O que vou escrever é, de forma resumida, algo que se sabe há algum tempo e nem é novidade especial. Não resulta sequer do que ouvi ontem, embora incorpore alguns dos elementos ali disponibilizados. Como os meus colegas de painel assumiram a liberdade de serem reproduzidas as suas declarações pela comunicação social, julgo não estar a cometer qualquer inconfidência, pois em alguns jornais apareceram declarações claras no sentido do que vou (d)escrever.
Então vamos lá…
… o argumento/pretexto é a liberdade. E é algo poderoso que é feio negar ou contrariar. Passamos por estatistas, centralistas, quiçá soviéticos. Mas isso é apenas até ao momento em que se contra-argumenta e se demonstra que o gigantismo que vão assumindo as unidades de gestão e o centralismo dos pólos de decisão numa hierarquia rígida, baseada em nomeação e obediência, são factores de muito maior rigidez, controle e opressão do que aquilo que antes existia.
Mas concentremo-nos no caderno de encargos, que penso ser possível sintetizar da seguinte forma, de acordo com a minha leitura de não prosélito:
- Concentração da rede escolar com um menor número de núcleos centrais, por forma a cada unidade de gestão abranger um maior número de “escolas” e alunos, por forma a permitir economias de escala.
- Reforço do poder dos directores sobre a gestão das escolas e em particular dos seus recursos humanos, seja da contratação como da distribuição de serviço.
- Estabilização financeira dos encargos, com a redução das progressões salariais dos funcionários (e por funcionários incluo pessoal docente e não docente), horizontalizando a carreira, não no sentido de ter um horizonte mas sim de ficar na horizontal durante a maior parte possível do tempo.
Deste caminho já foi cumprida a primeira etapa; a segunda depende de acertos relativamente fáceis de fazer e a terceira é aquela que ainda depara com alguns obstáculos, embora o congelamento da carreira tenha cumprido, de forma transitória, alguns propósitos que se pretendem aprofundar futuramente, com revisão do ECD ou aplicação de legislação colateral.
A eventual revisão do ECD, no sentido da indiferenciação da carreira docente, será objecto da coreografia negocial habitual, com diversas encenações e uma assinatura final por 5 a 7 sindicatos, com quem se adivinha a legitimar politicamente a coisa.
O plano é evidente e, repito, não é novo:
- Aumentar a componente lectiva para 25 horas (de 50 ou 60 minutos?) num total de 40, limitar reduções dessa componente, reduzir o número de escalões para uns 5 ou 6 no máximo, alargando a sua duração, fazendo desaparecer os do “topo”, seja o 10º no qual ninguém está, seja do actual 9º de onde se vão aposentando cada vez mais colegas. O ideal nesta perspectiva seria um leque salarial entre os actuais índices 188 (ou 205) e o 299. Ou, em termos simplistas 6 escalões do índice 200 ao 300.
- Ao mesmo tempo, fragmentar os concursos, atomizando-os localmente e deixando aos directores o poder de – com regras amplas de opacidade variável – recrutar quem bem entenderem para os seus projectos. Devido ao excesso da oferta, sub-emprego e imensa precariedade laboral actual, haverá uma bolsa de recrutamento abundante parta o novo lumpen docente.
- Com a saída de muitos professores por aposentação e o estrangulamento das admissões, assim como graças ao argumento de sermos professores do (tera) agrupamento, o corpo docente é reduzido e torna-se mais maleável para deslocações pelos vários estabelecimentos da unidade de gestão. O objectivo, como no tempo da privatização das empresas públicas, é baixar os custos de funcionamento e fazer um downsizing agressivo dos encargos com a mão de obra para tornar a exploração do negócio mais atractiva para a iniciativa privada.
- Com o aumento desmesurado das unidades de gestão e a complexificação da gestão, os actuais directores, em especial os que ainda resistirem à investida, serão progressivamente substituídos à medida que os mandatos se forem esgotando por uma gestão profissionalizada, eventualmente disponibilizada por grupos de tipo empresarial exteriores à lógica corporativa dos professores (esta é uma expressão não ouvida ontem, mas que circula amiúde pelos think tanks). Os orçamentos passarão a ser definidos a partir de uma quantia-padrão com ajustamentos caso a caso, com a liberdade de gerar lucros que poderão ficar à disposição da gestão.
