Mas quem precisa de licenciados em História, essa corja de inúteis, que conduziu o país à ruína durante décadas de governação?
E qual é a utilidade de professores se não fazem falta? E das escolas que formam “pessoas que não servem para nada”!
O que precisamos é de economistas e engenheiros, sobredotados por natureza!
Não faltará quem diga que isto é um discurso corajoso.
Só porque é bruto.
Então é assim: eu acho que os economistas que tempos são uns inúteis e incompetentes, pois foram eles que nos conduziram ao ponto em que estamos, em aliança com políticos medíocres e opinadores “especializados” da treta.
Para mim, para evitar voltar a tribunal, diria que é uma opinião que se move na área do detrito intelectual com direito a multiplicação comunicacional.
E que me venham dizer que isto é um ataque ad hominem. É, sim senhor… e já agora é um ataque corajoso, pois não é feito “em chuveirinho” ou de forma anónima…
Ahhhh… e mandei mail ao dito cujo, a avisá-lo.
Fevereiro 25, 2013 at 4:54 pm
Para todos os que gostam de História considero estas declarações levianas e de alguma gravidade
Fevereiro 25, 2013 at 5:02 pm
Meu caro
Venho lembrar que este asno
é pago
(e quem lhe paga é-lhe agradecido)
Fevereiro 25, 2013 at 5:05 pm
Este é daqueles que não engana, num passado não distante seria um dos primeiros a gritar zig heil..
Fevereiro 25, 2013 at 5:06 pm
Já agora um pormenorzito. O camilo pessoa com a quem já troquei várias vezes algumas mensagens pouco simpáticas e portanto devo estar excluido do face NÃO é economista. O homem gosta de fingir que é. Mas a ele licenciado em Direito Económico pela Universidade de Lisboa. Não é a mesma coisa. Depois fez uma coisa em jornalismo financeiro. portanto o homem disto sabe nicles.. tem a mania que sabe de tudo. Mas
O homem passa-se quando lhe atiro com essa.
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/camilo_lourenco.html
Já agora eu sou economista mas concordo com as criticas pois a economia é uma ciencia social e estes tipos pretendem transformá-la em ciência exacta . E não é, nem nunca foi. Cada decisão tem sempre subjacente uma opção ideológica. a DECISÃO SÓ É VÁLIDA NO QUADRO DO PARADIGMA IDEOLÓGICO. Em economia 1+1 não é necessariamente 2
Fevereiro 25, 2013 at 5:10 pm
Um imbecil simplório..
Pagaram-lhe para falar assim.
Nem tenho mais nada a comentar porque não há nada para comentar, dado o vazio da mensagem..
Fevereiro 25, 2013 at 5:16 pm
O mais deprimente,é termos ainda que “levar “, com estes camelos.
Fevereiro 25, 2013 at 5:21 pm
Chamem-lhe deformação profissional, mas, caso o rapazola passe por aqui, tentemos a pedagogia utilizando uma pequena história:
“Dizem que um poeta francês foi uma vez apresentado a um riquíssimo banqueiro. O apatacado personagem perguntou ao poeta:
– Para que serve a poesia?
E o poeta respondeu-lhe:
-Para o senhor, não serve para nada.”
in: Ruben Borba de Moraes, O Bibliófilo Aprendiz, Letra Livre, Lisboa, 2011, p. 19
Fevereiro 25, 2013 at 5:33 pm
E entretanto, a SIC anuncia que vai renovar o seu leque de comentadores com novas caras….a renovação do comentarismo televisivo nacional está em marcha!
http://expresso.sapo.pt/sic-e-sic-noticias-com-novos-comentadores=f789295
Para a renovação ser total, só falta a TVI anunciar que contrata Camilo Lourenço…
Fevereiro 25, 2013 at 5:35 pm
Muito bem, Paulo! Subscrevo e apoio!
