… experimente fazer análises com os filtros disponíveis no site do Público (por concelho, por tipo de escola, por disciplina, por ano) e depois digam-me lá se não se percebe muita coisa… e tanto mais quanto conheçamos as realidades…
Outubro 15, 2012
Outubro 15, 2012 at 3:34 pm
Dr. Paulo
Não escreva mais sobre Rankings.
O povo sabe ler. O povo sabe entender. O povo já percebeu, vai muito tempo, a Escola Pública que lhe é facultada.
O povo não necessita de ajuda para interpretar resultados e, muito menos, por parte de todos aqueles para quem os números são algo de esotérico.
A verdade é que os primeiros lugares são ocupados por Escolas Privadas. Tudo mais é “Conversa da Treta”.
Outubro 15, 2012 at 3:42 pm
Dona Emília, dona Emília…
Dê-me os alunos que estão nas privadas e depois falamos!
Outubro 15, 2012 at 3:45 pm
#2,
Porque será que não facultaram os dados socio-económicos das escolas privadas?
Outubro 15, 2012 at 4:01 pm
Ó Emília parvalhona, como é que tu queres comparar os resultados de colégios que escolhem os alunos , (e põem pela porta fora algum indisciplinado que lá entre) com escolas públicas que têm de aceitar TODOS os alunos, com um estatuto do aluno que torna impossível a sua exclusão (as prisões estão cheias, os centros de correcçao escasseiam, os professores do público que aguentem os jovens delinquentes)?????
Imaginas o que é tentar trabalhar em turmas com alunos com graves problemas de aprendizagem e de comportamento, cuja linguagem normal, do dia a dia, inclui ” cara..ho, c..na da mãe, faz-me um b..co, filho da p..ta, comia-te toda”, etc ? Imaginas o trabalho dos professores nestas condições? Imaginas o trabalho dos alunos que querem aprender, em turmas destas? Imaginas o desperdício de recursos que representa o tempo e a energia gasta pelos professores a lidar com questões disciplinares? Como é que tu, e as bestas da tua laia, querem comparar os resultados das escolas públicas com os das escolas privadas, se as condições de trabalho em ambas são incomparáveis?
Outubro 15, 2012 at 4:06 pm
1- Fica-lhe mal falar em nome do povo!… tiques de politiqueiro.
2 – Esotérico (e masoquista) deve ser o sr , que continua a frequentar espaços dos quais discorda e onde ninguém lhe dá razão nem lhe reconhece isenção.
3- Conheço os colégios classificados em 2º,3º,4º,5º,8º, 15º, 16º… algumas até fazem provas de admissão (conhecimentos e aptidões) para a primária…
Metesse eu (se poder tivesse) alunos da minha pública nestas escolas e no próximo ano conversaríamos dos resultados!
(Se elas têm condições boas? – Claro que sim, sobretudo ao nível de condições em que a escola pública está coarctada pelo min. da educ …
Outubro 15, 2012 at 4:13 pm
#4
Dr. Alexis
Não me insulte porque eu também não utilizei esse tipo de palavreado.
Tem toda a razão no comentário sobre “alguns” alunos e chegou ao desiderato que se pretende.
A Escola é para quem quer efectivamente aprender e não para aqueles que “andam lá por andar” e apenas para se divertirem.
Os Professores merecem todo o respeito.
O dinheiro público merece todo o respeito.
Fique tranquilo porque a alteração vai ser mais profunda do que aquela que possa imaginar. No próximo ano lectivo não vai ter esses alunos nas turmas em que lecciona.
Outubro 15, 2012 at 4:16 pm
O Juri Nacional de Exames também já divulgou as bases de dados oficiais.
http://www.dgidc.min-edu.pt/jurinacionalexames/index.php?s=directorio&pid=4
Outubro 15, 2012 at 4:20 pm
#8 Ó emília, o teu desiderato não é o meu desiderato.
