estratega!
Produz endividamento e défice em sector empresarial do estado mas é um excelente gestor!
Joga dinheiro público em produtos financeiros de elevado risco mas é um competente técnico!
Aplica 10 milhões mas rouba 2, tem obra!
Cria empresas públicas que vivem do erário público mas fogem ao controle e fiscalização do défice público é um empreendedor!
Assinam ppp´s, rendas e contratos que penalizam o estado mas são altamente competentes!
Desaparecem milhões mas têm uma contabilidade criativa!
Não cumprem com os regulamentos e procedimentos previstos em lei, têm sempre em vista o interesse público!
São foragidos à justiça, condenados pelos tribunais, violam as suas ordens mas exercem cargos públicos dirigentes!
… …
É tudo boa gente, de excelente carácter!
Os estúpidos que trabalham.. que não roubam… que pagam impostos… que declaram os rendimentos… que cumprem… que fazem muito mais do que lhes compete… que fazem com que as empresas e as instituições funcionem e sirvam os cidadãos… esses é que estão sujeitos a avaliações de merd* e de merdos**.
Enquanto assim for, assim continuará o país!
Maio 16, 2013 at 9:34 am
Até que enfim uma boa sugestão! Acabem de vez com essa farsa e deixem os professores procurarem a sua formação em congressos, em livros, na universidade em pós-graduações, etc. Aplaudo de pé.
2
Que pobreza!!
Maio 16, 2013 at 1:50 pm
Pois, pois… O ensino superior também está em crise. Procurar novos alunos para o ensino superior. Nada melhor do que os professores do ensino básico e secundário. Aprender agora, depois de cerca de 26 anos de docência no ensino básico e secundário (alguns até com mestrado e doutoramento antes Bolonha), com 6 ou sete turmas por ano, aprender a ensinar às crianças e aos jovens. Enfim, ideias há muitas….
Maio 16, 2013 at 2:15 pm
O modelo social do séc. XX acabou. Os tempos agora são outros. São tempos de crise profunda. Estão já esgotados todos os modelos que conhecemos, inclusivamente aqueles que se prendem com a formação de professores. Não é possível formar mais professores, nem novos para o sistema nem os que já lá estão. Vamos assistir, isso sim, ao colapso total das instituições. Os tempos que vivemos só são interessantes neste sentido: são realmente tempos históricos únicos. E a decadência e incerteza na vida diária das pessoas é geral, não adianta mascarar a crise; também na Alemanha as coisas não vão bem há já algum tempo