Que bom… e vão aprender a falar alemão ou apenas a tocar caixa, já que o piano fica mais para os franceses…?
«Com as naturais adaptações à nossa realidade e com a preocupação constante de permeabilidade entre ofertas, de forma a permitir aos jovens no ensino profissional a passagem ao ensino científico-humanístico e vice-versa, a troca de experiências com as escolas e empresas alemães será certamente enriquecedora para o sistema educativo português», lê-se numa nota do gabinete de Crato enviada às redacções.
Incentivar a troca de informação sobre metodologias de trabalho e práticas, promover acções para o intercâmbio de alunos do ensino profissional, profissionais educativos e representantes empresariais e «criar um grupo de trabalho bilateral, composto por representantes dos dois países, com o intuito de coordenar, acompanhar e avaliar a implementação do Memorando de Entendimento» são alguns dos objectivos do acordo assinado esta segunda-feira em Berlim por Nuno Crato e pela ministra da Educação e Investigação da Alemanha, Professora Annette Schavan.
Quanto à nota de imprensa, o aroma eduquês é evidente (os intercâmbios de experiências e os grupos de trabalho bilaterais, os intuitos de coordenar, acompanhar e a avaliar o que nunca é avaliado, são quase marcas d’água), pois se usam demasiadas palavras para explicar o que se resolveria em duas linhas.
Só faltou mesmo qualquer coisa transversal, que nem toda a malta já lá vai mesmo na horizontal.
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Novembro 5, 2012 at 7:50 pm
O meu filho meteu-se-lhe na cabeça que queria aprender a falar alemão.
Foi hoje à sua primeira aula.
Novembro 5, 2012 at 7:54 pm
Eu gosto é de grupos de trabalho…
Caneta posso falar por experiência que a língua é bastante complicada e exige muuuuuuito trabalho.
Novembro 5, 2012 at 7:57 pm
REDAXÃO
‘O PIPOL E A ESCOLA’
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem ‘os Lesiades”s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o ‘garra de lin-chao’ é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha scola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?
Novembro 5, 2012 at 7:58 pm
Eu também gosto dos grupos de trabalho … e dos intercâmbios, sobretudo dos empresariais.
Também tenho familiares a aprenderem alemão.
Novembro 5, 2012 at 8:21 pm
Ou o eduquês é muito forte ou NC é mais permeável a ele do que se supunha.
Ah, não é isso, já me esquecia: o que há agora é um eduquês bom.
Mais tecnocrático, mais virado para o mercado de trabalho, mais dado ao empreendedorismo…
Novembro 5, 2012 at 8:39 pm
“…criar um grupo de trabalho bilateral, composto por representantes dos dois países,(…)”.
Eis aqui um tachinho desenhado de propósito para um grupo de assessores eduqueses de aviário a quem de lhe saiu a sorte grande e que “ópois” vão “ganhar um gravetame do camandro”. “Tarei a inzajerar?”
Novembro 5, 2012 at 8:41 pm
#6,
são “viajes” e coiso para os “ramirílios”.
Novembro 5, 2012 at 9:05 pm
# 3
Curti bués dessa redaxão! 🙂
Novembro 5, 2012 at 9:30 pm
Lisboa prepara-se para receber a Chanceler.
Novembro 5, 2012 at 9:38 pm
Alguém ouviu a entrevista ao Zorrinho?
Foi de rir.
Acaba a entrevista a dizer que o Seguro está disponível para ir a Bruxelas com o Passos e o Portas renegociar o memorando, mas diz que o Seguro não sabe que ele está a dizer isto. 🙂
Novembro 5, 2012 at 9:41 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2012/11/05/teresa-salgueiro-a-estrada-por-onde-nos-levara-esta-estrada-receio-que-a-lugar-nenhum/
Novembro 5, 2012 at 9:43 pm
Ferrão aqui está ela..
http://bulimunda.wordpress.com/2012/11/03/merkl-chega-no-dia-12-aqui-a-vemos-a-olhar-a-europa-olhos-nos-olhos/
Novembro 5, 2012 at 9:44 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2012/11/04/crise-do-capitalismo-o-acumular-ate-rebentar-nao-olhando-a-meios/
Novembro 5, 2012 at 9:47 pm
arbeit macht frei
é o primeiro conteúdo
depois vai de zyklon
não sem antes pagar tudo
Novembro 5, 2012 at 9:48 pm
alguém anda a ganhar muito dinheiro à custa dos pacóvios!
Novembro 5, 2012 at 9:49 pm
E ainda nos convida par uma chuveirada num qualquer quarto fechado e só com saídas para o Zyclon B..já venho… diz ela… vai-te despindo-..e o tolo acredita…E DÁ DOIS PASSOS EM FRENTE…
Novembro 5, 2012 at 9:50 pm
o que sei de alemão:
ein rech, ein volk ein fürer!!!
mas não sei dizer no feminino, parece que tem assim uma declinações como o latim……
Novembro 5, 2012 at 10:08 pm
Carta à Alemanha
• Talvez vocês não saibam também que até agora, os vossos Estados, todos vós como contribuintes, não gastaram um euro que fosse nos «resgates» à Grécia, à Irlanda e Portugal. Até agora o vosso governo concedeu garantias a um fundo europeu que emite dívida a taxas quase nulas para emprestar a 3% ou 4% aos países «resgatados».
