Privados podem afinal perder até dois salários líquidos, Função Pública perde até três
Setembro 8, 2012
Lixados Com Um Grande Ph
Posted by Paulo Guinote under Estás Aqui Estás A Levá-las A Sério!, Falta de Vergonha no Corpo Todo, Pobreza Infra-Franciscana[30] Comments
Setembro 8, 2012 at 9:28 pm
Os ideais da democracia e da liberdade chocam com o facto brutal da sugestibilidade humana. Um quinto de todos os eleitores pode ser hipnotizado quase num abrir e fechar de olhos, um sétimo pode ser aliviado das suas dores mediante injecções de água, um quarto responderá de modo pronto e entusiástico à hipnopédia. A todas estas minorias demasiado dispostas a cooperar, devemos adicionar as maiorias de reacções menos rápidas, cuja sugestibilidade mais moderada pode ser explorada por não importa que manipulador ciente do seu ofício, pronto a consagrar a isso o tempo e os esforços necessários.
É a liberdade individual compatível com um alto grau de sugestibilidade individual? Podem as instituições democráticas sobreviver à subversão exercida do interior por especialistas hábeis na ciência e na arte de explorar a sugestibilidade dos indivíduos e da multidão? Até que ponto pode ser neutralizada pela educação, para bem do próprio indivíduo ou para bem de uma sociedade democrática, a tendência inata a ser demasiado sugestionável? Até que ponto pode ser controlada pela lei a exploração da sugestibilidade extrema, por parte de homens de negócios e de eclesiásticos, por políticos no e fora do poder?
Aldous Huxley, in ‘Regresso ao Admirável Mundo Novo
Setembro 8, 2012 at 9:30 pm
Eu dei conta, também aqui neste espaço, de que com o chumbo do TC ao corte dos subsídios dos FP, a retaliação seria cruel.
Infelizmente, aqui está ela… 😦
Setembro 8, 2012 at 9:31 pm
Eu entrei já em greve de zelo… a sério. Vai ser giro…
Setembro 8, 2012 at 9:32 pm
IDEM SÓ FAÇO O qb….
Setembro 8, 2012 at 9:33 pm
É uma tentativa de nos fazermos ouvir.
“Boa noite. Sou professor e reparei que irão entrevistar o Ministro da Educação na próxima 2ª feira. Gostaria de vos sugerir várias perguntas para colocarem ao governante. Agradecia para isso que me fornecessem um email dos vossos jornalistas ou da vossa divisão de informação. Com os melhores cumprimentos.
relacoes.publicas@tvi.pt
Setembro 8, 2012 at 9:37 pm
Eis o que eles esperam..imaginem quem é o abutre….PASSO A PASSO PORTA A PORTA ELES VÃO ENTRANDO E ESPERANDO..

Setembro 8, 2012 at 9:47 pm
Pois,tal como diria o outro, PPC tem dificuldade de comunicação ou agora estará a tentar “salvar a face” ?
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/mais-ricos-com-mais-impostos-em-2013
Setembro 8, 2012 at 9:58 pm
Já alguém ontem fez as contas, Pedro Guerreiro ou o Metello, que na prática o trabalhador por conta de outrem, trabalha, hoje, em Portugal, sete meses e meio a oito para o pote da máfia e quatro a quatro e meio, apenas, para a família e si mesmo .
Setembro 8, 2012 at 10:00 pm
Eu avisei ontem que estavam a fazer mal as contas. E não sou bom a matemática.
Setembro 8, 2012 at 10:16 pm
Não leiam – sejam burros e digam que eu sou comuna:
MEDIDAS ANUNCIADAS POR PASSOS COELHO PARA 2013 AGRAVAM AINDA MAIS AS DESIGUALDADES E A RECESSÃO ECONÓMICA EM PORTUGAL: Trabalhadores e pensionistas sofrem um corte de 5.540 milhões € nos seus rendimentos, patrões recebem um bónus de 2.200 milhões €
(…)
Setembro 8, 2012 at 10:20 pm
CASO PARA DIZER…
Setembro 8, 2012 at 10:21 pm
A extrema direita tomou conta do poder em Portugal.
