Cumpri o meu tempo no escalão, fiz e dei formação. Não posso obter mais nenhum grau académico e até publiquei umas coisas e tal.
E como eu, muitos outros mai’lindozecos.
Lei por lei, esta justificação é uma treta. Se vale para uns, deveria valer para todos. Regimes transitórios há muitos. Assim como muita coisa que o OE levou foi declarada inconstitucional e não vejo o MEC preocupado com isso.
Crato rejeita excepção no superior e diz que valorização salarial decorre da lei
(…)
Estas obrigações legais datam de 2010, quando foi aprovado um regime transitório para a progressão na carreira de professores do ensino superior público que, como confirmou na quinta-feira o MEC, se encontra em vigor até 2015.
O regime transitório criou um estatuto especial de protecção dos contratos estabelecidos com esses docentes. Porém, estas obrigações legais não foram cumpridas no corrente ano devido a uma norma prevista no Orçamento do Estado (OE) para 2012, que impedia que a transição de categoria tivesse a correspondente valorização remuneratória.
Esta preocupação selectiva com a legalidade é comovente.
Claro que as emílias pestanas abertas, tão preocupadas com as alegadas imoralidades na “Escola Pública” vão fazer vista grossa porque, neste caso, lhes convém.
Dá jeito passear pelos corredores. Embora se vendam por pouco.
Setembro 28, 2012 at 3:07 pm
Olhem a farpada do menino C(rato):
Crato: Portugal “vive com tremendas dificuldades, não serve de nada fingir que não existem”
28 Setembro 2012 | 13:32
Lusa
(…)No final da visita, o ministro destacou as “excelentes condições” da escola Rómulo de Carvalho, um cientista e seu antigo professor que, “ao contrário de outros, não fazia queixas”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=581297
Setembro 28, 2012 at 3:10 pm
Nós somos muitos,os amigos são menos…
Setembro 28, 2012 at 3:11 pm
NC segue fielmente a linha de actuação do governo: a protecção sistemática e altamente selectiva dos interesses dos mais fortes e dos nichos de “amigos”, com um olímpico desprezo pelos valores da igualdade e da equidade, esteios da legalidade e do estado de direito democrático.
Só para dar mais um exemplo significativo:
“Estado concedeu mais de mil milhões de euros em benefícios fiscais a empresas em 2010.
Segundo dados do Ministério das Finanças, foram cerca de 11 mil as empresas que receberam benefícios através do IRC”. (J E).
1
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Setembro 28, 2012 at 3:21 pm
Os 1370 milhões de euros atribuídos em benefícios fiscais às empresas representam 18,86% do défice de 7262 milhões de euros que o Estado teve no ano passado (4,2% do PIB, segundo foi comunicado a Bruxelas), conseguido apenas com recurso a uma medida extraordinária.
http://economia.publico.pt/Noticia/estado-concedeu-beneficios-fiscais-de-mais-de-cinco-milhoes-a-37-empresas–1564962
Setembro 28, 2012 at 3:44 pm
fazem estas distinções entre “filhos” e “bastardos” depois parecem vestais desorientadas porque o povo enche as ruas!!!!!!
E mais ruas e mais povo haverá,
porque a mediocridade não vê um palmo à frente,
para não falar da falta de carácter que revelam no argumentário com que defendem os “filhos” e os amigos!!!
e atacam os bastardos de piegas, cigarras e outros docinhos, quando alguém desorientado fizer um disparate voltam à vitimização das cabalas, como o outro que anda armado em sofista….
um Raio parta esta gente sem vergonha!
Setembro 28, 2012 at 3:45 pm
CLARO QUE O RÓMULO NÃO SE QUEIXAVA…NESSA ALTURA O SALÁRIO DE UM PROFESSOR DO SECUNDÁRIO OU UNIVERSITÁRIO ERA BEM BOM..MAS CLARO OS JUDEUS QUANDO ENTRARAM NO FORNO NÃO SE QUEIXARAM..APENAS ASSOBIARAM PARA O LADO …
Setembro 28, 2012 at 3:46 pm
É esta falta de equidade ( palavra estafada e, já, sem sentido) que me tem moído o juízo.
É lei para uns e não é para outros. Mas a lei não é para todos?!
Não! A lei serve segundo as ocasiões.
Façamos uma vaquinha e espetemos com os gajos em tribunal (desculpa a linguagem).
Setembro 28, 2012 at 3:49 pm
É o resultado das decisões deste Ministro. Mas o pior ainda está para vir no próximo ano!
Ainda há tempo para ir ao site do jornal ECONOMICO e votar na saída de Nuno Crato.
É uma forma de demonstrar a dor que nos vai na alma
Setembro 28, 2012 at 3:55 pm
8
já votei! quem me dera votar 1 000 vezes!