Tudo isto será aplaudido por muita gente entendida e significará uma vitória da liberdade, da concorrência, da escolha.
Mas eu sublinho o meu argumento de sempre: liberdade pura há na selva e os predadores são os que mais a apreciam. E em sociedade a liberdade sem informação é uma ilusão.
Mas nada disto tem fundamentação empírica segura, sendo muito mais os indicadores inversos.
Aliás… já sabemos que – por efeito paradoxal e perverso – alguns destes mecanismos geram maior desigualdade, extremando desempenhos, acentuando clivagens e fenómenos de segregação.
A esse respeito, leiam com atenção este estudo do Banco de Portugal e as suas conclusões, que terminam assim:
Existe alguma evidência de que as escolas tenderão a agravar a desigualdade no desempenho nas regiões mais desenvolvidas, e o oposto nas regiões menos desenvolvidas. Entre outros fatores, estes resultados podem estar relacionados com uma maior oferta de escolas, no primeiro caso, e com o impacto de programas que visam apoiar os estudantes provenientes de zonas socialmente problemáticas, no segundo.
Janeiro 16, 2013 at 9:04 pm
hoje o director do agrupamento disse saber de fonte segura que o ME está a pensar seriamente, se não já o decidiu, privatizar o pré-escolar.
mais uma “fonte” de poupança…
Janeiro 16, 2013 at 9:13 pm
mais alarmismo? provavelmente.
mas já acredito em tudo em esta gentinha 😦
Janeiro 16, 2013 at 9:18 pm
http://www.nytimes.com/2013/01/16/business/when-privatization-works-and-why-it-doesnt-always.html?ref=us&_r=0
Dedicado à Ramirilia Pestanuda.
Janeiro 16, 2013 at 9:20 pm
Ou aos pseudo-liberais em busca de negociata certa.
E tambem lhes dedico isto
Janeiro 16, 2013 at 9:29 pm
Acredito em tudo.Tenho fé nos vigaristas encartados.
Janeiro 16, 2013 at 9:30 pm
RESUMINDO ESTAMOS FOD…E BEM FOD..SERÁ QUE OS TIPOS FORAM BUSCAR ESTA IDEIA AO PEDRO QUE POR AQUI ANDA???
Janeiro 16, 2013 at 9:43 pm
Ao pé de minha casa:
“O agrupamento de escolas São Vicente/Telheiras e o agrupamento de escolas Virgílio Ferreira, em Lisboa, agora unidos num novo agrupamento, representam um total de 3953 alunos, sendo assim a maior unidade orgânica criada pela revisão da rede escolar hoje divulgada.”
Janeiro 16, 2013 at 9:44 pm
Numa palavra: municipalização.Caciquismo. Já o disse há muito tempo.
Janeiro 16, 2013 at 9:47 pm
Não… nasce deste modo o fábrica de chouriços….unidade de lixo inorgânico..sinceramente a única diferença entre isto e lixo é nenhuma…
Janeiro 16, 2013 at 9:50 pm
http://www.arlindovsky.net/2013/01/o-meu-deve-andar-por-la/
Janeiro 16, 2013 at 9:56 pm
#0
Pesadelo na Terra! 😦
“unidades de gestão”,,, Bahahahah! 👿
Janeiro 16, 2013 at 9:58 pm
“horizontalizando a carreira”… ai… Mau Maria!
Janeiro 16, 2013 at 10:01 pm
Paulo, a sua descrição das reformulações possíveis vai ser copiada pelos governantes, parece adequada ao contexto actual.
Janeiro 16, 2013 at 10:04 pm
#12
Por falar na “horizontalização da carreira docente”….já era hora de aparecer uma professora a queixar-se de assédio sexual por parte de um qualquer director do GPS….há que explorar todas as hipóteses de contestação….que diabo, alguma vez há-de ter acontecido, se o grupo é assim tão mau como o pintam!