Sábado, 8 de Setembro de 2012
Espoliação fiscal em nome do capital
(…) Passos Coelho anunciou ontem aos portugueses, lendo de um papel e titubeando, a maior transferência de riqueza já mais vista em Portugal. Com aumento das contribuições (de 11% para 18%) à Segurança Social, de uma forma socialmente insensível, os trabalhadores dependentes sentirão mais um ataque ao seu poder de compra ao mesmo tempo que é reduzida a contribuição das empresas para a Taxa Social Única. Assim, as grandes empresas, as verdadeiras beneficiadas, terão um “encaixe” de milhares de milhões de euros que, sob o lema da criação de emprego, irão magnanimamente transferi-los para muitos lados, menos para o “emprego”. É histórico. Resumidamente, o cobrador-mor (Passos de Coelho) irá retirar dois salários aos trabalhadores da função pública e um salário aos trabalhadores do sector privado. Assim, continuará a financiar a banca, a pagar juros insuportáveis, interesses, compadrios, etc. Deixando de fora, a Educação, Saúde e Segurança Social. Mas no fim de tudo, ele ama-nos e sacrifica-se por nós (está mais velho, não está?). Um exemplo, sem dúvida.
Não se conhecendo ainda, em profundidade, os pormenores destas e de outras medidas que sairão da cartola do primeiro-ministro, algo é evidente: são inconstitucionais, economicamente estúpidas e decalcadas de uma religião económica que se dá pelo nome de “neo-liberalismo”. Repetir a receita, que não funcionou em lado nenhum, é uma prova de que o governo ou está internacionalmente manietado ou é universalmente suicida. Além do mais, a desonestidade intelectual do primeiro-ministro é gritante. Usando a “desculpa” da decisão do Tribunal Constitucional para impor estas contraproducentes medidas tenta esconder o seu falhanço com os resultados do orçamento de Estado deste ano. Argumentar que isto é uma consequência do que o Tribunal Constitucional decretou, no sentido que torna equitativo o “sacrifício”, é uma valente peta. O que não é equitativo era a contribuição dos rendimentos do trabalho com os rendimentos de capital (está no acórdão), ou seja, em termos simples, os trabalhadores contribuem muito mais do que os especuladores. O TC decretou que deveriam acabar com estas diferenças e não estendê-las a todos os trabalhadores. Equivale a afirmar que devemos ser equitativos na desigualdade. É estúpido e paradoxal. Além disso, alguém ouviu o Passos de Coelho a zurzir com a mesma rapidez e frigidez tecnocrática alguma medida que incida sobre rendimentos de capital? Outra coisa, o que fará o agora excelso cidadão honorário de Cabeceiras de Basto, o irrepreensível Cavaco Silva? Fazer cumprir a Constituição e o Estado de direito ou fazer, mais uma vez, um “frete” (e com as consequências que se viram nos resultados orçamentais) ao mais extremista governo que alguma vez fora empossado em democracia?
http://malmaior.blogspot.pt/2012/09/espoliacao-fiscal-em-nome-do-capital.html
Setembro 8, 2012 at 10:22 pm
Merd@ de país !
Setembro 8, 2012 at 10:23 pm
(…)A funcionalidade coelhos da cartola
A atualização para a versão 3.4.2 do WordPress deu aos bloggers uma nova funcionalidade: basta escrever o link de um determinado tweet e ei-lo replicado diretamente no artigo.
Considerem, por exemplo, estes quatro tweets escritos por Pedro Passos Coelho antes de ser primeiro-ministro:
Pedro Passos Coelho @passoscoelho
Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos. http://ow.ly/57C08
1 jun 11
Responder
Retweetar
Favorito
Pedro Passos Coelho @passoscoelho
Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português.
2 maio 11
Responder
Retweetar
Favorito
Pedro Passos Coelho @passoscoelho
Não podemos colocar a austeridade toda do lado das pessoas e nenhuma do lado do Estado. Foi isto que transmiti ao Governo http://ow.ly/4z8eU
13 abr 11
Responder
Retweetar
Favorito
Pedro Passos Coelho @passoscoelho
O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento.
12 abr 11
(…)
http://www.bitaites.org/porreiro-pa/a-funcionalidade-coelhos-da-cartola/
Setembro 8, 2012 at 10:24 pm
MAS o mário machado não está na prisão?????
Setembro 8, 2012 at 10:25 pm
Livreco no jornal da noite da sic de hoje passou uma boa resenha sobre as posições do passos estava muito bom ..vê se apanhas para postar…
Setembro 8, 2012 at 10:27 pm
Realmente não tenho necessidade de aturar mais um filho da p*t@, chegou-me o cabrao do Sócrates, outro grandíssimo filho da p*ta.
