Resta saber se não anda a baralhar as estatísticas todas como faz no blogue. Mas, confesso, já era tempo. Faz-me lembrar uma colega dos tempos de Faculdade que prestou para aí uma década de vassalagem até lhe darem um lugar de substituta.
(…)
1 — É constituído um grupo de trabalho, que funciona na dependência do meu Gabinete, com a missão de coordenar a experiência -piloto no âmbito da oferta formativa de cursos vocacionais.
2 — No quadro da sua missão, são objetivos do grupo de trabalho:
a) Acompanhamento e fiscalização da execução da experiência -piloto;
b) Avaliação diagnóstica, monitorizada e final da experiência.
3 — O grupo de trabalho tem a seguinte composição:
a) Maria Isabel Ribeiro do Rosário Hormigo, adjunta do meu Gabinete, que coordenará o grupo;
b) Anabela Maria de Sousa Pereira — Universidade de Aveiro;
c) Cristina Santos Correia — Escola Secundária com 3.º Ciclo de Ferreira Dias (dispensa do horário de trabalho em 30 %);
d) Paulo Jorge de Castro Garcia Coelho Dias — Instituto Politécnico de Santarém;
e) Piedade Pereira — Escola do Comércio de Lisboa;
f) Ramiro Fernando Lopes Marques — Instituto Politécnico de Santarém.
4 — Deve ser concedida dispensa de serviço aos elementos que integram o grupo de trabalho, nas horas em que as tarefas a seu cargo os obriguem a ausentar -se dos respetivos locais de trabalho.
Que diabos, a coordenação formal será apenas formal, certo? O Ramiro é que vai dominar aquilo e mandar os putos p’ás fábricas e campos desde os 10 anos e assim reviver o espírito disciplinador perdido nos seus tempos de esquerdismo, quando o Esteiros e o Gaibéus eram a leitura básica…
É que a recompensa chega tarde e parece-me muito mitigada para tanta assombração pelos corredores…
Outubro 15, 2012 at 11:05 am
Quem é o Ramiro?
Outubro 15, 2012 at 11:07 am
#1,
Boa pergunta.
Em tempos era alguém que parecia fazer sentido, embora cedo se percebesse que a raiva era mais contra alguém do que a favor de quem dizia defender.
Outubro 15, 2012 at 11:08 am
Agora já percebi porque é que fui desamigado pelo mesmo.
Outubro 15, 2012 at 11:08 am
Afinal a parte de ser conselheiro privilegiado não estava a acabar, estava era a começar.
Outubro 15, 2012 at 11:09 am
Não é uma personagem de banda desenhada do tempo do Al andaluz?
Outubro 15, 2012 at 11:12 am
#3,
Esse é um risco que não corro…
Outubro 15, 2012 at 11:19 am
A partir do momento em que começou a apagar comentários sem qualquer tipo de ofensa e só por estarem em desacordo com os seus pontos de vista, deixei de frequentar.
Outubro 15, 2012 at 11:19 am
Ramiroquai!
virtual insanity!
Outubro 15, 2012 at 11:28 am
engraçado ver como falamos dos outros e poderiamos estar a falar de nos proprios. “Em tempos era alguém que parecia fazer sentido, embora cedo se percebesse que a raiva era mais contra alguém do que a favor de quem dizia defender”. ou te começas a comentar, ou qualquer dia nem os 3 ou 4 que cá restam o fazem. cheio de ti demais para perceberes isso. por isso continua o blogue, para que pelo menos haja uns convites e uma visibilidade. o rwsto já foi bem visivel.
Outubro 15, 2012 at 11:31 am
#9,
Há uma enorme diferença… os “sins” e os “nãos”…
Quanto aos 3 ou 4, ainda são muitos…
http://blogometro.aventar.eu/
http://www.sitemeter.com/?a=stats&s=s51educar
E eu nem sou sindicalista à espera de nomeação… porque os erros ortográficos para disfarçar… não enganam.
Outubro 15, 2012 at 11:40 am
O Ramiro descobriu a pólvora …
Bem podia fazer um estudo sobre a importância de escolas que existiram em Lisboa, antes do 25 de Abril de 1974. Por exemplo: Veiga Beirão, Machado de Castro, Afonso Domingues.
Em Coimbra, a Escola Brotero teve papel muito relevante na formação de técnicos portugueses que contribuíram, entre os vários domínios de desenvolvimento do país, para a construção e manutenção de barragens.
Outubro 15, 2012 at 11:59 am
Bom, o Ramiro… produto normalizado da cabotinagem portuga. Chateia-me mais a sua incapacidade de se rir de si mesmo, e isto deve ter aumentado o seu auto-contentamento.
Outubro 15, 2012 at 12:33 pm
O Ramiro merece umas boas pauladas quando defende os concursos a nível de escola, quando alinha nas tretas dos putativos (anti)eco-tretas, quando passivamente adere ao hediondo Aborto Ortográfico, quando várias vezes parece estar mais do lado dos Crassos do que dos Zecos, mas há limites para a ofensa e o apoucamento do homem que não é propriamente um cabotino.
