Fica como anexo depois do título, devido à extensão.
VINCULAÇÃO’ AOS 10 ANOS DE SERVIÇO E “‘CONTRATADOS’ DE LONGA DURAÇÃO
Anexo: VINCULAÇÃO AOS 10 ANOS E RECONDUZIDOS DE LONGA DURAÇÃO – 3
Outubro 10, 2012
Fica como anexo depois do título, devido à extensão.
VINCULAÇÃO’ AOS 10 ANOS DE SERVIÇO E “‘CONTRATADOS’ DE LONGA DURAÇÃO
Anexo: VINCULAÇÃO AOS 10 ANOS E RECONDUZIDOS DE LONGA DURAÇÃO – 3
Outubro 10, 2012 at 12:00 pm
Havia um sujeito que era tremendamente indisciplinado e, como muitos, impedia os professores de darem as suas aulas normalmente, impedindo por consequência os seus colegas de avançarem.
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Um caso destes deveria ser, na minha modesta opinião, re-encaminhado para uma via profissionalizante, o que não o impediria no futuro de prosseguir estudos, como muitos milhares de trabalhadores-estudantes fazem. Mas não, quer por os pais do indivíduo serem conhecidos do meio quer devido ás políticas “eduquesas” o sujeito lá acabou o agora segundo ciclo, ficando por aí (mais tarde conseguiria o equivalente ao 12º nas “novas oportunidades”, tentou entrar na faculdade mas foi rejeitado pois trata-se de alguém sem a cognição mínima para entender sequer um enunciado um pouco mais complexo). Neste caso as “novas oportunidades” só serviram para o afastar de algo mais “manual” criando-lhe a ilusão que viria a adquirir uma formação universitária. Mesmo que o tivessem deixado entrar na universidade seria um sujeito que se iria andar a arrastar “décadas” (como não tem rendimentos estaria provavelmente isento de propinas e, “quiçá”, seria bolseiro…) para finalmente não concluir o curso.
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Entretanto o sujeito foi várias vezes acusado de maltratar os pais, que o sustentam dado que o sujeito, que tem quase meio século de idade, só trabalhou uns poucos meses durante toda a sua vida, mas a “justiça” arquivou sucessivamente as queixas, porque as tipicamente portuguesas testemunhas para “não arranjar problemas” foram sempre protegendo o indivíduo, ainda que fosse possível ao ministério público deduzir que havia ali maus tratos contínuos e permanentes sobre as pessoas que sustentam o indivíduo.
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Acontece que o português “sistema” criou um sujeito altamente perverso, cognitivamente reduzido, sem qualquer valor social que hoje vive dos pais mas um dia viverá da segurança social, mas suficientemente “esperto” para conseguir usar todas as artimanhas do aberrante sistema português a seu favor, a mais notória das quais é ter assistência jurídica, dado que não tem rendimentos, ao contrário dos pais que o sustentam, que por passarem ligeiramente o limite dos rendimentos que permitem assistência jurídica gratuíta, não a terão porque, mesmo faseadamente, não a poderão pagar. Até porque além de medicamentos (o senhor foi operado ao coração e agora irá começar a fazer hemodiálise; a senhora tem problemas crónicos nos membros inferiores) e os mínimos com que vivem têm de sustentar aquele que os insulta! Ou seja: fizeram queixa e arriscam-se a passar o ridículo com o seu agressor a ser defendido por um advogado nomeado e pago pelo Estado e eles (que o sustentam e são insultados e ameaçados) não terão um advogado ao seu lado. Se este é o sistema democrático na justiça é melhor que venha “o outro”.
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Recentemente o tal sujeito fez-se passar por fotógrafo fazendo umas photoshopadas pirosas e expondo-as instituições locais. Claro que não sabe como fazer uma revelação e ampliação a preto e branco num laboratório convencional, mas nas “novas oportunidades” deve ter aprendido que tudo é dispensável se se fôr suficientemente “esperto”… Parece que a carreira “artística” do sujeito acabou nas exposições locais. Há alguns que com pouco mais de elaboração e um pouco menos de “kitsch” conseguem ser artistas “de facto”, com apoios oficiais e tudo, mas este (por acaso) não foi.
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Entretanto soube-se que o sujeito bateu na mãe que curiosamente é quem ao longo dos anos mais o protegeu e retirou queixas anteriores na polícia. Parece que deste vez, no fim de uma vida, a mãe foi ao Instituto de Medicina Legal mostrar as marcas da agressão.
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Quem tem a culpa desta situação?
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1- a escola que “facilitou” as suas “brincadeiras” que prejudicavam todos os outros e “gozo” constante dos professores.
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2- o sistema de “justiça” que anteriormente teve queixas contra o sujeito que foram arquivadas, quando dando atenção ás entrelinhas se poderia perceber que os insultos aos pais eram por vezes empurrões à mãe, ou seja, agressão física directa, pois esta vez não foi a primeira vez que “empurrou” a mãe.
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3- os serviços de psiquiatria do Hospital Público da cidade que sabem que o sujeito é um “psicopata” com grande capacidade de manipulação dos outros, que lá tinha consultas mas abandonou em 2007 porque talvez não tivesse conseguido pôr os médicos aos seu serviço, manipulando-os, que é o objectivo dos “psicopatas”: manipular todos os que se encontram à sua volta, sentindo-se o “especial”, o “supremo” e tendo grande “gozo” em ver as pessoas cantarem pelo seu diapasão.
