Uma inspecção, mas a sério, ao negócio das refeições nas cantinas escolares, em especial no 1º ciclo?
Acredito que antes existisse desperdício e abusos, mas as poupanças nos contratos justificam tudo?
Maio 14, 2013
Uma inspecção, mas a sério, ao negócio das refeições nas cantinas escolares, em especial no 1º ciclo?
Acredito que antes existisse desperdício e abusos, mas as poupanças nos contratos justificam tudo?
Maio 14, 2013 at 10:03 am
Ui que matéria sensível. Uma dose valente da política que se faz nas escolas anda à volta dos tachos que cada um leva para casa. No 1.º ciclo é um ver se te avias que não vos conto. E as autarquias sabem, mas como também querem votos, tá-se bem…
Maio 14, 2013 at 10:57 am
O negócio das cantinas devia ser bem “escafunado” e em todas as vertentes. Aquilo não é comida é,apenas, uma espécie de …
Maio 14, 2013 at 12:31 pm
Talvez uma nova modalidade de PPP…
Uns ficam os benefícios e o contribuinte paga…
Maio 14, 2013 at 12:39 pm
#0
Obrigada por pelo menos tentar levantar o véu; o que se passa é vergonhoso. O conluio entre diversas partes é gigantesco…
Maio 14, 2013 at 2:21 pm
Concretamente, falamos de quê?
Das estranhas ementas, da qualidade dos alimentos, das regras de higiene e salubridade?????
Maio 14, 2013 at 4:06 pm
“Refeições”? A generosidade do PG é assinalável…
Tal designação seria apropropriada, sim, para os pratos confeccionados pelas senhoras ainda sem pós-graduação em nutrição e que, em período pré-Parque Escolar, davam pelo nome de “dona” e tratavam de pôr no prato de quem se acotovelava para frequentar os seus odorosos refeitórios o “comer” que em casa não hesitariam em servir aos seus próprios filhos…
Maio 14, 2013 at 5:19 pm
Se alguém descobriu, nos contratos de fornecimento de refeições escolares, uma forma de ganhar mais dinheiro do que aquele que está estipulado, então é porque foi empreendedor, demonstrou ter uma “ideia de negócio” e ser capaz de “criar valor”.
O Estado deixou, para esta gentinha que nos desgoverna, de estar focado na prestação de serviços públicos. Pelo contrário, todos os serviços públicos passaram a ser pretexto para que alguém obtenha lucros com a sua prestação.
Uma inspecção a estes serviços, como defende PG, só serviria para descobrir que aqui e ali ainda há algumas escolas que resistem e continuam a servir refeições aos seus alunos confeccionadas pelos funcionários da casa e sem dar dinheiro a ganhar a nenhum empresário parasita. Como se ainda estivéssemos no tempo da revolução…
Maio 14, 2013 at 6:26 pm
#7
Dar dinheiro a ganhar? Esse é um dos aspectos do problema – menor, de resto, e ideologicamente inquinado. Grave, grave é o contribuinte gastar mais (ou o mesmo, vá lá) por um reles serviço prestado às crianças (ainda que aclamado pelos sábios em nutrição e pelos sumo-sacerdotes da religião higienista).
Maio 14, 2013 at 6:44 pm
#8
A decisão tomada de que cada refeição escolar tem de dar lucro é a base do problema.
Quem tem antes de mais nada de assegurar o seu próprio lucro começa por cortar nos custos de produção.
Claro que para dourar a pílula também podem entrar os nutricionistas, ainda há dias garantiam que passarmos a comer insectos seria óptimo para a nossa saúde…
Maio 14, 2013 at 6:51 pm
#8
Quem inquina a discussão, e mais grave do que isso, a própria decisão, são os que decidem com base em preconceitos liberais. Ou pseudo-liberais, se preferir.
Eu defendo uma economia mista, ou seja, com espaço para a prestação de serviços públicos de qualidade pelo Estado, com sectores abertos à economia social privada sem fins lucrativos e em tudo o resto funcionando a economia privada, assente no lucro como todos sabemos.
Mas há aqueles que, raramente o assumindo, gostariam de tudo privatizar.
Aceito todas as posições ideológicas, inquinadas ou não. Agora o que defendo é que todos sejam capazes de as expor e defender com clareza antes de ir a votos, e que não se usem relatórios de entidades supostamente técnicas como o FMI ou a OCDE eivados de preconceitos e chavões ideológicos para justificar decisões políticas que não se tem coragem de assumir.
Maio 14, 2013 at 7:29 pm
Ok, percebo o seu ponto de vista. E, sim, até concordo.
Maio 14, 2013 at 8:28 pm
Resta acrescentar que algumas (poucas) cantinas foram “privatizadas” a pedido da Direcção.
Nos restantes casos têm sido o ME.
Tenho dúvidas que as cantinas geridas diretamente pelas escolas, ficassem substancialmente mais caras.