Afirma João Dias da Silva:
Quando um líder sindical – por muito eivado do interesse de salvação nacional que esteja e convicto das potencialidades do seu mole, desculpem, soft power negocial – afirma isto ou é profundo desconhecedor da situação real das escolas ou (também pode ser “e”) está a fazer um frete ao governo, como já fez em Setembro passado a propósito do anúncio do concurso para a vinculação extraordinária.
Eu explico a questão do frete, que é para não restarem dúvidas… ao esvaziar a polémica neste momento, Dias da Silva pretende controlar os danos que este anúncio pode representar para o MEC e a agitação que pode espalhar-se pelas escolas e agrupamentos com dezenas e dezenas de vagas negativas.
E, diferindo para Agosto o tira-teimas, a FNE parece querer empurrar o problema com a barriga, até se encontrar outro fait-divers que possa, nessa altura, esvaziar a contestação nessa altura.
Objectivamente, a FNE e o seu presidente assemelham-se a um hábil departamento de comunicação do MEC, com uma função ainda mais fofinha do que o CDS no Governo (aqueles que estão dentro, querendo dar a sensação que estão fora), algo em que se vão mostrando (quase) exímios.
Por estranho que pareça, e para irritação de muitos, eu nem sou daqueles que pensa que a FNE é uma inutilidade completa em termos de representação sindical dos professores. Apenas acho que tem uma estratégia errada, uma postura de pastor que envia os cordeirinhos para a matança com palavras de conforto, assim como uma agenda política estranha aos interesses dos professores, os quais não consultam nestas alturas e funcionam apenas como pretexto para se apresentarem como parceiros sociais responsáveis, dignos do elogio do patrão, como o Proença.
Em boa verdade, até devem ter vergonha se forem considerados corporativos. porque, também em boa verdade, não se sentem como tal.
Como líder sindical, Dias da Silva ainda é mais inócuo do que António José Seguro como líder da oposição.
Abril 20, 2013 at 11:26 am
V-E-N-D-I-D-O
Pura e simplesmente.
Abril 20, 2013 at 11:37 am
Este tipo ’tá a mangar com a malta?
Depois logo se vê?
#1
Mesmo…
Que se vendam à vontade mas que não vendam os outros, proxenetas d’uma figa!
Abril 20, 2013 at 11:45 am
Que há pelo menos um Agrupamento onde houve batota, lá isso há! E reparem que agora é fácil fazer batota e mandar a concorrência para longe. Fecha-se um lugar de quadro e depois se fizer falta diz-se.. ah e tal enganei-me nas contas, mas não faz mal que virá um contratdo. Isto está cada vez melhor para a ratice.
Abril 20, 2013 at 11:48 am
#3
Para a ratice e para os contratados, que apesar de tudo, sempre ficam mais baratos… topas?
Abril 20, 2013 at 11:49 am
#4
Leia-se “baratos” entre aspas…
Abril 20, 2013 at 11:55 am
Há gajos que logo que aprenderam a fazer o seu nome,
se sentem vocacionados para assinar tudo o que é acordos e contratos e fazer declarações que envolvem os outros…
São vocações!
Abril 20, 2013 at 2:05 pm
é inacreditável. Em Agosto já nem os sindicatos terão razão de existirem. Ficará esse desse senhor como sindicato do governo, como no tempo do fascismo.
Abril 20, 2013 at 3:16 pm
Subscrevo o texto.
Eu até seria mais contundente.
Abril 20, 2013 at 3:56 pm
O presidente da FNE, cujo nome agora não me ocorre, é um fantoche. O que ele diz(?) julgo que é mais o que parece ser ele a dizer. Por trás dele deve haver um ventríloco…
Abril 20, 2013 at 6:00 pm
Uma longa linhagem de “patriotas” de um central extinta. Gente que “morreu” e não foi informada. Calculam que ainda terão alguma utilidade como mordomos. Patético.
Abril 20, 2013 at 6:05 pm
ACORDAR TARDE! SÓ AGORA SE DERAM CONTA DOS FRETES DA FNE?
Abril 20, 2013 at 7:57 pm
Concordo!
Uma vergonha.
Encolhe os ombros e diz : mais tarde se verá…
Em Agodto se verá???? Mas o que é isto?!?!
Não é a vida dele em jogo, ah pois…