Vem aí uma tentativa de agilização negocial destinada a produzir dois efeitos:
- Empurrar os professores mais velhos para uma aposentação antecipada, agora com condições ainda mais desfavoráveis.
- Impedir a entrada dos professores mais novos em quadros de agrupamento ou escola e empurrar os que estão na base da carreira para uma situação de mobilidade geográfica e especial que significa uma regressão de décadas nas condições laborais.
O MEC dirá que a promessa explícita não será cumprida porque as condições são diferentes e tal e coiso.
Abril 17, 2013 at 12:05 pm
Os destacamentos de aproximação à residência continuam? e os de condições especificas ou mandam estas pessoas para mobilidade!
Aproximam-se meses dificeis… e guerras nas escolas
Abril 17, 2013 at 12:12 pm
Paulo, presumo que não tenha saído nada em termos de legislação…por isso ainda tenho esperança que isso não aconteça!Suponho que tirar regalias aos trabalhadores seja ilícito!
Abril 17, 2013 at 12:16 pm
Isso a acontecer será uma hecatombe com graves consequências para todos nós…
Abril 17, 2013 at 12:26 pm
Uma vez mais, o senhor ministro vai “dar o dito pelo não dito”.
Abril 17, 2013 at 12:38 pm
São os efeitos colaterais do cheque em branco que muitos com o seu voto passaram a estes senhores nas últimas eleições para poderem fazer esta política de terra queimada. Estes estão a implementar tudo o que os do governo anterior começaram e não acabaram.
Esta medida vai ser mais uma bomba atómica no sistema.
Abril 17, 2013 at 1:16 pm
O Artº 79 é, nestas circunstâncias, em si mesmo injusto. Se vos preocupa a questão do desemprego, há outras formas de o evitar, mas manter uma regalia de que os professores mais novos legalmente não vão usufruir, é injusto.
Abril 17, 2013 at 1:18 pm
Concordo com o MJ. Já o disse e escrevi muitas vezes e nunca me cansarei de o repetir: Há demasiada gente a iludir-se e a iludir os outros com patranhas sobre homens sérios e aldrabões, com falsas alternativas que mais não são do que dar novos protagonistas à mesma política de sempre.
No caso dos professores, o caso é ainda mais grave, pois se os portugueses em geral podem dizer que foram enganados por um partido que prometeu não baixar salários nem aumentar impostos, já quanto à educação, tudo o que se disse foram vacuidades e generalidades. Conversa da treta, na qual cada um tentou entender o que mais lhe agradava ouvir.
Mas quem estivesse atento repararia na forma como o PSD, durante o governo minoritário de Sócrates, ignorou todas as oportunidades para corrigir as medidas mais gravosas dos socratinos e para, no Parlamento, fazer a diferença em relação às políticas educativas.
Eu não me esqueci da cobardia política do PSD, que ao mesmo tempo que expressava apoio aos professores e lágrimas de crocodilo pela sua triste sina, se “esquecia” de tomar iniciativas concretas e de convocar os seus deputados para certas votações em que poderia ter anulado algumas das piores medidas do socratismo.
Abril 17, 2013 at 1:22 pm
#6
A revogação do Artº 79 é, em quaisquer circunstâncias, em si mesma injusta. Se nos preocupa a questão do desemprego, devemos defender todas as formas de o evitar. Acabar com esta regalia é fazer com que os professores mais novos nunca dela possam vir a usufruir. É injusto.
Abril 17, 2013 at 1:32 pm
Faz-me sempre impressão a facilidade com que alguns colegas se dispõem a abrir mão de alegadas “regalias” que na verdade são direitos que levaram muitos anos a conquistar.
O que havia de irrazoável, na questão das reduções da componente lectiva, era o facto de, inicialmente, essas horas ser transformarem em tempo livre para o professor, sem que lhe fossem atribuídas outras tarefas na escola. Havia, já não há.
A inveja em relação ao que os outros têm serve de pobre disfarce e fraco consolo para a nossa incapacidade para lutar e defender aquilo que é justo.
Abril 17, 2013 at 1:36 pm
Por outro lado, tem um certo encanto o desvelo com que alguns colegas tentam ajudar o velhinho a atravessar a rua.
Leia-se, com que tentam ajudar o governo de aldrabões e de ladrões que ajudaram a eleger a destruir a escola e os serviços públicos e as carreiras dos professores e outros profissionais para agradar às troikas de aquém e de além mar.
Deus vos guarde, que hão-de ir para o Céu com essas acções!…
Abril 17, 2013 at 1:44 pm
#9, 10
É realmente muito triste… 😦
E para nada, acabar com o 79º, ninguém ganha – nem a qualidade do ensino, nem a escola, nem os professores.
São daquelas invejas agudas que transformou o funcionário público no bode expiatório de todo o mal.
Abril 17, 2013 at 1:56 pm
De concreto,mesmo concreto, há alguma medida anunciada ?
Eu não acredito.
Abril 17, 2013 at 2:08 pm
#12 Bem aventurados os que não acreditam porque deles será o reino do Passos.
Pessoalmente posso dizer que aqui há uns anos (logo no princípio do governo do Sócrates) tive um ataque de pânico quando soube que iam criar a mobilidade especial porque vi isso como “vão despedir funcionários públicos”. Disseram-me que era impossível. Pois…
Abril 17, 2013 at 2:22 pm
O argumento da inveja é uma espécie de termo chave-mestra, dá para tudo. É claro que eu invejo a boa vida dos Nobres do século XVIII, mas não é por isso que a as transformações liberais do XIX e a constituição das repúblicas deixa de ser justa.
Fala-se bastante, embora cada vez menos é verdade, em solidariedade inter-geracional, ora, este dispositivo ético-político vale nos dois sentidos, dos novos em relação aos mais velhos e vice versa. Mas o que se passa hoje é que uma certa geração mais velha teve oportunidades que mais ninguém previsivelmente vai ter, e isso parece não a preocupar muito. Neste sentido, porque deve eu preocupar-me em manter as suas regalias (e é bem disso que se trata)?
