O ministério que não sabe dar o número certo de docentes dos quadros ou contratados em exercício consegue, porém, contabilizar à unidade o número de horas de redução da componente lectiva desses mesmos professores.
Foi a pedido do Expresso e o número está numa peça da edição de hoje.
O número interessa-me pois é um daqueles números em que o ministério da educação (assim, minúsculo) se especializou em produzir para consumo público na última década. Em tempos de Maria de Lurdes Rodrigues costumavam ser as horas de faltas que, depois de contextualizadas, se percebia não serem nada do que uma leitura apressada e desatenta poderia fazer crer. Como os gráficos de um qualquer marquesmendes (também assim minúsculo, sem ironia física).
Calcula o mec que semanalmente há 191.775 horas de redução da componente lectiva dos professores.
O que, se tomarmos com bom o número de pouco mais de 100.000 professores nos quadros (os únicos com direito a redução), significa algo perto das 2 horas/aulas semanais de redução média (ou seja, cerca de 9% se contabilizarmos as 22 horas anteriormente consideradas como horário completo).
Vá lá, fiquemos mesmo com o valor de 2 horas/aulas por semana de redução, sejamos generosos, pois é a minha própria redução e eu não me incomodo de ser médio. E porque no caso do 1º ciclo este tipo de redução não se aplica.
Só que…
Só que nos arranjinhos que ao longo dos anos foram sendo feitos em torno dessa componente lectiva se podem destacar algumas medias que alteraram o seu conteúdo funcional, seja através da não inclusão na sua contabilidade de funções e apoios dados a alunos, seja através da necessidade de acrescentar dois tempos/horas/aulas de 45 minutos ao horário dos professores quando surgiu a novidade dos tempos de 45 minutos e blocos de 90 em substituição das aulas/tempos anteriores de 50.
O que significa que a maioria dos professores passou a ter no seu horário a marcação de 24 tempos/aulas/horas em vez de 22. O que significa que quem tinha 2 horas/tempos/aulas de redução voltou a ter 22 tempos/aulas/horas marcadas no seu horário em vez de 20.
Isto parece confuso?
Sim, é, para quem não conhece os requintes do MEC na contabilização do trabalho dos docentes obrigando-os a poupar mais tempos por causa de uma alteração que o próprio MEC fez na organização desses tempos.
Recentemente ficou estabelecido que o horário completo dos professores passava a ser contado ao minuto, sendo 1100 o seu total. Mas, em simultâneo, a fronteira entre componente lectiva e não lectiva esboroou-se ainda mais e o nevoeiro assentou arraiais na fronteira. E os professores passaram a dar mais tempos de aulas ou de trabalho com os alunos para compensar a redução dos tempos de aulas ou de trabalhos com os alunos.
A verdade é que eu, que não ocupo qualquer cargo que não seja dar aulas, tenho actualmente 26 tempos/aulas/horas de 45 minutos de trabalho directo com alunos em vez de 22 de 50 como tinha há 10 anos, antes de ter a tal redução.
Ou seja… tenho 1170 minutos de trabalho com os alunos em vez de 1100, apesar de ter direito a uma redução teórica de 100 minutos dos antigos.
E não é porque na minha escola/agrupamento exista gente maldosa.
Muito pelo contrário. Limitam-se a aplicar as regras em vigor.
O MEC é que alterou sucessivamente as regras da componente lectiva por forma a que, fazendo saber que os professores têm imensos e privilegiados horários reduzidos, toda a gente esteja a trabalhar mais.
No meu caso, a redução de 9% passou a ser um acréscimo de 6,4%.
Porque tudo isto é uma enorme mistificação, de uma desonestidade intelectual enorme mantida de governo para governo, de ministra para ministro, de secretário de estado para secretário de estado.
Se o MEC decidir que, por exemplo, a direcção de turma (o cargo que acho mais importante que um professor pode ocupar numa escola) deixa de ter um crédito horário específico e passa a não entrar no horário que o professor deve permanecer na escola, lá se vão mais 2 tempos/horas que serão ocupados com mais trabalho em cima do anterior.
