À medida de homens sem noção da História, da sua importância e do que certos rituais, mesmo caídos em desuso, significam para alguma coesão nacional.
Claro que leram pouco, viveram algures e acham tudo isso irrelevante perante os números dos gráficos a exibir pelos portátéles e aipédes que agora não sabem largar, como jovens com falta de objecto amoroso com pulsação.
A eliminação dos feriados do 5 de Outubro e do 1º de Dezembro constitui um acto de agressão frontal à memória histórica de um povo, terraplanando a evocação da Monarquia, da independência nacional e da República.
É algo que me repugna profundamente. Mas que considero adequado aos que estão. Os engomadinhos dos manuais de economia para tótós. E os ignorantes que passam por ser grandes gurus.
Outubro 5, 2012 at 11:26 am
…está tudo como a bandeira…
Outubro 5, 2012 at 11:40 am
Os m3rdosos que nos governam, tal como qualquer conquistador, desconhecem a História e a cultura daqueles que espezinham. Nem Cavaco Silva nem Pedro Passos Coelho compreendem, nem nunca serão capazes de compreender, o significado de “independência nacional”. Neste aspecto são perfeitos parasitas do País. Vê-los pelas costas será pouco.
Outubro 5, 2012 at 11:41 am
http://bulimunda.wordpress.com/2012/10/05/cartoon-intemporal-grande-bordalo/
Trata-se de rescrever a história limpar a mesma de impurezas segundo certas mentes..e ainda falam dos estalinistas…pois…PREPARA-SE DESTE MODO O PAÍS PARA A PLENA INTEGRAÇÃO EUROPEIA NUMA FEDERAÇÃO DO VAZIO HISTÓRICO….SEM MEMÓRIA SEM SENTIDO SEM HISTÓRIA AS FUTURAS GERAÇÕES VÃO APENAS OLHAR PARA A FRENTE SEM TEREM DE OLHAR PARA TRÁS…O CAMINHO DO ABISMO NÃO PERMITE OLHAR PARA TRÁS..A ACONTECER COMEÇARIA A GERAR DÚVIDAS QUESTÕES…E ISSO É INCÓMODO PARA O FUTURO DE UM ADMIRÁVEL MUNDO NOVO QUE SE PRETENDE INSTALAR…
O esquecimento não consente à vida desenvolver-se unitariamente, o passado entretecido com o presente, mas separa o ontem do hoje, como se fossem de diferente substância, e o hoje do amanhã, como se não fossem o mesmo; transforma toda a ocorrência em não-ocorrência. A lógica do sofista, que nega o princípio do desenvolvimento fundado em que o estar-se em fluxo constante transformaria cada um de nós num outro homem, faz lembrar os que não retêm nem acalentam o passado na memória, mas permitem que ele se esvaia, tornando-se dessarte vazios e empobrecidos, dia por dia, e dependentes do amanhã, como se tudo quanto ocorreu ontem e anteontem não tivesse ocorrido ou fosse destituído de importância para eles.
Plutarco
Outubro 5, 2012 at 11:44 am
[…] de economia para tótós. E os ignorantes que passam por ser grandes gurus.Fonte:https://educar.wordpress.com/2012/10/05/uma-nacao-sem-memoria/ Arquivado em: república, GOULÃO, […]
Outubro 5, 2012 at 11:53 am
Dizem os cientistas que existem dois tipos de memória: a memória de trabalho (por vezes também chamada memória de curto razo) e a memória de longa duração. A estas temos de acrescentar a memória dos políticos que, seguindo a descrição de Miller para a memória de trabalho, tem uma capacidade de 2 mais ou menos 1 item de informação (a memória de trabalho tem uma capacidade de 7 mais ou menos 2 itens). Os políticos não possuem, obviamente, memória de longa duração como se pode ver pelo historial dos nosso queriducho Primeiro Sanguessuga antes e depois de ter sido eleito.