Alguém já pensou que outra ciência se poderia dar ao luxo de cometer tantos e tão grandes erros de avaliação e de cálculo, ainda por cima num sector tão vital para a vida de todos nós?…
Consegue-se imaginar ou tolerar tal sucessão de erros em domínios tão diferentes como a Medicina, a Aeronáutica ou a Engenharia Civil, para ficarmos apenas por aqui?
O estatuto epistémico da Economia pode ficar incólume perante tantas falhas grosseiras? E o seu prestígio académico, cultural e social também pode permanecer intocado?
A passagem da original Economia Política (assim a baptizou o fundador Adam Smith) para a actual economia de negócios foi acompanhada de uma deriva, cada vez mais acentuada, para o domínio da especulação (no seu duplo sentido), na direcção do economicismo e do financismo – as suas actuais figuras ideologicamente constituídas e mais operantes -, desligando o pensamento económico da sua articulação mais profícua e originária com o social e o político.
O apagamento e o recuo do político que se verifica a todos os níveis não é por acaso. Ele resulta em grande medida da ascensão do neoliberalismo e das sua deriva ultra – com a imposição da desregulação como “virtude sistémica” -, consumada na actual crise.
Fevereiro 25, 2013 at 5:42 pm
A lógica da escola enquanto antecâmara da produção não é nova.
A Agenda de Lisboa avançava com esse modelo e as instâncias transnacionais como o Banco Mundial, a CE e a OCDE defendem-no intransigentemente.
Cavaco Silva é outra caixa de ressonância desta política de aniquilamento da escola enquanto entidade de aculturação e edificaçãos de Homens e Mulheres Livres e cultos.
Estas luminárias que só lêem livrinhos com gráficos e números, regem-se pelo código do homem-valor, vivem num mundo muito rígido e sem qualidades e só aspiram a servir o poder e a alimentar a máquina do Capital.
Infelizmente toda a verborreia anti-autoritária, anti-elitista e anti-pedagogia livresca (dominante numa certa esquerda alérgica à Cultura-com-C-maiúsculo) abriram caminho a esta colonização idiota das competências e do “saber-para-a-vida”, que mais não são do que as aptidões de que o mercado de trabalho carece, independentemente do que realmente precisam os seres humanos e a sociedade.
Fevereiro 25, 2013 at 5:46 pm
Este discurso é pré ou pós (DES)AO, ou precisa de aulas de dicção, com Professores? É que eu não percebi nada do que disse…
Fevereiro 25, 2013 at 5:54 pm
#9
Devemo-nos interrogar como foi possível a escola começar a vergar-se ao mercado capitalista, a ponto de aparecer como um mero apêndice de formação da força-de-trabalho.
E aí têm culpas todos os que defenderam a escola “aberta ao mundo”. a escola “sem muros”, a escola “anti-autoritária”, a escola “sem-livros e sem avaliações” enfim a escola que deixa de ser escola para ser um mero repositório de competências a adquirir por quem tem de vender a sua força de trabalho no mercado .
O liberalismo está a jogar com a escola que os imbecis de esquerda criaram, a partir do momento em que conceberam uma aprendizagem “mais útil” e “adaptada” à sociedade “moderna”, em que os alunos criavam e construíam os seus próprios saberes, numa relação de “apropriação do saber-fazer” e do “saber-estar”.
Bullshit
Fevereiro 25, 2013 at 5:58 pm
#0
E pumba! Já leva o troco!
(esta sugestão tens de agradecer ao Camarinha daily melga!):D
O CL quase todos os dias impede a nossa liberdade de expressão, cantando-nos essa cantiga de insulto à inteligência dos portugueses, em TVs, rádios, jornais!
Há que defender veementemente a liberdade de expressão e de existência dos historiadores!
E dos muitos responsávoie em que estamos, a maior fatia é de facto a de certo tipo de economistas!
Fevereiro 25, 2013 at 5:59 pm
Ena! Outro treze inadvertido! 😛
Fevereiro 25, 2013 at 6:00 pm
#13 “e dos muitos responsáveis pelo estado em que estamos..” )mais uma vez sem conseguir ler o final do comentário…)
Fevereiro 25, 2013 at 6:01 pm
É o triunfo dos porcos!!
