… a da chamada vinculação extraordinária é uma delas. Se a Fenprof fala em desistência da ideia, a FNE é mais prudente mas não deixa de admitir que:
a verdade é que [aproposta do MEC] não garante a vinculação a título definitivo, nos termos do Código do Trabalho.
Por outro lado, o MEC mantém na sua proposta a obrigatoriedade de todos os docentes que vierem a vincular neste concurso concorrerem, posteriormente, no concurso interno de 2013, a necessidades que ocorram em qualquer escola de todo o Continente.
Para além destes aspectos, o MEC continua a não definir o número de vagas que quer abrir neste concurso extraordinário, nem sequer no concurso interno que ocorrerá no primeiro trimestre de 2013. Estamos, assim, em presença de insuficiência de dados significativos que permitam conhecer a exata dimensão do concurso que se pretende realizar e do número de docentes que venham a vincular através deste procedimento.
Eu percebo que Nuno Crato e João Dias da Silva precisam salvar a face, depois das promessas de um e dos entusiasmos do outro.
Mas desde o início se percebeu que esta era uma manobra política, num momento estratégico, que só foi sobrevivendo a balões de oxigénio até se ir esvaziando de conteúdo.
Pode ser que sobreviva um simulacro, mas nada mais do que isso.
Se preferia não ter tido razão logo que a coisa foi anunciada? A sério que até preferia, desde que isso significasse a vinculação real dos colegas contratados e não uma pseudo-vinculação para alguns que os deixará vulneráveis a uma mobilidade especial e geográfica total.
Novembro 5, 2012 at 7:31 pm
Estamos em época de “refundações”. 😉
Novembro 5, 2012 at 7:37 pm
Ai Ministro, ministro…V. Exa. saiu-me uma coisa…
Novembro 5, 2012 at 7:39 pm
Qu’eu até nem morria de amores por ele, mas aquela vozinha doce, aquele discurso melódico, aqueles argumentos sérios, aquele ar inocente…
Na volta…
Novembro 5, 2012 at 7:41 pm
Balões de Hélio.
Novembro 5, 2012 at 7:42 pm
#4,
Isso faz com que se fique com voz albina.
Novembro 5, 2012 at 7:43 pm
Eu continuo sem perceber pq se insiste nisto!!! Qual a necessidade de vincular professores fora do tempo normal de concurso e com o ano lectivo começado e sem ser para todos… Os contratados entrariam num quadro e no próximo concurso seriam obrigados a concorrer? Só se for isso, mas o que adianta? Será para os reposicionarem os meses que faltam até ao próximo concurso???
Só tenho ??????????????????????????????????
Novembro 5, 2012 at 7:45 pm
Com papas e bolos se enganam os tolos!…
Melhor que a encomenda, este “menistro” saíu-me uma boa peça!…
E o pior é que há sindicalistas que alimentam a miséria!…
E do que eu gosto mesmo é do putativo grevista João Proênça!…
Que deus o ajude!…
Novembro 5, 2012 at 7:46 pm
Na verdade, podendo concorrer toda a gente sem cuidar de garantir pelo menos os últimos 4 anoss completos de serviço no estado, não faz sentido que exista um concurso extraordinário.
Desde o princípio que temi que o objetivo principal não fosse dar solução aos problemas dos contratados de longa duração. É cada vez mais claro, que há compromissos assumidos que passam por trazer para a função pública alguns professores do privado para depois serem convenientemente destacados para as funções que lhes estão reservadas. Tudo, com o beneplácito da FNE e um estranho silêncio da Fenprof.
Novembro 5, 2012 at 7:48 pm
“Por outro lado, o MEC mantém na sua proposta a obrigatoriedade de todos os docentes que vierem a vincular neste concurso concorrerem, posteriormente, no concurso interno de 2013, a necessidades que ocorram em qualquer escola de todo o Continente.”
O que me parece é que esta norma obrigatória devia ser a condição (prévia, portanto) nuclear da vinculação extraordinária. Explico melhor: Tem o direito à vinculação extraordinária o professor que nunca concorreu ao país todo? Acho que sim! Mas não aceito que possa ultrapassar um colega de profissão que está a trabalhar a centenas de quilómetros de casa e que é do quadro (como antes se dizia) por ter sacrificado o bem estar da contratação precária numa escola vizinha da casa onde mora ao concurso a todas as escolas do país. Explico ainda melhor: é justo que um QZP do Baixo Alentejo, que mora no Porto, e tem GP igual a 28,0 seja ultrapassado no concurso por um professor portuense, vinculado extraordinariamente, que nunca concorreu para escolas fora do Porto. e que tem GP igual a 29? Penso que não.
Francisco Queirós
Novembro 5, 2012 at 8:16 pm
O mais grave disto é que quem esteve anos a fio a contrato em escolas públicas será ultrapassado por candidatos vindos do privado, com pouco tempo de serviço em escolas públicas.