Outubro 15, 2012 at 4:24 pm
Será esta Emilia Pestana da familia do grupo Pestana? O tal que falou recentemente na Esquerda etérea que paira sobre as empresas? O mesmo que se esqueceu de falar na Direita market-fascist que paira sobre as empresas?
Outubro 15, 2012 at 4:30 pm
#8 e 9,
Acautelem-se que aí vem uma “revolução” e uma “purga”.
A alunos e professores.
Outubro 15, 2012 at 4:32 pm
Eu já fui “purgado” thank you very much. Graças ao controlo de despesa.
Espero que não afecte a minha esposa e os meus familiares professores.
Quanto aos alunos a purgar, vem ai o ensino vacancional. Nada como mantê-los presos na matrix austeritária
Outubro 15, 2012 at 4:35 pm
Mas, pondo-me à parte das análises simplistas do privado vs público, purgava bem dois professores públicos dos meus filhos.
Outubro 15, 2012 at 4:38 pm
6
“O dinheiro público merece todo o respeito…”
Está enganado – mais não será do que uma operação de desorçamentação, com 2 agravantes:
1- os dinheiros do FSE (através do POPH) não são a fundo perdido, pelo que serão pagos mais tarde e com juros (e nessa altura pesarão nos OE…)
+
2- os impostos dos portugueses irão ainda subsidiar privados (e viva o “forro” das PPP) para além dos milhões e milhões e milhões (dos nossos impostos) já gastos e a pagar com juros através, nomeadamente da parque escolar (e incluindo outros “milhõezitos” gastos em obras que a parque deitou abaixo para voltar a reconstruir – entre outros…
3- … … (estou com pressa, tenho trabalho a ultimar)
A festa continuará!
“…Fique tranquilo porque a alteração vai ser mais profunda do que aquela que possa imaginar. … ”
– Não tenho, infelizmente, a mais pequena dúvida!
Qualquer um com “2 dedos de testa” poderá prever a futura linha de acção (que, de resto, vem – e muito a jeito – de há anos…) … quem sabe o governo cai e se enterra, e sucumbe, na sua própria “bosta” levando consigo os destrutores das últimas duas décadas…
Outubro 15, 2012 at 4:42 pm
#13,
Tenho sempre evitado apresentar perguntas demasiado “personalizadas” sobre as opções familiares de certos governantes…
Até por sabê-las… e o porquê… e não foi por hearsay…
Outubro 15, 2012 at 4:50 pm
#10
O Dr. Paulo lança gasolina para a fogueira. O que diz não corresponde á verdade. Ninguém deseja o desemprego docente. Ninguém.
Repito. Os Professores devem ser respeitados. O dinheiro dos contribuintes deve ser respeitado.
A Escola é para todos aqueles que, efectivamente, desejam aprender. A esses (e só a esses) devem ser-lhes proporcionadas as melhores condições possíveis.
Outubro 15, 2012 at 5:05 pm
Purgas ? Muita gente por aqui deseja mas é pogroms. Até espumam pela boca de ouvir falar em purgas desse tipo.
Outubro 15, 2012 at 5:08 pm
Repito: aquilo a que chamei “engenharia profissional” neste Verão foi um “aquecimento” para a “purga” que se pretende fazer no corpo docente das escolas públicas, a um ponto que nem em tempos de MLR e VL se viu.
Os “truques”, alegadamente por razões orçamentais, visam diminuir o corpo docente de forma directa (redução de contratos, aposentações sem recuperação dessas vagas em concurso) ou indirecta (mobilidade para outras tutelas em virtude da retirada dos cursos “profissionais” e “vocacionais” da tutela directa do MEC).
Só não acontecerá se não andarmos de olhos aberto…
Mas há sempre a possibilidade de eu afastar o “nevoeiro” que estão a tentar lançar sobre isto.
Outubro 15, 2012 at 5:11 pm
Ninguém deseja o desemprego docente?