Só que é fácil atirar um número com muitos dígitos, sem contextualização, para a imprensa e dar a sensação que é muita coisa.
Quando, no fundo, estas 191.755 “horas semanais” de redução dos professores significam, na verdade, mais trabalho dos professores nas escolas em relação há meia dúzia de anos atrás.
Uma outra coisa é o que cada um faz com essas horas e se há gente que anda a roçagar o traseiro pelos bivalves nas escolas, exibindo um vazio directamente proporcional à desnecessária peneirice.
Mas esses… esses… enfim… esses são os que estarão sempre encostados ao lado certo, mesmo quando aparecem de punho no ar. E não há modelo de avaliação do desempenho baratucho e simplório que permita penalizar a sacanice presumida.
Só que, por cada um desses, há muita gente séria que aparece misturada nestes habilidosos números que o MEC divulga em calendário apropriado.
.
Disclaimer: os raciocínios e cálculos aqui expostos podem ser usados livremente, sem qualquer referência à origem, incluindo em artigos de opinião, pois eu não perco dinheiro e sempre posso ajudar alguns a complementar os seus rendimentos.
Maio 11, 2013 at 12:31 pm
Simplesmente brilhante! Este post devia ser publicado num jornal de tiragem nacional. Bravo!
Maio 11, 2013 at 12:45 pm
Para além dos argumentos inatacaveis que aqui apresentas, Paulo, acresce um outro igualmente relevante, que é o facto de o horário dos professores do secundário e só secundário, ser apenas de 20 horas.
Maio 11, 2013 at 12:50 pm
foram os sindicatos que permitiram! Antes um prof quando chegava aos 50 anos de idade dava 14 horas letivas semanais, e antes não havia a brutal indisciplina que hoje há nas escolas tugas! Agora trabalham que nem umas bestas de carga, são insultados tanto pelos alunos e pelos tugas pais, e ainda levam destas para cima.
Maio 11, 2013 at 12:56 pm
chantageados, agredidos e humilhados! Uma barbaridade que se reflete na sociedade que temos e no que ainda há-de vir. Olhem para os sindicatos dos médicos que só aceitaram aumento de 5 horas semanais em troca de mais 500 euros mensais. Para quem aceitar.
Maio 11, 2013 at 12:57 pm
[…] A engenharia dos números em versão propaganda devidamente desmontada. […]
Maio 11, 2013 at 1:00 pm
Na prática traduz-se num acréscimo de cerca de 4 tempos letivos por docente, mesmo para os que nem redução têm… sem contar com os tempos de compensação. A sensação que muita gente tem é que anda a compensar duplamente. Está na hora de contabilizar igualmente os intervalos como prática letiva, já que o são, por exemplo, no primeiro ciclo.
Mais giro se torna, quando, no meu caso que estou em regime de acumulação em duas escolas, se compensa numa e noutra, o que dá uma compensação fabulosa de 4 tempos, ao abrigo do despacho 13781, mais 2 tempos de correção aos blocos de 45′. Ou seja, em vez de 26 horas letivas, leciono 32. Isto sem contar com o trabalho individual, que é contabilizado em ambas… ou seja mais 16 entre as duas escolas.
Em suma: o meu horário de trabalho é de 48 horas por semana.
E acreditem quando vos digo que sai do corpo… não vejo muita gente com capacidade para um aumento para as ditas 40 horas, uma vez que na prática já trabalhamos mais do que isso.
E nem sequer abordo a questão salarial…
Maio 11, 2013 at 1:05 pm
#2, Helena Maria,
Isso era dantes; agora são 22 horas para todos.
Maio 11, 2013 at 1:08 pm
Convém não esquecer que nos 100 00 referidos há uns quantos mil que não têm redução, são os monodocentes. Os do 1º ciclo tiveram até um aumento… Será que contabilizaram as “reduções” dos destacados?