Fevereiro 25, 2013 at 6:02 pm
Acabem com as Humanidades e teremos a grunhização completa da sociedade!!
Fevereiro 25, 2013 at 6:03 pm
#4
Muito bem!
Fevereiro 25, 2013 at 6:06 pm
Chegámos aqui porque os economistas são obcecados por números e detestam pessoas e têm sido acolitados por políticos de baixo nível.
Viriato Seromenho-Marques refere na Visão desta semana, no artigo “A Europa Alemã”, título de uma obra de Ulrich Beck em que o autor, para além do uso do termo “Merkievel” defende que “existem tempos para a pequena política, que executa regras, e existe tempo para a grande política, uma política que altera as regras… para dar resposta adequada à crise europeia é necessária a grande política”. Infelizmente só se vislumbra gente de baixa política, seja em Portugal seja na Europa…
Fevereiro 25, 2013 at 6:07 pm
Ainda chega a ministro das finanças… que, como se vê pelos resultados, é um cargo que qualquer um pode exercer.
(pensando bem, já que, com ministro estamos sempre pior, o melhor seria não haver ministro nenhum)
Fevereiro 25, 2013 at 6:10 pm
#4 – gosto do “passou pela universidade de … e de…” 🙂 tipo relvas?
Fevereiro 25, 2013 at 6:13 pm
Que ganda camelo camilo!
Fevereiro 25, 2013 at 6:13 pm
#20
Como a Bélgica, que esteve quase dois anos com um governo de gestão, a gerir em duodécimos(nos tais perigosos duodécimos que o nosso PR não quis por uns tempos sequer,ai credo!, enquanto se espera pela decisão do TC) e que então até MELHOROU a sua economia!
Pois… não podia criar leis disparatadas nem dar rios de dinheiro aos amiguitos…
Assim que voltou a ter eleições e se entenderam para um novo governo, lá vieram as medidas de austeridade e agora também se estão a ir abaixo!
“Economistas” destes para quê?!
Fevereiro 25, 2013 at 6:15 pm
#12
Bom, na realidade, a ideia da escola ser uma espécie de apêndice da formação da força de trabalho vem bem lá de trás do século XIX. Então, na perspectiva dos patrões, como diz Thompson (The making of the english working class), era necessário educar os trabalhadores “in ‘methodical’ habits, punctilious attention to instructions, fulfillment of contracts to time, and the sinfulness of embezzling materials”.
Fevereiro 25, 2013 at 6:16 pm
Em #22 onde se lê “camelo” leia-se “
camelo“.É da creize! 😛
Fevereiro 25, 2013 at 6:21 pm
#25
pensei que o que deveria estar riscado era “camilo”…. 😛
Fevereiro 25, 2013 at 6:26 pm
#26
É para não ser acusado de elogio.
De camelo nada tem. Nem de burro.
Não insulto os pobres animais.
Fevereiro 25, 2013 at 6:26 pm
Este sabe da intenção do Ministro de voltar a penalizar os professores, desta vez os mais velhos, e vem armado em picareta ajudar a abrir a cova. Um homem que vive de umas babelas na ultrapassadíssima TV (nem um blog consegue sustentar) deveria ter vergonha e perceber a dimensão da sua pequenina historieta pessoal.
Fevereiro 25, 2013 at 6:29 pm
Vozes de Camelo (ou será burro?) não chegam ao céu, concentremo-nos no essencial: Preparam-se para malhar nos professores mais velhos acabando com as reduções à componente letiva. Portanto, o melhor será mesmo começar a cavar trincheiras e esquecer outras manobras de diversão.
Fevereiro 25, 2013 at 6:31 pm
Tenho cada vez mais vergonha deste país pela escumalha que arranjam para fazerem jeitaços aos amigos.
um país de m@rda só poderia ter criado uma m@rda de gente.
Vamos apelar à batatada,
Só vamos sair da crise quando fizermos explodir meia duzia de montes de m@rda
Fevereiro 25, 2013 at 6:31 pm
Se se acabar com as reduções por idade não serão só os mais “velhos” a penarem… desenganem-se!