Abril 17, 2013 at 2:34 pm
Talvez porque ao começarem a cair estas muitas as outras se sigam levando ao efeito dominó.O curioso é que s acrise de 29 gerou o estado providência que levou á sociedade do bem estar e de uma certa abundância esta crise quer gerar o estado vazio e a pobreza implícita.
Abril 17, 2013 at 2:34 pm
#14
Porque as “regalias” dos mais velhos (também) representam turmas e, consequentemente, emprego para os mais novos. Não será uma boa razão?
Abril 17, 2013 at 2:42 pm
#16
Novamente o argumento do emprego. Há tantas alternativas que até dói, por exemplo manter criar turmas mais pequenas para manter o mesmo nível de emprego dos professores.
Agora, é muito claro que uma ou duas gerações (cerca de 20 anos) tiveram condições de trabalho (remunerações e horários) como mais ninguém vai ter. E isso é injusto, tanto mais que isso foi conseguido também por um processo de endividamento do Estado.
Abril 17, 2013 at 2:43 pm
Isto se mantivermos a análise a nível corporativo, porque noutras perspetivas encontraremos outros benefícios do 79.
Abril 17, 2013 at 2:43 pm
#14
Numa perspectiva egoísta, a razão para manter as “regalias” dos outros é que enquanto eles as tiverem eu posso ambicionar vir a tê-las também.
Numa análise mais global, talvez seja útil questionar por que razão, num mundo onde cada vez se produz mais e se é mais eficiente a produzir, nos querem convencer que o futuro inevitável é trabalhar cada vez mais, ganhando cada vez menos e com menos direitos.
De resto, eu não invejo a “boa vida dos nobres” nem me sentiria feliz numa sociedade onde o meu bem-estar dependesse de humilhar e explorar o trabalho de outras pessoas.
Da mesma forma que, com as minhas 2 horas de redução de componente lectiva, não invejo os poucos que conseguiram ter 6 ou 8.
Experimente viver a vida sem invejas, vai ver que lhe saberá bem…
Abril 17, 2013 at 2:45 pm
Não é verdade que os cometas anunciam a desgraça?
Ó peste negra, vai-te embora!
Abril 17, 2013 at 2:50 pm
É muito curioso ver como certa geração mais velha é acusada de não se preocupar. É curioso como uma regra de bom senso como a redução de carga lectiva com a idade é classificada como uma regalia, apenas.
Já não é curioso perceber como se dividiram as gerações, As mais velhas sofreram o que os novos irão sofrer em breve. Os mais velhos lutaram ao longo de muitos anos, e os novos fazem o quê? Embarcam na onda muito bem criada pelo establishment e vomitam argumentos estúpidos. Muitos deles contra os seus próprios interesses Vá lá, porque é que não os matam a todos de uma vez só? Se tem mais de 50 anos retire-se se faz favor, que está a empatar a malta nova!!
Mas, quando a malta nova chegar aos 50, talvez entenda alguma coisa da vida, nomeadamente, como uma vida de trabalho no ensino é desgastante e claramente pouco reconhecida como problemática em termos de saúde (alguém já ouviu falar em doenças profissionais relacionadas com a actividade docente?). Talvez nessa altura percebam como a “regalia” faz sentido, e talvez tenham pena dos mais novos serem tão básicos (enfim, não todos, que conheço muitos bem bons!)
Pela parte que me toca, já não irei chegar a mais desgaste do que o actual, pois ficarei fora do sistema com uma grande probabilidade. Gostaria que os novos ganhassem alguma coisa com isso, mas lamento que sejam desiludidos pela realidade…
Abril 17, 2013 at 2:50 pm
Acho que esta atitude de “se eu não vou ter, não me importo que outros percam os direitos que tanto trabalho deram a adquirir” é mais perigosa do que a pressão da troika. Dá forma a uma visão do mundo que torna tudo mais fácil para quem decide.
Abril 17, 2013 at 2:54 pm
#14 e #17
Olhe, queira desculpar-me o tom coloquial, mas deixe-se dessa conversa da treta e pense num simples exemplo dos muitos que existem perto de cada um de nós, perto de mim por acaso:
Uma professora com 34 anos de serviço, 55 anos de idade, oito horas de redução ao abrigo ao artigo 79º, leccionando uma disciplina com 90 minutos de carga horária semanal.
Acha legítimo e aceitável que, de um momento para o outro, essa professora passe a ter mais quatro turmas, para além das sete que já tinha, para perfazer os 8 tempos de redução da componente lectiva que perderá, embora usufrua deles há anos?
Já pensou seriamente nas consequências dessa alteração quer para a própria, quer para os que a rodeiam, sobretudo os colegas mais novos que terão menos quatro turmas para preencher os seus horários?
Com a minha idade, essa professora/colega já teria 4 tempos de redução ao abrigo do artigo 79º, coisa que eu não tenho (tenho 2 tempos apenas). E eu só me pergunto como estarei quando chegar à idade dela, com a crescente dimensão das turmas e o aumento do horário de trabalho, lamentando que não possa beneficiar das mesmas regalias, mas com a satisfação de haver quem delas beneficie. No meu grupo e no meu agrupamento, este ano já há três colegas com horário zero. Imagine-se se os mais velhos perderem todos as reduções ao abrigo do artigo 79º?!
Sabe bem que o colossal endividamento do Estado não se fez à custa destas pequenas regalias dos professores.
Abril 17, 2013 at 2:58 pm
Parece mais “se eu não vou ter, exijo que os outros percam”…
Os Romanos, tinham muitos defeitos, mas a virtude de quererem evoluir para melhores status. Nós temos o contrário, em vez de desejarmos evoluir para melhores condições, preferimos retirá-las aos outros até ficarem ao “nosso” nível. De outra forma, caminhamos para um regime próximo da escravatura aceite pela opinião pública que condena benefícios que são, apenas, sinais de humanidade numa sociedade desenvolvida. E fala-se tanto das despesas da saúde, da educação, sem vislumbrar que são investimentos. E tudo para pagar os de alto risco dos mesmo de sempre, que jogam e continuarão sempre a jogar com as nossas vidas, impunes e satisfeitos com a malta carneira que por “aqui” anda…
Abril 17, 2013 at 3:03 pm
Aqui há uns anos, um aluno meu depois de ver o filme “Germinal”, de Claude Berri, enquanto outros comentavam “mas tinham dinheiro para cerveja”, “para que queria ela a fita vermelha”, concluia “se eles trabalhavam para viver e se a vida era aquilo, mais valia morrer”.