Outubro 5, 2012 at 11:59 am
Para ver e reflectir… É mais uma evidência de que Portugal chegou aníbal nunca visto.
http://porquemedizem.blogspot.pt/2012/10/o-inimigo-avisa-portugal-e-o-mundo-que.html
Outubro 5, 2012 at 12:18 pm
“A eliminação dos feriados do 5 de Outubro e do 1º de Dezembro constitui um acto de agressão frontal à memória histórica de um povo, terraplanando a evocação da Monarquia, da independência nacional e da República.”
Assino por baixo e eu até nem sou muito ligado a questões de história…who am I kidding? I love history.
“I love science, technology, engineering, histroy, philosophy, all humanities. I love being human, not some silly robotic plastic scumbag”
Outubro 5, 2012 at 12:24 pm
Existe Nação sem memória?
Ou a Nação é a memória?
Noutro plano:
Existe indivídualidade pessoal sem memória?
Ou a individualidade pessoal é a memória?
Outubro 5, 2012 at 12:26 pm
Outubro 5, 2012 at 12:28 pm
Convirá notar que esse trabalho de terra queimada histórico e cultural está a ser bem amparado e desenvolvido pela política educativa de NC, da tecnocracia mega, reduzindo progressivamente o ensino a um regime de adestramento para forma(ta)r mão de obra para a precarização geral.
Outubro 5, 2012 at 12:33 pm
os nossos políticos sempre foram acéfalos….
mas a ignorância dos actuais até dá medo…..
Outubro 5, 2012 at 12:54 pm
Outubro 5, 2012 at 12:55 pm
Guinote o aipéde dá um jeitaso do caraças para ter sempre os contactod dos EE o estatuto do aluno para ler quando fazem porcaria na aula, para jogar xadrez nas reuniões chatas como caraças etc
Outubro 5, 2012 at 1:52 pm
Estão mortinhos por implementar uma união política na Europa.
Outubro 5, 2012 at 2:46 pm
“Os engomadinhos dos manuais de economia para tótós.”
Gosto!!!
Outubro 5, 2012 at 4:18 pm
Há que apagar a memória. Um povo com memória naõ se deixa dominar. São bem mais espertos do que Hitler e Napoleão juntos. Começaram por não deixar ensinar história nas escolas mas sem grande alarde, bem mais sorrateiros do que no tempo do PREC onde eu como aluna só tive História no 8º ano. Estes são mais espertos. Mantiveram a disciplina mas esvaziaram-na de conteúdo e de horas lectivas. Eu que sou de Física sinto-me indignada e sempre que posso aviso os meus alunos daquilo que estão a tentar fazer à memória deste país.
Outubro 5, 2012 at 6:26 pm
http://gataescondida.wordpress.com/2012/10/05/o-labrego-da-gravata-cor-de-rosa/
Outubro 5, 2012 at 6:43 pm
#3
«PREPARA-SE DESTE MODO O PAÍS PARA A PLENA INTEGRAÇÃO EUROPEIA NUMA FEDERAÇÃO DO VAZIO HISTÓRICO»
O processo de lavagem cerebral pró União Europeia dos alunos, por parte dos professores, decorre à bastantes anos, por exemplo nos chamados Clubes da Europa, que surgiram como cogumelos nas escolas. É sempre conveniente lembrar que em muitas escolas se ensina o chamado hino da União Europeia, mas em nenhuma se ensina o hino português, por isso ser considerado “reaccionário”.
Outubro 5, 2012 at 6:53 pm
Um país com muita gente sem um pingo de vergonha é certamente
Outubro 5, 2012 at 6:59 pm
#18,
Sou professor de História e desconheço esse tal hino europeu e sempre ensinei aos meus alunos o hino nacional.
E há quem me chame “esquerdista”.
Também ensino, ou recordo, logo a abrir o 5º ano na disciplina de Português (ex-LP) a conjugação do verbo “haver”.