Ou seja, o propósito do concurso extraordinário (vincular professores com vários contratos no ensino público) desaparece.
Novembro 5, 2012 at 8:30 pm
Não será a “mobilidade especial e geográfica” e a fixação de professores nas escolas que se pretende? Concorrendo a nível nacional ficarão na escola de colocação alguns anos sujeitos à abertura de concurso e vagas para mudar. As vagas a criar andarão próximas das que anualmente as escolas declaram. Isto permitirá que nos concursos anuais ou a nível de escola as vagas a preencher sejam muito poucas e os concursos bastante simplificados. (isto penso eu que de concursos entendo pouco – não tenho concorrido)
Quando volta a abrir concurso depois de 2013?
Novembro 5, 2012 at 9:12 pm
Isto é uma vergonha absoluta. Maior vergonha se continuarmos com as tretas do costume de privado versus público e de contratado versus quadro. TODOS os professores se deviam sentir indignados por esta proposta que coloca a obrigatoriedade do concurso nacional (uma coisa é ser opção outra coisa é ser obrigatória – alguns professores podem ter concorrido a nível nacional há alguns anos e agora já não ter essa possibilidade). Uma obrigatoriedade que não trás a cenoura na ponta da linha, mas sim um pedaço de peixe podre. A possibilidade de ir a DACL a nível NACIONAL. Isto é um abuso sem memória. Haverá algum colega que concorde ser justo ser sujeito a DACL nacional?
Novembro 5, 2012 at 9:13 pm
#12,
É o que digo desde o início do romance…
Novembro 5, 2012 at 9:18 pm
Vergonhoso!!! Acabe-se com esta palhaçada e abram as vagas no próximo concurso externo 13-14.
“Os candidatos continuam a ser obrigados a concorrer a todas as vagas, o que significa um âmbito nacional.”
“Os candidatos continuam a ser obrigados a concorrer a todas as vagas, o que significa um âmbito nacional.”
“Se algum destes docentes, entrando na dotação global de vagas, não obtiver colocação em escola ou agrupamento no concurso interno, ficará sujeito a mobilidade (DACL) no âmbito nacional;”
Âmbito nacional para concorrer… e também em DACL?! E a FNE vai nesta cantiga?! Tenham vergonha e respeitem quem já trabalha há muitos anos nesta profissão!!!
Novembro 5, 2012 at 9:19 pm
https://educar.wordpress.com/2012/11/05/estou-um-bocadito-aterrado/#comment-794773
Novembro 5, 2012 at 9:21 pm
Se é para isto, deixem ficar tudo como está!!!!
Novembro 5, 2012 at 10:54 pm
#8 #10
Concordo em absoluto.
Sindicatos não nos enterrem mais, por favor. Professores do público vamos ter que arranjar um lugar no privado.
A união é muito bonita, público/ privado, contratado/ quadro, mas quando as injustiças se acumulam anos a fio tornam-se insuportáveis.
Não matei ninguém… Não mereço esta vinculação extraordinária.
Escravo: “aquele que vive em absoluta dependência, pessoa privada de liberdade e submetida a um poder absoluto.”
Novembro 6, 2012 at 12:08 am
Eu não sei como é que havia pessoas a irem nesta cantiga.
Isto tudo não era óbvio?
Novembro 6, 2012 at 1:12 am
Aproxima-se o “Acordai” dos hipnotizados e dos parvos-úteis. Será uma micro-vinculaçãozeca estática, irrepetível e de encomenda. Cujo esquisso data da géneses e publicação da execrável legislação lurdista da renovações plurianuais e, consequentemente, a la carte, como sempre escrevi desde o início.
Vinculará um punhado de reconduzidos de longa duração, gente de duas caras como o feijão-frade, gente de muitas ultrapassagens anticonstitucionais e gente de espinha-torta de muitas manhas e traições no seu cadastro. Gente não-sindical, anti-sindical e sindical. Mas desde o início TODOS unidos secreta e ferreamente no objectivo que estão (eles) prestes a atingir.
Nem mais nem menos que os outros Trabalhadores!
Por isso,
PELA VINCULAÇÃO DINÂMICA PARA TODOS SEGUNDO A LEI GERAL DO TRABALHO,
A LUTA CONTINUA!
SEMPRE!
Paulo Ambrósio
(sócio nº 55177 do SPGL/FENPROF)
Novembro 6, 2012 at 1:47 am
“Mas desde o início se percebeu que esta era uma manobra política, num momento estratégico, que só foi sobrevivendo a balões de oxigénio até se ir esvaziando de conteúdo.
Pode ser que sobreviva um simulacro, mas nada mais do que isso.”
Pois…
Se o objectivo é cortar (inclusive tentar reduzir o número de funcionários) é óbvio que a vinculação será pouco mais que simulacro, quiçá sucedida de mais redução salarial.
Novembro 6, 2012 at 4:43 am
Mais achas para esta fogueira:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/guerra-juridica-com-professores