Abril 17, 2013 at 3:16 pm
Como só entraram 600 contratados ( 603) que provavelmente nc terão a redução da CL.. julgo eu.. e como se calhar o dobro, triplo, quadruplo, de contratados têm a mesma idade de muitos quadros, a questão não deveria ser tão simplista como querem fazer passá-la nos comentários.
Ou seja, o que não falta para aí é contratados a caminho dos 50 com 24 horas lectivas, mais o resto, com a mesma idade e TS de efectivos. E temos realmente o 1º ciclo que são as 27 ou 28, todos os santos dias e que já não têm a fosquice fofinha de poderem por-se a andar aos 52 anitos.
Isto é uma injustiça.
Por outro lado, dou de bandeja que a redução do TL não é uma regalia mas uma necessidade numa profissão intelectualmente exigente e de desgaste acelerado a partir, eu diria, dos 40-45.
Se pode haver uma redução nas reduções? se calhar pode. Não me parece razoável ter gente fresquinha da cabecinha, muitas vezes, só com uma turma..e eu sei de quem só tenha uma turminha e 1 dia livre e mais umas tretas. Ainda há disso..e não se compreende.
Como parar a sangria na diminuição ainda maior de empregabilidade que a mexida no 79 trará?
Diminuindo as turmas, como disse, e bem, o/a Cometa.
Abril 17, 2013 at 3:43 pm
Os piores inimigos dos professores são os próprios professores! Que tristeza!
Abril 17, 2013 at 3:44 pm
#23
Porque será a minha conversa da treta e a sua de alto calibre?
Volto a dizer, o 79 é injusto, beneficiou uma ou duas gerações, que não lutaram mais do que os desgraçados de hoje, grande parte até começou a dar aulas antes de acabar o curso.
O argumento do cansaço biológico irredutível também não serve, visto que quem não está no quadro não tem reduções e os mais novos, que também vão envelhecer (ou não?), vão ter de trabalhar mais horas durante mais tempo.
E sim, se acabar o 79 talvez fique com horário zero, mas isso não me impede, ao contrário de muitos argumentantes que se acham semi-divinos, de o ter como injusto. Esqueçam os vossos interesses pessoais, pensa fora do vosso umbigo.
Abril 17, 2013 at 3:45 pm
#27
Sim, sobretudo os estúpidos.
Abril 17, 2013 at 3:46 pm
TESE: ACABEM COM O 79 (é profundamente injusto) E DIMINUAM O NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA!!!!
Abril 17, 2013 at 3:53 pm
#19,
“De resto, eu não invejo a “boa vida dos nobres” nem me sentiria feliz numa sociedade onde o meu bem-estar dependesse de humilhar e explorar o trabalho de outras pessoas.”
Então deve ser mesmo muito infeliz ou então não olha à sua volta.
Nunca foi a uma clínica privada e se sentiu mal por ter regalias que não são comuns à generalidade dos portugueses? Eu já!
E isto é apenas um pequeníssimo exemplo.
Abril 17, 2013 at 4:04 pm
é preciso despedir uns milhares…lá vou eu!!
Abril 17, 2013 at 4:20 pm
Na sua santa ingenuidade, o Cometa ainda não descobriu uma coisa tão simples: acabarão com as reduções – se os deixarem! – e manterão ou aumentarão ainda mais o número de alunos por turma.
O que pouparem com uns professores nunca será para distribuir a outros professores, e ao menos isso todos eles deveriam ter aprendido desde as lutas do tempo de MLRodrigues!…
Abril 17, 2013 at 4:26 pm
#31
Eu sei que a sociedade em que vivemos está recheada de injustiças.
Ainda assim, não é tão injusta e discriminatória como as sociedades do Antigo Regime que o Cometa evocou, e foi tendo isso em mente que escrevi a frase que citou.
Desde o século XVIII houve grandes progressos económicos, sociais, políticos e culturais que agora uns quantos pretendem reverter em nome de uma ganância sem limites e de uma subserviência aos poderosos que chega a enojar.
Defendo o progresso das sociedades, não a regressão social que pretendem os que acham que temos de empobrecer e perder direitos para garantir os lucros de uns poucos.
Abril 17, 2013 at 4:35 pm
O agricultor, conhecedor da natureza e da ordem que a rege, não corta o milho mais alto para que toda a seara fique à mesma altura. É desperdício sem qualquer lucro.
Não pode dizer-se que o governo tenha sido completamente incompetente. Promoveu a guerra intergeracional e ela aí está em toda a sua pujança. Já nem os filhos poupam os pais nesta guerra. O que se avizinha é demasiado deprimente.
A responsabilidade da incompetência da governação transferida para os que nada têm ou tiveram a ver com as situações criadas.
Abril 17, 2013 at 5:01 pm
Não sou bem deste filme… não sou professora. No entanto, quanto à discussão que tenho estado a acompanhar, deixem-me dizer que outros profissionais também beneficiam de redução de horário de trabalho a partir de determinada idade e/ou anos de serviço – é o caso dos médicos (por exemplo) e penso que o principio que norteou o legislador terá sido o mesmo: o desgaste profissional. Infelizmente, parece-me que o corte de regalias de uns (mais ou menos justas) não determina o aumento de regalias de outros e penso que o ideal era nivelar por cima e não por baixo.
A trabalhar comigo tenho uma pessoa que é funcionária pública – eu não o sou, embora o “patrão” seja o mesmo; trabalhamos o mesmo tempo por ano e ela tem 30 dias de férias e eu 22… se a situação é justa?? não o será, mas se lhos tirarem a ela ( como penso que acabará por acontecer – os regimes ficarem equiparados) não me dão metade a mim e a outros que estão na mesma situação… Se eu gostava de ter os 30 dias?? CLARO!!!