Fevereiro 25, 2013 at 6:36 pm
Camelo!…
Parafraseando o ex Secretário de Estado ainda por cima da Cultura, Xico Viegas, que vá “tomar no cu”!…
Fevereiro 25, 2013 at 6:50 pm
Quanto ao Camilo, diria que se encontra a fazer o tirocínio para careca do regime nº 2.
Porque o nº 1 da categoria já está ocupado por aquele senhor que emparceirou, com Dias Loureiro, no lote de convidados de Cavaco Silva para o Conselho de Estado.
Ainda por cima o outro careca, além de economista e cavaquista é também moralista, o que nos tempos que correm é sempre uma vantagem.
Fevereiro 25, 2013 at 6:52 pm
Qualquer resposta ao Camelo tem que resvalar, de uma forma ou de outra, para o registo ad hominem.
O mesmo acontece com Relvas.
Se eles não apresentam ideias ou qualquer coisa que com isso se pareça, que seja “respondível”, i. e., que seja intelectualmente relevante, e mesmo assim saturam o espaço comunicacional até à náusea com as suas insuportáveis trivialidades – em economês e politiquês: os siameses do não-pensamento da sociedade-espectáculo -, como, ou o que, lhe poderíamos responder?…
Fevereiro 25, 2013 at 6:52 pm
Quando “fizermos a História” desta época em que vivemos, escreveremos nos manuais sobre a mediocridade dos comentadores pseudo economistas/jornalistas e dos políticos atuais que levam e afundam o país na mais profunda das misérias, não só económica como intelectual.Ficaram registados vários nomes pela sua menoridade intelectual (Cavaco Silva e esse fulaninho Camilo qualquer coisa) ou se calhar são tão minúsculos que nem terão lugar na História.
Fevereiro 25, 2013 at 7:01 pm
Quanto aos economistas a sério, diria que são uma espécie em vias de extinção.
Porque de um lado temos os especialistas da macro-coisa, os que olham para os números, os indicadores, as tendências, as previsões, mas não vêem as pessoas concretas que vivem e sofrem debaixo daquelas abstracções estatísticas.
Do outro lado, os especialistas das “escolas de negócios”, os que na linha dos “yuppies” dos anos 80 e 90 do século passado, aprenderam os truques todos para aumentar lucros e dividendos, manipular bolsas e mercados, capturar o aparelho de Estado em benefício de interesses privados, contratar e despedir pagando cada vez menos e explorando cada vez mais aqueles a quem agora chamam “colaboradores”.
Fevereiro 25, 2013 at 7:11 pm
Fevereiro 25, 2013 at 7:14 pm
estou a ficar racista com estes negróides de m… como o Salisse do fémi e este tuga arraçado de negróide.
Fevereiro 25, 2013 at 7:17 pm
#24
Ideias sobre a escola sempre existiram várias, mas sempre limitadas a algumas cabeças e/ou tribos de filósofos, teólogos, políticos e sociólogos.
O que é novo é a dominância, quase absoluta, a nível mundial, de uma certa ideia de escola adaptada ao mundo do capitalismo global e decalcada da via da orientação e formação para o trabalho.
A propaganda das organizações mundiais, do Banco Mundial à Comissão Europeia, e o poder sobre os Estados Nacionais, acabam por abafar, quase por completo, outras perspectivas e ideias sobre o que pode e deve ser a escola e a educação.
O lucro sobrepõe-se a tudo e a todos, e o conhecimento é pensado e instrumentalizado unicamente enquanto recurso de valorização do Capital.
O ser humano vive para ser consumido pelo trabalho e o “jovem empreendedor” é o homem novo ao serviço da economia.
Fevereiro 25, 2013 at 7:19 pm
começo a pensar que o racismo tem de facto o algum fundamento, ao contrário do que defendi durante toda uma vida…
Fevereiro 25, 2013 at 7:23 pm
https://www.facebook.com/#!/events/451463821590481/?notif_t=plan_user_joined
Fevereiro 25, 2013 at 7:26 pm
O que precisamos é de calar o pio a estes papagaios.