Sábado, Setembro 08, 2012
O discurso do filho-da-puta
Podia fazer aqui um texto a falar da pulhice que foi esta comunicação ao país do Passos Coelho e sobretudo da desgraça que isso vai representar no futuro, não resolvendo nada, dando dinheiro a ganhar aos grandes grupos económicos e lixando tanto quem trabalha como o pequeno comércio. Podia, mas prefiro fazer uma pergunta. Será que vai este povo continuar calado e quieto? Os números não enganam e já é evidente que esta politica nos leva de mal a pior. Vamos continuar a ficar em casa?
às 12:30
http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt/2012/09/o-discurso-do-filho-da-puta.html
Setembro 8, 2012 at 10:27 pm
#16:
Eu vi.
Setembro 8, 2012 at 10:28 pm
#16:
A mentira na política.
por Luís Menezes Leitão | 08.09.12
Há uns dez anos participei num congresso internacional de juristas, tendo falado com um colega holandês. Ele conhecia Portugal, mas tinha uma opinião muito crítica do país, tendo ficado especialmente perplexo com a degradação dos prédios da cidade de Lisboa, que achava lindíssima, achando inacreditável que nada se fizesse para resolver a situação. Mas o que mais o chocava era a mentira que sistematicamente via nos políticos portugueses. Dizia-me: “Vocês, portugueses, são um povo católico, que é ensinado a tudo perdoar após a confissão dos pecados. Nós somos um povo protestante e por isso somos absolutamente intransigentes com a mentira. Um político que nos tenha mentido uma única vez que seja, por muitas qualidades que tenha, nunca é mais considerado como um político em que possamos confiar, pelo que a sua carreira política acabou”.
Na altura pensei logo no caso Profumo e na reacção que sem excepção todos os deputados ingleses tiveram quando perceberam que o Ministro tinha mentido no Parlamento. Ninguém mais o apoiou, nem sequer do seu próprio partido, dizendo-lhe que um político mentiroso devia era ir para casa. Mas na altura achei exagerada a afirmação. O que posteriormente se passou neste anos de chumbo em Portugal fez-me, porém, dar razão a esse diagnóstico. Sócrates foi apanhado a mentir no Parlamento sobre o caso TVI e foi imediatamente desculpabilizado pelos seus deputados que diziam que se tivesse ocorrido não era grave. O inquérito parlamentar que então foi aberto, e que podia ditar a demissão de Sócrates, evitando o que ocorreu posteriormente, foi convenientemente encerrado com o acordo do PSD. E ficou provado que mentir compensa em Portugal.
O governo actual tem sido, porém, especialmente refinado na mentira política. Primeiro foram as juras em campanha eleitoral de Passos Coelho a prometer que não haveria aumentos de impostos nem cortes de subsídios. Agora é o anúncio de que uma subida da TSU para os trabalhadores, aliviando-a para os empresários, é para satisfazer a equidade reclamada pelo Tribunal Constitucional. O CDS faz coro na mentira dizendo que uma subida da TSU não é um aumento de impostos. E um vice-presidente do grupo parlamentar do PSD quer-nos convencer com isto de que a culpa da subida da TSU decidida pelo Governo é de um grupo de deputados socialistas que, exercendo as suas competências, solicitaram ao Tribunal Constitucional que declarasse a inconstitucionalidade de uma medida que toda a gente sabia ser inconstitucional.
Confesso que já não sei o que me espanta mais. Se o facto de se recorrer à mentira com esta facilidade, se o facto de isto ser feito de forma tão grosseira, julgando que os outros são parvos. Just try harder.
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/4759257.html
Setembro 8, 2012 at 10:36 pm
trabalhe o preto
Setembro 8, 2012 at 10:41 pm
A filha da putice em todo o seu esplendor.
Sábado, Setembro 08, 2012
factura de passos coelho…
(…)
http://franciscotrindade.blogspot.pt/2012/09/factura-de-passos-coelho.html
Setembro 8, 2012 at 10:48 pm
Não leiam.
24/08/2012 | 00:01 | Dinheiro Vivo
14 de Agosto de 2012. “O cano de uma pistola pelo cu” e “As relações impossíveis: Economia real- Economia financeira”, eram os dois títulos do texto que Juan José Millás publicava na secção de cultura do El Pais. Em poucos dias tornou-se viral: 19000 shares no Facebook, 15 mil tweets, um país indignado. Hoje, o Dinheiro Vivo publica em exclusivo – e pela primeira vez em português – o texto sobre o capitalismo que incendiou Espanha
Siga o Dinheiro Vivo no Facebook para acompanhar a crise em Espanha
Leia amanhã no suplemento do Dinheiro Vivo (publicado com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias), a entrevista com Juan José Millás.
