“As culpas do Governo”, de Vasco Pulido Valente
Uma vez mais Vasco Pulido Valente (VPV) é da máxima oportunidade no que escreve no Publico com o titulo acima, e termina com: “A nossa situação é aflitiva, precisamos de gente firme e com alguma consciência dos seus deveres”.
Isto a propósito de um Governo que tem sido um desastre na forma e no conteúdo, e que para além de uma total descoordenação, que só não vê quem não quer, é de uma inabilidade a toda a prova. E agarrando em mais umas frases de VPV: “Pedro Passos Coelho permitiu que um conflito entre o CDS e um ministro, sem experiencia e que, ainda por cima mal conhece Portugal, se transformasse numa polemica publica e notória”.
Sem duvida, Gaspar será um excelente teórico a trabalhar em Excel, num gabinete fechado, sem Pessoas e sem para estas ter que falar, sendo que Pessoas, por muito que lhe custe são o conteúdo deste desgraçado País, e isso ele não entende, e muito menos sente. Não sabe o que são Pessoas, foi, ao que nos dizem um excelente aluno e depois professor universitário, e andou pelo Banco de Portugal e pelo BCE.
Muito bom, mas não chega para ser ministro das Finanças . E juntamente com o PM fazem briga pela briga com obstinação na folha Excel. E deixam que o País, as Pessoas entendam que não se entendem, mas são obstinados.
Impreparação total deste Governo, que reúne horas a fio para deixar tudo como antes estava, como Passos e Gaspar haviam decidido.
E VPV: “Paulo Portas também cometeu erros sem atenuante ou desculpa…Gastou o tempo e a paciência na chamadas diplomacia económica e entretanto abandonou a vigilância, absolutamente indispensável, do dia a dia do Governo”.
Paulo Portas deu a impressão – se não certeza – que unicamente pretendia ser e continuar Ministro.
Claro que não são necessárias eleições, mas continuando a parafrasear VPV : ” uma remodelação de fio a pavio (com S. Exa o Sr. Gaspar à frente) “para “limpar convenientemente a casa”.
Talvez, direi, escape o ministro da Saúde que fez o que devia ser feito quanto aos medicamentos, energicamente, só tem que ter mais tacto com Pessoas, ou seja médicos, enfermeiros, auxiliares e pacientes.
E o resto, tudo – todos, ministros- para outras paragens, talvez seja de emigrarem, e venham outros mais capazes, mais competentes, mas também mais humildes e humanos.
Sem eleições mas com consensos, como tem pedido Jorge Sampaio, que já não sendo Presidente, até, a este que o é, pede para melhor e mais o ser.
Caso contrario isto vai rebentar!! De vez….
Augusto Küttner de Magalhães
Outubro de 2012
Outubro 21, 2012 at 10:28 pm
gostei de ler 🙂
Outubro 21, 2012 at 11:09 pm
Sem eleições mas com consensos, como tem pedido Jorge Sampaio, que já não sendo Presidente, até, a este que o é, pede para melhor e mais o ser.
Creio que Camões melhor não escreveria, certamente…
Outubro 22, 2012 at 12:31 am
Camões não era parvo, de são paio ao soares velho – a todos acusaria de vendilhões desta Pátria que acham pertencer-lhes.
Outubro 22, 2012 at 12:38 am
Camões, não…
Outubro 22, 2012 at 12:39 am
Em que ficamos?
Outubro 22, 2012 at 12:43 am
Camões, apesar de não ter um olho, não era parvo…
Outubro 22, 2012 at 12:45 am
… discutimos o facto de o senhor Küttner ter muitas dificuldades em acentuar? Tal como Camões no seu tempo?
Tinha piada.
Outubro 22, 2012 at 12:47 am
#6
Quantos faltam ao senhor Küttner?
Outubro 22, 2012 at 12:49 am
Que sei eu dos olhos alheios?
Outubro 22, 2012 at 12:52 am
😆
Outubro 22, 2012 at 2:25 am
Resumindo, ao Krüg não lhe apetece eleições, é mais um iluminado.