… a primeira parte era puxada em relação ao tempo disponível. A segunda nem tanto. Quanto ao conteúdo, realmente não era sobre fadas e coisas assim, mas era sobre leitura e compreensão de informação contida num texto. Poucos conteúdos gramaticais.
Não é facilmente comparável com as anteriores, pelo que os níveis de (in)sucesso ficam no ponto de partida.
Cá por casa, a petiza não parece traumatizada, sendo estúpido que falem em regresso ao passado os adeptos de teorias sociais com quase 200 anos. Não há nada mais parvo que ver fósseis do paleolítico a queixar-se da antiguidade da pedra polida…
Anexos:
Maio 7, 2013 at 5:52 pm
caderno 1:
Caderno 2:
Critérios de Classificação:
Maio 7, 2013 at 6:00 pm
Para mim, a parte de leitura era bem puxada: textos longos e escolha múltipla confusa.
Os ciganos e os não ciganos cá do sítio entregaram a prova em branco.
Antes e, sobretudo, depois da prova era ver o «stress» dos nossos colegas do 1.º ciclo.
O melhor conselho que tive para dar foi este: calma, com o tempo habituam-se.
Maio 7, 2013 at 6:04 pm
#1,
Já estão em anexo ao post…
Maio 7, 2013 at 6:41 pm
Continuo a achar que o texto informativo era chato, chato como a potassa…
Completamente desnecessário.
Desastre geral nas 3 primeiras questões (compreensão leitora?).
Felizmente, eles nem se aperceberam da dificuldade da coisa.
Gostaria de ver os resultados destas 3 perguntas a nível nacional.
Esta gente não sabe o que faz e pode saber muito de Português, pode até saber muito sobre programas, mas não faz ideia do que é o desempenho da maioria das crianças de 9 anos.
Experimentem pôr alunos do 6º ano a fazer esta primeira parte da prova…
Maio 7, 2013 at 7:24 pm
Prova extensa e com um vocabulário algo rebuscado para idade dos alunos…ah e substituíram o números de linhas por palavras..algo confuso para putos desta idade..
Maio 7, 2013 at 7:25 pm
concordo arre..
Maio 7, 2013 at 8:24 pm
Por acaso também disse isso hoje,gostava de ver os alunos do 6º fazer esta parte 1 da prova. Esta parte era muito difícil e até os bons alunos ficaram confusos com as questões de interpretação.
Maio 7, 2013 at 9:19 pm
Sobre a existência da prova- posso concordar dependendo do objectivo.
Sobre a prova que foi aplicada aos alunos do 4º ano- 1ª parte- nível de dificuldade-ALTO.
QUEM FOI O AUTOR(S) DA PROVA????? PROFESSORES? DO 1ºCICLO? PROFESSORES DO 1º CICLO NO ACTIVO HÁ PELO MENOS QUATRO ANOS????
O que sinto…sinto que começaram a exigir às crianças do 1º ciclo, mais visivelmente ao nível da Matemática, o que antes só era exigido no 2º ciclo ao nível de alguns conteúdos.
Na disciplina de Português, hoje, senti que os professores do 1º ciclo não terão sido auscultados e que os autores da prova estão distantes da realidade deste ciclo.
Maio 7, 2013 at 9:21 pm
O 1º texto não me parece nada simpático: a extensão e o vocabulário dificultaram, certamente, o trabalho dos alunos!
Maio 7, 2013 at 9:28 pm
Não me diga que não era sobre o bom do ambiente, o mau do buraco de ‘osgoto’, os diabólicos bushes que não vão em Quiotos, e a boazona da reciclagem?!…
Estamos perdidos!
Maio 7, 2013 at 9:31 pm
não meio.. eram sobre a excisão de clitóris e necrofilia…
Maio 7, 2013 at 9:33 pm
Uf, estamos safos!
Maio 7, 2013 at 9:35 pm
Pedra polida e fósseis parece-me mesmo o imaginário em que se move o monólogo interior de uma mente mal examinada.
1.º – Não seria mais justo investir o custo da máquina dos exames do 4.º ano na deteção precoce e universal de dificuldades de aprendizagem, à entrada do pré-escolar? Como é que é possível não ver que começar pela selecção dos alunos, sem olhar para as condições de partida em diferentes contextos de aprendizagem, constitui uma excreção natural desta direita à direita que embaraça o próprio PSD?