Janeiro 16, 2013 at 10:04 pm
http://antiprovinciano.blogspot.pt/2007/04/nazismo-e-neoliberalismo.html
OS MAIS FORTES DE OLHOS AZUIS E LOUROS…basta olhar a publicidade…
Janeiro 16, 2013 at 10:05 pm
“A pró-reitora da Universidade de Lisboa, Luísa Cerdeira, detetou erros no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), que poderiam ter sido feitos por um fraco “aluno principiante de economia de educação”.
No relatório do FMI, que apresenta sugestões para reduzir a despesa do Estado português em cerca de quatro mil milhões de euros, são dedicados “apenas dois parágrafos e meia dúzia de estatísticas” ao ensino superior. Apesar de estar pouco desenvolvido, Luísa Cerdeira encontrou gralhas.
De acordo com a especialista em financiamento do ensino superior, os valores divulgados pelo FMI, sobre as despesas no Ensino Universitário Público, acabam por estar errados, pois dizem respeito a todo o ensino superior – universidades e politécnicos – e são tratados como se fossem só das universidades.
“Devem-se ter enganado”, diz a pró-reitora da Universidade de Lisboa, “porque aquilo é todo o ensino superior e não apenas o universitário, ou seja, [o valor global apresentado] inclui obviamente os politécnicos”, alertou, em declarações à Lusa.”
Janeiro 16, 2013 at 10:06 pm
E COMO É QUE ACHA QUE O ÍNDICE DE GONORREIA SIFILIS E CLAMIDIA TEM AUMENTADO NA CLASSE DOCENTE??
Janeiro 16, 2013 at 10:12 pm
Angola: Equipa do FMI chega esta quarta-feira a Luanda
2013-01-16 10:59:55
Luanda – Representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) chegam esta quarta-feira, 16 de Janeiro, a Luanda, com o objectivo de avaliar o desempenho económico de Angola, depois do país ter concluído o programa de assistência financeira.
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=34450
Janeiro 16, 2013 at 10:13 pm
Nem a tabela do IRS foi publicada sem gralhas.
Janeiro 16, 2013 at 10:15 pm
Lisboa – No Boletim Económico de Inverno publicado esta terça-feira, o Banco de Portugal (BdP) estima que a economia portuguesa destrua cerca de 88 mil empregos durante este ano, prevendo uma queda no nível de emprego de 1,9%.
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=34442
Janeiro 16, 2013 at 10:16 pm
o 17 era par o 14..
Janeiro 16, 2013 at 10:17 pm
Esses tipos /ideólogos da treta pensam que dar aulas é contar alfinetes?!
realmente, é como alguns dizem: só com esses tipos a começarem a “levar nas trombas” de idiotas! 😦
Não entendem nada de verdadeira gestão de recursos humanos.
E percebo ainda outra perspectiva da tal “horizontalidade”: com estes processos, em poucos anos teremos os professores a aposentarem-se directamente para a “horizontal”: dentro de caixões.
mas deve ficar mais barato às tera-“unidades de gestão” terem à porta as suas próprias secções de incineração e/ou câmaras de gás. 👿
Janeiro 16, 2013 at 10:18 pm
#14,
Obrigado por ter divulgado algo que não pode aparecer na reportagem.
Importa-se que eu dê o seu mail à IGEC?
Janeiro 16, 2013 at 10:19 pm
MARTE: Colónia prevista para 2023 já está a recrutar candidatos
A primeira colónia humana em Marte, que está prevista para 2023, vai ser criada pela Mars One, uma organização sem fins lucrativos. As candidaturas estão abertas e não haverá possibilidade de retorno.
Trata-se de um plano para exploração do sistema solar, que está já a recrutar candidatos. Os requisitos já foram divulgados e são resiliência, adaptabilidade, curiosidade, criatividade e capacidade e confiar em terceiros.
O projecto está ainda em fase de angariação de fundos, prevendo-se a realização de um reality show televisivo, no qual participarão os próprios candidatos com o intuito de provarem que têm o necessário para serem escolhidos.
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=34428
Janeiro 16, 2013 at 10:21 pm
De facto são prognósticos sombrios… Desde há muito que vou achando que o antídoto para processos como o descrito seria o apoio e solidariedade dos pais! Sim, é do seu interesse que estas tendências não se concretizem!