A/o Cometa tem razão quando defende a redução do nº de alunos por turma – como Encarregada de Educação não podia estar mais de acordo: turma de 29/30 alunos são impossíveis, geram indiciplina, menor aproveitamento, maior desgaste quer dos alunos quer dos professores… E como cidadã, também me parece que tal redução iria criar emprego para mais pessoas, que neste momento é essencial para o país – sem criar empregos a economia não retoma. No entanto, não tenho esperança nenhuma que isso vá acontecer e acredito mesmo que a “coisa” vai piorar…
Abril 17, 2013 at 5:03 pm
Triste o corolário de uma junção de mentecaptos e iluminados.Comparando a vida dos meus avós com os de hoje talvez seja melhor voltar á mesma; afinal hoje vive-se muito melhor que nesse tempo logo é injusto para com eles.
Abril 17, 2013 at 5:43 pm
Será que só eu concordo com o Cometa???? E digo mais. Vou já deitar o meu micro-ondas pela janela fora, porque a minha avó só tinha fogão. E se pensar em Adão e Eva, os pais da humanidade, atiro com o resto também. É o princípio da igualdadezinha! E digo mais ainda. E vou fustigar-me brutalmente, por ter andado a endividar o Estado, com as minhas 2 horas de 79. Fui, como diz o Buli. Não aprecio conversa astral.
Abril 17, 2013 at 5:48 pm
Tanto ” palrador ” invejoso.
Daqui a uns anos…
Falam, como se não existissem reduções noutras profissões.
Não há desgaste profissional ?
Os piores inimigos dos professores,são mesmo, alguns outros professores.
Há quem prefira o mal dos colegas, apenas por inveja e mesquinhez.
É triste.
Abril 17, 2013 at 5:50 pm
Isto é difícil, vá lá pensar-se de maneira um pouco diferente e vêm logo as massas atirar pedras. Contra-argumentos? Está bem, está, os António Duarte e mais nada.
Seria bem mais amado, aqui e na escola aliás (pelos professores) se dissesse sempre ámem, viesse aqui com quem vai à missa, é que também há uma missa dos professores.
Abril 17, 2013 at 5:50 pm
#36 muito bem
o melhor post deste tópico foi escrito por uma NÃO Professora.
Incrível.
Abril 17, 2013 at 5:51 pm
#39
Eu não quero o mal dos colegas, eu não quero o mal de ninguém em particular, quero o bem de todos. Mas para haver um bem para todos é preciso distribuir bem o que há. Consegues compreender?
Abril 17, 2013 at 5:55 pm
Bom, e agora vou trabalhar, que tenho quase 200 alunos!!
Abril 17, 2013 at 5:56 pm
cometa és tão ingénuo(a).
tenho pena do teu ser.
nem mereces mais paleio…. PENSA PORRRRRA
Abril 17, 2013 at 6:00 pm
#42 cometa,
Vai à m…issa,pá !
Abril 17, 2013 at 6:24 pm
A “agilização profissional” traduz-se em várias medidas como as que estão enunciadas…
as consequências que as opções políticas passam a dar lugar, implicam uma revisão da nossa tabela de valores, e ainda que a hierarquia das necessidades possa não ser esta, poder-se-á afirmar:
ter emprego é uma “regalia”,
conseguir pagar o IMI e restantes impostos, e manter os seus bens é uma “regalia”,
conseguir comer e ter um teto é uma “regalia”,
ter filhos e conseguir dar-lhes o que necessitam é uma “regalia”…
…ter o mínimo de sanidade mental é uma “regalia”.
Infelizmente, e a atender pelos comentários, há quem já a tenha perdido.
Questiono-me como serão estes professores em sala de aula, e quais os valores que passam aos seus alunos…
…e é mais uma preocupação a acrescentar.
Abril 17, 2013 at 6:35 pm
«Abençoados os pobres de espírito»…que venham mais duas turmas!
Há jovens que merecem isto e eu aguento muito bem, por enquanto.
(Como eu lamento escrever isto, mas cansei-me de tanta falta de visão.
Não estou disposta a ser o muro de lamentações de ninguém e não o serei.)
Força, Paulo, com as discussões necessárias!
Abril 17, 2013 at 6:38 pm
Adoro os (as) cometas deste mundo!
Abril 17, 2013 at 6:56 pm
O que vai por aqui… 😦
Ainda alguém achava que era possível fazer greve às avaliações e aos exames nacionais. A profissão é nobre, já os agentes…
Abril 17, 2013 at 7:04 pm
É caso para dizer:
“Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”
Estou espantada com alguma argumentação. Acho mesmo que muitos dos comentadores não podem ser professores, pois se forem a “coisa” é grave!!
E que tal mandarem para a fogueira todos os que têm mais de 50 anos? Ou atropelarem-nos. Ou darem-lhe um tiro? Veneno? Aceitam-se outras sugestões ….:(
Abril 17, 2013 at 7:11 pm
sinceramente o que aqui está espelha o óbvio..cogito ergo vazio…
Abril 17, 2013 at 7:13 pm
Há por aí (e por aqui) gente muito mal intencionada …
Tenho 50 anos de idade e vou completar 28 anos de serviço … e tenho 2H de redução da componente letiva (que são mais 2 H que eu ofereço à escola na minha componente não letiva).
Para os colegas “invejosos e inbejosos” –
Será que pensam que as tarefas que se incluem na componente não letiva (e que muitos dos colegas mais velhos suportam) irão acabar?
Será que estes colegas desconhecem que, se não houver turmas, nem sequer ficam nas escolas?
Será que não conseguem fazer cálculos matemáticos elementares?
Será … possível??????
Abril 17, 2013 at 7:38 pm
Os professores
Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria de mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.
Valter Hugo Mãe
Um conto do mesmo autor
Abril 17, 2013 at 7:45 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2013/04/17/e-possivel-estarmos-todos-errados-3/
Abril 17, 2013 at 7:55 pm
ok,ok
Só os professores do quadro, com 50 anos ou mais, é que se cansam.
0s contratados, com 40, 45, 50 anos (ou mais) são incansáveis.
A minha luta não é a vossa, nem sequer a do Cometa.