• Talvez vocês não saibam que em breve este estado de coisas se pode vir a alterar. A austeridade imposta em troca de empréstimos está a arrasar os países «resgatados». Em breve, estes países, chegarão ao ponto em que terão de suspender o serviço da dívida. Nessa hora, haverá perdas, perdas pesadas para todos, contribuintes alemães incluídos.
JOSÉ MARIA CASTRO CALDAS
Novembro 5, 2012 at 10:33 pm
Porr*, mer**, fod*** – estes gaj*** são de aprendizagem lenta, muuuuuuuuuito lenta (isto, se partir de princípios de boa fé… )… repetem, repetem, repetem,…, “ad eterno” a mesma porcaria (incapazes de um pequeno vislumbre de objectividade, incapazes de conhecerem qualquer contexto das realidades objectivas e dos factores que as marcam, incapazes de avaliar o que quer que seja, incapazes de prever além da ponta do dedo, incapazes de ler o conteúdo – mudam-lhe a capa,…, depois a culpa será das escolas e dos professores… entretanto gastam o erário público que há e o que não há em experiências cujos resultados não serão difíceis de projectar… é o país da banha da cobra!
Nota: Impossível controlar o nível da linguagem com o linguarejar do que acabei de ler no post – sei que não é desculpa… também não a peço… controlei-me, apenas, para não ir mais além… e foi um esforço desmedido!
Novembro 5, 2012 at 11:12 pm
Para quem ainda não percebeu o significado de eduquês aqui fica a opinião de um (verdadeiro) poeta sobre o assunto:
“TOMA LÁ EDUQUÊS” DE MANUEL ANTÓNIO PINA
O ex-ministro Marçal Grilo cunhou o termo “eduquês” para caracterizar a langue de bois, ou cassete, usada no Ministério da Educação (ME) e nas chamadas Ciências de Educação, cujo jargão afectado, confuso e obscuro passa por profundidade de “pensamento educativo”. Como escreve Nietzsche, as águas profundas são sempre escuras; logo, o obscurecimento da linguagem passa facilmente por profundidade e densidade, mesmo que o que se diz tenha a profundidade da piscina de Charlot nos tempos Modernos.
Leia-se o que consta do site do ME sobre o Plano Nacional para a Matemática, agite-se, esprema-se e verifique-se o que fica: trivialidades: Mas, lá que parece “ciência” parece. E da “difícil”…
O “eduquês” manda há anos no ME (os ministros vão mudando mas o “eduquês” fica) e a ele fundamentalmente se deve o estado de catástrofe a que chegou a educação em Portugal. Os sucessivos ministros têm sido impotentes para contrariar a situação, reféns, como na série Yes, Minister, de “cientistas” da Educação a quem não é exigível qualquer responsabilidade política. Se a verificação experimental é o critério da verdade de qualquer teoria científica, olhe-se em volta e veja-se no que tem dado a experimentação desta espécie de ciência.
JN 14 de Junho de 2007
Novembro 5, 2012 at 11:26 pm
#20
Para aproveitar o título do post… sé tretas e mais tretas. Por acaso aquela a quem mais acusam de eduquesa (Ana Benavente) não foi secretária de estado do Marçal Grilo?
Novembro 5, 2012 at 11:58 pm
Opá, eles querem é grupos de trabalho!!!
Grupos de trabalho e especialistas!!!
Quem disse que não há dinheiro??
Ó para eles a prepararem-se para estoirar mais uns euritos em grupos de trabalho…
Novembro 6, 2012 at 1:34 am
… alguém foi a França, sacou do vocábulo mas deixou lá o resto …
http://www.refondonslecole.gouv.fr/
Novembro 6, 2012 at 1:40 am
Esta conversa é, de facto, blá, blá eduquês. É preciso apostar em alternativas destinadas aos alunos a quem o “ensino regular” nada diz, mas não é o Profissional que temos tido que se apresenta como verdadeira alternativa. Aguardo (sem grandes expectativas) “o sumo” das alterações aos Profissionais e dos novos Vocacionais.
Novembro 6, 2012 at 12:16 pm
Tu e muitos gostam é de aguardar.
Novembro 6, 2012 at 7:38 pm
#20
O problema não são as Ciências da Educação mas os xpecialistas que nós temos por aí que passam por grandes cérebros na área sem que percebam o mínimo do que andam a falar (daí o discurso enrolado e rocócó que ninguém percebe a não ser outros xpecialistas). Quanto ao Crato, aquilo do livro era só fogo de vista e o homem está a revelar-se uma fraude completa (não que eu tenha alguma vez acreditado nele).