E note-se que com 25 tempos letivos, em nome da qualidade mínima das aulas, a importância do horário dos alunos perde peso relativamnete à da do professor. Mesmo que a qualidade do horário dos professores não seja ponderada, o horário das turmas há-de ficar jeitoso…
Janeiro 16, 2013 at 10:21 pm
However, existing free schools admit fewer poor children than the national average, with figures showing that only 9.4% of their pupils are on free school meals – a key indicator of poverty – compared with a national average of 16.7%. In my borough, Tower Hamlets, the free school – Canary Wharf College – has only 2% of pupils on free school meals when the borough average is 48%. Indeed research carried out by this paper indicates that the majority of free schools are being established in wealthier areas.
While the efforts of those individuals who set up free schools may be commendable, the overall effect on society is to deepen social segregation. Research shows that long-running free school policies in the US and Sweden have fuelled social segregation in both countries.
The policy is fostering religious segregation as well. The British Humanist Association has identified 39 proposals for faith or pseudoscientific schools, out of a total of 102 hoping to open in 2013 – including three schools supported by creationists. There are fears that some of these schools will not give children a broad and balanced curriculum.
Janeiro 16, 2013 at 10:27 pm
Já sub-contratou o substituto chinês para lhe dar as aulas da manhã?
A software developer employed by a US critical infrastructure company, and known only as “Bob”, was fired for outsourcing his duties to China so that he could spend the day surfing the internet.
The story comes from a case study by US telecommunications company Verizon, which was contacted by the man’s employer in May 2012 to help clear up an anomaly in its computer systems.
http://www.independent.co.uk/life-style/gadgets-and-tech/news/nice-work-if-you-can-outsource-it–it-expert-surfed-the-net-while-chinese-firm-did-his-job-8454599.html
Janeiro 16, 2013 at 10:29 pm
Que vão tentar gerir com “alavancagens” e “excelências”-da-treta os porquinhos-mealheiros das suas excelsas avozinhas e deixem as Escolas em paz!
Vão revitalizar as empresas! Porque não se dedicam a isso em vez de virem tentar destruir e infernizar o sector social?!
Ah, pois… já está tudo preparado: inatalações novas, escravos para o trabalho, dinheiro vindo do “maldito estado despesista”. Dá menos trabalho a esses autênticos calhaus com dois olhos!
Janeiro 16, 2013 at 10:31 pm
#23
Não tem necessáriamente que ser caso para a IGE…lembra-se de eu o ter questionado sobre o facto de não conduzir um Mercedes? Pois fique sabendo que as mulheres tendem a gostar muito desse tipo de coisas….um homem com Mercedes tem (quase) as mulheres que quiser. Ora tendo os directores do GPS Mercedes e Ferraris, não custa acreditar que até vá havendo professoras que vão respondendo favoravelmente ao “assédio sexual”, sem se considerarem muito “violentadas”….digo eu, mas posso estar enganado!
Este director é que era bom para o GPS….
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2260699/Superhead-sex-sessions-secretary-school-went-berserk-ended-affair.html
Janeiro 16, 2013 at 10:34 pm
#24
Boa ideia!
Mandem para Marte todos esses empresários-think-tanks-ideólogos que querem acabar de destruir a escola Pública!
De preferência, formem novas unidades orgânicas com marcianos e marcianas e criem e eduquem muitos marcianozinhos de parcos neurónios como eles. Eugenismo! A raça perfeita: marciano-abécula. 👿
Janeiro 16, 2013 at 10:42 pm
# 29 – Prince Charles? Parece mais Prince asno! Remeta-se ao sil^ncio. Se falar pouco tem a possibilidade de dizer menos asneiras.
Janeiro 16, 2013 at 10:43 pm
A Brisa ainda não foi chamada a renegociar os contratos de concessão com o Estado, no âmbito da renegociação de Parcerias Público-Privadas (PPP) a ser levada a cabo pelo Governo, afirmou esta quarta-feira o presidente da concessionária, Vasco de Mello, na comissão de inquérito às PPP.
http://www.tvi24.iol.pt/economia—economia/brisa-ppp-caixa-bi-estado-renegociacao-concessao/1410571-6377.html
Janeiro 16, 2013 at 10:44 pm
É agora. malta, que se vai partir esta m**da toda? Ou vamos continuar na converseta e na lamúria?