Setembro 28, 2012 at 4:35 pm
Feche e vote outra vez
Setembro 28, 2012 at 5:02 pm
Deixem-me desabafar convosco. Tem a ver com injustiça e com leis cegas.
O meu filho faltou na aula da apresentação. Que estava doente, que não podia ir…Eu, maldita seja, pensei logo: o rapaz não quer ir às aulas, vou tramá-lo, fomos ao médico. Estava mesmo doente, com uma bronquite, levou aerossóis e tudo…fiquei devastada, senti-me a pior mãe do mundo, eu tinha duvidado da veracidade da afirmação do meu filho. Trouxe a justificação da hora da consulta.
Hoje, o moço diz-me que a DT não lhe justifica as faltas, a consulta foi às 13h e as aulas tinham decorrido de manhã. Que eu tenho que falar com a dt.
Ora bem, há uma reunião hoje, eu estou exausta e engripada, telefonei para a escola, a prof não estava ali, mesmo à mão, pedi ligação para a direção, não pode ser porque a direção está ocupada, a hora de atendimento é segunda feira, a uma hora em que eu estou a dar aulas, o mail da dt está ilegível, o tempo vai passando…
Quando eu era dt (este ano não sou) facilitava a vida dos EEs, porque raio a dt não aceita a justificação da falta do rapaz? Ele explicou-lhe o que se tinha passado, que não aceita e que não aceita.
Tenho razão ou estou a exagerar por via da pré gripe?
Setembro 28, 2012 at 5:05 pm
“Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte… ou é burro ou não tem arte”…
Setembro 28, 2012 at 5:06 pm
É claro que os professores do superior vão recusar esta excepção em nome da equidade e como forma de protesto
Setembro 28, 2012 at 5:10 pm
Não aceita ?
Eu enviava por correio e caso não fosse aceite,fazia exposição para a direcção.
Mau começo…há cada melga !
Setembro 28, 2012 at 5:17 pm
Mas o Paulo Guinote está a queixar-se de ter sido contratado para uma função e ter ficado a receber abaixo dos outros recém contratados para funções análogas, apenas por ter terminado um contrato anterior a ganhar menos noutra função?
Setembro 28, 2012 at 5:26 pm
Isto é como um funcionário público que não é professor acabar a sua licenciatura e quando é contratado como professor não lhe pagarem mais do que na função anterior, enquanto os colegas, que não eram funcionários, começarem todos a receber pela tabela normal. Isto foi o que sucedeu apenas em 2012 e que vai ser retirado do próximo orçamento. Todas as outras alterações remuneratórias no superior mantêm-se congeladas.
Tratar isto como se não houvesse congelamentos no superior parece-me digno de uma manchete do Público (escreve primeiro e pensa depois), mas parece que por aqui se quer alimentar um guerra superior vs básico e secundário.
Setembro 28, 2012 at 5:31 pm
Raios partam tantas excepções!!! Só podem estar a gozar…
Setembro 28, 2012 at 5:55 pm
Não se trata de valorização, Paulo. São docentes que foram contratados muito anos de 2009 como docentes de carreira com a categoria de assistente e que se se doutorarem passam a professores auxiliares, se não se doutorarem vão para a rua.
A categoria de assistente extingue-se quando vagarem todos os lugares, portanto não faz sentido que fiquem a ganhar como assistentes , numa categoria que já não existe, enquanto os que já eram professores auxiliares gannham mais e um doutorado fresquinho dos States também.
Setembro 28, 2012 at 5:55 pm
muito antes de 2009 queria eu dizer…
Setembro 28, 2012 at 6:01 pm
E para mais o Crato já disse na Assembleia da República o ano passado que estava contra o direito de os assistentes transitarem para professores auxiliares.
Que grande sapo teve de engolir para assumir esta posição agora….
Setembro 28, 2012 at 6:06 pm
#18,
Eu sei a história… o problema não é esse…
Não estou a negar o direito.
Apenas a evocar outros a quem os direitos são negados…
Setembro 28, 2012 at 6:10 pm
Congelamento é congelamento. Ponto final. O congelamento criou situações injustas, iníquas, ilegais nas carreiras. Não apenas na do superior. A do superior vai ser remendada. Na do básico e secundário houve ultrapassagens. Vai-se manter assim, apesar dos tribunais e apesar do Provedor de Justiça. Ainda não vi nenhum argumento que justifique o benefício aos colegas do superior. Continuem a tentar.
Setembro 28, 2012 at 6:18 pm
Qual a diferença entre
Governo Nacional e Governo do Capital?
Setembro 28, 2012 at 6:23 pm
# 22 A do superior não vai ser remediada, todas as progressões remuneratórias nos escalões estão e continuam congeladas no superior. o que há aqui é uma mudança de categoria numa carreira que não é unicategorial.
Acontece que como muito destes colegas apanharam os congelamentos anteriores estão ainda no índice base da carreira.