Maio 11, 2013 at 1:15 pm
Para que conste: no 1.º CEB, não há redução de horário. São 25h letivas semanais, mais 90 de estudo autónomo, mais direção de turma e mais cargos. Antigamente havia a possibilidade de nos reformarmos mais cedo por não podermos ter redução da componente letiva, mas agora é tudo igual. Uma tristeza com revolta!!
Maio 11, 2013 at 1:17 pm
Errata: onde se lê “mais 90 de estudo autónomo”, deve ler-se “mais 90 minutos de estudo acompanhado”.
Maio 11, 2013 at 1:21 pm
Então ó chegahmosaisto gostas do post?
Embrulha, vai buscar e não digas que vais daqui.
O Cabeludo também se pode inspirar por aqui…
Maio 11, 2013 at 1:25 pm
Muito bom.
Maio 11, 2013 at 1:35 pm
Numa escola secundária normal com 110 professores apenas 40% ( no máximo…) tem alguma redução da componente lectiva. Considerando que quase todos os colegas que tinham 8H de redução já desapareceram das escolas ficam só os que têm entre 6 e 2. Se dividirmos as 191 mil supostas horas por 4 (uma “média” que peca por excesso, certamente) teríamos 48 000 professores a usufruir da redução.
Esse número é portanto uma grosseira mistificação do crato e uma cretinice.
Maio 11, 2013 at 1:36 pm
http://thumbs.sapo.pt/?pic=http%3A%2F%2Fimgs.sapo.pt%2Fpaperleap_capas%2F2013%2F05%2F09%2F0003_visao_4104.png&W=373&Q=85
LOL
Maio 11, 2013 at 2:04 pm
Muito Bom, como habitual! Não sei como foi possivel ir-se sucessivamente fazendo esta “contabilidade folclórica” de horas, minutos, tempos letivos e não letivos (estes últimos, e nos meu caso, com apoios a grupos de 10 alunos) e que têm tornado as semanas de trabalho docente verdadeiramente extenuantes, facto a que também não é alheia a dispersão que tudo isto comporta e até as corridas e mudanças entre salas e turmas de 45 em 45 min. Associações representativas dos docentes????
Maio 11, 2013 at 2:05 pm
Certinho. Paulo….Helena sim era 20 horas.. mas o trabalho por acréscimo nos exames tchi..além de vigilâncias ..os do 2º e 3º ciclo a partir de 20 de julho ficam praticamente sem serviço..já o secundário..mas hoje já nem o é como disse e bem a armanda…e eu embora possa dar ao secundário dou só 3º ciclo …
Maio 11, 2013 at 2:23 pm
Maio 11, 2013 at 2:37 pm
Muito bem! Acho que este artigo merece obter o recorde de comentários do blogue! E já agora um destaque em link rápido na coluna direita do blogue para futuras visitas (algo que é pena não existir para outros também).
Vamos a isso? Comentem!
Agora falta transformar estas contabilidades num gráfico bonitinho para ser partilhado por aí… quem sabe até pelo Marques Mendes! 🙂
Maio 11, 2013 at 2:39 pm
E acresce ainda que nos passam a vida a chatear nos intervalos que não são pagos e poucos dão conta disso. Em cada dia de trabalho , temos cerca de 60m que em muitos casos são de trabalho efectivo.
Maio 11, 2013 at 2:47 pm
#2 Isso foi no passado! Agora um horário completo, sem quaisquer cargos de qualquer natureza, e só ensino secundário sem quaisquer reduções, é de 26 tempos de 45 minutos!
Maio 11, 2013 at 2:50 pm
[…] 191.775 = < 0 […]
Maio 11, 2013 at 3:01 pm
“apenas de 20 horas.”
Apenas?!
o dos catedráticos no ensino superior é de “apenas” 3 horas (horitas pq eles só dão 2, quando dão…)
Maio 11, 2013 at 3:04 pm
mentira trill..mas são 4 a 6 horas..se há quem os não dê..isso é outra coisa…
Maio 11, 2013 at 3:04 pm
#7 e #16,
Obrigada pela correcção.