A minha luta é:
os contratados não fazem 40, 45, 50 anos também..? Ganham menos, trabalham mais com a mesma idade, mas são aquela máquina..?
Sim, já sei, o justo seria os contratados que estão a ficar entradotes terem tb direito ao 79.
Mas não têm..
Abril 17, 2013 at 8:08 pm
são??? são mesmo??pois.. e morrem talvez mais cedo.. tipo se eu morro o outro idem..se o meu vizinho tem um mercedes eu ponho-lhe uma bomba…não sabes que até os contratados tinham direito ao artigo 79??enfim…razão tinha este…
Não há maneira. Por mais boa vontade que tenham todos, uma discussão nesta santa terra portuguesa acaba sempre aos berros e aos insultos. Ninguém é capaz de expor as suas razões sem a convicção de que diz a última palavra. E a desgraça é que a esta presunção do espírito se junta ainda a nossa velha tendência apostólica, que onde sente um náufrago tem de o salvar. O resultado é tornar-se impos
sível qualquer colaboração nas ideias, o alargamento da cultura e de gosto, e dar-se uma trágica concentração de tudo na mesquinhez do individual.
Miguel Torga
Abril 17, 2013 at 8:12 pm
É como tirar um doce a uma criança. Tem sido estupidamente fácil saquear os professores.
Abril 17, 2013 at 8:22 pm
# 55,
conviria, talvez, estar melhor informado (a). quem sabe…
http://adduo.blogspot.pt/search/label/Art.%C2%BA%2079.%C2%BA
Abril 17, 2013 at 8:30 pm
..pela indicação do normativo que revoga o 511.
Revogando, embora, o 511, o Despacho 17387/2005 mantém, no seu artº 3º, que a redução da componente lectiva se aplica apenas aos professores vinculados a um quadro no âmbito do ME.
Abril 17, 2013 at 8:32 pm
Se o Papa Francisco pode dirigir a Igreja universal aos 76 anos, tarefa bastante mais exigente do que dar umas aulinhas a uns moços, como é que pessoas com cinquenta e tal anos andam a dizer que já não estão em condições de dar muitas aulas e precisam de redução do horário? Quem considera que não tem condições para trabalhar deve meter baixa médica!
Como dizia há tempos a ex professora Helena Matos, há professores que querem é disto:
http://blasfemias.net/2012/07/19/horarios-zero/
Este país precisava de muitas directoras como a Helena Matos nas escolas…
Abril 17, 2013 at 8:32 pm
Consideramos, que o estabelecido desde 1998 até 2010, primeiro pelo despacho conjunto e depois pelos despachos já identificados, não corresponde ao que o ECD define no art.º 79.º. Julgamos e somos de opinião que a matéria prevista no art.º 79.º não carece de regulamentação, pelo que diplomas inferiores (despacho conjunto e despacho) não podem determinar coisa diferente do diploma hierarquicamente superior.
Assim e salvo melhor opinião, consideramos que o art.º 79.º do ECD é universal e não exclusivo dos professores do quadro, pelo que a sua aplicabilidade deve ser feita a quem preencher os requisitos aí definidos.
Só a administração poderá dizer qual o seu entendimento, sem antes divulgarmos que há pelo menos um caso comprovado de docente contratado a usufruir do previsto no art.º 79.º
Abril 17, 2013 at 8:34 pm
zézé o que tu querias sei eu talvez um deste quando ias confessar-te…
Abril 17, 2013 at 8:38 pm
A propósito, fazem ideia do número de aulas semanais que têm os prfessores e assistentes do ensino superior?
Abril 17, 2013 at 8:42 pm
Os fiéis seguidores da palavra de Cristo, ou metaforicamente o pastor e as suas ovelhas… não serão certamente o contexto que melhor ilustre a escola que temos nos dias de hoje…
também em relação aos atos médicos… alguns não seriam aconselhados pelo adiantado da idade…
quanto a outras profissões, não sei se o Zezé consegue o pleno do ato… sem Viagra.
Quanto à redução da componente letiva dos professores ao abrigo do 79… não vou enumerar as funções que integram a não letiva… porque não vale a pena.
já os contratados lamento outra coisa e não tem a ver com o 79, porque esse seria um “mal menor”. A questão é: eles vão ter emprego?
Abril 17, 2013 at 8:51 pm
#42
“Mas para haver um bem para todos é preciso distribuir bem o que há. Consegues compreender?”
Não. Quer distribuir as horas do 79º por todos? Acha que se as retirarem aos que as têm as distribuem por quem as não tem?
Abril 17, 2013 at 8:53 pm
Cometa:
tem toda a razão. O tempo das vacas gordas acabou, mas ainda há quem pense que não. Os sacrifícios têm de ser partilhados por todos. Aliás, segundo o artigo 59.º da CP, trabalho igual e salário igual para todos. Se nunca vamos ter essa redução, então que acabem com ela.
Jak: Muito bem visto!
Abril 17, 2013 at 8:55 pm
por todos ?’ aleluia praise the lord…defina esses todos..
Abril 17, 2013 at 8:56 pm
E mais: completamente a favor da Taxa Social única para os reformados. Todos têm de contribuir…
Abril 17, 2013 at 8:57 pm
estes..???
PORQUE EM ABRIL DE 2013…COBRAM 3,5..ATÉ OS GREGOS COBRAM MENOS MUITO MENOS 1,8..E E ISTO DITO PELO FMI…AHHHHHH
No relatório sobre a estabilidade financeira global, que hoje foi publicado, o FMI mostra que em fevereiro de 2013 a banca portuguesa estava a praticar uma taxa de juro média real de crédito às empresas superior a 3,5%, valor que não tem paralelo no grupo de 12 países analisados (Portugal, Grécia, Espanha, Itália, Irlanda, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, França, Finlândia, Alemanha e Áustria). A segunda taxa de juro média mais elevada é praticada na Grécia, mas é mais leve, rondando 1,8%.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Artigo/CIECO141650.html
Abril 17, 2013 at 8:58 pm
imnho não se preocupe os reformados suicidam.se.. em prol da nação claro…
Abril 17, 2013 at 8:58 pm
#66 imho,
Agora entendi !