Sucede que as pessoas mais inteligentes têm uma enorme propensão para o disparate…
Por cada bom livro que escreveu no passado, defende agora uma tese disparatada, para equilibrar.
Mas também diz coisas certas e incómodas aos acostados do regime abrilino, entre os quais há muitos zecos, sobretudo os principescos reformados com 50 e poucos ou 60 anos….
Outubro 15, 2012 at 2:34 pm
malandro do ramiro que ficou com a nomeação,
afinal, apenas revela que o (c)rato sempre lê blogues e sabe quem verdadeiramente é coerente na defesa do sacrossanto princípio do rigor.
é que o ramiro, ao contrário dos guinotes que práquiandam, não anda aos ziguezagues como os cataventos
Outubro 15, 2012 at 2:39 pm
# 13
Não me parece que ele tenha escrito bons livros, o que dele li na minha área é, aliás, nulo, totalmente acientífico, dando ar de especialista sintético e rasgativo.
Talvez chamar-lhe “cabotino” (num recurso estilístico que como sabe é bastante plurívoco) possa parecer excessivo, também é verdade que a denúncia das reformas principescas aos 50/60 anos é decente.
Mas há o outro lado: foi ele, e os seus compinchas, para terem alunos, que fizeram centenas de formações complementares (puros pro forma) que trouxeram professores primários para um licenciatura que lhes permitiu aceder ao 10º escalão. No cabotino insere-se o auto-deslumbramento e a vontade de poder, e neste caso Ramiro é claramente um cabotino.
Defender este acordo ortográfico é irrelevante (o problema da degradação da nossa língua está no acordo de 1945, onde perdemos quase todo o lastro etimológico do português). Os concursos ao nível de escola, bem enquadrados, são interessantes.
Portanto, a minha classificação biológico/existencial de “cabotino” tem, parece-me, razão de ser. Não o fiz, embora possa ter dado essa ideia, por pura maledicência ou facciosismo provinciano.
Outubro 15, 2012 at 2:48 pm
#14,
É isso mesmo.
Outubro 15, 2012 at 2:51 pm
#16
lol
Outubro 15, 2012 at 2:56 pm
#17,
Aprenda a fazer assim 😆
Basta acrescentar dois pontos antes e depois da “lolada” e não se passa por info-excluído.
Outubro 15, 2012 at 2:57 pm
#15 Ponha umas aspas na palavra licenciatura.
Outubro 15, 2012 at 3:19 pm
Um dos elementos não estará, pressupõe-se, a tempo inteiro mas com “…dispensa do horário de trabalho em 30 %…”
Hum… Hum… Será 30% de quê: da componente lectiva?, da não lectiva de estabelecimento? da não lectiva individual (à generalidade dos docentes gostam de lhes papar estas com reuniões e afins…) ? ou do bolo das 35 horas (na minha interpretação deverá ser deste que, possivelmente, se arranjará como for mais conveniente)?
Minudências… talvez… era só para avaliar a aplicação de critérios… é que as questões de equidade nunca são minudências…
(se os 30% serão ou não suficientes… é outra história… pressupõe-se que ao aceitar-se, o serão…)
Outubro 15, 2012 at 3:31 pm
O transporte em trabalho do elemento que exerce na escola e, em simultâneo, na equipa (os outros não será difícil) será assegurado em que exactos moldes? em que exactas condições?
Minudências… ok, está bem, já sei…mas era só para avaliar a aplicação de critérios… é que as questões de equidade nunca são minudências…
Outubro 15, 2012 at 3:42 pm
Dr. Paulo
O Professor Ramiro Marques luta pelas suas convicções e merece respeito.
Os 38 anos de Ciências Ocultas fizeram da Escola Pública aquilo que ela é HOJE – uma vergonha.
Outubro 15, 2012 at 4:05 pm
A Lusófona é que está a dar! Têm cursos profissionais para fazer o 12º Ano, todos subsidiados e com regalias!! http://www.inae.pt.
Outubro 15, 2012 at 4:13 pm
Que Ciências terá praticado o Ramiro Marques desde o mestrado bostoniano?
😆
Quem anda há décadas a formar (maus, na opinião dele) professores?
Quem tem vasta obra no domínio do “eduquês” mais impenitente?
😆
Quem vende sebentas no seu blogue?
😆
Outubro 15, 2012 at 4:31 pm
Dr. Paulo
O Professor Ramiro Marques tem feito o seu caminho. Não desconheço as ligações a que se reporta e sei onde pretende chegar. Mas certamente também reconhecerá o pragmatismo do (novo) olhar que ele tem evidenciado sobre a Escola.
Temos que mudar este “estado de coisas”. O trabalho dos Professores deve ser respeitado (custe o que custar). O dinheiro público deve ser respeitado.
O Dr. Paulo sabe muito bem o que se passa dentro das Escolas Públicas e também conhece as razões que justificam o posicionamento dessas mesmas Escolas no Ranking.
Outubro 15, 2012 at 4:39 pm
😆
😆
😆
Em Julho de 2011 passei pelo mesmo que ele só que há quem esteja para alugar como “novos olhares” e quem tenha convicções fundamentadas…
E há quem não se contorça para dar soluções mágicas só para continuar… mesmo retorcendo os factos que, algures, já demonstraram ter falhado.