Maio 11, 2013 at 3:26 pm
Parabéns PG. Este post é a resposta à pergunta que vale “um milhão de dólares”! Tudo ficou esclarecido para quem tinha dúvidas.
Maio 11, 2013 at 4:23 pm
# 20
Paula!
Sou a Cris da FLL!
nunca mais consegui contactar contigo.
Desculpa ser aqui neste blog
Maio 11, 2013 at 4:39 pm
Sei que não é fácil diferenciar as especificidades e dificuldades de cada nível de ensino e até de cada disciplina, mas um número igual de horas para todos não é justo nem a melhor solução.
O meu horário, com 2T de redução, tem 20T lectivos, 2T de apoio sumariados com alunos das minhas turmas, 2T de DT e 3T de projecto, mais os 7T de componente lectiva e 7T de não lectiva anuais que devo sumariar para compensar os 45m. Tenho a sorte de ter secundário com 120 alunos e só ter 1 nível. Na mesma escola tenho colegas da mesma disciplina com vários níveis e 270 alunos. Neste caso passa por se fazer rotatividade para haver algum equilibrio, mas é fácil de dizer e muito dificil de implementar, para mais quando vivemos o “salve-se quem puder” e o MEC sabe que estamos de joelhos, apontados a dedo na praça da aldeia.
Estes cálculos feitos pelo Paulo Guinote são essenciais para desmontar a desonestidade do MEC e a ineficácia dos nossos representantes que com a visibilidade que institucionalmente lhes é concedida a desbaratam com discursos, foguetório e arruadas que não prestigiam os docentes.
Maio 11, 2013 at 5:22 pm
# 26
Olá Cristina. Gostei de saber de ti. Aparece no tweeter. Podemos conversar.
Maio 11, 2013 at 6:10 pm
23
são duas aulas de 90 minutos para os catedráticos, se não estou em erro.
Acabam por dar uma hora seguida e vamos lá que já se faz tarde, e há quem nem isso dê. Depois há uma hora, ou coisa, assim para atendimento. No total pode ser como dizes.
Maio 11, 2013 at 6:12 pm
23
as 6 horas semanais que falas deve ser para os agregados que darão duas cadeiras diferentes ou a mesma cadeira a 2 turmas diferentes.
Maio 11, 2013 at 6:15 pm
antes quando davam aulas nos mestrado já recebiam como extraordinárias. Assim como recebiam à parte a coordenação ou o trabalho de investigação em projectos, normalmente nos institutos que há nas faculdades, ou fora delas. Mas tudo pago pelo Estado, claro.
Maio 11, 2013 at 7:45 pm
aldrabões empedernidos
ladrões dos quatro costados
ou nós corremos com eles
ou seremos liquidados
Maio 11, 2013 at 7:51 pm
Bom texto.
Na segunda linha do nono parágrafo, onde escreveu “45” julgo que queria escrever “24”.
O MEC dispõe do número exacto de professores, por categoria e por grupo de recrutamento, tal como dispõe do número correcto de horas de redução (incados anualmente pelas escolas) que só estará correcto se contabilizadas as horas de redução para cargos de direcção, para o Desporto Escolar, a Direcção de Turma, doença, aleitação etc. Caso contrário (se pretendem referir-se a horas de redução ao abrigo do artigo 79.º do ECD) o número estará, provavelmente, inflacionado.
Maio 11, 2013 at 8:06 pm
muito bem…
já deixei de comprar os espesso, poupo dinheiro e saúde.
Vou levar para o face.
Maio 11, 2013 at 8:13 pm
Os excelentíssimos FDP dos jornalistas da treta, em vez de vomitarem o que o ministério lhes enfia nas trombas, porque é que não levantam o cu das secretárias e vão seguir o dia a dia de professores concretos, em escolas concretas, de 1º ciclo às universidades, e depois escrevinham umas mer..as com alguma ligação à realidade, e que façam merecer o euro ou dois que custa o jornal?