És magra…
Abril 17, 2013 at 9:00 pm
Buli,
estava a referir-me a nós professores. Acabem com os escalões de uma vez por todas… se todos fazemos o mesmo trabalho, claro uns mais do que outros, então por que raio é que há escalões? Sendo que até quem tem menos carga letiva está mais aliviado…
Bem, citando-o “já fui” 🙂
Abril 17, 2013 at 9:02 pm
Buli,
mas que exagero…
Abril 17, 2013 at 9:06 pm
#64 «quanto a outras profissões, não sei se o Zezé consegue o pleno do ato… sem Viagra.»
Pois…com a mesma idade há quem consiga o pleno, e quem não consiga. Faz tanto sentido andar a dar Viagra a quem continua a conseguir o pleno do acto como andar a dar reduções a quem continua em plenas condições para cumprir um horário normal. Os “incapacitados”, volto a dizer, devem fazer prova médica da sua incapacidade. Cada caso será um caso, a comprovar médicamente. Agora declarar logo há partida todos os professores com mais de 50 anos como presumiveis semi impotentes, é que me parece mal. É que há professoras (e imagino que tambem professores) que andam com reduções na escola mas fora da escola…é só bombar, sem necessidade de Viagra nenhum!
EXIJO SERIEDADE!
Abril 17, 2013 at 9:07 pm
O verbo passivo de encher não carece de.
Abril 17, 2013 at 9:08 pm
Argumentos como tenho ouvido do tipo… temos de ajudar os nossos filhos… e eu pergunto: Quem vai ajudar os nossos?! Há reformados com 2000 euros e estou a falar de professores. Foram chamados a contribuir. Paciência. E nós? Não temos sido? É esse o meu raciocínio, tb como o Cometa referiu, mas não desejando mal a ninguém. É a realidade que infelizmente temos…
Agora fui mesmo…
xauzinho troll pindérico. Fala, fala…
Abril 17, 2013 at 9:14 pm
Ainda bem que sou somente um “candidato a”… poderia ficar melindrado/ incomodado/ ofendido por ouvir/ ler comentários desnecessários de “colegas” se fosse um “professor”.
Abril 17, 2013 at 9:20 pm
Mas o que é que as figuras mediáticas andam a fazer entre nós, porque não continuam a fazer o que as tornou mediáticas, voltem para a sua profissão. *erda de crise que as deixou sem trabalho.
Abril 17, 2013 at 9:21 pm
#78
Merdi@ticas? Quem?
Abril 17, 2013 at 9:32 pm
…” figuras mediáticas andam a fazer entre nós “…
Melhor
– figuras mediáticas magras andam a fazer entre nós.
mediática imho s.
😉
Abril 17, 2013 at 9:40 pm
Abril 17, 2013 at 9:48 pm
true irritada…e acrescentaria…
NÃO É POSSÍVEL DISCUTIR RACIONALMENTE COM ALGUÉM QUE PREFERE MATAR-NOS A SER CONVENCIDO PELOS NOSSOS ARGUMENTOS.. KARL POPPER
Abril 17, 2013 at 10:09 pm
Quer cometa.
Abril 17, 2013 at 10:19 pm
Se acabar esse artigo vão sobrar muitos horários zero.
Abril 17, 2013 at 10:33 pm
@72
concordo!!
Abril 17, 2013 at 10:37 pm
#43
Cometa, eu tenho 245 alunos e sou dos felizes contemplados com a fantástica regalia de 4 horas de redução da componente letiva!
Será que com mais 4 horas e mais 60 alunos (num total de mais de 300) conseguiria ter sanidade mental para estar aqui a comentar?
Abril 17, 2013 at 10:41 pm
Eu fico maravilhado com o desvario que vai em muitas cabeças.
O formigueiro está em roda viva.
Abril 17, 2013 at 10:44 pm
Discussão surreal esta, ao nível de outro universo.
Abril 17, 2013 at 10:46 pm
#88,
Exacto.
e já entrou naquela do “não aos escalões”.
Quem diria que o Moedas e os tipos do privado tinham tanta gente aliada “dentro”?
Porque é o que eles querem e explicitaram ali mesmo diante de mim… ou melhor… nem pediram tanto, mas há quem esteja completamente…
Enfim.
“Trabalho igual, remuneração” igual era um slogan do PREC… por isso…
Abril 17, 2013 at 10:49 pm
#89, Paulo,
Não apenas do PREC, mas ainda uma das muitas tretas que tornam a nossa CRP praticamente inconstitucional.
Abril 17, 2013 at 10:50 pm
#88
Qual outro? Define a cena.
Abril 17, 2013 at 10:52 pm
Tenho saudades da Marta.
Abril 17, 2013 at 10:56 pm
#88 surreal mesmo.
Abril 17, 2013 at 10:58 pm
Geração de cometas. Fixe!
Já começo a perceber porque são, a maioria dos meus alunos, meras estrelas cadentes. Quando caem sobra um calhau a enviar sms’s.
Abril 17, 2013 at 11:00 pm
#94 Gostei
Abril 17, 2013 at 11:06 pm
Bem interessante o trabalho igual salário igual: só o trabalho extra dos professores de português na correção de trabalhos levaria a que ganhassem mais do que os de Ed. Física, certo?
E depois entre os de Português, ou então entre os de Matemática, há os que realizam um trabalho formativo e têm muitas fichas para corrigir e os que têm menos. Também temos que apurar se devem ter todos salário igual, os português entre si, os de Matemática, Biologia…certo?
E há também o trabalho “colaborativo” que uns trazem para casa, enquanto outros têm tempo para passear e encontrarem-se em jartarzinhos e almoços de confraternização (tão necessários, acrescente-se) — neste caso o que valorizar?
Existem nas escolas idênticos níveis de responsabilidade? é que se não existem, deveremos ter salários diferentes, certo?
e fico por aqui..
Abril 17, 2013 at 11:09 pm
#96,
trabalho formativo
trabalho extra
trabalho “colaborativo”
Sopinha de letras,ao jantar ?