😆
😆
😆
Outubro 15, 2012 at 4:39 pm
Phosga-se que até os de dentro lhe chamam “vira-casacas”…
Outubro 15, 2012 at 4:40 pm
A Senhora(?) Dona Emília Pestana poderia explicar-me, à luz dos ensinamentos do Grande Professor Ramiro Marques, o que quer dizer com Temos que mudar este “estado de coisas”?
É que quase toda a gente acha isso, só que não sei se é da mesma maneira e se será para melhor…
Muito agradecido.
Outubro 15, 2012 at 4:51 pm
Ai Emília Emília…se os gases da sua flatulência bocal contassem para impostos estávamos safos até 2090 ou mais.
Outubro 15, 2012 at 4:53 pm
Não é mais que um Cerejeira em tempos de Salazar
Outubro 15, 2012 at 5:03 pm
# 28
Se ler com atenção os diferentes comentários colocados (por docentes) nas postagens realizadas pelo Professor Paulo Guinote certamente obtém uma imagem fiável da actual Escola Pública.
A indisciplina, a desmotivação de muitos alunos face a um curriculum que nada lhes diz, a falta de organização, a ausência de liderança, Professores em estado de exaustão e com elevados níveis de frustração face ao dia-a-dia escolar…enfim uma panóplia de circunstâncias que, coibindo-me aqui de elencar na totalidade, importa corrigir.
Outubro 15, 2012 at 5:05 pm
#28,
Um Ramiro em cada corredor.
Eu gostava de o ver a dar aulas a um dos meus PCA… era só rir… 😆
Outubro 15, 2012 at 5:18 pm
#31,
Estou espantado com tal diagnóstico, Senhora(?) D. Emília Pestana. Estou mesmo aterrado! Nunca pensei que a situação fosse tão grave…
Mas, talvez eu não tenha sido claro, Senhora(?) Dona Emília Pestana.
O que eu queria mesmo era conhecer as suas ideias, por certo inspiradas em Autoridades como o Ilustre Professor Ramiro Marques, para corrigir essa panóplia de circunstâncias.
Muito agradecido.
Outubro 15, 2012 at 5:30 pm
Desde o início do reinado do atual MEC (e correligionários) que estava à espera disto. Tinha uma restiazinha de esperança que não acontecesse mas confirmaram-se os piores receios.
Ia jurar que NC nem o conhece pessoalmente e foi aconselhado por alguém que, tendo um cargo elevado e visível, vai passando despercebido, quase que por milagre.
Enfim, se mais faltasse, pode-se com toda a certeza que o MEC bateu mesmo no fundo.
Nomear alguém que passa a vida aos ziguezagues, com ideais de educação à moda fascista, que quase tudo o que defende cheira a podridão, é mesmo bater no fundo.
Honra lhe seja feita (ao nomeado): tanto se encostou, tantas botas lambeu, que conseguiu o que queria.
Outubro 15, 2012 at 5:32 pm
Correção: “Enfim, se mais faltasse, pode-se com toda a certeza afirmar que o MEC bateu mesmo no fundo.”
Outubro 15, 2012 at 5:53 pm
Que pena não ter partilhado connosco as suas propostas para corrigir a dita panóplia de circunstâncias, Senhora(?) Dona Emília Pestana.
Eu, um vulgar e ignorante docente com alguns (enfim, vários…) anos de experiência mas, por certo, inundado de vícios, estou ávido de aprender, com a certeza dos que tudo acham saber e dominar, como se “salva” a Escola Pública…
Outubro 15, 2012 at 8:43 pm
#25
Nesse “novo” olhar incluí-se os pseudónimos dele ou só mesmo o “original”?
Prefiro ser conservador do que lunático esquizofrénico.
Em tempo alertei muita gente para o “fenómeno” que circulava pelos corredores da blogosfera docente. O dito perdeu-se no rumo e refugiou-se quando a amiga foi nomeada ministra e desde então se “mitiga” em comentários emprestados e ocos. Se isso é uma “visão” nova… eu vou ali e já venho.
Outubro 15, 2012 at 9:12 pm
O dinheiro que me andam a tirar também é para dar ao ramiro?
Os cêntimos do meu salário que lhe vão ser dados para escrever blá, blá, blá…serão muito chorados!
Este ministro também rouba aos pobres para dar aos ricos!
Outubro 15, 2012 at 9:20 pm
Mais um grupo de trabalho!!
Portugal NADA EM DINHEIRO e por isso toca a criar mais grupos de trabalho!!!!
Eu também quero um grupo de trabalho só para mim!!!
Cumékié??
Ou há moralidade ou comem todos!!
Outubro 15, 2012 at 11:35 pm
[…] melhor, depois de conhecida a boleia, o ziguezaguear do […]
Novembro 6, 2012 at 6:00 pm
[…] Já me esquecia – para os ramirinhos taxistas o trabalho é uma coisa que não existe! Só o tacho na alínea […]