Fevereiro 25, 2013 at 7:29 pm
“Trabalhadores da TAP oferecem bilhete só de ida ao ministro da Economia”
– Será que não podiam estender a oferta ao Camelo e aos restantes Mayas da arte da adivinhação/prestidigitação a que chamam “economia”?…
Todos ficaríamos a ganhar e muito agradecidos.
😈
Fevereiro 25, 2013 at 7:31 pm
Desculpem fugir do assunto principal mas li no Sol o seguinte:
“Um dos casos é o do professor António Pereira, que está no índice 340 – o que corresponde ao 9.º escalão, o mais
elevado em que se encontram docentes abrangidos pelo Estatuto da Carreira Docente. Em Novembro de 2009, o docente recebia 2.276 euros líquidos. Este mês, levou para casa 1.855 euros. Ou seja, menos 421 euros”
Mesmo antes dos cortes salariais havia quem ganhasse 2.276 euros líquidos? E que eu estou nesse escalão e nunca recebi essa quantia e com os cortes recebi pouco mais de 1600
Fevereiro 25, 2013 at 7:32 pm
#45,
Pode ser único titular com vários filhos a cargo.
Fevereiro 25, 2013 at 7:32 pm
Falaqui de racismo é absolutamente lamentável!! senhor r de erro, utilize argumentos dignos desse nome.
Fevereiro 25, 2013 at 7:37 pm
#47
sim , isto não tem nada a ver com raças, ora essa!
Fevereiro 25, 2013 at 7:38 pm
(…)..E, em estúdio, um exemplar de Cro-Magnon debitando sobre a inutilidade para a economia nacional dos licenciados em História e quejandos…
Ler mais:http://estadosentido.blogs.sapo.pt/2586787.html
Fevereiro 25, 2013 at 7:41 pm
#45 eu estou nesse escalão, recebia antes dos cortes socialistas dois mil cento e tal euros (já não me lembro da quantia exata), agora recebo 1887 euros, sou uma titular com um filho a cargo.
Fevereiro 25, 2013 at 7:43 pm
Quem é que gasta dinheiro nesta tralha?
Mandem lá um e-mail ao chouriço a perguntar como é que recupero os 30% do ordenado que me levaram?
(…)Sinopse
Está farto de chegar ao fim do mês sem um «tostão» no bolso? As dívidas não param de aumentar? Não sabe onde há-de arranjar mais dinheiro? Não consegue poupar? Pois bem, este é o livro de que estava à espera. O livro que o vai ajudar a resolver todos esses problemas. Num período de crise financeira e económica profunda, em que o desemprego não pára de subir e o aforro das famílias a baixar, Camilo Lourenço, jornalista de Economia, partilha consigo algumas recomendações e conselhos que o vão ajudar a Esticar o Salário e Encurtar o Mês.
Com a ajuda deste livro vai reaprender a poupar. Um velho hábito que os portugueses esqueceram nos últimos 10 anos.
http://pergunteaocamilo.blogspot.pt/
Fevereiro 25, 2013 at 7:45 pm
Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2013
Poderia escolher tantos opinion makers, mas, a minha escolha recai em Camilo Lourenço pelo facto do Manuel Luís Goucha e a Cristina Ferreira dedicarem-lhe atenção.
Cada vez mais recuso-me a ler jornais (Recomendo vivamente a todos os que estão a ler que o façam) porque para ler o veneno de Camilo Lourenço nas suas intragáveis crónicas no jornal de negócios, carregadas de ideologia liberal e de arrogância académica económica (Como é habitual) mais vale fumar erva.
A liberdade jornalística como os jornalistas económicos a defendem com laivos de autoritarismo intelectual e de ódios contra a esquerda é confundida com a mais pura anarquia textual.
Camilo Lourenço é apenas mais um que surfa na moda da importância que dá-se à astrologia económica. Os media ao darem tempo de antena aos economistas, aumentaram o ego de pseudo-cientistas prejudicial à resolução prática dos problemas.