Jornalistazecos, estão a ouvir? Leram o que o Paulo escreveu? E o comentário 27?
Um péssimo dia para vocês, cambada! (pasquins portugueses? Não, obrigado)
Maio 11, 2013 at 8:23 pm
Excelente, Paulo Guinote!
Maio 11, 2013 at 8:27 pm
#33,
Corrigi já o deslize.
#35,
Neste caso a culpa não é da jornalista, que se esforça por contextualizar o número e até destaca que somos dos países em que os professores dão mais aulas.
Maio 11, 2013 at 8:54 pm
Quando se soube desta história de os professores trabalharem ao minuto, um colega afirmou de uma forma muito inteligente o seguinte: “nós professores devíamos sair da escola nos intervalos!”…e devíamos mesmo!
Maio 11, 2013 at 10:35 pm
Esses montes de merd. já nem me conseguem chatear tal é o desprezo que lhes tenho! Que morram muito devagar e que a terra lhes seja muito pesada!
Maio 11, 2013 at 11:07 pm
… Pois na minha escola há quem queira obrigar (e já obrigaram alguém(s)) a repor as aulas a que faltou por se encontrar de atestado médico. Depois de retirarem do salário, 3 dias por inteiro mais 10%, (uma pipa de massa) que dava para pagar a prestação da casa ou a faculdade dos filhos. Cá por mim, vão esperando! Se acontecer que alguém tenha a veleidade de me “informar” que terei de repor seja o que for, depois de me terem descontado no salário… ESPEREM SENTADOS!
Sabem qual é o cúmulo da paciência?
Colocar um “cagalhoto” numa gaiola e esperar qua ele cante!!!
Maio 11, 2013 at 11:31 pm
Concordo com quase tudo. Discordo vagamente da pressuposta dicotomia entre “gente séria” e “gente encostada”. Por uma questão de honra, nenhum de nós devia estar na categoria dos “sérios” a “descontar” intervalos por conta dos contabilistas do ministério. Todos devíamos ser dos “encostados”, que não continuam a dar sempre um pouco mais de sumo de cada vez que são de novo “prensados”.
Pessoalmente, há um par de anos decidi que os livros passavam a ficar na escola e não vinham mais para casa. Podem obrigar-me a passar mais tempo na escola e dar-me mais tarefas, mas procuro ativamente que isso não se traduza em aumento de trabalho.
Quando aumentarem o horário semanal novamente, procurarei maneira de não fazer mesmo nada nos intervalos (nem imprimir aquela ficha, nem entregar aquele papel na secretaria, nem responder àquele inquérito).
Serei talvez dos “encostados”, mas gostava que nenhum dos meus colegas fosse dos “sérios”.
Maio 12, 2013 at 12:23 am
Maio 12, 2013 at 12:31 am
Maio 12, 2013 at 12:46 am
#22 e #23
O estatuto estipula um horário lectivo entre 6 e 12h!
Há quem tenha redução por exercer cargos, não pela categoria!
Maio 12, 2013 at 6:56 am
Ora, muitíssimo bem.
Una certos “senhores” deviam ler e depois “arrepiar cabelos”!
Maio 12, 2013 at 11:32 am
Já que a verdade é a fidelidade à realidade e este texto pode ser entendido por qualquer adulto com NEE, resta-me concluir que Nuno Crato é uma pessoa de má índole.
Maio 12, 2013 at 11:40 am
Já agora, a questão dos intervalos:
-No privado a ida à casa de banho e o lanche também não são contabilizados no horário de trabalho?
-A mudança de local de trabalho (no caso a dança de sala para sala) é por conta do empregado?
Em época de nivelar tudo por baixo, não seria altura de reivindicarmos as mesmas condições dos do setor privado, ou seja: picar o ponto só à entrada e à saída da escola?
Maio 12, 2013 at 12:15 pm
Espero que a merda dos sindicatos saibam argumentar como tu