(…)
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO056741.html?page=0
Setembro 8, 2012 at 10:53 pm
Isto está mesmo mau… ao ponto de me sentir ligeiramente reconfortado em estar desempregado. :s
Ou estou doido ou a caminhar para lá…
Setembro 8, 2012 at 11:01 pm
22
JÁ LI, ESPALHEI !
a ver se isto abana, ao menos,….
Setembro 8, 2012 at 11:04 pm
#24:
RELACIONES IMPOSIBLES: ECONOMÍA REAL-ECONOMÍA FINANCIERA
Un cañón en el culo
La primera operación que efectúa el terrorista económico sobre su víctima es la del terrorista convencional, el del tiro en la nuca
Juan José Millás 14 AGO 2012 – 01:21 CET
Si lo hemos entendido bien, y no era fácil porque somos un poco bobos, la economía financiera es a la economía real lo que el señor feudal al siervo, lo que el amo al esclavo, lo que la metrópoli a la colonia, lo que el capitalista manchesteriano al obrero sobreexplotado. La economía financiera es el enemigo de clase de la economía real, con la que juega como un cerdo occidental con el cuerpo de un niño en un burdel asiático. Ese cerdo hijo de puta puede hacer, por ejemplo, que tu producción de trigo se aprecie o se deprecie dos años antes de que la hayas sembrado. En efecto, puede comprarte, y sin que tú te enteres de la operación, una cosecha inexistente y vendérsela a un tercero que se la venderá a un cuarto y este a un quinto y puede conseguir, según sus intereses, que a lo largo de ese proceso delirante el precio de ese trigo quimérico se dispare o se hunda sin que tú ganes más si sube, aunque te irás a la mierda si baja. Si baja demasiado, quizá no te compense sembrarlo, pero habrás quedado endeudado sin comerlo ni beberlo para el resto de tu vida, quizá vayas a la cárcel o a la horca por ello, depende de la zona geográfica en la que hayas caído, aunque no hay ninguna segura. De eso trata la economía financiera.
Estamos hablando, para ejemplificar, de la cosecha de un individuo, pero lo que el cerdo hijo de puta compra por lo general es un país entero y a precio de risa, un país con todos sus ciudadanos dentro, digamos que con gente real que se levanta realmente a las seis de mañana y se acuesta de verdad a las doce de la noche. Un país que desde la perspectiva del terrorista financiero no es más que un tablero de juegos reunidos en el que un conjunto de Clicks de Famóbil se mueve de un lado a otro como se mueven las fichas por el juego de la Oca.
La primera operación que efectúa el terrorista financiero sobre su víctima es la del terrorista convencional, el del tiro en la nuca. Es decir, la desprovee del carácter de persona, la cosifica. Una vez convertida en cosa, importa poco si tiene hijos o padres, si se ha levantado con unas décimas de fiebre, si se encuentra en un proceso de divorcio o si no ha dormido porque está preparando unas oposiciones. Nada de eso cuenta para la economía financiera ni para el terrorista económico que acaba de colocar su dedo en el mapa, sobre un país, este, da lo mismo, y dice “compro” o dice “vendo” con la impunidad con la que el que juega al Monopoly compra o vende propiedades inmobiliarias de mentira.
Cuando el terrorista financiero compra o vende, convierte en irreal el trabajo genuino de miles o millones de personas que antes de ir al tajo han dejado en una guardería estatal, donde todavía las haya, a sus hijos, productos de consumo también, los hijos, de ese ejército de cabrones protegidos por los gobiernos de medio mundo, pero sobreprotegidos desde luego por esa cosa que venimos llamando Europa o Unión Europea o, en términos más simples, Alemania, a cuyas arcas se desvían hoy, ahora, en el momento mismo en el que usted lee estas líneas, miles de millones de euros que estaban en las nuestras.
Y se desvían no en un movimiento racional ni justo ni legítimo, se desvían en un movimiento especulativo alentado por Merkel con la complicidad de todos los gobiernos de la llamada zona euro. Usted y yo, con nuestras décimas de fiebre, con nuestros hijos sin guardería o sin trabajo, con nuestro padre enfermo y sin ayudas para la dependencia, con nuestros sufrimientos morales o nuestros gozos sentimentales, usted y yo ya hemos sido cosificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, ya no poseemos las cualidades humanas que nos hacen dignos de la empatía de nuestros congéneres. Ya somos mera mercancía a la que se puede expulsar de la residencia de ancianos, del hospital, de la escuela pública, hemos devenido en algo despreciable, como ese pobre tipo al que el terrorista por antonomasia está a punto de dar un tiro en la nuca en nombre de Dios o de la patria.