Ahhhh… pois não…
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/desemprego-entre-os-professores-subiu-151-so-num-ano-1555532
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=587602&tm=8&layout=122&visual=61
http://www.iol.pt/push/economia/desemprego-iefp-desempregados-licenciados/1383095-6187.html
E este é um aviso meu que, como todos sabem, sou um conhecido anti-sindicalista…
Outubro 15, 2012 at 5:20 pm
Dr. Paulo
Todos somos necessários neste amplo processo de mudança.
Quando dizem pretender uma Escola Pública de qualidade com Professores respeitados e alunos interessados devemos unir esforços e não dividir. Estou certa que assim ocorrerá.
Uma tarde tranquila é o que lhe desejo.
Outubro 15, 2012 at 5:23 pm
No topo do Ranking, no que respeita a pagar a fatura estão certamente os professores. E vão continuar a estar:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=584173
A não reforma política (não avançou com a amplitude necessária porque os autarcas instalados bateram o pé ao Governo). Os não mega (os diretores têm insistido para evitar a constituição de mais mega), o reduzido corte nas despesas com Fundações, PPP e companhias limitadas (ou ilimitadas), os ligeiros cortes nas pensões de apodentação douradas, o elevado número de sindicalistas profissionais, a fuga ao fisco dos privados… enfim, pagaremos forte e cada vez mais feio. A bem da Nação, o Socrates tirou-nos quase tudo e este até nos há-de levar o pão.
Outubro 15, 2012 at 5:44 pm
Sei que não sou exemplo de coisa alguma…mas os meus filhos sempre andaram em escolas públicas e os dois mais velhos tiveram notas brilhantes… e nas escolas onde andaram… Secundaria da Ramada e Secundária de Odivelas outros tiveram excelentes resultados … O mais velho concluiu o 12º ano com média de acesso ao curso de Biomédica de 17,8… já terminou o mestrado e já está a trabalhar. A do meio… entrou em Medicina com média de 18,8 … e já está no 3º ano… o mais novo está no 10º ano…e também é um excelente aluno… ele e mais outros… depois há aqueles que são os médios e os mais fracos… mas que lá vão andando…
Defendo com unhas e dentes a escola pública… acredito que a sua função é determinante na vida das pessoas geração após geração e ninguém me convence que a escola privada é que é de qualidade! Porque isso é falso! Em Medicina a maioria dos alunos vêm de escolas públicas! Poucos vêm de colégios… e no IST passa-se o mesmo!
É muito importante é na formação inicial de professores haver rigor cientifico e exigencia e depois uns pozinhos de pedagogia…
Os meus filhos tiveram sorte de ter excelentes professores de matemática, fisica-quimica, biologia… de história (uma disciplina que cria memórias … que perpetua e perspectiva o percurso da humanidade nas gerações mais novas), os professores de filosofia que eles recordam como determinantes na formação do seu espírito de argumentação… os de português… enfim… aqueles de quem eles ainda recordam as aulas… as discussões… aqueles de quem ainda de vez em quando vêm à baila…
Já dei aulas em colégios… e sei bem o que lá se passa… e sei que nenhum aluno ali passa fome… ou não tem luz em casa porque a edp já lá foi cortar… e eles têm uma extensão que vèm da janela da vizinha onde ligam a gambiarra… (e a mãe até já tem dinheiro para pagar a fatura…mas não chega para pagar os 60 euros da religação por corte!!!) e tudo isto é um problema muito real!!!!
É que nas escolas públicas temos muitos meninos que comem em casa da ração do banco alimentar… e do que a vizinha,, também ela pobre, de vez em quando dá…
Mas isto também não interessa nada! O que interessa é cada macaco no seu galho!
Ou quiçá varrer tudo para longe… ou então privatizar! Pois… e quem quer paga… uma taxa moderadora… ou mensal… e quem não puder… paciência, temos pena… só irá ajudar os que forem muito bons alunos, apesar de pobrezinhos, os refilões… os cábulas… devem ter outro destino…aguardemos!