Abril 17, 2013 at 11:12 pm
dessa sopinha muitos não comem… dizem que “não gostam”.
Abril 17, 2013 at 11:13 pm
O mal dos cometas deste mundo é que preferem baixar os vencimentos “enormíssimos” de quem está no topo da carreira em vez de lutarem por melhores vencimentos para quem se inicia “nas lides”.
Não se importam de receber tuta e meia, desde que “os velhos” recebam o mesmo.
Se os mandarem limpar casas de banho, vão de bom grado! Mas atenção, o colega à beira da reforma também tem de limpar!
Nisso este governo (e o MEC em particular) tem sabido fazê-la: ninguém, mas mesmo ninguém reivindica melhores condições, sejam de que natureza forem (exceto as centrais sindicais e só em relação ao salário mínimo). O medo é tanto, as guerras e os ódios estão tão instalados, que toda a gente grita e clama unicamente com medo de perder o emprego e/ou para que os outros desçam ao seu nível.
Da forma que está, nem em 50 anos iremos recuperar!
E o meu medo (porque toda a gente tem medo de alguma coisa e eu também) é que os cometas e outros que tais, imberbezinhos que destilam borbulhas, invejas e ódios, são os que nos vão governar amanhã, na saga dos putos que já nos governam hoje.
Abril 17, 2013 at 11:16 pm
100!!!!
Abril 17, 2013 at 11:26 pm
#99 zuca,
Subscrevo !
O problema, é mesmo esse.
Abril 17, 2013 at 11:27 pm
A não perder, para quem tem SIC Notícias: moderado por José Gomes ferreira, Basílio Horta e Eugénio Rosa contra Frasquilho e João Almeida.
Abril 17, 2013 at 11:32 pm
#102,
Já ia dando “mocada “.
Não deixavam falar o Eugénio Rosa .
Parecia os ” donos da bola “.
Abril 17, 2013 at 11:53 pm
Já não têm vergonha nem limites! 😦 😦 👿
Abril 18, 2013 at 12:03 am
#21
tem toda a razão!
O artgo 79 não é uma “regalia”, mas um reconhecimento do sistema (do tempo em que este era organizado por seres com alguns neurónios funcionais e algum bom-senso) de que a profissão docente é desgastante e que havia que compensar esse desgaste e poupar os professores da exaustão.
Mas agora só se pensa em tratar os trabalhadores como pastilhas-elásticas ou lenços de papel…
Abril 18, 2013 at 12:12 am
Uma pergunta:
Antes do 25 de Abril havia a redução desse tal artigo 79?
Se havia, não tenho mais nada a dizer. Se não havia, a minha pergunta é se os professores nesse tempo morriam de exaustão por não terem essa redução de horário a partir dos 50 anos?
Abril 18, 2013 at 12:16 am
#60
Zezé… mais outro comentário de anedota! 😀
Foi por isso, por poder vir a ser grande “directora” , na sua opinião, que essa senhora matos fugiu de dar aulas assim que pôde( em tempos distantes, pós-revolução), para tachos vários.
Agora dá-se ao luxo de poder ter opiniões dessas,como quem fala de cátedra,opiniões que ficam bem em quem quer ser tomada por polémica e quer agradar a um certo status quo.
Abril 18, 2013 at 12:16 am
#106 Nesse tempo os professores não ganhavam nas férias. Então porque raio ganham agora?
Abril 18, 2013 at 12:17 am
Zézé,
Assim sendo ,não tens mesmo mais nada a dizer !
Bico calado.
Abril 18, 2013 at 12:18 am
#108
Vocência está informada?
Abril 18, 2013 at 12:21 am
# 110 Só informada. Não sou desse tempo.
Mas ainda não dorme? No campo deitam-se com as galinhas.
Abril 18, 2013 at 12:22 am
Até as reuniões eram pagas.
Logo — pouco frequentes.
1 de disciplina por período e reuniões de avaliação (final de cada período).
Parecido.
Abril 18, 2013 at 12:23 am
Temo que vocência se considere mais do que idiota, isto para não desconsiderar a saga de vocência, que nunca sagou nada.
Abril 18, 2013 at 12:24 am
#108
Ou seja, do seu comentário conclui-se que essa tal redução de horário está no mesmo nivel dos aumentos salariais que a classe docente foi “conquistando” enquanto o país teve espaço para se ir endividando… a redução é portanto uma regalia, e não um imperativo de sobrevivencia fisica e emocional.
Abril 18, 2013 at 12:27 am
Porque é que há gente que pensa que o mundo começou quando nasceram?
Abril 18, 2013 at 12:27 am
Conclusão sua.
Abril 18, 2013 at 12:28 am
#114,
Então ?
Bico calado !
Abril 18, 2013 at 12:28 am
#111
Como é que vocência sabe, já se passou por galinha e pôs?
Abril 18, 2013 at 12:28 am
#113 Isso é pra mim?
Abril 18, 2013 at 12:30 am
#118 Não conhece a expressão “Deita-se com as galinhas”‘?
Abril 18, 2013 at 12:31 am
#106
respost:
creio que sim e havia várias outras #regalias” mais, pois havia alguma noção de respeito pela profissão docente e pela concentração que exigia e trabalho que dava 8estudo, preparação, etc).
Mas, por outro lado, não vamos pelo lado de ter o pré-25 A por modelo para o que agora deve ser feito.
O certo é que o próprio salazar, forreta q.b., não tentava esmifrar os professores assim. Não devia ser por mera bondade, portanto, mas pela noção da razoabilidade das coidsass, pois apesar de ditador tinha dois dedos de testa , ao contrário destes liberalinhos de trazer por casa.
Abril 18, 2013 at 12:33 am
#115
Por haver gente que afirma ter lido o Sagan e tenta explicar como é que a velocidade da luz acende mais depressa.
Abril 18, 2013 at 12:35 am
#120
Devia conhecer a expressão de vocência?
Abril 18, 2013 at 12:44 am
Li do princípio ao fim e ri-me. 🙂
Surrealista…mesmo!