2.º – O próprio ritmo diferenciado de desenvolvimento das estruturas cognitivas neste período etário, o qual não compromete a emergência de futuras inteligências nem legitima profecias, torna o exame universal não indispensável para a aferir com rigor o que quer que seja que estes alquimistas pretendam aferir.
3.º – A exposição pública dos resultados dos exames, extrapola uma hierarquização para além dos números que não tem qualquer correspondência com o real, mas altera a visão que cada aluno tem de si no mundo e na relação com os outros, efeito que merece ser responsavelmente analisado. É isso que queremos? É assim que queremos construir a nossa sociedade? Que Nuno Crato assim o considere, parece certo, mas eu compreendo cada vez melhor aquela expressão de bonomia com que brindou aqueles que de alguma forma precisaram de ser enganados: é o conforto das ceroulas (que não consigo datar) com que sempre traja a expressão das suas ideias.
4.º O problema não atinge apenas os que não conseguem atingir bons resultados, mas também afecta os que atingem as melhores classificações. Nuno Crato constitui um bom exemplar: a dificuldade em gerir emocionalmente, e num tempo tão precoce, êxitos tão absolutos, não tenderá a produzir gaspares, moedas e outros que tais, que olham para as suas carreiras às arrecuas com um sentido de destino e necessidade absolutos, esquecendo o acaso das suas existências, desde que não foram desperdiçados nos testículos e nos ovários dos seus progenitores? Esse esquecimento não será directamente proporcional à indiferença pelo outro? Não é essa a marca deste governo?
5.º – Não é que não compreenda e não defenda a celebração da inteligência; não preconizo o ascetismo em relação ao prazer e ao vigor de saber – bem pelo contrário. Mas parece-me pouco saber desconhecer a trama de ignorância que o entretece e a humildade que daí deve decorrer. E nesta idade do 4.º ano a celebração deveria ser o mais abrangente possível.
Maio 7, 2013 at 9:42 pm
Um texto confuso: muita informação e dispersa! Os putos nem sabem o que lhes aconteceu. Falei com alguns (fraquitos) que consideraram a prova fácil (!) Espera-se um desastre!
Maio 7, 2013 at 9:49 pm
(“compreensão leitora”?!. Delicioso…)
Maio 7, 2013 at 9:50 pm
#13,
Eu até poderia responder, mas isso era perder tempo.
Quem não percebe, não percebe.
Quem depois teoriza e teoriza, que teorize, mesmo se rodopia sobre a cabeça de um alfinete.
Porque se escreveu muito, mas disse-se muito pouco de concreto. Apenas profissões de fé.
(já sei, já sei, a minha mente é que, através desta comparação, é de alfinete, blá, blá, blá)
Quando será que percebem que a Escola Moderna está Velha?
Maio 7, 2013 at 9:57 pm
Acho que vou mandar cópias da 1ª parte para os pais resolverem com os alunos e tomarem conhecimento efectivo da trapalhada.
Quanto ao que verdadeiramente me interessa, trabalhei muito com os meus alunos e eles mereciam melhor.
O pessoal dos gabinetes e do ministério devia voltar às salas de aulas. Urgentemente.
Muitos são professores, mas nunca lá puseram os pés. Só servem para engrossar os gráficos azuis do outro.
Maio 7, 2013 at 9:58 pm
Velhíssima!
Maio 7, 2013 at 9:58 pm
#17
O que eu gostei mais foi mesmo da parte do blá, blá – muito pós-moderna!
Maio 7, 2013 at 10:04 pm
#19,
O blá-blá-blá bate-me sempre em confluência com o tédio, que por sua vez me bate quando leio de novo o que lá me cansei a ler da última vez que li.
Maio 7, 2013 at 10:13 pm
#20
Percebo. Tem sido o mal dos séculos, o tédio. Mas pergunto-me se não será mais por incapacidade própria que vamos flartando as ideias da época, em vez de explorar a sua universalidade em potência.