Outubro 15, 2012 at 6:15 pm
Dou razão ao Paulo, há sempre umas coisas interessantes que quem quiser entender a realidade em vez de se limitar a debitar chavões pode descobrir.
Cingindo-me ao concelho em que vivo e àquele em que trabalho, descobri, por exemplo, e em relação aos resultados do 9º ano, que é aquele que permite comparações mais amplas:
– O colégio que “rouba” alguns alunos à minha escola tem pior classificação no ranking. Ah, mas vai buscar os meninos de “camenhete”, dirão alguns…
– A escola TEIP aqui ao pé, que fica com os alunos problemáticos que um outro colégio não quer, está apenas uma décima abaixo deste.
– A escola pequena do meu agrupamento teve melhores resultados do que a escola grande. Small is beautiful?…
De resto, quanto ao indicador do contexto, parece-me que a “ferramenta” trabalha a traço demasiado grosso, e precisaria de ser afinada. Além de só se aplicar ao público, que no privado o segredo é a alma do negócio, parece-me que lê mal certas realidades. Por exemplo, é talvez mais relevante, para além de habilitações ou profissões, saber se quantos alunos provêm de famílias disfuncionais. Ou o impacto real do desemprego nas famílias, cuja dinâmica actual duvido que o MISI consiga apanhar…
Outubro 15, 2012 at 6:23 pm
#22,
Eu sabia que acabarias por perceber que os rankings podem servir para mais do que parece.
Tomara eu ter tempo para, mesmo com dados lacunares, fazer as comparações que me ocorrem.
Tenho de criar um “instituto” e pedir um subsídio.
Outubro 15, 2012 at 6:49 pm
#23
Eu percebo a vantagem de ter informação. De ter dados para analisar, comparar, tentar compreender a realidade.
Agora a verdade é que a divulgação pública dos rankings a pouco mais leva do que à lengalenga demagógica do costume sobre os valsassinas e as nossas-senhoras-do-não-sei-quê…
Só no dia em que a desmontagem dos rankings passar para o grande público com a mesma eficácia com que passa actualmente a mensagem do privadé-qué-bom ficarei inteiramente convencido…
Outubro 15, 2012 at 7:21 pm
Paulo, parafraseando um(a) admirador(a) teu(ua), peço-te que continues a deitar gasolina para a fogueira
Outubro 15, 2012 at 7:42 pm
olha é importante continuar a partir pedra….
continua….
o Umbigo dos profes também é povo que se actualiza e informa, daí a dor de cotovelo dos lobinhos.
estou fartinha de sustentar a xulice das fundações, das PPP e dos popós do PS, pejadinho de chefes parlamentares… e provavelmente ainda vamos ter que pagar o mestrado ao elvas!!!!
Outubro 15, 2012 at 11:50 pm
Oleiros. Beira Baixa.
Um concelho do Interior, com Pinhal em toda a volta e com um deslumbrante céu estrelado. Parece ter mesmo a sua própria Constelação, com dezena e meia de estrelas brilhantes.
A Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade, Oleiros, situou-se em 45º lugar do ranking do Secundário (jornal Público), com 11,72 de média, o que corresponde ao 8º lugar das escolas públicas.
O valor esperado para a escola de Oleiros era, segundo o mesmo jornal, de 8,50 de média. A escola é classificada como Contexto 1 – “Contexto socioeconómico a que a escola pertence, do menos favorecido (1) ao mais favorecido (4)”. Teremos que nos deslocar até ao nº 145 do Ranking para encontrar a 2ª escola de Contexto 1.
Cruzando informações com o ranking do Expresso, encontramos alguns dados curiosos.
1- Na disciplina de Matemática A, os meninos de Oleiros ficaram em 52º lugar, com 12.36 de exame e com 14.73 de CIF. Média final de 14 V.
