Por falar em (muito) tempo livre…continua, a avaliar por este artigo, a sem vergonhice das exigencias docentes em Inglaterra. Agora até querem horário semelhante ao dos professores portugueses. 35 horas semanais? Onde é que isso já se viu a não ser em Portugal?
Comportando-se como os políticos do regime que escolhem as horas dos telejornais para fazer comunicações, os srs. “juízes” do TC colocaram-se ao nível deles.
Mas só quem não conhece como é composto o corpo dos seus “juízes” e como funciona ainda se escandaliza neste Estado (formalmente) de Direito (ficcionalmente) Democrático…
«Universidade Lusófona protegeu Relvas»
Acusação é feita pelo líder da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior
Por: tvi24 / CPS | 2013-04-05 18:17
O presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, Alberto Amaral, acusou esta sexta-feira a Universidade Lusófona de «proteger Miguel Relvas», no processo de licenciatura, forçando o Ministério da Educação a enviar o processo para tribunal.
Alberto Amaral diz que, da leitura do que escreveu a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), «é óbvio que a instituição tentou proteger o ministro Miguel Relvas». A Universidade, «que praticamente nada diz em relação a todo o processo, vem depois dizer, em relação ao exame, que já passou tempo demasiado para poder atuar, e que havia direitos adquiridos», afirmou o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior à Lusa.
O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, anunciou na quinta-feira que ia enviar o processo de licenciatura de Miguel Relvas para tribunal, depois de a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) ter proposto a declaração da nulidade da licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT).
Em causa está o facto de Miguel Relvas ter feito a cadeira de «Introdução ao Pensamento Contemporâneo», com apenas uma «discussão oral de sete artigos de jornal» de sua autoria, apesar de o regulamento interno da universidade exigir um exame escrito.
A análise da IGEC cita a argumentação da Lusófona para não retirar a licenciatura: «A atribuição do grau de licenciado é constitutivo de direitos, pelo que, mesmo que fosse inválido, não poderia agora ser revogado pela ULHT, por ter decorrido o prazo dentro do qual o poderia ser».
Para Alberto Amaral esta é a razão pela qual o processo é enviado para tribunal: «Quem deveria emendar a situação era a universidade, mas como a instituição vem dizer que está tudo bem e não emendou, o ministro tem de mandar para o Tribunal Administrativo, para se corrigir a situação».
«Pelo relatório da inspeção, depreende-se que o relatório da Lusófona é perfeitamente obscuro», conclui Alberto Amaral.
Por sugestão da IGEC, Nuno Crato decidiu mandar realizar uma «ação inspetiva» e, caso sejam detetadas inconsistências nas creditações, poderão ser aplicadas «sanções adequadas à instituição» e os casos participados ao Ministério Publico.
Questionado sobre as sanções que a Lusofona poderá sofrer, Alberto Amaral admitiu a possibilidade de alguns cursos acabarem: «Pode haver cursos encerrados. Havendo problemas na forma como os cursos são geridos, pode haver perda de acreditação de alguns cursos», alertou.
No dia em que se tornou público o relatório realizado pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência, Miguel Relvas apresentou a sua demissão do Governo, ao fim de 22 meses e várias polémicas, garantindo que sai por «vontade própria» e por falta de «condições anímicas».
Abril 5, 2013 at 7:33 pm
Por falar em (muito) tempo livre…continua, a avaliar por este artigo, a sem vergonhice das exigencias docentes em Inglaterra. Agora até querem horário semelhante ao dos professores portugueses. 35 horas semanais? Onde é que isso já se viu a não ser em Portugal?
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2302936/Now-teachers-demand-work-just-35-hours-week–want-allowed-home.html
Abril 5, 2013 at 7:37 pm
#1:
E se fosses coçar os t0m@tes?
“Miguel Relvas o menino deu à sola”
Abril 5, 2013 at 7:41 pm
Comportando-se como os políticos do regime que escolhem as horas dos telejornais para fazer comunicações, os srs. “juízes” do TC colocaram-se ao nível deles.
Mas só quem não conhece como é composto o corpo dos seus “juízes” e como funciona ainda se escandaliza neste Estado (formalmente) de Direito (ficcionalmente) Democrático…
Abril 5, 2013 at 7:41 pm
#1,
Caro papel higiénico (de folha única e má qualidade) comentadeiro do Umbigo… e se falasse sobre a ligação “dual” do MEC à Lusófona?
Ram-ram-ram…
Abril 5, 2013 at 7:43 pm
Imagens em exclusivo dos bastidores do T.Constitucional…
Abril 5, 2013 at 7:57 pm
«Universidade Lusófona protegeu Relvas»
Acusação é feita pelo líder da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior
Por: tvi24 / CPS | 2013-04-05 18:17
O presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, Alberto Amaral, acusou esta sexta-feira a Universidade Lusófona de «proteger Miguel Relvas», no processo de licenciatura, forçando o Ministério da Educação a enviar o processo para tribunal.
Alberto Amaral diz que, da leitura do que escreveu a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), «é óbvio que a instituição tentou proteger o ministro Miguel Relvas». A Universidade, «que praticamente nada diz em relação a todo o processo, vem depois dizer, em relação ao exame, que já passou tempo demasiado para poder atuar, e que havia direitos adquiridos», afirmou o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior à Lusa.
O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, anunciou na quinta-feira que ia enviar o processo de licenciatura de Miguel Relvas para tribunal, depois de a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) ter proposto a declaração da nulidade da licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT).
Em causa está o facto de Miguel Relvas ter feito a cadeira de «Introdução ao Pensamento Contemporâneo», com apenas uma «discussão oral de sete artigos de jornal» de sua autoria, apesar de o regulamento interno da universidade exigir um exame escrito.
A análise da IGEC cita a argumentação da Lusófona para não retirar a licenciatura: «A atribuição do grau de licenciado é constitutivo de direitos, pelo que, mesmo que fosse inválido, não poderia agora ser revogado pela ULHT, por ter decorrido o prazo dentro do qual o poderia ser».
Para Alberto Amaral esta é a razão pela qual o processo é enviado para tribunal: «Quem deveria emendar a situação era a universidade, mas como a instituição vem dizer que está tudo bem e não emendou, o ministro tem de mandar para o Tribunal Administrativo, para se corrigir a situação».
«Pelo relatório da inspeção, depreende-se que o relatório da Lusófona é perfeitamente obscuro», conclui Alberto Amaral.
Por sugestão da IGEC, Nuno Crato decidiu mandar realizar uma «ação inspetiva» e, caso sejam detetadas inconsistências nas creditações, poderão ser aplicadas «sanções adequadas à instituição» e os casos participados ao Ministério Publico.
Questionado sobre as sanções que a Lusofona poderá sofrer, Alberto Amaral admitiu a possibilidade de alguns cursos acabarem: «Pode haver cursos encerrados. Havendo problemas na forma como os cursos são geridos, pode haver perda de acreditação de alguns cursos», alertou.
No dia em que se tornou público o relatório realizado pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência, Miguel Relvas apresentou a sua demissão do Governo, ao fim de 22 meses e várias polémicas, garantindo que sai por «vontade própria» e por falta de «condições anímicas».
Esta é a primeira demissão de um ministro no Governo de coligação PSD/CDS liderado por Pedro Passos Coelho. Até agora, as quatro anteriores mexidas no executivo apenas tinham afetado secretarias de Estado.
http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/relvas-lusofona-licenciatura-de-relvas/1436559-4072.html