É gente como Camilo Lourenço que compromete alegremente as gerações mais novas. Beneficiários do socialismo, embarcaram em utopias liberais de cunho alemão e são agora vedetas de televisão.
É gente como Camilo Lourenço que defende a pobreza como factor competitivo. Pois hoje ao ouvir um pouco do seu comentário no programa da manhã da TVI, por entre artifícios literários, dá para compreender que este jornalista defende os direitos dos ricos.
O seu vaticínio da mudança da vida e a exultação do aumento da taxa de poupança apenas conduz ao retrocesso de uma sociedade liberal: O trabalhar ao dia, a auto-sustentabilidade comunitária e um estado cujo mecanismo autoritário baseia-se na máquina fiscal. Uma consequência da ascensão da Burguesia ao poder.
Camilo Lourenço é mais um especulador que pula nas televisões, que não contribui para o cerne da crise económica e defende ideologias ultrapassadas. Camilo Lourenço é o especulador que ataca a esquerda, que defende a liberdade económica ao estilo do catolicismo da idade média, mas que não explica esta simples pergunta: Como é que os ordenados mantêm-se iguais desde a entrada de Portugal no euro e os preços duplicam?
Ajustamentos económicos são mentiras concebidas por académicos ao estilo de qualquer ministro de alguma religião. Pois sabemos que a economia é um fenómeno humano e não natural. O pensamento económico está ultrapassado. Aliás é esse o problema da crise: Evolui-se em técnica, mas em pensamento continuamos atrasados.
Fala-se em paradoxos: Liberalismo como factor de desenvolvimento quando sabemos que a competitividade gera oligarquias. E não têm nada a ver com mérito, mas, com a falta de regras.
E para terminar: Não vou gastar 20 euros ou umas horas da minha vida a ler o seu livro.
Publicada por Daniel Nunes à(s) 07:14
http://tenhovergonhaemserportugues.blogspot.pt/2013/02/poderia-escolher-tantos-opinion-makers.html
Fevereiro 25, 2013 at 7:51 pm
Previsões do Camilo Vidente Lourenço:
(…)Segundo apontou, “este ano Portugal vai ter as contas equilibradas”. “Eu não conheço outro país que faz isto na Europa em dois anos, nem a Irlanda fez”, disse, o orador, acrescentando que o esforço “é merecedor de um elogio porque está a sair-nos do pelo, com salários mais baixos, impostos mais elevados, com corte de despesa e com menos importações”. No entanto, sublinhou que a reforma do Estado é urgente. “Porque se não a fizermos, quando a Troika sair de Portugal, daqui a quatro ou cinco anos, o país volta a cair nos mesmos excessos que o levaram à bancarrota”, lembrando o público que em “34 anos chamámos o FMI três vezes para nos ajudar”. Camilo Lourenço diz que a sua luta diária como jornalista é tentar convencer o país de que “já chega!”. “Eu não quero a voltar a passar por isto. Dou graças a Deus por nós termos uma Troika”, sublinhou o analista, prometendo que vai fazer tudo ao seu alcance como jornalista para que “aquela política que nos levou a esta situação não volte a ser aplicada”. (…)
http://www.jornaldascaldas.com/Este_ano_Portugal_vai_ter_as_contas_equilibradas_mas_ha_muita_gente_a_mamar_do_Estado_
Fevereiro 25, 2013 at 8:00 pm
ora bem se for bom para a economia vende o corpo da mulher os filhos e sei lá MAIS O Quê FAÇA-SE OK ENTENDI..os fins justificam os meios…
Fevereiro 25, 2013 at 8:10 pm
#51
Aplausos!
Fevereiro 25, 2013 at 8:12 pm
#52
#53
Resta saber se ELE, o grande camilo, também teve corte de salário….
Fevereiro 25, 2013 at 8:47 pm
#0 Nem todos os ataques ad hominem são falaciosos. Logo, … 😉
Fevereiro 25, 2013 at 8:49 pm
O Camilo, em grande parte tem razão. As escolas portuguesas não estão a contribuir para o desenvolvimento económico do País.
