Merkel pede mais cinco anos de esforços
A chanceler alemã considera que a crise da zona euro ainda está longe do fim, pelo que pede aos países membros mais austeridade e reformas estruturais.
Vendem-nos os submarinos e depois chamam-nos despesistas.
Novembro 3, 2012 at 10:07 pm
Talvez não seja má ideia e começar a ter uma atitude mais responsável. A verdade é que, ou ganhamos juízo, ou vamos pelo cano abaixo. Apesar de tudo o euro é um enorme chapéu de chuva (e de sol). Ainda hoje ouvia um tal presidente da associação de presidentes de juntas (deve haver tb um vice e 10 adjuntos), a exigir que a fusão das freguesias não seja para já. Que seja após as eleições autarquicas. Este milhafre, como muitos outros, precisam de ser postos no sítio.
Novembro 3, 2012 at 10:16 pm
#1,.
Eu cá preocupava-me mais com outras coisa mais caras do que as freguesias.
E interrogava-me porque agora são precisos cortes 8 vezes superiores ao previsto:
Novembro 3, 2012 at 10:19 pm
A “europa” é, toda ela, uma paranóia socialista. Está a afundar-se e ninguém sabe como anunciar o óbito do projecto.
Novembro 3, 2012 at 10:20 pm
Novembro 3, 2012 at 10:30 pm
«Vendem-nos os submarinos e depois chamam-nos despesistas.»
Guinote num momento menos feliz….diria mesmo, Guinote a fazer Spam no Umbigo….
Como é que o Paulo “Arrastão” Guinote quer conciliar este projecto
http://www.publico.pt/Sociedade/portugal-oficializa-proposta-de-extensao-da-plataforma-continental-1380002
com a ausencia de marinha de guerra?
Novembro 3, 2012 at 10:39 pm
Com a crise passaram a comprar adulterada… só pode 😦
Novembro 3, 2012 at 10:42 pm
Merkel comporta-se como uma autêntica Chanceler da Europa, falando dos assuntos mais importantes e delicados dos outros países como se fossem seus meros assuntos domésticos.
E fá-lo, sobretudo, porque tem pela frente (e “pela frente” é expressão com excesso de afirmatividade…) políticos fracos e subservientes, além de oportunistas até à náusea.
Tal é bem o caso de PC, que aproveita, como caução moral e cortina ideológica, os ditames merkelianos para levar a cabo a sua própria agenda revanchista, de ataque frenético ao estado social, aos FP, de ajuste de contas com a “esquerdalhada” que tem dominado o país através da famigerada Constituição.
Novembro 3, 2012 at 10:42 pm
c’o país a afundar
descendo ódevagarinho
vamos todos é habitar
um escuro fundo marinho
Novembro 3, 2012 at 10:44 pm
#5,
Com um submarino parado?
Certamente conhece projectos alternativos para conseguir controlar de forma mais eficaz a nossa ZEE!
Novembro 3, 2012 at 10:44 pm
Novembro 3, 2012 at 10:47 pm
Olha, outro com dupla personalidade… o mijadoiro!
Novembro 3, 2012 at 10:48 pm
#5
Não diga disparates, aprovando, sem mais, o que não sabe.
Os submarinos – tenho amigos oficiais experientes da Marinha que mo explicaram – não são a arma adequada para esse tipo de tarefa.
Novembro 3, 2012 at 10:53 pm
#9
Não é só o submarino que está parado. É quase toda a marinha, de tal forma que daqui por algum tempo ter-se-á desmoronado por falta de treino operacional. Mas isso, tal como noutras áreas, deve-se ao facto de nunca ter sido dada à marinha a prioridade devida, quer no ambito nacional, quer no ambito mais restrito das forças armadas. Se calhar fazia sentido privilegiar a marinha relativamente ao exército em termos orçamentais.
Quanto ao controle da ZEE não se trata apenas de controlar pescadores ilegais e traficantes de droga. Trata-se de assegurar uma presença militar minimamente credivel e dissuassora nessa área do Atlantico. Sem essa capacidade naval Portugal bem pode clamar pelo alargamento da sua zona maritima, que ninguem o levará a sério. De qualquer maneira, agora já nada há fazer. O processo de liquidação das forças armadas, marinha incluída, parece ser irreversivel….a Troika, que está actualmente a fazer o planeamento da refundação do estado português, certamente já tomou essa decisão.
Novembro 3, 2012 at 10:57 pm
Puta que a pariu!!!!!!!!!
