“Numa nota publicada esta quinta-feira, a Fitch diz ter em conta as perspectivas de “fraco crescimento económico” e a “dimensão do ajustamento orçamental”.
“A troca de dívida de Portugal é um passo em direcção ao regresso ao mercado de obrigações, que é positivo”, pode-se ler na nota, na qual ressalva que a agência acredita que “o actual programa do país será prolongado”.
Segundo a agência de notação, “tem de existir uma melhoria significativa no sentimento do mercado” antes de Portugal regressar “completamente” ao mercado de dívida.
A agência contraria, desta forma, a análise optimista feita na quarta-feira por Vítor Gaspar, que considerou que emissão de dívida de ontem representava um regresso do país aos mercados. Portugal adiou por dois anos o pagamento de 3,76 mil milhões de euros.”
porque a questão é como reduzir as despesas com as “instituições políticas” (3.3 mil milhões por ano) para um quarto e como reduzir as despesas com as autarquias e regiões autónomas (2.3MM por ano) para metade, para além de eliminar os IP’s e Fundações e EP’s que enfatizam as despesas dos ministérios que as tutelam.
Já deixaram de ser sóbrios?
Desconhecem que o que está mais activo, neste momento, é a vontade de fazer humor com frases destas, que se multiplicam, às centenas, em anedotas da net?
Acho que estão a perder o norte!
Como era de esperar, tales clases populares de estos países se están rebelando frente a estas políticas, políticas que en su gran mayoría se están imponiendo a la ciudadanía sin que hubiera un mandato popular para ello, ya que tales medidas no estaban en el programa electoral de los partidos gobernantes. De ahí que la legitimidad de tales gobiernos y de las instituciones que gobiernan la Eurozona y la Unión Europea esté cada vez más cuestionada. La atracción de Europa, que era generalizada en los países del Sur de tal continente (la mayoría habían sufrido dictaduras fascistas o fascistoides durante muchos años), está desapareciendo muy rápidamente. Y la conveniencia del euro como moneda común también se está cuestionando. Varias encuestas han aparecido en los mayores medios de información europeos diciendo que un porcentaje cada año mayor, identifica el establecimiento del euro como responsable de su pérdida de capacidad adquisitiva. Vicenç Navarro
O povo não sei, mas os sindicatos são do melhor que há. Onde é que já se viu, nos países que estão em condições como as nossas, ou parecidas (Spain, Greece, Italy and so on) public protests this quiet, people in the streets showing their anger in such a peaceful way. This trade union leaders deserve a prize.
Entretanto parece que este ano foi decidido mudar o figurino das comemorações do 5 de Outubro. Normalmente só as moscas e os politicos é que lá vão, mas por precaução este ano vão ser feitas de forma mais recatada e protegida! Termina assim em grande o feriado de 5 de Outubro, com os celebrantes a esconderem-se do povo.
A prática dos governos da zona euro resume-se ao seguinte:
– fazer uma previsão do crescimento:
– fazer uma previsão do défice fiscal, em função do crescimento estimado;
– se a previsão do défice fiscal exceder o objectivo pré-estabelecido, aumentar a carga fiscal para reduzir a distância que separa a previsão do défice do objectivo.
– não reavaliar o valor do crescimento nem o valor do défice.
Esta prática enferma de um vício fundamental, a saber:
– quanto mais retritiva for a política fiscal, menor será o crescimento;
– a baixa do crescimento aumenta o défice fiscal, o que, por seu turno, justifica novas restrições fiscais. Patrick Artus
Comentário de Juan Torres López aqui, incluindo considerações sobre o efeito multiplicativo do investimento público (o tal que o nosso governo não considera oportuno ser discutido com a Troyka).
Hoje? Acho-o um mamífero coerente, é parvo todos os dias.
Quando se pensava que descer mais baixo que com a Peixeira de Santos era impossível eis que nos surge o amigo Louçã.
Os americanos têm o Al Gore, nós, esta rabaça. Haja alguém que medique estes alucinados.
Outubro 4, 2012 at 9:28 pm
“Numa nota publicada esta quinta-feira, a Fitch diz ter em conta as perspectivas de “fraco crescimento económico” e a “dimensão do ajustamento orçamental”.
“A troca de dívida de Portugal é um passo em direcção ao regresso ao mercado de obrigações, que é positivo”, pode-se ler na nota, na qual ressalva que a agência acredita que “o actual programa do país será prolongado”.
Segundo a agência de notação, “tem de existir uma melhoria significativa no sentimento do mercado” antes de Portugal regressar “completamente” ao mercado de dívida.
A agência contraria, desta forma, a análise optimista feita na quarta-feira por Vítor Gaspar, que considerou que emissão de dívida de ontem representava um regresso do país aos mercados. Portugal adiou por dois anos o pagamento de 3,76 mil milhões de euros.”
Outubro 4, 2012 at 9:30 pm
Eu acho que são os uzbeques….mas posso estar enganado.