Claro, referiu o exemplo de História, mas poderia referir o excesso de licenciados em gestão, economia, jornalismo, etc.
Eu que sou um inútil zeco de História, alertei em 2004 para o que veio e virá a acontecer, como redactor deste Manifesto que só o extinto jornal O Dia publicou:
http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?f=14&t=155
Nessa altura não sei o que dizia o utilíssimo Camilo, um admirador confesso do génio coelhinho…
Fevereiro 25, 2013 at 8:52 pm
http://o-beco.planetaclix.pt/rkurz402.htm
Fevereiro 25, 2013 at 8:57 pm
h5n1 tem plena razão
Fevereiro 25, 2013 at 8:58 pm
#0 “As escolas secundárias estão a formar pessoas que não servem para nada. Digo, escola secundárias, digo, universidades” — Camilo Lourenço: aquilo é claramente um ataque ad hominem e uma generalização precitada: pelo menos duas falácias, dado o contexto.
Fevereiro 25, 2013 at 9:11 pm
Este cameilo já anda há mais de 20 anos a conspurcar o país com os seus bitaites.
Pior, as “soluções” que ele defende estão na base do colapso do nosso país.
Fevereiro 25, 2013 at 9:20 pm
O sr. camilo até tem uma boa cultura económica. Mas para governar a vidinha transformou o comentário económico em reality show…
Fevereiro 25, 2013 at 10:15 pm
Dizia-me há pouco um ex-aluno, economista de formação, humanista de coração e de estudo, e bastante conhecedor (por via da sua formação académica) desta nova geração de Cientistas do Oculto, que Camilo e Cª medem o seu sucesso mediático pela quantidade de mal que conseguem dizer dos restantes concidadãos, pelo que o melhor era simplesmente não lhes dar a satisfação da nossa irritação.
Hoje vou seguir o conselho e nada direi sobre o Camilo, preferindo antes lembrar-me de que o meu ex-aluno, economista, se prepara para fazer um doutoramento em Filosofia, por considerar que a sua formação – na faculdade de economia mais in do momento – é assim a modos que pobre.
Fevereiro 25, 2013 at 10:17 pm
Fazendo minhas as suas palavras:
“Oh, Oh, oh Alberta, se eu tiver um licenciado em”… Direito, com a mania que é economista ” qual é a utilidade para a economia se não precisamos dele?
Chamo a isto qualificado só porque tem o canudo?-Não pode ser! ”
O homem vai ter que “fazer outra coisa qualquer” que até ver AINDA NÃO TEVE UTILIDADE para o país!
O homem não exerce direito, não exerce economia (para além da doméstica)… e lá porque tem um canudo, não se pense qualificado… não será demais lembrar que existe excesso de licenciados em direito, em económicas, em jornalismo… é melhor emigrar – que, neste país, não não tem “utilidade para a economia!”
Fevereiro 26, 2013 at 2:06 am
“O que precisamos é de economistas e engenheiros, sobredotados por natureza!”
Misturar economistas e engenheiros na mesma frase não é tão fácil como fazê-lo com pulgas e cachorros.
“Não faltará quem diga que isto é um discurso corajoso.”
Eu sou um dos que acham que “isto é um discurso corajoso.” É preciso coragem para assumir assim, tão claramente, publicamente, que se é um idiota chapado. Em privado qualquer idiota o faz, mas em público e de forma tão óbvia só o Camelo.
“E que me venham dizer que isto é um ataque ad hominem. É, sim senhor…”
Não é não senhor. Quando muito é um ataque ‘ad camelus’ ou ‘ad bestia’
“Ahhhh… e mandei mail ao dito cujo, a avisá-lo.”
Para não se esquecer de levar no mesmo local dos fiscais da Autoridade Tributária?
Fevereiro 26, 2013 at 4:49 pm
É realmente um camelo.
Fevereiro 27, 2013 at 12:22 am
#60 Digo, precipitada. Fome?