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Em última instância os grandes corruptos de Estado são psicopatas, psicopatas de colarinho branco que conseguem pôr os contribuintes a pagar-lhes a sua vida platinada. Devem experimentar um “gozo” brutal e supremo nisso. Mas neste caso trata-se de um pobre diabo, falhado a todos os níveis, que canaliza toda a sua perversidade contra aqueles que o sustentam para “vingar” a tremenda “injustiça” do mundo que não tem capacidade para reconhecer a sua imensa “superioridade” e incomensurável “genialidade”…
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Se o sisteme de ensino tivesse funcionado teria sido detetado logo no primeiro ou segundo ciclos e mandado para o ensino profissionalizante, sob profissionais com os quais não conseguiria (talvez) “gozar”, como fazia sistematicamente com os professores o que criou nele a ilusão de ser mais “esperto”, “especial” e “superior”. Teria criado hábitos de trabalho e teria sido obrigado a respeitar os outros e hoje seria um cidadão útil e “produtivo”.
Outubro 10, 2012 at 12:34 pm
Essa é uma história que continua se repetindo em cada escola mas os crâneos que mandam não são melhores por isso vai continuar tudo na mesma até ao estoiro final.
Outubro 10, 2012 at 1:41 pm
Estive a ler o anexo e, apesar dos meus esforços não percebi.
Não sei se em parte pelo mau Português empregue, se também pelas dificuldades que sempre tive, a partir do meu recanto provinciano, em entender as idiossincrasias particulares das diferentes tribos do SPGL.
Julgo ter entendido apenas que, no entender do autor, há contratados bons e maus, e que tudo isto se liga à velha história da entrega dos objectivos individuais. Mas tudo por meias palavras, sempre aquela conversa do sei-que-sabes-que-sei-mas-não-digo… Desculpem lá, não há pachorra!…
O que eu defendo: vinculação dinâmica, ou seja, 3 anos completos de serviço e ter leccionado no ano lectivo anterior. É a posição de princípio da Fenprof e não me parece que deva ser alterada, nem que, a exemplo de negociações anteriores mal conseguidas, se ceda nos princípios para obter coisa nenhuma…
Outubro 10, 2012 at 2:57 pm
Parece-me incrível que ainda há quem vá na cantiga!
Pelo andar da carruagem é vincular ou dispersar. Quem está está, quem não estiver que se desunhe já que não terá mais lugar, nem a contrato. Portanto pouco importam os números mas sim a efectiva e real vinculação de quem tem prestado serviço de forma sistemática e consistente.
(Um pequeno aparte mas igualmente delicioso)
Segundo a ADSE, e apesar de estar a contrato “renovável” a termo incerto já “pertenço” ao quadro até 2015. LOL
Será o início do anúncio do fim da ADSE que há muito se adivinha?
Outubro 10, 2012 at 3:57 pm
Bom no conteúdo, péssimo na forma.
Outubro 10, 2012 at 4:01 pm
#3
O ano letivo anterior, por variadíssimas circunstâncias, nunca poderia ser considerado. Arranjem outro, por favor!
Outubro 10, 2012 at 4:19 pm
#6
Eu não arranjo nada. Quem convinha que apresentasse alguma coisa que se visse a todas as vítimas dessas e doutras “variadíssimas circunstâncias” era a federação sindical que andou a fazer acordos com o MEC e a acenar com este rebuçado…
Outubro 10, 2012 at 6:19 pm
Quando as galinhas tiverem dentes! Eles que querem rebentar com os que estão no quadro vão vincular alguém?
Outubro 10, 2012 at 6:21 pm
#3,
A condição do ano anterior é discriminatória e injusta.
Não é por ser da Fenprof – a federação “certa” que só faz entendimentos com governos do PS – que a torna certa ou errada.
Outubro 10, 2012 at 6:48 pm
Eu, sinceramente, até admito que possas ter razão. Mas gostava de perceber em quê. Tenho a sensação de que neste processo há cortinas de fumo e gente a esconder o jogo…
Se o fundamento de um processo de vinculação extraordinária é o de que há pessoas contratadas anos consecutivos a fio e que por isso deveriam ser consideradas necessidades permanentes do sistema, o facto de terem deixado de ter colocação permite alegar que não são necessidades tão permanentes assim. Se pedimos aqui a equiparação a uma norma do código do trabalho dos privados, então não a podemos descartar quando nos dá jeito.
Ou fazêmo-lo, mas enfraquecemos a nossa posição negocial. Digo eu, que não sou especialista em negociações.
Mas isto acaba por ser um pormenor. Se a preocupação fosse com as pessoas certamente que encontrariam um mecanismo de vinculação para professores com o tempo de serviço requerido, independentemente dos anos lectivos.
Só que isto não é uma negociação de boa-fé. O MEC não poderá honrar um compromisso que viola claramente outros compromissos já assumidos, nomeadamente os cortes orçamentais e os despedimentos que tem de fazer. Trata-se apenas de tentar encontrar uma saída airosa para a alhada em que a FNE se meteu…
Outubro 10, 2012 at 8:46 pm
Ter 3 anos completos de serviço no ENSINO PUBLICO nos ultimos 6 ANOS.
Ou então, consurso nacional para TODOS.
Esta febre repentina de querer vincular os que apenas cumprem os 10 anos, é para alojar os do “privado” que já foram despedidos ou vão ser. Manter o valor de 85Mil€ por turma tem contrapartidas. Uma mão lava a outra.