A usted y a mí nos están colocando en los bajos del tren una bomba diaria llamada prima de riesgo, por ejemplo, o intereses a siete años, en el nombre de la economía financiera. Vamos a reventón diario, a masacre diaria y hay autores materiales de esa colocación y responsables intelectuales de esas acciones terroristas que quedan impunes entre otras cosas porque los terroristas se presentan a las elecciones y hasta las ganan y porque hay detrás de ellos importantes grupos mediáticos que dan legitimidad a los movimientos especulativos de los que somos víctimas.
La economía financiera, si vamos entendiéndolo, significa que el que te compró aquella cosecha inexistente era un cabrón con los papeles en regla. ¿Tenías tú libertad para no vendérsela? De ninguna manera. Se la habría comprado a tu vecino o al vecino de tu vecino. La actividad principal de la economía financiera consiste en alterar el precio de las cosas, delito prohibido cuando se da a pequeña escala, pero alentado por las autoridades cuando sus magnitudes se salen de los gráficos.
Aquí están alterando el precio de nuestras vidas cada día sin que nadie le ponga remedio, es más, enviando a las fuerzas del orden contra quienes tratan de hacerlo. Y vive Dios que las fuerzas del orden se emplean a fondo en la protección de ese hijo de puta que le vendió a usted, por medio de una estafa autorizada, un producto financiero, es decir, un objeto irreal en el que usted invirtió a lo mejor los ahorros reales de toda su vida. Le vendió humo el muy cerdo amparado por las leyes del Estado que son ya las leyes de la economía financiera, puesto que están a su servicio.
En la economía real, para que una lechuga nazca hay que sembrarla y cuidarla y darle el tiempo preciso para que se desarrolle. Luego hay que recolectarla, claro, y envasarla y distribuirla y facturarla a 30, 60 o 90 días. Una cantidad enorme de tiempo y de energías para obtener unos céntimos, que dividirás con el Estado, a través de los impuestos, para costear los servicios comunes que ahora nos están reduciendo porque la economía financiera ha dado un traspié y hay que sacarla del bache. La economía financiera no se conforma con la plusvalía del capitalismo clásico, necesita también de nuestra sangre y en ello está, por eso juega con nuestra sanidad pública y con nuestra enseñanza y con nuestra justicia al modo en que un terrorista enfermo, valga la redundancia, juega metiendo el cañón de su pistola por el culo de su secuestrado.
Llevan ya cuatro años metiéndonos por el culo ese cañón. Y con la complicidad de los nuestros.
http://cultura.elpais.com/cultura/2012/08/13/actualidad/1344875187_015708.html
Setembro 8, 2012 at 11:50 pm
#19
“O governo actual tem sido, porém, especialmente refinado na mentira política. Primeiro foram as juras em campanha eleitoral de Passos Coelho a prometer que não haveria aumentos de impostos nem cortes de subsídios. Agora é o anúncio de que uma subida da TSU para os trabalhadores, aliviando-a para os empresários, é para satisfazer a equidade reclamada pelo Tribunal Constitucional. O CDS faz coro na mentira dizendo que uma subida da TSU não é um aumento de impostos. E um vice-presidente do grupo parlamentar do PSD quer-nos convencer com isto de que a culpa da subida da TSU decidida pelo Governo é de um grupo de deputados socialistas que, exercendo as suas competências, solicitaram ao Tribunal Constitucional que declarasse a inconstitucionalidade de uma medida que toda a gente sabia ser inconstitucional.
Confesso que já não sei o que me espanta mais. Se o facto de se recorrer à mentira com esta facilidade, se o facto de isto ser feito de forma tão grosseira, julgando que os outros são parvos. Just try harder.”
Pergunto-me se desta vez próprios, os acessores, os conselheiros e outros amigalhaços voltarão a escapar aos cortes, compensando com o aumento de ajudas de custo…
Setembro 8, 2012 at 11:59 pm
O que acho estranho é o silêncio dos sindicatos.
Setembro 9, 2012 at 2:35 am
perderam o pio
Setembro 9, 2012 at 6:04 pm
Vamos começar é a combinar estratégias do que fazer/não fazer nas escolas. De modo a que se sinta mesmo o nosso incómodo, a nossa revolta,o dizer BASTA!
Setembro 9, 2012 at 6:31 pm
#29
Arranjar estratégias é fácil… Difícil é arranjar quem queira enfrentar o problema.