Uma boa aveca sabe substituir e ser substituída.
Uma boa aveca, bem preparada e no momento certo, é insubstituível…
Ide! Ide! Vilipendiadores das avecas para o reino de Hades…
#22
Na terra do meu falecido pai, Galegos S. Martinho (concelho de Barcelos), enfunada no meio de outras pequenas aldeolas, todos eram tementes a Deus, como era apanágio no norte minhoto. Orava-se em brados ao raiar e à noitinha logo a seguir à ceia. Todos? Não. A contrastar com a religião havia o pagão, moçoilo desocupado e emigrante regressado com casas de azulejo diverso. A contrastar com o “Avé Maria, cheia de graça…” entoavam o
“Avé Caria
Cheia de Graça,
Volta pr’á igreja
Num carro de praça*” (*taxi)
Dita em surdina e riso escondido, aprendi esta “oração” em finais de 70, quando passava, contrariado, uns dias na terra da ceramista Rosa Ramalho. A “oração” tinha nome. Era a “aveca”, espécie etnográfica pagã agora, julgo, desaparecida.
Era a ela que me referia em #21. Peço desculpa de ser tão prosaica em comparação com o seu genial jogo de palavras, Fafe… 😐
Julho 29, 2012 at 6:13 pm
Julho 29, 2012 at 6:19 pm
avecas???
eu é mais abróteas e alforrecas!!
Julho 29, 2012 at 6:24 pm
Estou a sério, embora sem legendas, e vêm para aqui brincar…
Sacraste!
Julho 29, 2012 at 7:06 pm
avecas?
Julho 29, 2012 at 7:07 pm
que raio é isso?
Julho 29, 2012 at 7:07 pm
vocês, no campo, têm coisas muito estranhas.
Julho 29, 2012 at 7:08 pm
avecas?!
Julho 29, 2012 at 7:08 pm
coisa mais dããã~!
Julho 29, 2012 at 7:09 pm
falta ali um ‘a’, põe tu que não tens nada para fazer.
Julho 29, 2012 at 7:10 pm
Big Fafe is whatching iú.
Julho 29, 2012 at 7:10 pm
isto de viver nas berças tem que se lhe diga…
Julho 29, 2012 at 7:10 pm
oh nãoooooooooooooo!!!!!
Julho 29, 2012 at 7:11 pm
!
Julho 29, 2012 at 7:11 pm
Ganheiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!
Julho 29, 2012 at 7:11 pm
Pim!
Julho 29, 2012 at 7:11 pm
yes, yes…..
Julho 29, 2012 at 7:12 pm
ó filho, nem penses…se o meu pc estivesse ok, nem piavas um 13….
Julho 29, 2012 at 7:14 pm
Enervante, a avó peno-pornográfica chama filhos a todos…
Julho 29, 2012 at 7:16 pm
#18
nhã…nhã…nhã!
Julho 29, 2012 at 7:24 pm
isto vai lindo ainda se arranham com as aivecas e os as perdizias 🙂
Julho 29, 2012 at 7:50 pm
Uma boa aveca sabe substituir e ser substituída.
Uma boa aveca, bem preparada e no momento certo, é insubstituível…
Ide! Ide! Vilipendiadores das avecas para o reino de Hades…
Julho 29, 2012 at 7:54 pm
Mais uma vez colocado a dizer legendas: avecas, as que acompanham os avecs.
Mantequillas!
Julho 29, 2012 at 8:11 pm
eu é mais tortillas !
Julho 29, 2012 at 8:13 pm
Cada um sabe como há-de ir.
Julho 29, 2012 at 8:50 pm
ah abéculas..ok
Julho 29, 2012 at 8:51 pm
#22
Na terra do meu falecido pai, Galegos S. Martinho (concelho de Barcelos), enfunada no meio de outras pequenas aldeolas, todos eram tementes a Deus, como era apanágio no norte minhoto. Orava-se em brados ao raiar e à noitinha logo a seguir à ceia. Todos? Não. A contrastar com a religião havia o pagão, moçoilo desocupado e emigrante regressado com casas de azulejo diverso. A contrastar com o “Avé Maria, cheia de graça…” entoavam o
“Avé Caria
Cheia de Graça,
Volta pr’á igreja
Num carro de praça*” (*taxi)
Dita em surdina e riso escondido, aprendi esta “oração” em finais de 70, quando passava, contrariado, uns dias na terra da ceramista Rosa Ramalho. A “oração” tinha nome. Era a “aveca”, espécie etnográfica pagã agora, julgo, desaparecida.
Era a ela que me referia em #21. Peço desculpa de ser tão prosaica em comparação com o seu genial jogo de palavras, Fafe… 😐
Julho 29, 2012 at 8:53 pm
“avecas, as que acompanham os avecs”, leia-se: emigrantes francesas, as que acompanham os emigrantes franceses.
Julho 29, 2012 at 8:57 pm
avec toi..
Julho 29, 2012 at 9:05 pm
#26
Ainda não era aí que eu queria chegar, desmontar-te o género.
Lá iremos, calma, não grites.
Julho 29, 2012 at 9:10 pm
#29 Ah, o orgulho, meu Deus, o orgulho…
Julho 29, 2012 at 9:14 pm
O grito lamentável.