Maio 7, 2013 at 10:13 pm
O texto informativo era longo e de exploração difícil, para crianças desta idade, as questões também não eram muito objetivas. O texto narrativo é mais acessível, no entanto as instruções e as perguntas não são tão claras como deviam, para alunos do 4º ano. Quem conhece o trabalho em sala de aula com os alunos do 4º ano, vê imediatamente que a prova não era fácil.
É esperar para ver!
Maio 7, 2013 at 10:15 pm
#21,
Estou repleto de incapacidades, mesmo para “flartar” com as universalidades potentes.
Sou um impotente específico.
Maio 7, 2013 at 10:16 pm
por falar em tédio.
Máximo de Tédio no Máximo de Civilização
Na Terra tudo vive – e só o homem sente a dor e a desilusão da vida. E tanto mais as sente, quanto mais alarga e acumula a obra dessa inteligência que o torna homem, e que o separa da restante Natureza, impensante e inerte. É no máximo de civilização que ele experimenta o máximo de tédio. A sapiência, portanto, está em recuar até esse honesto mínimo de civilização, que consiste em ter um tecto de colmo, uma leira de terra e o grão para nela semear. Em resumo, para reaver a felicidade, é necessário regressar ao Paraíso – e ficar lá, quieto, na sua folha de vinha, inteiramente desguarnecido de civilização, contemplando o anho aos saltos entre o tomilho, e sem procurar, nem com o desejo, a árvore funesta da Ciência! Dixit!
Eça de Queirós
Maio 7, 2013 at 10:17 pm
ou em monotonia..
A Felicidade vem da Monotonia
Em sua essência a vida é monótona. A felicidade consiste pois numa adaptação razoavelmente exacta à monotonia da vida. Tornarmo-nos monótonos é tornarmo-nos iguais à vida; é, em suma, viver plenamente. E viver plenamente é ser feliz.
Os ilógicos doentes riem – de mau grado, no fundo – da felicidade burguesa, da monotonia da vida do burguês que vive em regularidade quotidiana e, da mulher dele que se entretém no arranjo da casa e se distrai nas minúcias de cuidar dos filhos e fala dos vizinhos e dos conhecidos. Isto, porém, é que é a felicidade.
Parece, a princípio, que as cousas novas é que devem dar prazer ao espírito; mas as cousas novas são poucas e cada uma delas é nova só uma vez. Depois, a sensibilidade é limitada, e não vibra indefinidamente. Um excesso de cousas novas acabará por cansar, porque não há sensibilidade para acompanhar os estímulos dela.
Conformar-se com a monotonia é achar tudo novo sempre. A visão burguesa da vida é a visão científica; porque, com efeito, tudo é sempre novo, e antes de este hoje nunca houve este hoje.
É claro que ele não diria nada disto. Às minhas observações, limita-se a sorrir; e é o seu sorriso que me traz, pormenorizadas, as considerações que deixo escritas, por meditação dos pósteros.
Fernando Pessoa
Maio 7, 2013 at 10:21 pm
Vivemos tempo em que.o importante mesmo é …reproduzir e pouco produzir e muito viver e pouco.
Maio 7, 2013 at 10:33 pm
#23
O que é de admirar é que ainda não tenhas percebido que andas entediado de ti próprio. Assim vais chumbar…
Maio 7, 2013 at 10:52 pm
#27,
Diagnóstico errado.
Estou entediado de ter de me resumir e reduzir para ser possível estabelecer diálogos que rendem pouco e não compensam o dispêndio.
Porque se levantar a asa, há os que parecem ter chumbo presos aos artelhos e nem dão por isso.
Maio 7, 2013 at 11:09 pm
Tédios à parte, o texto foi adaptado de http://ecosfera.publico.pt, bem podiam ir ao correio da manhã ou a um jn….LOGO O PUBLICO????
Era pra rir???
Maio 8, 2013 at 12:50 am
HUM… HUUUUUUUUUUUUUUUUM – já percebi a razão de serem professores de MAT, GEO, CN, CFQ,…, e outros que tais a vigiarem esta prova… é que o nível de complexidade e de conhecimentos era de tal ordem que não lhes permitiria (coitados) ajudar as criancinhas, por muito que o pretendessem … isto é sério ou, tão só, insultuoso para todos (todos mesmo)?
