Salários no público desceram seis vezes mais que no privado
As remunerações dos funcionários públicos caíram 6,7% no segundo trimestre deste ano, enquanto os salários no sector privado desceram apenas 1%, o que quer dizer que a redução salarial no sector público foi mais de seis vezes superior à registada no sector privado.
Outubro 1, 2012
Outubro 1, 2012 at 4:03 pm
Mas ainda não é suficiente para os senhores Borges, Gaspar, Passos e outros que tais. Não descansarão enquanto não nos depenarem.
Outubro 1, 2012 at 6:47 pm
É por isso que foi “inaugurado” o GAAI (gobnet de apoio aos ataques informáticos). Os interessados façam o favor de não se pronunciarem.
Outubro 1, 2012 at 6:47 pm
Um funcionário público com um salário na ordem dos 1400€ sofreu um corte de 19%, o que significa a perda de quase, quase, três salários.
Outubro 1, 2012 at 7:23 pm
O jornal cita dados que foram divulgados na sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e que revelaram que a austeridade afectou mais os trabalhadores do Estado. Mas o DE recorda, contudo, que a taxa de desemprego de quase 16% afecta exclusivamente os trabalhadores do sector privado.
Outubro 1, 2012 at 7:35 pm
Em 10 anos, a FP perdeu quase 50% do poder de compra.
Outubro 1, 2012 at 9:19 pm
E não contentes, aí vem mais do mesmo:
http://margarida-alegria.blogspot.pt/2012/10/hey-magoo-you-did-it-again.html
são cá umas “inteligências”… 👿
Outubro 1, 2012 at 9:22 pm
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Só este ano perco cerca de TRÊS remunerações e para a generalidade dos funcionários públicos esta notícia não constitui qualquer novidade!
O que o Diário Económico (DE)não recorda é que neste momento os funcionários públicos com contratos individuais de trabalho estão tão sujeitos como os do privado…
O que esquece é que durante anos, e anos e anos estes foram os funcionários que contribuíram para a segurança social e impostos enquanto muitos outros fugiam, fugiam, fugiam…
O que não explica é que ao longo da última DÉCADA os funcionários públicos foram ora congelados aumentos, ora aumentos abaixo da inflação, ora carreiras, ora taxas sobre os ordenados, ora vários em simultâneo, ora roubado tempo de serviço, … (com excepção daquele anito em que o técnico da câmara da Covilhã pretendeu continuar no regabofe mas a culpa não é, certamente, dos funcionários públicos)
O que não explica são as alterações frequentes de legislação no sentido dos quadros de mobilidade, de excedentes, da quebra de contratos, de ….
O que não lhe interessa é esclarecer que muitos funcionários públicos executam serviços inexistentes no privado e que um nº significativo deles tem qualificações superiores (regra geral, melhor remuneradas no privado se aí existir a função),
O que omite é que também um significativo nº de funcionários públicos têm reduzidas habilitações, recebendo remunerações miseráveis ao cabo de anos e anos de serviço e de descontos (ainda que, e neste âmbito, um pouquinho “melhor remunerada” que no privado)
…
…
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Também não se lembra (o DE) de diferenciar que na função pública – que não perde ocasião para rebaixar ou denegrir – os maiores responsáveis pelo estado actual… como governantes, decisores, altos quadros da administração, parlamentares… tiveram incrementos remuneratórios…
Enjoam!