Novembro 3, 2012 at 10:58 pm
Dia 12 deste mês, todos a Lisboa para receber a gorda à tomatada!….
Novembro 3, 2012 at 11:01 pm
#15
Lamento mas não vou desperdiçar tomates …
Novembro 3, 2012 at 11:04 pm
“Trata-se de assegurar uma presença militar minimamente credivel e dissuassora nessa área do Atlantico. Sem essa capacidade naval Portugal bem pode clamar pelo alargamento da sua zona maritima, que ninguem o levará a sério”.
– Foi com falácias dessas que tentaram justificar, perante a incauta opinião pública, a aquisição dos submarinos.
Com menos dinheiro do que o foi gasto com os submarinos, podia ter-se investido noutros meios – designadamente de superfície – que protegeriam melhor a nossa zona marítima.
Novembro 3, 2012 at 11:12 pm
#17
Outros meios poderiam permitir a vigilancia relativamente a traficantes de droga e pescadores ilegais….mas presença naval, militarmente credivel, sem submarinos não é possivel. Há que distinguir entre Guarda Costeira, destinada a missões de busca e salvamento, e vigilancia relativamente a pescadores e traficantes e marinha de guerra, porque de facto são coisas distintas.
Há que distinguir isto:
http://www.uscg.mil/
disto:
http://www.navy.mil/
Em Portugal a marinha supostamente junta ambas as funções….se se pretender que seja apenas Guarda Costeira….é uma refundação!
Novembro 3, 2012 at 11:14 pm
#16,
Concordo. Até porque vão escasseando…
Novembro 3, 2012 at 11:18 pm
Primeiro submarino portugues a atravessar o Atlantico:
Novembro 3, 2012 at 11:20 pm
“Presença naval minimamente credível” já é um conceito bastante vago (e pouco credível…).
Identificá-la com a presença necessária de submarinos, então, é mesmo falácia.
Fico por aqui.
Já há muitos anos que deixei de jogar à batalha naval…
Novembro 3, 2012 at 11:21 pm
the beast of deutchland
dona merkle cavalão
não lhe daria tomates
mandava-a era do avião
Novembro 3, 2012 at 11:22 pm
muito bom pena o homem ter morrido em Agosto…
O EMPATE DOS MODELOS ECONÓMICOS
Na ideologia económica do Ocidente durante muito tempo parecia que dois campos se confrontavam: o neo-liberal, ou radical de mercado, dos EUA, e o keynesiano, ou do Estado social e da política industrial, da Europa, também chamado “capitalismo renano”. Os ideólogos do mercado apostam na política da oferta (corte de custos a qualquer preço, não em último lugar dos salários), os ideólogos do Estado apostam na política da procura (aumento do consumo através de despesas do sector público e aumentos salariais). Há mais de 30 anos que o modelo europeu foi considerado esgotado, porque o aumento do consumo público desencadeou a inflação e apesar disso o crescimento estagnou (estagflação). O colapso do socialismo de Estado parecia confirmar essa avaliação. Assim, a concepção ultra-liberal dos EUA começou a sua marcha triunfal global e os europeus tornaram-se bons alunos, não em último lugar os social-democratas com Schröder e Blair.
O “sucesso” da revolução neoliberal consistiu, como é sabido, na criação de bolhas financeiras sem precedentes, que alimentaram conjunturas globais de deficit durante mais de uma década. Quando o crash financeiro de 2008 pôs fim a essa época a ressaca foi grande. Os governos europeus, com a grande coligação alemã à frente, deleitaram-se descaradamente a passar as culpas aos EUA e à doutrina neoliberal, como se eles próprios não tivessem imposto essa política. Durante algum tempo parecia haver agora dos dois lados do Atlântico uma viragem para o modelo europeu, com pacotes de resgate públicos e programas de estímulo económico. Mas rapidamente se revelaram os limites do financiamento estatal na forma de crises de dívida soberana. A velha disputa volta a entrar em ebulição, mas agora com os papéis trocados: pelo menos na aparência, os EUA e a sua elite económica preferem apostar no estímulo estatal, a Europa liderada por Merkel prefere apostar em brutais programas de austeridade.