Quanto ao 1º texto – absolutamente desadequado para, a norma, das crianças de 9 anos! A articulação entre a temática, a extensão, o vocabulário, e os significados que se pressupõem as crianças não dominarem tornam a opção por este texto, no mínimo, parvalhona!
Se tivessem optado por um texto sobre swaps, um extracto da Constituição da República Portuguesa (a parte da imunidades dos políticos/governantes seria interessante) ou outro sobre a tectónica de placas… a coisa ainda se entendia…
Quanto ao resto, simples (pretende-se, afinal, avaliar o quê??? … ok, nada tenho a ver com o 1º ciclo)!
FINGIMENTO, CAGANÇA e PRETENSIOSISMO – E, NÃO SE SAI DISTO!
(e, eu, até concordo com os exames… mas outras coisas teriam que mudar, nomeadamente, a montante destes – a começar no próprio ministério, …)
O toque final do rigor (que isto sim é que é rigor, exigência e credibilidade) as crianças irem à escolinha dos grandes realizarem os exames
Maio 8, 2013 at 12:56 am
… o vocabulário e os significados que se pressupõe as crianças…
Maio 8, 2013 at 1:02 am
[…] supérfluos de dinheiros públicos, e os defensores da escola antiga. Sim, porque a teimosia dos demais opinadores não passa de uma demagogia, oriunda de à 30 anos atrás, sem razão objectiva. Atrasados no […]
Maio 8, 2013 at 1:05 am
Gata, aqui o je está em tgv de se jeter. ‘Ginhos.
Maio 8, 2013 at 1:07 am
Pesadelo, quem foi o idiota que disse o “à” de aver?
Maio 8, 2013 at 1:12 am
Nada de novo. Este é o País rançoso, humilde e mesquinho, invejoso e infelizmente muito rasca e muito cobarde…..
o Há foi lapsi, linguae, lips…
Maio 8, 2013 at 1:13 am
és um priviligiado, Fafe…sweet dreams
Maio 8, 2013 at 1:20 am
Ron.
Maio 8, 2013 at 1:26 am
fon fon
Maio 8, 2013 at 6:17 am
Mal, muito mal….
mais uma vez uma prova que “nada diz” aos míúdos po Portugal profundo!
Que diabo sabem algumas destas crianças de pequenas aldeias do interior acerca de expedições? Bolas, sejamos sérios. Ao menos sejamos sérios para com as nossas crianças!
Quem não tem “pachorra sou eu”: ver uma barbaridade destas…só de doidos!!!
Maio 8, 2013 at 7:16 am
Esta é a realidade de muitas das nossas crianças….
Maio 8, 2013 at 7:19 am
Maio 8, 2013 at 7:21 am
Maio 8, 2013 at 7:26 am
…expedições às Berlengas? A quem?O quê?
Maio 8, 2013 at 7:57 am
#28
És como aqueles poetas que se explicam a si próprios por falta de arte poética…
Maio 8, 2013 at 10:00 am
#44,
Já no teu caso, falas dos outros por falta de matéria própria. Entende-se. Mas é parasitismo.
Fraquinho, infelizmente.
Maio 8, 2013 at 11:07 am
#34
🙂
Maio 8, 2013 at 11:21 am
#45
Compreende-se que resumir aquilo que não é mais de que um resumo de ideias, seja difícil. Mas, vá lá, uma evidência, um argumentozito que valha a pena em prol dos exames no 4.º ano, «cadê»?
Maio 8, 2013 at 11:36 am
#47,
Google, pesquisa, nome e tema.
No blogue, há espaço para pesquisa.
Quem quer criados, apresenta a tabela de pagamentos.
Chegam-me marques e santanas.
Maio 8, 2013 at 11:40 am
#48
Isso parece-me falta de argumentos. Quanto ao google, ele não pensa por si, mas ficamos entendidos com o blá,blá.
PS – Encontrei o blá, blá do Vítor Gaspar (http://expresso.sapo.pt/o-bla-bla-de-vitor-gaspar=f793875)
Maio 8, 2013 at 6:31 pm
Mas quem é este “sem qualidades”???
Irra.
Maio 8, 2013 at 8:23 pm
Mas porquê, sabemos quem é esta isabel?
Maio 8, 2013 at 8:25 pm
Qual isabel?