Foi a lista mais actualizada que encontrei, a partir daqui.
Não tentem encontrar muitas destas escolas nos primeiros lugares dos rankings (embora no top 100 ainda se encontrem alguns casos) porque, por terem de seguir algumas das normas do MEC, a selecção à entrada é mais larga do que os que jogam apenas para o topo.
Outubro 15, 2012 at 6:29 pm
Confere. A lista mais gorda é, como sempre foi, a da região centro.
Se repararem, só no concelho de Coimbra são nove colégios, incluindo dois ou três dos que disputam o topo dos rankings, e que aliás estão numa situação de discutível legalidade, que é receberem financiamento para umas turmas e para outras não.
Resta dizer que quase todos aqueles colégios têm escolas públicas nas proximidades e onde caberiam todas as turmas que andam a ser pagas nos colégios.
Acrescente-se ainda, para os emilianos preocupados com o gasto de dinheiros públicos, que essas turmas do privado pagamo-las a dobrar: no financiamento aos colégios e nos horários-zero dos professores do público que poderiam receber esses alunos.
Outubro 15, 2012 at 8:36 pm
Essa transferência de alunos nem sempre é tão simples.
Aqui pelo Porto, até 2003, havia um colégio bem no centro da cidade que tinha contrato de associação do 5.º ao 9.º ano, com 4 turmas por ano. À época a escola dos 2.º e 3.º ciclos mais próxima recebia, em média, por ano 250 alunos, no 5.º ano. No presente ano lectivo, já sem o contrato de associação do colégio, a mesma escola registou 43 matrículas no 5.º ano. O colégio manteve até hoje o mesmo número de alunos, com a vantagem de ter subido e muito no ranking.
Outubro 15, 2012 at 8:39 pm
#1,
E lembras-te de qual foi o ministro que tentou colocar um travão a isso?
#2
A menor dimensão ajuda a melhorar.
Outubro 15, 2012 at 8:51 pm
Mas os contratos de associação são só no secundário? De certeza?
Não há colégios destes com contratos de associação para o 2.º e 3.º ciclos??
Outubro 15, 2012 at 9:06 pm
#3
Não sou o António Duarte,mas julgo ter sido o David Justino.
Outubro 15, 2012 at 10:25 pm
#3
Aqui pelos meus lados nunca dei conta qualquer “travagem” no regabofe dos colégios. Anúncios, terá havido vários, até porque não foram um nem dois os ministros que, nas alturas convenientes, levavam a mão ao peito e se anunciavam “defensores da escola pública”.
Mas a verdade é que a única vez que vi os donos dos colégios realmente preocupados foi no tempo da Isabel Alçada, quando foram anunciados os cortes significativos no financiamento.
#4
Os contratos de associação são geralmente para o 2º e o 3º ciclo.
Aqui por Coimbra houve durante anos a fio uma situação caricata, que era existir sobrelotação das escolas do 1º ciclo da cidade, obrigando-as a funcionar por turnos, mas nunca ninguém se lembrou de fazer os tais contratos de associação com os colégios. A partir do 5º ano, havia lugar para todos nas EB23, mas os pais podiam optar por as colocar nos colégios com contrato de associação.
Claro que o problema era o 1º ciclo ser da responsabilidade da Câmara, que entre construir as escolas que faltavam, contratar com os privados, ou deixar andar, optou pela solução mais fácil e mais barata – para eles…
Outubro 15, 2012 at 10:36 pm
#6
Ora, exactamente.
E se as EB2,3 têm lugar para os alunos os colégios não podem ter contrato de associação.
Mas, uma dúvida… Estas listas estão actualizadas?
Por exemplo, o Colégio de Santo André, na Venda do Pinheiro, só tem contrato para o secundário? De certeza que não tem também para o 2.º e 3.º ciclo?
Outubro 15, 2012 at 10:38 pm
A grande??? cooperativa didáxis, que recebe balúrdios do estado, ficou atrás das escolas eb 2,3 de Pedome e de Pevidém. Tiveram o descaramento no inicio do ano, de colocar no impresso de transferência dos alunos destas duas escolas públicas para esta cooperativa o motivo de ter melhor qualidade de ensino. Pois é, mais um ano atrás.