Abril 18, 2013 at 12:45 am
Tenho que saber quem é o ÚNICO/A contratado/a com redução de CL. É uma raridade raríssima…
Abril 18, 2013 at 1:20 am
#125
mais uma vez lembro uma ideia basilar para a qual muitos acima alertaram: não devemos nivelar as coisas por baixo, querer que os outros desçam do que é justo e equilibrado em vez de lutar para twermos algo melhor para nós (isso é fazer o jogo de quem quer explorar mais e mais uns, para não cortar no que deve amiguinhos das PPPs e consultores, etc etc, não é fácil de ver isso?!)-
Ou julga que também os tais “mais velhos” também já não tiveram direito a “regalias” que outros anteriores tinham? Mas julga que ficaram contentes por isso? Ou que desataram a dizer mal dos que, por terem estado sujeitos a outras normas (sempre a mudar) usufruiram POR LEI dessas “regalias” (leia-se, algumas compensações, mas não mordomias exorbitantes).
OK, explicação musical:
Ou, como dizia uma canção há uns anos “The only way is up!”.
Regredir em direitos, nivelar por baixo, não deveria estar nos genes dos seres humanos.
Abril 18, 2013 at 7:01 am
Abril 18, 2013 at 7:31 am
Marta,
muito boa, LOL
Já sei porque o outro boy(i) disse que somos magras/magros.. É da dieta das pipocas… a das estrelas de Hollywood 🙂
Abril 18, 2013 at 7:58 am
Para os salazarentos de serviço que andam por aqui a lembrar o pré-25 de Abril, é bom lembrar a regalia que era ter um cartão de funcionário público, com as risquinhas coloridas que punham muita gente em sentido por esse país… era tudo tão bom não era? Quantos alunos andavam na escola nessa altura? Quantos professores eram necessários mesmo? É uma estupidez entrar nestes debates com gente tão pobre de espírito e tão limitada (aparentemente). Mas tocam nas mesmas teclas de uma forma tão insistente que só pode ser propositada, talvez para gozo pessoal, o mesmo gozo que um carcereiro da PIDE teria nas sessões de interrogatórios…
Não vivi nada disso, era puto quando se deu o 25, mas sei como era, e sei que não falávamos assim abertamente sobre os assuntos do estado. Pelo que vejo, os salazarentos estão a saltar ao caminho de tal forma que receio bem que a minha filha viva o mesmo que os meus pais.
Falemos de regalias, a bem do estado, ou de cidadania, a bem do cidadão? Quem é o estado senão nós todos? E TODOS nós funcionários públicos pagamos esta merda toda desde o 1º dia de trabalho, não me lixem a mim que NUNCA fugi aos impostos. Se falta dinheiro, não é por causa das minhas 2 horas de redução, estou muito mais que isso na escola. Se falta dinheiro não é porque eu sou um previlegiado! Quem o roubou continua a fazê-lo, à grande, e tem cada vez mais poder, a maior parte dele dado pelo estúpidos e salazarentos que acham que os velhos têm demasiadas “regalias”…
Abril 18, 2013 at 11:29 am
#128 imho,
imha :
se a inveja fosse tinha,nem um catroga tinhas !
😉
Abril 18, 2013 at 11:40 am
99
Muito bem! E se os cometas e inhos e outros lessem sobre o conceito de igualdade??? Aquilo que ganho em troca do meu trabalho não é uma regalia! Eu tenho direito a ganhar pelo meu trabalho. Eu tenho direito a ter condições de trabalho. Eu tenho direito a andar “de burro para cavalo” e não o contrário. Eu sou sujeito pensante, qualificado, digno, logo, exijo ser tratada como tal. Estou disposta a fazer todos os sacrifícios necessários para ajudar o país a sair da situação em que está. Mas não estou disposta a abdicar daquilo que é meu por DIREITO, de forma permanente. Tal como, em casa, em situações de maiores encargos financeiros, ajusto as despesas à situação, temporariamente, assim estou disposta a fazer pelo país. Temporariamente e sem necessidade de baixar a cabeça ou de me acocorar. Não prescindo dos meus direito. Não tenho, infelizmente, quaisquer regalias!! Quem as tiver e achar que não as merece, olha… faça penitência. Não sei o que é ter regalias, não posso por isso pronunciar-me sobre a questão.
Abril 18, 2013 at 11:43 am
#106,
Penso que seja melhor calar-se:
3º parágrafo do pdf e 210 do documento.
Abril 18, 2013 at 11:51 am
Curioso, como há por aí gente disposta a entrar na carreira de professor “custe o que custar”! Pouco se importam se vão receber pouco, se cortam “regalias”, se mandam os mais velhos para a rua… não interessa!!! Para eles, tudo vale, desde que com isso, garantam um lugar “miserável” numa escola! Enfim…
Junho 1, 2013 at 9:22 am
O artigo 79 é uma real necessidade.
Um professor pura e simplesmente não consegue leccionar muito mais do que as horas que hoje em dia são destinadas a leccionar.
Como se pode pensar que alguém com 50 e 60 anos poderá ter a mesma desenvoltura mental e física que lhe permita leccionar as mesmas horas que um professor mais novo?
Não estou a insultar ninguém, note-se. Estou apenas a indicar que um professor de 60 anos compensa a sua menor desenvoltura física (se assim lhe quisermos chamar) pela aprendizagem que realizou ao longo de toda uma vida docente.
É uma nulidade?
Não, não é! É uma mais valia na escola, uma referência para os demais colegas, que cumpre o seu horário e dá azo ao seu gosto e conhecimento pela educação através da sua componente não letiva. É alguém que trabalhou 30 ou 40 anos na educação, dá agora aulas aos netos e bisnetos dos primeiros alunos que teve e coloca todo esse manancial de conhecimento ao serviço da sociedade como o sempre fez.
Não fica encostado na escola, porém, não consegue necessariamente acompanhar toda uma carga física de projetos. O seu ritmo, ditado pela sua idade, é outro. Mas, o seu conhecimento e o seu empenho tem de ser agradecido, agraciado e respeitado.
Assinado:
Professor com 40 anos de idade que nunca terá possibilidade de usufruir do artigo 79. Com esta realidade quem se prejudicarão serão os alunos!