Janeiro 16, 2013 at 10:47 pm
Janeiro 16, 2013 at 10:51 pm
Na minha área, Português, com 25 horas letivas, em cada 5 horários, um vai à vida.
Por outro lado, colegas como os de História, Geografia, Francês, etc., vão lecionar a 11, 12, 13 turmas.
É a loucura total!
Janeiro 16, 2013 at 10:57 pm
O diário económico refere a criação de mais 12 Megas. Falta saber quais são eles. Dois terão mais de 4000 alunos.
Janeiro 16, 2013 at 10:59 pm
O PREC (Processo de Reajustamento Em Curso) na Educação.
Aqueles que não perceberam o verdadeiro significado e alcance do conceito “Escola Pública e Democrática”, que não valorizam devidamente esta, hão-de ficar a sabê-lo quando sentirem mais de perto na pele os efeitos da sua ausência, quando aquela não for mais do que uma recordação ou uma saudade.
Tal como a saúde, há coisas a que só damos o devido valor quando faltam…
Tenho, porém, dúvidas que esta cambada, cega como está pela sua fé e vítima da sua própria incompetência, consiga levar tudo o que o seu PREC propõe avante.
Janeiro 16, 2013 at 11:00 pm
Infelizmente tb penso que será este o plano previsto.
E nós a vê-los passar…
Janeiro 16, 2013 at 11:09 pm
Magellan, já que andas por aqui, já votaste?
http://margarida-alegria.blogspot.pt/2013/01/continuem-votar-concurso-blog-do-ano.html
Janeiro 16, 2013 at 11:12 pm
# 39
LOL!
Janeiro 16, 2013 at 11:14 pm
http://economico.sapo.pt/noticias/revisao-da-rede-escolar-cria-67-novos-agrupamentos_160432.html
Janeiro 16, 2013 at 11:20 pm
#40
pois… para desanuviar o ambiente 😦
Janeiro 16, 2013 at 11:24 pm
#39 grelhada,
Claro e com aquela alegria !
😉
Janeiro 16, 2013 at 11:33 pm
😉 😉
Janeiro 16, 2013 at 11:52 pm
#35: “Por outro lado, colegas como os de História, Geografia, Francês, etc., vão lecionar a 11, 12, 13 turmas. É a loucura total!”
A loucura total? Espera aí pá! Tu não trabalhas numa EB pois não? É que… ACORDA PÁ! JÁ HÁ COLEGAS COM MAIS QUE 12 TURMAS PÁ!!! Já se esqueceram das TIC? Dos camelos que andaram a dar formações à pala e a resolver problemas técnicos e que agora têm o 3º Ciclo todo e no próximo ano vão pró olho da rua? Haja decência e vergonha na cara, CRL!!!!
Janeiro 17, 2013 at 12:50 am
# 45
Sim, sei, pá, e depois?
Tu é que só agora acordaste? Embora eu tenha de reconhecer, obviamente, que não tens obrigação ou meio de leres e lembrares os comentários que aqui produzi sobre essa matéria.
Além disso, neste caso, estamos a falar de colegas que vão ficar com turmas de 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º. É o que já acontece parcialmente.
Por último, «so what»?
Janeiro 17, 2013 at 12:52 am
Pá, pá.
Janeiro 17, 2013 at 5:44 pm
Quais os argumentos que fundamentam a enorme desigualdade salarial existente entre docentes? Quem concorda com este regime de verticalidade exagerada da carreira, quando falamos de uma profissão em que a função de um colega com 5 anos de serviço e um seu colega com 30 anos de serviço é precisamente a mesma? A quem interessa que não se mexe no regime salarial dos professores? Aos que já vão adiantados na carreira?
Quais os argumentos que fundamentam que não se reduza o número de escalões, aproximando os salários dos docentes? Quem é contra que no início de carreira se ganhe mais e que no final se aufira menos? Quais os argumentos que fundamentam que um professor ganhe pouco mais de 1000 euros e um seu colega, com a mesma função profissional (e até com menos turmas e menos alunos), ganhe quase 2000 euros? Isto é justo? Para mim é profundamente injusto!