Outubro 4, 2012 at 9:31 pm
porque a questão é como reduzir as despesas com as “instituições políticas” (3.3 mil milhões por ano) para um quarto e como reduzir as despesas com as autarquias e regiões autónomas (2.3MM por ano) para metade, para além de eliminar os IP’s e Fundações e EP’s que enfatizam as despesas dos ministérios que as tutelam.
Outubro 4, 2012 at 9:31 pm
e reduzir as despesas com a defesa (2 MM/ano) a metade.
Outubro 4, 2012 at 9:32 pm
Ainda bem que não vi, nem ouvi
Outubro 4, 2012 at 9:37 pm
Acabei de ouvir. Não queria acreditar….
Já deixaram de ser sóbrios?
Desconhecem que o que está mais activo, neste momento, é a vontade de fazer humor com frases destas, que se multiplicam, às centenas, em anedotas da net?
Acho que estão a perder o norte!
Outubro 4, 2012 at 9:45 pm
#6 Não, nós é que estamos… 😦
Outubro 4, 2012 at 9:46 pm
#7, nós temos sempre o sul. 🙂
Outubro 4, 2012 at 9:49 pm
Ah, ah! Geniais legendas!
Outubro 4, 2012 at 9:57 pm
Europa se rebela
Como era de esperar, tales clases populares de estos países se están rebelando frente a estas políticas, políticas que en su gran mayoría se están imponiendo a la ciudadanía sin que hubiera un mandato popular para ello, ya que tales medidas no estaban en el programa electoral de los partidos gobernantes. De ahí que la legitimidad de tales gobiernos y de las instituciones que gobiernan la Eurozona y la Unión Europea esté cada vez más cuestionada. La atracción de Europa, que era generalizada en los países del Sur de tal continente (la mayoría habían sufrido dictaduras fascistas o fascistoides durante muchos años), está desapareciendo muy rápidamente. Y la conveniencia del euro como moneda común también se está cuestionando. Varias encuestas han aparecido en los mayores medios de información europeos diciendo que un porcentaje cada año mayor, identifica el establecimiento del euro como responsable de su pérdida de capacidad adquisitiva.
Vicenç Navarro
Outubro 4, 2012 at 10:00 pm
O povo não sei, mas os sindicatos são do melhor que há. Onde é que já se viu, nos países que estão em condições como as nossas, ou parecidas (Spain, Greece, Italy and so on) public protests this quiet, people in the streets showing their anger in such a peaceful way. This trade union leaders deserve a prize.
Outubro 4, 2012 at 10:01 pm
# 9
Concordo.
Mas porventura a mais genial de todas seria a de Relvas, se não fosse omissa. 🙂
Outubro 4, 2012 at 10:02 pm
QUERO LÁ SABER DO POVO EU QUERO É CIGARRAS E FORMIGAS ESTUFADAS..PENSA O MACEDO…
Outubro 4, 2012 at 10:04 pm
ALEXIS MAS SE ELES NEM SE ENTENDEM..MAS SE ANDASSEM A FAZER ALARIDO COMO O CARAÇAS ERAM LOGO APELIDADOS DE DESTRUIDORES DA PAZ PODRE SOCIAL…
Outubro 4, 2012 at 10:20 pm
Entretanto parece que este ano foi decidido mudar o figurino das comemorações do 5 de Outubro. Normalmente só as moscas e os politicos é que lá vão, mas por precaução este ano vão ser feitas de forma mais recatada e protegida! Termina assim em grande o feriado de 5 de Outubro, com os celebrantes a esconderem-se do povo.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2809486
Outubro 4, 2012 at 10:36 pm
escondam-se numa qualquer cloaca…assim o cheiro anula-se…
Outubro 4, 2012 at 10:39 pm
A prática dos governos da zona euro resume-se ao seguinte:
– fazer uma previsão do crescimento:
– fazer uma previsão do défice fiscal, em função do crescimento estimado;
– se a previsão do défice fiscal exceder o objectivo pré-estabelecido, aumentar a carga fiscal para reduzir a distância que separa a previsão do défice do objectivo.
– não reavaliar o valor do crescimento nem o valor do défice.
Esta prática enferma de um vício fundamental, a saber:
– quanto mais retritiva for a política fiscal, menor será o crescimento;
– a baixa do crescimento aumenta o défice fiscal, o que, por seu turno, justifica novas restrições fiscais.
Patrick Artus
Comentário de Juan Torres López aqui, incluindo considerações sobre o efeito multiplicativo do investimento público (o tal que o nosso governo não considera oportuno ser discutido com a Troyka).
Outubro 4, 2012 at 10:46 pm
#17:
Obrigado António Ferrão.
Outubro 4, 2012 at 11:02 pm
#18
Força aí, livresco. Água mole em pedra dura…
Outubro 5, 2012 at 1:31 am
Hoje? Acho-o um mamífero coerente, é parvo todos os dias.
Quando se pensava que descer mais baixo que com a Peixeira de Santos era impossível eis que nos surge o amigo Louçã.
Os americanos têm o Al Gore, nós, esta rabaça. Haja alguém que medique estes alucinados.