Ora, com estes resultados de exame, ficariam com média final de 15 V se obtivessem a CIF das seguintes escolas (abaixo no ranking):
– Nº 101, Colégio Internato dos Carvalhos, média de exame 11.75, CIF – 15,57
– Nº 105, Colégio da Trofa, média de exame 11.67, CIF – 15,69
– Nº 150, Colégio Mira Rio, média de exame 11.31, CIF – 15,60
2- Na disciplina de Português, os meninos de Oleiros ficaram em 134º lugar, com 11.14 de exame e com 13.50 de CIF. Média final de 13 V.
Estes meninos ficariam com média final de 14 V ou mesmo 15 V se obtivessem a CIF das seguintes escolas (abaixo no ranking):
– Nº 145, Colégio La Salle, média de exame 11.08, CIF – 15,86
– Nº 203, Colégio Internato dos Carvalhos, média de exame 10.79, CIF – 16,99
– Nº 277, Colégio Ellen Key, média de exame 10.42, CIF – 17,00
– Nº 425, Externato Frei Luís de Sousa, média de exame 9.68, CIF – 15,84
3- Na disciplina de Biologia e Geologia, os meninos de Oleiros ficaram em 36º lugar, com 12.128 de exame e com 13.50 de CIF . Média final de 13 V.
Ora estes meninos ficariam com média final de 15 V ou mesmo 16 V se obtivessem a CIF das seguintes escolas (abaixo ou muuuito abaixo no ranking):
– Nº 38, Colégio Rainha Santa Isabel, média de exame 12.02, CIF – 16,30
– Nº 45, Grande Colégio Universal, média de exame 11.88, CIF – 16,53
– Nº 67, Colégio Luso Francês, média de exame 11.43, CIF – 16,75
– Nº 392, Colégio Ellen Key, média de exame 9.09, CIF – 17,16
– Nº 585, Colégio Horizonte, média de exame 6.65, CIF – 16,75
4- Na disciplina de Física e Química A, os meninos de Oleiros ficaram em 32º lugar, com 11.24 de exame (houve apenas 69 escolas com média superior a 10V) e com 12.86 de CIF. Média final de 12 V.
Também aqui os jovens de Oleiros ficariam com média final de 15 V ou mesmo 16 V se obtivessem a CIF das seguintes escolas (abaixo no ranking):
– Nº 33, Colégio Nossa Senhora da Bonança, média de exame 11.08, CIF – 16,56
– Nº 103, Colégio Mira Rio, média de exame 9.37, CIF – 16,89
– Nº 183, Colégio Ellen Key, média de exame 8.48, CIF – 16,50
– Nº 253, Escola Básica e Secundária Hernâni Cidade, média de exame 7.97, CIF – 17,33
——————
O Contexto sócio económico de Oleiros pode ser desfavorecido (Nível 1).
O Contexto sócio económico de Oleiros pode não permitir Classificações Internas de Frequência que permitam o acesso aos cursos superiores de “topo”.
Mas Oleiros tem o perfume do pinhal, tem a água das serras, tem uma chanfana ou uns maranhos de sonho e deve ter um punhado de pais e de professores a explodir de orgulho por terem uma Constelação que teima em brilhar sobre todas as outras… mesmo que as luzes de muitas cidades não permitam ver o céu estrelado do Pinhal Interior.
Outubro 16, 2012 at 3:34 am
O Emília Pestana diz o seguinte:
“A verdade é que os primeiros lugares são ocupados por Escolas Privadas. Tudo mais é “Conversa da Treta”.
E depois de dizer isto, acha que o ofenderam. Não procura respostas, não sabe de nada, não quer saber de nada. Basta-lhe deixar no ar a insinuação de que o ensino público é mau. Isso chega-lhe.
Depois desta violenta agressão à inteligência de qualquer cidadão, o Emília Pestana vem acusar os outros de o terem agredido.
Imaginemos que um indivíduo destes tem alguma influência ou responsabilidade política. É de arrepiar e pôr de lado qualquer esperança no futuro deste país.