Mas, na verdade, não existe mais qualquer modelo económico claro, estando ambos os lados a tentar fazer batota. Em primeiro lugar, em toda a parte se prosseguem programas de austeridade para o orçamento de Estado, um atrás do outro. Depois, tanto nos EUA como na Europa os bancos centrais prosseguem uma política de inundação monetária. Os Estados devem poupar, as empresas devem investir. Mas os bancos alimentados com dinheiro barato quase não dão crédito, voltando, pelo contrário, a guardar o dinheiro nos bancos centrais. Por sua vez, as empresas não procuram crédito para grandes investimentos, mas continuam a prosseguir a velha política de corte radical dos custos. Já nada funciona sem o consumo público, o qual apesar disso tem de ser simultaneamente reduzido. É verdade que os bancos centrais compram títulos das dívidas públicas, não porém para apoiar a procura real, mas apenas para impedir a queda do valor desses títulos e para salvar os bancos que não se conseguem livrar deles.
Esta política de enganos traz de volta uma versão agravada de estagflação, mas não vai ficar por aí. De momento, os EUA parecem favorecer a via inflacionária e a Europa-Merkel parece favorecer a via recessiva do terror do estado de excepção financeiro. Se por acaso um Presidente Romney fizesse uma reviravolta, ele teria de assumir a concepção de origem supostamente americana dos europeus insultados como “socialistas”; o mesmo se aplica inversamente à UE em caso de viragem para a política de Obama. Nem uma nem outra vão funcionar. Quem quer salvar o sistema financeiro tem de matar à fome a procura; quem quer salvar a procura tem de arruinar o sistema financeiro. A mistura absurdamente contraditória dos dois modelos económicos, como resultado do empate entre eles, mostra que estão a desfazer-se os fundamentos capitalistas comuns a ambos.
Original TOTES RENNEN DER WIRTSCHAFTSMODELLE in http://www.exit-online.org. Publicado em Neues Deutschland, 06.02.2012.
Novembro 3, 2012 at 11:28 pm
E eu peço 5 anos de trabalho forçado para quem quer fazer dos outros escravos!
Novembro 3, 2012 at 11:38 pm
Enquanto os alemães pagaram a festarola e o foguetório da “união” (sentimento de culpa oblige), tudo correu bem. Acontece que também eles começam a ficar fartos…
Novembro 3, 2012 at 11:41 pm
Ainda por cima adquiriram submarinos capados à nascença.
Submarinos sem potência nuclear nem carregadores de misseis inteligentes, é um mero balão de oxigénio no fundo do mar com todos os custos de manutenção inerentes.
Novembro 3, 2012 at 11:43 pm
http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/noticias/Pages/ArpaonaNATO.aspx
Novembro 3, 2012 at 11:50 pm
A operacionalidade possivel para os novos submarinos:
http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/noticias/Pages/PelaprimeiraveznaHistoriasubmarinoportuguesatravessaoAtlanticoNorte.aspx
http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/noticias/Pages/tridenteparticipaemexercicionortemericano.aspx
Novembro 4, 2012 at 12:13 am
Um argumento que é um “tiro nos pés”.
http://expresso.sapo.pt/a-independencia-dos-juizes-e-a-vida-dos-simples=f764240
Novembro 4, 2012 at 1:26 am
A Pestana está no período de descanso. Vierem os ajudantes. 🙂
Novembro 4, 2012 at 2:57 am
Novembro 4, 2012 at 6:11 am
O Imbecil Colectivo, por Olavo de Carvalho.
Novembro 4, 2012 at 6:25 am
http://fiel-inimigo.blogspot.pt/2012/11/2016-obamas-america.html
Novembro 4, 2012 at 9:12 am
“Deus me perdoe”, mas quanto mais a vejo a discursar, mais lhe observo tiques a lembrar o Hitler.
Novembro 4, 2012 at 12:32 pm
esta senhora e os seus amigos, obrigaram os países do sul a comprar os seus produtos milionários, agora arma-se em vestal!!!! hipocrisia!!!
Novembro 4, 2012 at 2:27 pm
Doutor Guinote, boa tarde!
Desculpe lá: nós é que compramos… Sendo Doutor em História sabe bem o que foi a inflação na Alemanha do pós 18. Eles têm medo disso e das consequências. E quem comprou de livre vontade fomos nós, há que não esquecer. E eram três, na encomenda inicial. Há que ostentar. Também deve conhecer as cartinhas do Clenardo que o Cardeal Cerejeira traduziu: ostentar é que é!