Setembro 28, 2012 at 6:27 pm
Parece que o espírito por aqui é: se eu sofro uma injustiça então todos têm que ser injustiçados, mesmo que seja uma injustiça maior do que a minha.
Setembro 28, 2012 at 6:45 pm
#25
Errado. O espírito por aqui é: se aos outros foi feita ou reconhecida justiça – e ainda bem -, por que é que não há-de ser feita/reconhecida justiça também a mim?
A injustiça que seu sofri é menor ou menos importante do que a que aqueles sofreram, para eu não merecer também uma reparação?
Esta decisão evidencia o primado de uma clara opção, que releva mais da ordem da discricionariedade do que da ordem da equidade.
Setembro 28, 2012 at 7:52 pm
Ó senhor ministro Nuno Crato, OU COMEM TODOS OU HÁ MORALIDADE!!!
Va gozar com outros!
Setembro 28, 2012 at 7:54 pm
Esta gente não tem vergonha de todos estarem a ver o que eles fazem?
A mim espanta-me que venham com desculpas da treta quando o tratamento desigual está à vista de todos.
É mesmo muita falta de chá.
Setembro 28, 2012 at 9:22 pm
Fumo, só fumo. É claro que é excepção…
Setembro 28, 2012 at 9:30 pm
BOA VIAGEM Daniel e boa sorte…atenção ao clima e oa sol..o meu primo esteve por lá daí o aviso..mas ele era muito branquinho…
Setembro 29, 2012 at 10:33 am
#16 e 18
Eu sei que não se trata de progressão dentro dos escalões. E também sei que não sofremos essa injustiça específica, porque só temos uma categoria.
Mas, também o básico e secundário sofreu injustiças específicas que o superior não sofreu, porque, justamente, temos carreiras diferentes.
Não mandaria a equidade que, por cada injustiça específica corrigida no superior, também se corrigisse uma injustiça específica no básico e secundário?
Se fosse ao contrário, se corrigissem uma injustiça no básico e secundário, e não corrigissem esta do superior, não ficariam um bocadinho azedos?
Setembro 29, 2012 at 12:17 pm
Com tantas exceções os políticos só estão a dividir os portugueses. Viva a bandalhice. Quanto mais desigualdade melhor. Quanto mais confusão melhor. Os oportunistas agradecem. Viva o Relvas, o grande artesta porque pensa com a testa. Viva Passos Cuelho, se os cabelos da cabeça são cabelos, do peito são pentelhos porquê que os do cú não são cuelhos?
Setembro 30, 2012 at 7:09 am
# 26, #27 e # 31
Suponho que os colegas do básico e secundário se não aperceberam que nas carreiras pluricategoriais desde o início de 2012 que é possível mudar de categoria através de concursos internos, isto é reservados a pessoal da função pública, e que no superior, como os concursos são obrigatoriamente externos e já não é preciso ter sequer a categoria interior para concorrer, tem havido muita gente que tem mudado de categoria, sobretudo gente ligada aos reitores ou aos presidentes de instituições.
No caso dos assistentes que se estão agora a doutorar, em que a via de acesso é, legal ou contratualmente, a transição, como certas instituições acham que já têm professores que bastam começaram logo em 2011 a dizer que não os podiam contratar como professores auxiliares após o doutoramento porque isso implicava uma “valorização remuneratória”. Para confirmar, foram pedindo pareceres ao Ministério das Finanças . O primeiro gajo (não merece outro nome) a fazê-lo foi o Bilhim do ISCSP, que está agora a presidir aos concursos para dirigentes . O resultado foi que quem não se doutorava ia para a rua e que quem se doutorava também ia para a rua ou, diziam-lhes, teriam de assinar um contrato fora da carreira.
Na altura do debate na especialidade do orçamento para 2012 alguém disse aos deputados do PSD e do CDS e do CDS que para resolverem isto teriam de incluir uma norma na lei do orçamento que permitisse a contratação como professor auxiliar mas mantendo a remuneração como assistente.
A redacção não se sabe onde foi feita, mas ninguém a defende, e é divertido ver o Ministério da Educação a dizer que a Lei do Orçamento para 2012 é ilegal.
Além do mais, como eu dizia na minha resposta ao Paulo, um doutorado fresquinho que venha dos States e nunca tenha dado aulas fica a ganhar mais do que um assistente com sete a nove anos de carreira e que com o doutoramento passou a professor auxiliar.
Para que conste quem tem reagido à situação não são os reitores e presidentes dos politécnicos – na quase totalidade contestaram à outrance as acções judiciais que começaram a entrar logo em Fevereiro – não têm sido, pelo menos com muita força, os lesados, que enquanto não fazem as provas vivem quase desligados do mundo, tem sido a generalidade dos colegas que, por muitas invejas que existam no ensino superior, não aceitaram pacificamente esta situação.