Novembro 4, 2012 at 7:00 pm
Mais dinheiro mal gasto…..na teoria Guinotista?
http://www.operacional.pt/%E2%80%9Cdeep-divex%E2%80%9D-pela-1%C2%AA-vez-em-portugal/
O Paulo Guinote fala muito contra os cortes nas funções sociais do estado. Curiosamente, ou talvez não, nunca vi o Paulo Guinote criticar cortes naquelas que, supostamente, serão as duas funções supremas do estado, o assegurar da segurança interna, através das forças policiais e o assegurar da defesa contra inimigos externos, através das forças armadas.
A segurança interna está neste estado:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/duas-esquadras-patrulham-a-pe
A defesa nacional está ainda pior, com as forças armadas quase completamente paralisadas por devastadores cortes orçamentais….
Novembro 4, 2012 at 7:13 pm
#37,
Para início de conversa… “teoria guinotista” poderá ser assim uma coisa gira de se escrever, mas tira-me logo a vontade de responder, cara Maria Machadão.
Gostou?
Então, vamos lá responder a quem não o merece muito.
O post não critica a compra dos submarinos em si mesma, muito menos as despesas com a Defesa, mas sim o facto de quem nos vendeu o material agora dizer que gastámos muito dinheiro.
Percebe a diferença? Ou é demasiado para si???
Ao longo dos anos aprendi a respeitar os militares através do contacto que tive com eles (não fui à tropa, sou um reles míope…), seja na Comissão Portuguesa de História Militar e Sociedade Histórica da Independência de Portugal, seja na Academia da Marinha, na sequ~encia da participação em colóquios de História.
Em nenhum momento encontrei por lá pessoas que se deixassem enveredar por conversas do tipo “teorias guinotistas”.
Aliás, se aprendi alguma coisa foi a verticalidade e a frontalidade da conduta, o respeito no tratamento.
Que no seu caso estão ausentes.
Novembro 4, 2012 at 7:15 pm
#36,
Tem noção da diferença entre inflação, inflação alta e hiper-inflação?
Entre 2%, 20% e 2000%?
Novembro 4, 2012 at 7:56 pm
Para assegurar uma das basilares funções do estado (defesa, segurança e justiça) Portugal deve poder comprar um par de submarinos de 30 em 30 anos. O que não pode é querer gastar todas as semanas um par se submarinos em funções não basilares do estado sem ter com a que as pagar.
O estado não pode (parece não ser crime, infelizmente) , por exemplo, “dinamizar” a instalação de eólicas que nos obrigam a gastar electricidade ao triplo do preço que custaria sem elas. Ou auto-estradas em que ninguém viaja, ou aeroportos que ninguém pagaria, ou demolir escolas funcionais só para fazer “uma festa”, …
E mais, não se pode “oferecer” reformas que não pode pagar, canudos a alunos que por razões de “integração” o não conseguem de mote próprio, ajavardar a disciplina na sala de aula para justificar a contratação de mais professores, etc, etc.
Rio D’Oiro
Novembro 4, 2012 at 8:03 pm
#38
Fez bem em esclarecer o objectivo do post, para evitar mal entendidos….por essa ordem de ideias também se pode criticar a Alemanha por todos os carros de luxo de marca alemã desnecessários que ao longo dos anos os governos sucessivamente eleitos pelos portugueses foram comprando….
PS: Verifico com alguma surpresa que, em termos militares, não se declarou frequentador da Associação 25 de Abril e dos seus colóquios e actividades.
Tinha-o na conta de alguém mais dado a frequentar a Associação do Vasco Lourenço do que a SHIP…
Novembro 4, 2012 at 8:07 pm
MAS GASTAR 2 POR CENTO EM DEFESA PARA QUÊ?? NÃO SOMOS MEMBROS DA NATO?? ENTÃO..A ESPANHA GASTA 1 POR CENTO…TER O QB NECESSÁRIO E PONTO FINAL…
Novembro 4, 2012 at 8:31 pm
#42
E transferir o que for cortado no orçamento das forças armadas para…
… os professores…..ups, perdão….para a educação?
Novembro 4, 2012 at 10:08 pm
#41,
As suas suposições têm tanta validade como as dos rosinhas,laranjas e vermelhinhos que por aqui passam com o intuito de espetar as suas facadinhas.
E sim, frequentei os colóquios da SHIP, organizados pelo general Themudo Barata e depois pelo Coronel Carlos Bessa, onde sempre fui bem tratado, apesar de heterodoxo.
Nada de grave, atendendo a que vi por lá “nascer” um futuro ministro da Defesa do PS.
Novembro 5, 2012 at 6:56 am
39
Eu nem por isso, os alemães, sem dúvida… 🙂